OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


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sábado, 7 de setembro de 2013

37 regras de conversação para cavalheiros de 1875

As regrinhas de conversação abaixo são de um livro publicado em 1875: A Gentleman’s Guide to Etiquette (Um Guia de Etiqueta para Cavalheiros, em tradução livre), de Cecil B. Hartley

Apesar de terem mais de um século, algumas são simplesmente atemporais – e deveriam se aplicar aos debates de internet – enquanto outras são bastante questionáveis…
Mas todas são muito divertidas.

1. Ainda que convencido de que seu oponente está errado, renda-se graciosamente, evite seguir com a discussão, ou deliberadamente mude de assunto, mas não defenda obstinadamente sua opinião até ficar irritado… Há muitos que, expressando opinião como se fossem leis, defendem posições com frases do tipo “Se eu fosse presidente, ou governador, iria…”, — e embora pelo calor do argumento só comprovem que são incapazes de governar o próprio temperamento, seguirão tentando persuadi-lo de que são perfeitamente competentes para liderar a nação.

2. Mantenha, se puder, uma opinião política fixa. Não a exponha em todas as ocasiões e, acima de tudo, não se proponha a forçar os outros a concordar com você. Ouça calmamente as ideias deles e, se não puder concordar, discorde polidamente e consiga que seu oponente, porquanto considere suas opiniões erradas, se veja obrigado a reconhecer que você é um cavalheiro.

3. Nunca interrompa ninguém; é rude apontar uma data ou um nome que a pessoa esteja hesitando em dizer, a não ser que te peçam para fazer isso. Outro erro crasso de etiqueta é antecipar algum ponto da história que a pessoa está contando, ou terminar a frase para roubar o final para si. Algumas pessoas justificam isso dizendo que o orador estava estragando uma boa história, mas isso não justifica. É muito grosseria deixar um homem entender que você não o considera apto a terminar uma anedota que ele começou.

4. É falta de educação se mostrar cansado durante o discurso de outra pessoa, e é muita grosseria olhar para o relógio, ler uma carta, folhear um livro, ou qualquer outra ação que mostre que você está entediado com o orador ou com o assunto.

5. Nunca fale quando outra pessoa está falando, e nunca eleve a voz para cobrir a dos outros. Não fale de maneira ditatorial e faça com que sua conversa seja sempre amável e franca, livre de afetações.
6. Nunca, a não ser que peçam, fale dos seus negócios ou profissão em público. Confinar a conversa apenas à sua própria especialidade é vulgar. Faça o assunto se adequar à companhia. Conversas leves e alegres são, de vez em quando, tão desnecessárias quanto sermões numa festa, então deixe que o assunto seja grave ou feliz de acordo com o tempo e lugar.

7. Numa briga, se você não tem como reconciliar as partes, se abstenha. Você certamente faria um inimigo, talvez dois, ao tomar um lado numa discussão onde ambos os lados já perderam a calma.
8. Nunca chame a atenção apenas para si. É rude entrar numa conversa com um grupo e tentar tirar algum dos participantes dele para um diálogo.

9. Um homem inteligente é geralmente modesto. Ele pode sentir que é intelectualmente superior em sociedade, mas não procura fazer os outros se sentirem inferiores, nem mostrar sua vantagem em relação a eles. Ele discutirá com simplicidade os tópicos propostos pelos outros, e evitará aqueles que os outros não consigam discutir. Tudo que ele diz é marcado pela polidez e deferência aos sentimentos e opiniões dos outros.

10. Escutar com interesse e atenção é uma conquista tão válida quanto falar bem. Ser bom ouvinte é indispensável para ser um bom orador, e é no papel de ouvinte que você você consegue detectar mais facilmente se um homem é educado para a vida social.

11. Nunca escute a conversa de duas pessoas que se afastaram de um grupo. Se elas estão tão próximas que não há como evitar ouvi-las, você pode, apropriadamente, mudar de lugar.
12. Faça que sua parte da conversa seja tão modesta e breve quanto consistente com o assunto em debate, e evite longos discursos e histórias tediosas. Se, no entanto, outra pessoa, particularmente mais velha, conta um caso mais longo, escute respeitosamente até que ela termine, antes de falar novamente.

13. Fale pouco de si. Seus amigos conhecerão suas virtudes sem forçá-lo a nomeá-las, e você pode estar certo de que é igualmente desnecessário expor você mesmo seus defeitos.

