A dieta do Ponto Z
Muitas pessoas dizem estar no Ponto Z, porém, ignoram o que ele realmente representa.
A pergunta é:
Você realmente está vivendo no Ponto Z?
Estar no Ponto Z não significa seguir dietas da moda ou ingerir suplementos alimentares.
“O Ponto Z é um estado fisiológico REAL, capaz de ser medido no sangue, onde os hormônios ( insulina e eicosanóides ) controlados pela sua dieta se encontram em níveis ótimos, capazes de garantir uma proteção antiinflamatória a nível celular”.
O que é inflamação celular?
A inflamação celular é o que precede o desenvolvimento de uma doença crônica. É um estado crônico de transição entre a saúde ótima e o aparecimento de doenças. É uma inflamação silenciosa que está abaixo do limiar da dor e não pode ser percebida fisicamente. Por isso ela é tão perigosa. Ninguém está preocupado com aquilo que “não existe”. Os anos passam e um dia vem um diagnóstico: Câncer? Diabetes? Obesidade? Infarto? Alzheimer? Na verdade não importa, pois seja qual for a doença, na grande maioria das vezes ela é apenas a primeira manifestação de um ataque inflamatório que “promete” trazer novos inimigos à saúde.
“Os hormônios controlados pela sua dieta são de longe muito mais poderosos do que qualquer medicamento. Manter o equilíbrio hormonal dentro de uma “zona terapêutica” é fundamental para controlar a inflamação e otimizar a renovação celular. Essa é a chave bioquímica para uma vida longa, controlar o peso corporal e reduzir o risco de doenças crônicas.”
Barry Sears
O conceito de se manter os medicamentos em níveis adequados no sangue é bem conhecido pelos médicos em geral. Abaixo desse nível o medicamento pode ser ineficaz, e acima desse nível, o medicamento pode se tornar tóxico. Esse mesmo conceito pode ser aplicado aos níveis hormonais gerados pela sua dieta. Existem basicamente dois sistemas hormonais que são controlados pela dieta. São eles: eicosanóides e insulina.
O correto equilíbrio no consumo de ácidos graxos essenciais ( ômega 6 e ômega 3 ) é fundamental para a síntese de bons eicosanóides, e o equilíbrio entre proteínas e carboidratos a cada refeição é o que controla os seus níveis de insulina. Uma coisa ainda mais interessante é que esses dois sistemas hormonais estão interligados, e na verdade, o desequilíbrio de um pode levar ao desequilíbrio de outro. Manter esses dois sistemas hormonais dentro de uma zona de equilíbrio é o verdadeiro objetivo do Ponto Z.
Biomarcadores do Ponto Z
A grande vantagem do Ponto Z é que você é capaz de solicitar exames laboratoriais para confirmar se o seu investimento em longevidade e qualidade de vida está de fato funcionando. Esses exames fazem parte do que chamamos de Biomarcadores do Ponto Z, e os principais são:
Parâmetro | Bom | Ideal | ||||||
Rango AA/EPA* | 3 | 1,5 | ||||||
Insulina de Jejum | 10 | 5 | ||||||
TRG/HDL | 2 | < 1 | ||||||
PCR de alta sensibilidade | 2 | < 1 | ||||||
% de Gordura Corporal
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Medida da Cintura ( na altura do umbigo )
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Relatório da Inflamação Silenciosa
“As 14 perguntas”
Embora não seja um método científico de se avaliar a Inflamação Silenciosa do seu organismo, antes que se solicite exames laboratoriais para todos os pacientes, o Dr. Barry Sears recomenda que se responda um questionário de 14 perguntas.
Se você responder SIM a 3 ou mais dessas perguntas, você tem uma qualidade de vida ruim e, provavelmente, apresenta Inflamação Silenciosa. Nesse caso, solicite os seus Biomarcadores e siga os passos para atingir o Ponto Z antiinflamatório.
PARÂMETROS | SIM | NÃO |
1. Está acima do peso? | ||
2. Está sempre com desejos de comer carboidratos? | ||
3. Está constantemente com fome? | ||
4. Fica cansado, principalmente depois de fazer exercícios? | ||
5. Suas unhas são quebradiças? | ||
6. Seu cabelo está sem vida, com pouca textura? | ||
7. Sofre de prisão de ventre? | ||
8. Dorme demais? | ||
9. Fica tonto ao caminhar? | ||
10. Falta-lhe concentração mental? | ||
11. Falta-lhe uma sensação de bem estar? | ||
12. Tem cefaléia? | ||
13. Está constantemente esgotado? | ||
14. Tem pele seca? |
Como atingir o Ponto Z?
