E não é curioso olhar para trás e ver que, como dizia Lavoisier: “nada se cria, tudo se transforma”? O modismo é assim.
Na Grécia antiga, La por 500 A.C., o homossexualismo era normal. Homens achavam que as mulheres serviam apenas para procriar e cuidar da família. Sexo só se dava com seres pensantes no mesmo nível, os homens. E tudo corria super bem, com os moços de toga living la vida loca.
De repente tudo mudou. Com o catolicismo os homossexuais tiveram que se esconder e as gerações seguintes aprenderam que o correto era a relação homem – mulher, exceto pelo clero, MS isso já é outra história.
E hoje em dia, surpresa! – os gays estão saindo do armário, exigindo e ganhando poder. E o povo vai ter que engolir e ponto final.
Com as gordinhas foi a mesma coisa. Quem nunca viu um quadro de pintores ,renascentistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, El Greco ou Botticelli retratando lindas mulheres gordas? Geralmente muito brancas e com olhares distantes, longos cabelos e gordurinhas à mostra. Todas com aquela carinha de falsa santa, tipo “to aqui sem roupa olhando a paisagem mas pensando em você, gatão” Por que elas podiam pensar assim, eram as rainhas da cocada preta! Eram mulheres que expressavam fartura, feminilidade, fertilidade, graça. Em uma época em que comida era algo difícil de ser produzida, uma mulher gorda era uma mulher de posses!
Aos poucos a coisa foi mudando. O processo industrial fez com que a comida ficasse mais fácil e os espartilhos foram apertando. Tudo foi diminuindo até que alguém (meio insano, acho eu) decidiu que bonito mesmo era gente que passava fome por vontade própria. Mas tinha que ser por vontade, se não fosse por vontade teríamos uma explosão de top model’s na Etiópia... O lance é ser magra desnutrida com adoçante e coca zero, super cool.
Nos anos 70 tivemos Farrah Fawcet e seus vídeos de ginástica, com colant brilhante, cabelo loiro e reta de frente, reta de trás. Naquela época não podia nem peito, pelo que notei nas fotos.
Nos anos 90 rolou o heroína chic. Pois é, o bacana era mostrar modelos muito magras com cara de usuários de heroína (hein??), tipo a Kate Moss.
Já nos anos 2000 entramos numa era aparentemente mais dada a filosofar sobre as diferenças. Não chegamos ainda à perfeição, mas vislumbro dias melhores...
Lembro quando vi, pela primeira vez, em meados de 2009, a Flúvia Lacerda numa revista. Aquela mulher linda, gorda e sexy numa revista famosa, dizendo que ganhava grana como modelo plus size!
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