14. Se você aceita a lisonja, deve também aceitar quando inferem que você é bobo e convencido.

15. Ao falar de seus amigos, não compare uns aos outros. Fale dos méritos de cada indivíduo, mas não tente aumentar as virtudes de um ao contrastá-las com os vícios de um outro.

16. Evite, numa conversa, todo assunto que possa ferir alguém ausente. Um cavalheiro nunca calunia ou dá ouvidos à calúnia.

17. O homem mais sagaz se torna chato e mal educado quando pretende atrair toda a atenção de um grupo no qual deveria interpretar um papel mais modesto.

18. Evite frases feitas, e faça citações raramente. Elas às vezes temperam uma conversa, mas quando se tornam hábito constante, são extremamente tediosas e de mau gosto.

19. Não seja pedante; é uma marca, não de inteligência, mas de estupidez.

20. Fale sua língua corretamente; ao mesmo tempo não seja maníaco em relação à formalidade e correção das frases.

21. Nunca repare se outros cometem erros de linguagem. Pontuar isso verbalmente ou por olhar, naqueles ao seu redor, é falta de educação.

22. Se o assunto é de trabalho ou científico, evite o uso de termos técnicos. São de mau gosto, porque muitos não entenderiam. Entretanto, se você os usa inconscientemente numa frase, não cometa o erro maior de explicar o significado. Ninguém o agradecerá por destacar-lhes a ignorância.

23. Ao conversar com um estrangeiro que não fale Inglês corretamente, escute com atenção, mas não sugira uma palavra ou frase se ele hesitar. Acima de tudo, não demonstre por ação ou palavra se está impaciente com as pausas e erros do orador. Se você entender a língua dele, avise isso assim que se falarem; não é uma exibição do seu conhecimento, mas uma gentileza, já que um estrangeiro ficará feliz em falar e ouvir a língua materna num país estranho.

24. Tenha cuidado, em sociedade, para nunca se colocar no papel de bufão, ou logo você será conhecido como o “engraçado” da turma, e nada é mais perigoso para a dignidade de um cavalheiro. Você se expõe à censura e ao ridículo, e pode estar certo que, para cada pessoa que ri com você, duas riem de você, e para cada um que o admira, dois assistem a tudo com reprovação.

25. Evite se gabar. Falar de dinheiro, boas relações ou do luxo à sua disposição é de mau gosto. É indelicado falar da sua intimidade com pessoas importantes. Se os nomes deles ocorrerem naturalmente no curso da conversa, tudo bem; mas ficar constantemente citando, “meu amigo, o Governador,” ou “meu amigo íntimo, o Presidente,” é pomposo e de mau gosto.

26. Quando se recusar a fazer piadas, não demonstre desprezo pela alegria alheia. É mal educado propor assuntos graves quando uma conversa prazerosa está ocorrendo. Junte-se à diversão e esqueça seus problemas mais graves, e você será mais popular do que se tentar converter a alegria inocente em discussão grave.

27. Quando em sociedade com acadêmicos, não os questione sobre seus trabalhos. Mostrar admiração por um autor é de mau gosto, mas você pode ser gracioso se, com um citação ou referência, mostrar que é um leitor e que aprecia a obra.

28. É extremamente rude e pedante, numa conversa geral, fazer citações em língua estrangeira.
29. Usar frases de duplo sentido não é cavalheiresco.

30. Se estiver ficando irritado com a conversa, mude de assunto ou fique em silêncio. Você pode dizer, num arroubo de paixão, palavras que nunca usaria num momento mais calmo, e as quais você lamentaria depois de dizer.

31. “Nunca fale de cordas para um homem cujo pai foi enforcado” é um ditado vulgar, mas popular. Evite assuntos que possam ferir personalidades e assuntos de família. Evite, se puder, conhecer os segredos de seus amigos, mas se algum lhe for confidenciado, nunca o revele a terceiros.

32. Se você é viajado, não fale constantemente disso. Nada é mais cansativo do que um homem que começa todas as frases com, “Quando estive em Paris,” ou, “Na Itália eu vi…”

33. Quando fizer perguntas sobre pessoas que não conhece num salão, evite usar adjetivos; ou você pode perguntar à uma mãe, “Quem é a garota feia, esquisita?” e receber como resposta, “Senhor, aquela é minha filha.”