Você só precisa de cinco passos:
O PONTO Z NÃO É UMA DIETA RICA EM PROTEÍNAS
Muitas pessoas ainda costumam classificar a dieta do Ponto Z como uma dieta rica em proteínas. Nada poderia estar mais longe da verdade. Na dieta do Ponto Z as proteínas são calculadas de acordo com a sua necessidade e pronto! Nem mais, nem menos.
Diversos estudos comprovam que uma proporção ótima entre proteínas e carboidratos é fundamental para o controle hormonal do nosso organismo. Mas isso não é tão simples quanto parece. A partir do momento em que passamos a conhecer o índice glicêmico dos alimentos, percebemos que diferentes fontes de carboidratos com o mesmo valor calórico poderiam exercer diferentes efeitos no controle de nossos hormônios. Como o principal objetivo da dieta do Ponto Z é o controle hormonal, e não o controle de calorias, a quantidade de carboidratos consumida deve variar de acordo com o índice glicêmico que ele apresenta.
Quando escolhemos os carboidratos de alto índice glicêmico, para que o controle hormonal seja mantido, a quantidade em gramas de carboidrato deve ser reduzida, e como a quantidade de proteínas continua sendo a mesma, temos a falsa impressão de uma dieta rica em proteínas.
Se por outro lado utilizamos preferencialmente os carboidratos favoráveis ou de baixo índice glicêmico ( como as frutas e vegetais ) a quantidade de carboidratos por refeição será sempre maior do que a de proteínas.
O Dr. Barry Sears recomenda que por cada grama de gordura consumida se deve consumir 2 gramas de proteína e 3 de carboidrato, desde que a gordura seja composta principalmente de gordura monoinsaturada, a proteína seja pobre em gordura e os carboidratos sejam de fontes como frutas e vegetais.
Numerosos estudos utilizando esse tipo de dieta hão comprovado os benefícios terapêuticos e preventivos de se estar no Ponto Z.
CARBOIDRATO. ENERGIA PARA O CÉREBRO
O carboidrato é a principal fonte de energia, sobretudo para o cérebro. Nosso cérebro consome 70% do total de carboidratos ingeridos. Quando fazemos uma dieta pobre em carboidratos, nosso organismo libera cortisol que degrada a nossa massa muscular para fornecer glicose para o cérebro. Por isso é importante que a quantidade de carboidratos a cada refeição seja suficientemente alta para evitar catabolismo, mas suficientemente baixa para evitar um excesso de insulina.
Como conseguir isso? Utilizando preferencialmente os carboidratos de baixo índice glicêmico ( carboidratos favoráveis ).
ÍNDICE GLICÊMICO E CARGA GLICÊMICA...
ÍNDICE GLICÊMICO: Mede a velocidade com que cada carboidrato é capaz de elevar a glicose na corrente sanguínea numa escala de 1 a 100. Quanto mais elevado o índice glicêmico, mais depressa se eleva o nível de glicose no sangue.
CARGA GLICÊMICA: A carga glicêmica não leva em conta só a velocidade de elevação da glicose na corrente sanguínea, mas também o quanto ela vai se elevar e por quanto tempo. Isso depende do índice glicêmico, mas também da quantidade real de carboidratos consumida em cada porção típica de determinado alimento. Dessa forma, a carga glicêmica prediz quanta insulina o organismo vai produzir em reação aos carboidratos realmente consumidos.
Compare, por exemplo, o Kiwi e a Manga...
Ambos têm o índice glicêmico próximos de 75%, porém 1 Kiwi só tem 8 gramas de carboidratos, enquanto que 1 manga tem 33g. É óbvio que mesmo que ambos os alimentos apresentem o mesmo índice glicêmico, a taxa de subida da glicose ( na vida real ) pela ingestão da manga vai ser bem maior do que pelo Kiwi. Então, na vida real, essa taxa de subida da glicose não depende do índice glicêmico, mas sim da carga glicêmica ( o índice glicêmico x a quantidade de carboidratos em gramas ).
