OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Professores da URCA denunciam assédio moral e perseguição

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Repercute no meio educacional as denúncias de que servidores da Universidade Regional do Cariri (URCA) estariam sofrendo assédio moral e perseguição. 
 A informação foi divulgada durante seminário realizado na própria instituição na última semana, e contou com a presença da professora de Direito Constitucional, Salete Maria, o assessor Jurídico da Urca, Emicles Barreto e o advogado Raimundo Soares Filho. 
 “Me envergonhava de ir a uma psicóloga e voltar a um lugar onde cada vez que mais me qualifico e menos me respeitam”, confessa Salete Maria. 
 Segundo ela, foram cinco anos de tratamentos médicos psicológicos para que identificasse e assumisse que o problema se encontrava nas opressões vividas dentro da URCA. No dia, ela apresentou pedido de exoneração. 
 São comuns os casos de perseguição dentro da Universidade Regional do Cariri. Seis casos de mulheres doutoras ou doutorandas consultaram o advogado Raimundo Soares Filho, sendo que três ações foram ajuizadas e inclusive em uma delas a URCA foi condenada a indenizar uma servidora em mais de R$ 300 mil reais. 
 Atualmente tramita na Justiça três casos movidos por mulheres, e afirma que sao casos de assédio moral visando “desestruturar a pessoa humana e desestruturar o profissional”. Soares ainda afirmou que o Direito não pode ser usado para legitimar essas práticas hediondas. O assédio moral deve ser criminalizado. 
 “Nesse sistema de dominação muitas vezes hierárquico e machista, são os gestos, as palavras e os atos em microações cotidianas que sufocam de pouco em pouco o assediado e precarizam o trabalho do profissional. O assediador é teu colega, ele te conhece! E mesmo quando as ações são explícitas, as outras pessoas culpam você pelo caso”, desabafa Salete. 
 Segundo o assessor Jurídico da Universidade Jorge Emicles, o problema de assédio moral não é um problema só da URCA, mas do Estado como governo. Diante de várias críticas com documentos e pedidos de esclarecimento durante o debate. Ele citou o caso da professora Cristina Dunaeva: que teve o pedido de redução de carga horária para finalizar o doutorado negado, foi acusada de falsidade ideológica e notificada, enquanto estava de licença, que seria demitida sem saber por quê. 
 A instituição não apresentou os devidos esclarecimentos, documentos e provas das acusações. “Tomamos a providência inscrita na lei diante dos casos", afirma o assessor da Urca. Mas confirma que se os pedidos de revisão forem feitos, ele mesmo será o responsável pela releitura. 

 *Com sites Miséria e Blog Alteneira.



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