34. Evite a fofoca; numa mulher é detestável, mas num homem é simplesmente desprezível.

35. Não ofereça assistência ou conselho à sociedade geral. Ninguém irá agradecê-lo por isso.

36. Evite a lisonja. Um elogio delicado é permitido numa conversa, mas o excesso é rude, vulgar, e para pessoas sensíveis, repugnante. Se você lisonjeia seus superiores, eles deixam de confiar em você, acreditando que você tem algum motivo egoísta; se lisonjeia damas, elas o desprezam, por pensarem que você não tem outro assunto.

37. Uma dama de bom senso se sentirá mais elogiada se você conversar com ela sobre assuntos interessantes e instrutivos, ao invés de apenas sobre sua beleza. Neste caso ela concluirá que você a considera incapaz de discutir assuntos elevados, e você não pode esperar que ela fique satisfeita em ser considerada uma pessoa boba e vaidosa, que precisa ser adulada para ficar de bom humor.

http://osentendidos.com/2013/08/30/37-regras-de-conversacao-para-cavalheiros-de-1875/

quinta-feira, 25 de julho de 2013

5 perguntas que você nunca tinha pensado sobre a reprodução humana

Bruno Calzavara


O pano de fundo da reprodução humana pode provocar questionamentos sobre alguns dos mistérios mais íntimos da vida. Toda chegada de um bebê provoca uma série de perguntas do tipo “como conseguirei tomar conta de uma criança?” ou “serei capaz de ser uma boa mãe?”.
Papais de primeira viagem à parte, o início de uma nova vida pode também levantar questões que são de grande importância prática na vida cotidiana. Entre elas:

5. Por que os testículos de um homem ficam do lado de fora do corpo?

Na maior parte dos mamíferos, incluindo nos primatas, os testículos descem da sua posição inicial, ao lado dos rins, para uma bolsa escrotal, localizada fora do corpo. A descida dos testículos já foi explicada de várias maneiras.
O motivo mais amplamente aceito tem relação com a temperatura corporal elevada, típica dos mamíferos. É um consenso científico que a produção de esperma em humanos não pode ocorrer em um ambiente com a temperatura tão elevada quanto a média do corpo. Sabe-se, por exemplo, que os casos em que os testículos de um homem permanecem na cavidade do corpo resultam em infertilidade.
No entanto, a produção de espermatozoides claramente pode ocorrer dentro do corpo, porque alguns mamíferos – como golfinhos, rinocerontes e elefantes – produzem sêmen em testículos que não descem. Em vez disso, parece que uma temperatura mais baixa é melhor para o armazenamento de esperma. Mamíferos com testículos que não descem possuem várias adaptações especiais para armazenar o esperma em locais onde a temperatura corporal é mais baixa.

4. Quantos espermatozoides são necessários para garantir a fertilização?

A resposta é curta e fácil: um. Apenas um espermatozoide é necessário para fertilizar um óvulo. Na verdade, é desastroso se um óvulo é fertilizado por mais de um espermatozoide, já que apenas um conjunto de cromossomos paternos deve ser fornecido. Tanto que existem mecanismos especiais para evitar que mais de um espermatozoide fertilize um óvulo.
No entanto, cada ejaculação humana contém, em média, 250 milhões de espermatozoides. Então, por que tantos? Várias pesquisas têm mostrado que os homens que expelem menos de 60 milhões de espermatozoides por vez tendem a ter problemas de fertilidade. Além disso, os tratamentos contra a infertilidade conseguem elevar a contagem de espermatozoides de 60 milhões para cerca de 200 milhões de espermatozoides a cada ejaculação. Porém, qualquer aumento adicional parece não ter nenhum efeito sobre a fertilidade.
Nós sabemos que a grande maioria dos espermatozoides ejaculados se perdem pelo caminho e apenas algumas centenas acabam perto do óvulo. Parte dessa redução no número serve claramente para eliminar o esperma inadequado. Por exemplo, os espermatozoides deformados são filtrados pelo muco no colo do útero e parece provável que uma nova seleção aconteça nas tubas uterinas. Dessa forma, um grande número de espermatozoides são necessários para garantir que aquele um espermatozoide geneticamente perfeito atinja o alvo.

3. É verdade que a contagem de espermatozoides humanos está em declínio?