DIETA 40-30-30. OS BLOCOS E PONTOS
BLOCOS: uma forma de contagem utilizada pela dieta do Ponto Z para facilitar o equilíbrio entre os principais macronutrientes da dieta. Cada bloco representa 7 gramas de proteína, 9 gramas de carboidrato e 3 gramas de gordura. Dessa forma quando recomendamos uma refeição de três blocos, por exemplo, você já tem a garantia de que esses macronutrientes estão equilibrados. Convertendo em calorias, cada bloco seria composto por 40% de carboidratos, 30% de proteínas e 30% de gorduras. A Dieta do Ponto Z é também conhecida como a dieta 40-30-30.
1 BLOCO: 9 GRAMAS DE CARBOIDRATOS ( 40 % )
1 BLOCO: 7 GRAMAS DE PROTEÍNAS ( 30 % )
1 BLOCO: 3 GRAMAS DE GORDURA ( 30 % )
PONTOS: Você já aprendeu sobre índice glicêmico e carga glicêmica dos alimentos. Aprendeu também, que o verdadeiro objetivo da dieta do Ponto Z é o controle hormonal e não o controle de calorias. Dessa forma, dependendo do índice glicêmico, 9 gramas de carboidrato pode ser muito, ou pode ser pouco para equilibrar os 7 gramas de proteínas. Quanto mais alta a carga glicêmica, mais insulina será produzida. De fato, os estudos da Harvard Medical School demonstraram que quanto maior a carga glicêmica de uma dieta, mais provável a obesidade, o diabetes e o infarto, todos conseqüências diretas do excesso de insulina. Para isso foi criado o sistema de Pontos de Carga Glicêmica. Esses pontos representam a carga glicêmica de uma porção típica do alimento. A quantidade ideal de carga glicêmica para cada 7 gramas de proteínas é de 5 pontos. É esse o valor que controla o nosso eixo hormonal. Agora sim teremos realmente uma refeição hormonalmente equilibrada, o principal objetivo do Ponto Z.
1 BLOCO: 5 PONTOS DE CARGA GLICÊMICA
1 BLOCO: 7 GRAMAS DE PROTEÍNAS
1 BLOCO: 3 GRAMAS DE GORDURA
Pontos de Carga Glicêmica (g) = IG do carboidrato x gramas de carboidratos por porção
100.
FONTE | PORÇÃO | Gramas | Índice Glicêmico | Pontos de Carga Glicêmica |
Maça | 1/2 unidade | 9,26 | 54% | 5.0 |
Aveia | 1/2 taça | 7,14 | 70% | 5.0 |
Batata cozida | 1/2 unidade | 4,11 | 126% | 5.0 |
Observe que se você estiver consumindo batata cozida, a sua quantidade em gramas de carboidratos será menor que os 7 gramas de proteínas, nos dando a falsa impressão de ser uma dieta rica em proteínas.
No Ponto Z recomendamos basicamente os carboidratos de baixo índice glicêmico ( carboidratos favoráveis ). Isso é garantia de maior quantidade de carboidratos por refeição.
Essa dieta é extremamente rica em carboidratos de alta carga glicêmica como grãos, massas, pães ( em outras palavras, é a própria dieta que recomenda a nossa “pirâmide alimentar”). Como resultado desse aumento no consumo de carboidratos, os níveis de insulina também aumentam. Ironicamente, o maior fator de risco que prediz uma futura doença cardiovascular é o aumento exagerado dos níveis de insulina. Por isso, não por acaso, a doença cardiovascular continua sendo a assassina número nos Estados Unidos.
A Dieta de Atkins
Embora a dieta do Ponto Z continue sendo colocada na mesma categoria da dieta de Atkins pela mídia popular, nada poderia estar mais longe da verdade. A dieta de Atkins é o mais extremo exemplo de uma dieta rica em proteínas ( e também rica em gorduras ). Você não pode simplesmente consumir muitas carnes gordurosas ( invariavelmente ricas em Ácido Araquidônico ) e achar que irá obter somente benefícios dessa escolha. É verdade que você perde peso rapidamente, mas muito desse peso inicialmente perdido é o líquido liberado pela urina para eliminar as cetonas do metabolismo secundário. Ao prosseguir com essa dieta, as pessoas acabam ganhando peso novamente, uma vez que um estado crônico de cetose faz com que suas células adiposas se transformem em verdadeiros “ímãs” de gordura, além de aumentar os níveis de cortisol, que irá degradar a sua massa muscular para produzir glicose para o cérebro. Dessa maneira, a dieta de Atkins aumenta a Inflamação Silenciosa – o seu pior pesadelo hormonal.
A dieta de South Beach
Inicie seguindo uma dieta como preconizado pela dieta de Atkins por duas semanas, até que seu organismo entre em cetose ( você irá perder líquido, embora muitas pessoas ainda acreditem ser gordura ) e posteriormente reintroduza carboidratos de baixo índice glicêmico e você estará seguindo a Dieta de South Beach! Após as duas primeiras semanas, a dieta de South Beach até se assemelha à dieta do Ponto Z. Mas por não levar em conta o correto equilíbrio entre proteínas, carboidratos e gorduras a cada refeição, necessário para estabilizar os níveis hormonais, a dieta de South Beach se torna incapaz de satisfazer a fome de maneira eficaz e com isso os pacientes acabam abandonando a dieta.
A dieta do Mediterrâneo
Essa foi a dieta utilizada no Lyon Diet Heart Study, a qual demonstrou uma redução de 70% em IAM fatais comparados ao grupo controle que utilizou a dieta da Associação Americana de Cardiologia. Assim como a dieta do Ponto Z, a dieta do Mediterrâneo estimula a redução no consumo de gorduras saturadas, aumento no consumo de frutas e vegetais e também de ácidos graxos essenciais ômega 3. A diferença básica para a dieta do Ponto Z, é que no Ponto Z recomenda-se um consumo ainda maior de frutas e vegetais, evitando ao máximo os carboidratos de alto índice glicêmico como grãos, massas e pães. A dieta do Ponto Z recomenda também o consumo de ômega 3 ultra-refinados em doses farmacológicas. Essas duas recomendações quando levadas ao pé da letra, otimizam a redução nos níveis de insulina e também da inflamação silenciosa o que é importante para o sistema cardiovascular, imune e sistema nervoso central. Isso também favorece a longevidade com qualidade de vida.
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Nova dieta dos pontos reduz a barriga
— As pessoas que consomem menos trans emagrecem mais depressa — explica Halpern, que pontuou 1.785 alimentos em seu livro.
Tirando Dúvidas : A nova Dieta dos Pontos
O famoso programa ficou ainda melhor: você emagrece até 6 kg por mês - sem passar fome!- com uma única restrição: nada de gordura trans!
Assim, facilita o entupimento das artérias e, consequentemente, o surgimento de doenças cardíacas. "Alguns estudos também mostram que quem excede no consumo de trans acumula mais gordura e tem mais di?? culdade para emagrecer", alerta Alfredo Halpern, autor do livro A Nova Dieta dos Pontos (Ed. Abril, R$ 24,90) e chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ou seja, riscando essa substância do cardápio você soma saúde e acelera o emagrecimento! Então, prepare a calculadora e consulte as tabelas de alimentos para montar seu prato como e onde quiser - em casa, no restaurante por quilo e até no fast food.
Como a alimentação equilibrada é o segredo para emagrecer e ainda evitar o efeito sanfona, recomenda-se reservar entre 160 e 176 pontos (entre 50% e 60% do total de pontos) para os carboidratos (pães, massas, frutas, legumes, verduras e cereais – integrais, de preferência) e de 33 a 50 pontos (o que equivale de 10% a 15% do total) para as proteínas (carnes, grãos, leite e derivados). Já as gorduras (óleo, azeite, manteiga e castanhas) devem somar até 96 pontos (30% do total diário). E lembre-se: os alimentos geralmente levam gordura no preparo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) limita o consumo de gordura trans em até 2 g por dia. Para não extrapolar, a dica é sempre conferir o valor na embalagem do produto. Na tabela de pontos, há também uma referência aproximada do teor de trans em cada alimento. No diário onde anotar seus pontos, desenhe um quadrado dividido em quatro partes. Essa é a sua cota diária de gordura trans. Se o alimento tiver até 0,5g de trans, preencha uma parte. De 0,6 a 1g, duas partes. Se contém entre 1,1 e 1,5g, preencha 3 partes do quadrado. Mais de 1,6g de trans, pinte o quadrado inteiro e pare já!
Muitas pessoas deixam comentários perguntando como fazer para descobrir o limite de pontos na nova “Dieta dos pontos”. Por isso resolvi fazer esse post explicando como calcular a quantidade de pontos que você poderá consumir ao longo do dia.