Desde 1974, várias pesquisas têm indicado que a contagem de espermatozoides humanos foram reduzidos pela metade em várias populações em regiões industrializadas nos últimos 60 anos ou mais.
Entretanto, essa conclusão tem sido contestada por várias razões, principalmente pelo fato de que alguns estudos não encontraram nenhuma evidência de um declínio na contagem de esperma. Verificou-se que isso acontece porque há diferenças marcantes na contagem de esperma de populações de locais e épocas diferentes. Também foi sugerido que a redução no número de espermatozoides decorreu de mudanças nos métodos de contagem.
No entanto, esses mesmos métodos foram utilizados para avaliar as contagens de esperma em animais de fazenda tais como bois, ovelhas e porcos, e nenhum declínio foi constatado no número de espermatozoides entre os animais. A boa notícia é que a contagem nos humanos ainda não caiu para níveis que ameacem severamente a fertilidade, e essa diminuição pode se estabilizar logo.
O mais preocupante, neste ponto, é que o declínio da contagem de esperma está acompanhado por um aumento acentuado em anormalidades do sistema reprodutor masculino – testículos que não descem para o saco escrotal e desenvolvimento anormal do pênis – em conjunto com taxas mais elevadas de câncer no testículo e de próstata.
As evidências sugerem um efeito ambiental de algum tipo, que afeta apenas os seres humanos. Vários fatores têm sido indicados como os grandes vilões, mas os candidatos mais prováveis são as toxinas ambientais que imitam a ação dos hormônios esteroides.

2. O ciclo reprodutivo da mulher é regular?

O modelo do ciclo menstrual humano, com a ovulação e a concepção acontecendo regularmente perto da metade do ciclo, formou a base para o pensamento médico desde 1930. Este modelo, porém, necessita de uma revisão radical.
A noção de ovulação regular no meio do ciclo é em si apenas uma abstração estatística. Ciclos menstruais apresentam variações consideráveis tanto em duração, rotineiramente variando entre três e cinco semanas, quanto no momento exato da ovulação, em relação à menstruação.
Um importante fato sobre esse assunto em particular tem sido estudado por cientistas e pode levar a uma descoberta revolucionária. Pesquisas apresentam evidências de que o esperma pode ser armazenado por dias dentro no útero humano. Isto significa que a relação sexual necessária à concepção pode ocorrer até 10 dias ou mais antes da ovulação.
Isto levanta grandes problemas para o “método do ritmo” de contracepção, que conta com a sabedoria até agora aceita que o esperma e os óvulos possuem duração de vida estritamente limitada, sobrevivendo apenas dois dias e um dia, respectivamente. Na prática, o método do ritmo (mesmo com melhorias) é muito pouco confiável.
O pior de tudo é que a evitar a relação sexual na época da ovulação acaba, na realidade, aumentando o risco de fertilização de espermatozoides ou óvulos “velhos” e, por conseguinte, o risco de anomalia fetal. Vários estudos indicam que isto é, de fato, o que acontece.

1. Por que o parto humano é um processo tão longo e doloroso?

O nascimento de um ser humano é um processo desafiador, que geralmente dura várias horas, ao invés de apenas uma ou duas horas como em macacos. Isto se dá basicamente porque os nossos recém-nascidos são extraordinariamente grandes – duas vezes maior que os bebês de grandes macacos – e têm cérebros particularmente grandes.
Durante o nascimento, o bebê humano gira de uma forma complexa, com o resultado que sua cabeça normalmente acaba voltada para as costas da mãe, em vez de para a frente, como em outros primatas. As medições médicas revelam que, no momento do parto, o tamanho da cabeça do recém-nascido é levado ao limite.
As dimensões biológicas dos seres humanos geralmente possuem um formato padrão de sino, que os estatísticos chamam de uma distribuição normal. Na hora do parto, entretanto, duas curvas à primeira vista incompatíveis se encontram: a extremidade larga da cabeça do recém-nascido com a extremidade estreita do canal pélvico.
Em um processo chamado de “poda genética”, a seleção natural infelizmente agiu contra as cabeças grandes dos bebês e os canais pélvicos pequenos das mulheres. O ajuste é tão apertado que o cérebro humano ainda tem muito o que crescer após o nascimento. Em outros primatas, o cérebro do recém-nascido é cerca de metade do seu tamanho adulto, mas em seres humanos, o cérebro possui apenas um quarto do tamanho do órgão adulto. [CNN]

terça-feira, 14 de maio de 2013

7 passos para tornar seus filhos bem-sucedidos financeiramente

SÃO PAULO – O sonho de todos os pais é de que seus filhos não precisem passar por dificuldades financeiras quando forem adultos, e consigam ter a melhor vida profissional e financeira possível. Assim, a Forbes  preparou uma lista para ajudar tal sonho a se tornar realidade, dando dicas do que os pais podem fazer para tornar os filhos bem-sucedidos financeiramente. Confira:

Leia também:
Se mãe fosse profissão, o salário superaria US$ 113 mil


1- Faça um plano de aposentadoria: você pode garantir desde cedo a aposentadoria do seu filho com um plano de previdência privada, ou então pagar o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) de forma facultativa, permitido a partir dos 16 anos do adolescente.
2- Universidades particulares: quando o assunto é carreira, e a escolha da faculdade, é preciso pensar bem. Normalmente, os melhores currículos são os que recebem melhores salários, porém, os gastos envolvidos neste quesito costumam ser altos, quando não se trata de uma universidade pública. Nesse casso, uma opção é começar em uma universidade mais barata e depois transferir para uma de maior prestígio.
3- Comece desde cedo: ensine para seu filho como cuidar das finanças, orçamento e limites de gastos enquanto eles ainda são crianças. Pois, assim eles aprendem a cuidar do próprio dinheiro sem precisar de ajuda dos pais.
4- Evite cartões de crédito: mostre para o seu filho que o cartão de crédito pode ser um inimigo das finanças pessoais, principalmente se acabar caindo no crédito rotativo. Procure sempre pagar as compras no débito para incentivar as crianças com a ideia.
5- Poupança para a faculdade: abra uma poupança, ou até mesmo outro tipo de investimento, para garantir que você vá conseguir pagar o estudo superior das crianças, sem comprometer seu próprio orçamento e como forma de segurança para caso algo aconteça, como uma demissão, por exemplo.
6- Dentro da folha de pagamento: se você possui um negócio, os seus filhos adolescentes podem ser seus funcionários, o que será positivo para eles aprenderem o valor do trabalho e receberem o próprio dinheiro. Dependendo da quantia de salário recebido, ele não precisa declarar imposto de renda, o que vira um ponto a favor na hora de economizar para comprar alguma coisa.
7- Investimentos: assim como a poupança para a faculdade, você pode realizar investimentos visando o futuro de seus filhos, seja para comprar um carro ou para ajudar a financiar um imóvel. Pesquise e veja qual investimento é melhor para manter a longo prazo, observando o que vai render mais. 

domingo, 14 de abril de 2013

Os prós e contras do casamento segundo Charles Darwin

Marcel Verrumo 5 de setembro de 2012
Que o cientista inglês Charles Darwin é autor do clássico A origem das espécies, no qual defende que os seres vivos evoluem de acordo com a seleção natural, todos sabemos. 

O que pouca gente sabe é que o naturalista também escreveu um documento que estava longe de tratar sobre a ciência biológica e perto da ciência dos relacionamentos. Darwin redigiu uma lista com os prós e contras de se casar.  

Você pode conferir aqui o texto original cujo título é This is the question (Esta é a questão).

Para te poupar de decifrar a caligrafia do cientista, o História sem fim traz a versão traduzida. Como o texto original é um rascunho manuscrito, pode ser que você não entenda exatamente o que ele quis dizer em alguns momentos (na verdade, nem nós entendemos). Mas dá para ter uma ideia.

Esta é a questão
Casar
Não se casar
As crianças (se Deus quer), a companhia constante (e a amizade na velhice), um se interessa pelo outro melhor que um cachorro se interessaria de todos os modos. Um lar e alguém que cuide da casa. Desfrutar da música e das conversas com a mulher. Essas coisas boas para a saúde. É obrigado a visitar e a receber visitas, mas é uma terrível perda de tempo. Meu Deus, é intolerável pensar em toda uma vida de trabalho e de trabalho, como uma abelha e, depois de tudo, nada. Não, não, não é suficiente. Imagine viver uma vida sozinho em uma casa imunda em Londres. Apenas uma foto de uma mulher bonita com um bom fogo, livros e música. Comparar esta visão com a realidade suja de Grt. São Marlbro. Sem filhos, sem vida (segundo), sem ninguém para cuidar de você na velhice. Qual é a sensação de trabalhar sem o apoio de amigos próximos e queridos? Que são amigos íntimos e queridos amigos em idade avançada, com exceção da família. A liberdade de ir para onde quiser. A escolha da sociedade (clube) que você gosta. Conversa com homens inteligentes em clubes. Nenhuma obrigação para visitar a família ou se preocupar com ninharias. Resíduos de tempo. Não é possível ler à noite. Gordura e ociosidade. Ansiedade e responsabilidade. Menos dinheiro para livros e outras coisas. Se muitas crianças forçadas a trabalhar mais – (Mas então é muito ruim para a saúde trabalhar mais)   Talvez minha esposa não goste de Londres, então a solução seria o exílio e eu pareceria um tolo.