Calcular dieta dos pontos:
Primeiro vamos achar a taxa de metabolismo basal (TMB)
Para mulheres a conta é:
10 a 18 anos – 12,2 x peso (kg) + 746
18 a 30 anos – 14,7 x peso (kg) + 496
30 a 60 anos – 8,7 x peso (kg) + 829
Acima de 60 anos – 10,5 x peso (kg) + 596
Para homens a conta é:
10 a 18 anos – 17,5 x peso (kg) + 651
18 a 30 anos – 15,3 x peso (kg) + 679
30 a 60 anos – 8,7 x peso (kg) + 879
Acima de 60 anos – 13,5 x peso (kg) + 487
Agora vamos saber qual a sua necessidade diária de energia (vide tabela):
Sabendo a sua necessidade diária de energia vamos pegar o resultado do TMB e multiplicar pelo resultado de necessidade diária de energia da tabela acima.
Vamos a um exemplo:
Uma mulher de 35 anos, com 1,65 metro de altura e 85kg, que trabalha sentada e não pratica atividade física regulamente. No caso, a TMB será igual a 8,7 x 85 (o peso dela) + 829. Isso dá 1.568,5. Esse valor, já que ela é sedentária, deve ser multiplicado por 1,2. Agora temos o resultado de 1.882,2 calorias.
Na dieta de pontos cada ponto é igual a 3,6 calorias. Então no caso desta mulher vamos pegar o resultado e dividir por 3,6, então ficaria assim: 1.882,2 dividido por 3,6 que dará 523 pontos.
Mas não para por ai!
Para calcular o IMC:
Vamos calcular agora o seu índice de massa corporal (IMC)
Agora a ultima etapa:
Consulte a tabela abaixo e subtraia esse valor de sua necessidade energética diária.
No caso desta mulher do exemplo, o valor encontrado na tabela é 200 pontos. Vejamos como ficou:
523 (necessidade diária) – 200 = 323 pontos
Finalmente chegamos ao final deste calculo.
Se tiverem dificuldade em calcular os pontos, no site da revista Saúde você encontrará uma calculadora online. Segue abaixo o link.
DIETA DA IDADE DA PEDRA
por Érika KokayHá 25 anos, o americano Arthur De Vany come somente o que pode ser caçado, pescado ou colhido. Mas compra tudo no mercado da esquina
Economista aposentado pela Universidade da Califórnia, Arthur De Vany, 73, tem toda pinta de nutricionista, seguindo e pregando por aí sua própria dieta. “Não caço, pesco ou planto, mas só compro alimentos que poderiam ser obtidos assim. Sou um homem das cavernas do século 21”, diz. Tudo começou em 1979, quando seu filho mais novo foi diagnosticado com diabetes, e De Vany virou um autodidata em nutrição. Descobriu que podia viver como há 40 mil anos e passou a seguir um cardápio pré-histórico, baseado em carne, frutas e vegetais. Desde 1986 ele adotou essa dieta integralmente.
Na sua casa, no interior de Utah, sempre há hortaliças, frutas de baixa caloria, carne vermelha, mariscos, nozes e azeite de oliva. Tudo o que ele e a mulher Carmela cozinham é comprado por Arthur em redes de atacado ou no supermercado da esquina (seu preferido).
A dieta não inclui restrição de calorias. Em geral, ele come três refeições por dia, mas, às vezes, se contenta com uma ou duas. Arthur ainda mantém práticas diárias de exercícios como caminhadas, corridas e malhação na academia. “É importante variar a atividade física. É assim que os selvagens predadores viviam”, afirma o troglodita.
Arthur descreve os 25 anos de sua dieta troglodita em seu livro A Nova Dieta da Evolução (Larousse), que chegou ao Brasil em maio. A publicação aborda de teorias científicas sobre alimentação a dicas de cardápios e exercícios físicos. Mas não deve ser encarada como manual médico, afinal, Arthur é economista. Ainda assim, está convicto dos benefícios de seu estilo de vida. “Os genes e o metabolismo humano são bem adaptados a essa dieta, já que nossos antepassados comeram assim por pelo menos 2 milhões de anos.”
MENU DO DIAO cardápio de Arthur é variado: “Não tenho rotina, assim como os caçadores-coletores não tinham". Na data em que falou com a galileu, suas refeições foram:
> CAFÉ DA MANHÃ Nada. Jogou duas horas de tênis em jejum
> ALMOÇO Grande prato de salada com salmão, preparado com azeite, alho e orégano. Bebida: água. Sobremesa: laranja
> JANTAR Costelinha de porco assada, couve e pimentas vermelhas grelhadas
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