Então, o que você acha que Darwin preferiu? Sim, ele escolheu a companhia de uma esposa ao seu lado para lhe dar uma velhice agradável. O cientista se casou com Emma Wedgwood, sua prima, com quem teve DEZ filhos! Casamento bem consumado, não?!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Casa organizada: economia de tempo e dinheiro


Saiba como manter a ordem pode facilitar a limpeza e enxugar a lista de compras.

Organização deve ser rotina desde cedo.

Você já perdeu horas procurando algum objeto ou roupa que queria usar naquela ocasião especial? Já jogou alimentos no lixo por causa do vencimento? 

Pior, já parou para pensar na demora para limpar a sua casa devido à bagunça? Se tudo isso incomoda, adote um hábito simples para otimizar seu tempo e reduzir gastos desnecessários: seja organizado.

Está na dúvida se o sacrifício vale à pena? Então pegue uma calculadora e comece a somar tudo o que deixou de fazer por falta de uma boa organização no seu lar. O processo de adaptação é mais tranquilo do que parece. Inicie pela cozinha, olhando a validade de todos os mantimentos e organizando o armário a partir do prazo estipulado para o consumo. Os mais antigos devem ficar sempre na frente.

Se conseguir arrumar por tipo de alimento, na hora das compras fica mais fácil lembrar tudo o que tem em casa para evitar o consumo desnecessário. A tática é a mesma para produtos de limpeza e higiene pessoal. “Organização significa economia e praticidade. Cresci com este conceito”, compartilha a comerciante Augusta Aparecida Mezanini, 53 anos.

Prático, segundo ela, é olhar dentro da geladeira e decidir, em segundos, o que fazer para o jantar. A dica é guardar refeições que sobraram em potes do tamanho exato das sobras e congelar os produtos em sacos plásticos apropriados – que também ocupam menos espaço. “Assim, fica fácil. Consigo calcular a quantidade correta que preciso cozinhar para a minha família.”

Augusta indica ainda armazenar a comida que vai à geladeira corretamente nas gavetas – indicadas para verduras e legumes – e portas – utilizada para garrafas, iogurtes ou alimentos menores. "Com tudo em ordem, consigo verificar o que precisamos consumir com mais rapidez para não estragar."

Se também precisa de agilidade no dia a dia, como a comerciante, que passa maior parte do tempo no trabalho, tente seguir o mesmo exemplo. Quando concluir, parta para a organização do quarto, especificamente do guarda-roupa. Separe suas roupas por modelo (estação climática) e cores, isso agiliza na hora de escolher uma peça.

O mesmo processo deve ser repetido com o sapato. Nunca separe o par e tente guardar na mesma posição que vem na caixa. Se o espaço é curto, ajeite um pé em cima do outro. Dica fundamental: guarde os sapatos, sandálias e botas em lugar arejado – ou deixe circular o ar sempre que possível – para evitar que embolorem.

Para deixar o banheiro em ordem, guarde todos os perfumes, cremes, toalhas e utensílios dentro do armário, cada produto separado em uma prateleira ou gaveta. Se não couber, aposte em cestas de vime que, além de organizar, decoram o ambiente. Desta maneira, vai facilitar a limpeza, já que o cômodo precisa ser lavado com mais frequência.

Quando superar esta etapa é hora de ir para o lado externo da casa. Na lavanderia, onde geralmente todas as bagunças se acomodam, reserve o espaço em um canto da parede para rodos e vassouras, além de baldes. O ideal é um armário suspenso para armazenar produtos de limpeza, que pode ser substituído por gaveteiros de plástico.

No quintal, evite aglomerar utensílios sem uso constante. A bagunça e a sujeira são um convite aos ratos, baratas ou formigas. Manter a ordem no lar não é bicho de sete cabeças. Siga a máxima: sujou, limpe. Tirou do lugar, guarde de volta. Vai notar que a organização é fundamental para manter um ambiente saudável para a sua família.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como se tornar um milionário em 2013


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Fim de ano é um período em que as pessoas costumam repensar a vida, avaliar o que foi feito durante o ano e idealizar novos projetos pessoais e profissionais.

E geralmente, as resoluções de ano novo envolvem tranquilidade e sucesso. Mas que tal incluir neste planejamento algo mais audacioso, como se tornar um milionário em 2013?

Para Carlos Wizard Martins, palestrante e autor do livro "Desperte o milionário que há em você”, apesar de muitos dizerem que para isso basta ter sorte, esse pensamento só torna os caminhos mais longos e difíceis.

 “Um padrão de vida elevado é um fruto de muito trabalho e força de vontade. Costumo dizer que aqueles que almejam uma vida tranquila e confortável, com uma boa casinha, carro e viagens à praia, por exemplo, devem trabalhar para uma boa empresa. Porém, quem deseja morar em uma mansão grandiosa, com um super carro e viajar pelo mundo todo precisará abrir o próprio negócio e aprender a multiplicar seus recursos e talentos”, explica.

“A base para tudo isso é acreditar em si mesmo e na capacidade empreendedora capaz de mudar o potencial financeiro. Portanto, pense na ideia de empreender, liberte-se dos bloqueios que o impede de alcançar o sucesso, promova uma mudança interna e desafie o seu potencial”, encoraja.

Veja a seguir as sete recomendações do especialista que podem te ajudar a abrir as portas da prosperidade.

Zere seu passado: dívidas antigas precisam ser quitadas, elas podem prejudicar o futuro financeiro de qualquer pessoa. Não deixe o seu empreendimento ser prejudicado por amarras financeiras. Enquanto não se livrar de pendências financeiras passadas o individuo não irá progredir.

Sonhe acordado: tenha sempre os pés no chão e a mente nas estrelas, busque a constante renovação pessoal. Acredite em seu empreendimento e estabeleça um ciclo de sucesso para nortear os seus passos.

Deseje empreender para enriquecer:
esqueça a ideia de que dinheiro trás dinheiro. O que realmente torna uma pessoa próspera é o desejo e a capacidade de empreender, aliados à razão e espírito nutridos de pensamentos positivos.

Determine quanto quer ter:
as atividades que realizamos indicam exatamente o valor da remuneração que recebemos. Desafie-se a aumentá-la, isso o motivará a buscar qualificação e desenhar novas estratégias.

Crescer e multiplicar: monte uma equipe de talentos e transforme o seu sonho individual em um projeto coletivo. O verdadeiro sucesso acontece quando você for capaz de auxiliar outras pessoas a terem sucesso também.

Guarde cada “tostão” para guardar um milhão:
Quem deseja prosperar deve aprender a guardar e acumular para que o dinheiro se multiplique. Nunca esqueça que para prosperar, parte dos ganhos deverão ser destinados à construção de seu patrimônio futuro. Se você não construir seu patrimônio futuro, ninguém fará isso por você. Pois mais importante que ganhar é saber guardar.

Acredite em sua origem divina:
quando a pessoa estabelece uma conexão com sua origem divina, ela desenvolve forças para não desistir de caminhar em busca de seus sonhos. Ouça a sua voz interior e concentre-se em suas potencialidades.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brinquedos do passado ensinam lições desde a infância até a vida adulta

Jogos dos anos 80 trabalham concentração, raciocínio rápido e noção de espaço

Por Camilla Rolim - publicado em 23/08/2012

Lego, Banco Imobiliário, Pogobol e muitos outros brinquedos dos anos 1980 animam conversas de quem passou horas se divertindo com eles e daria tudo para saber como funcionavam esses e outros passatempos comuns na infância passada. Quem sonhava em tirar a dúvida, agora tem chance: o Genius, jogo de memória e agilidade que desafiou muitas crianças, está com relançamento marcado e você já pode convidar os amigos para uma sessão nostalgia. "Existem habilidades, como o raciocínio lógico e a noção de espaço, que os brinquedos mais antigos desenvolvem com mais eficiência do que os jogos tecnológicos de hoje", afirma a professora Cristina Laclett Porto, do curso de Pedagogia da PUC-Rio. Outras opções de brinquedos nunca saíram de linha, então que tal experimentar a rapidez do seu raciocínio ou o refinamento das habilidades motoras?

Genius

Para alegria dos mais nostálgicos, o grande sucesso dos anos 1980 vai ressurgir nas prateleiras das lojas de brinquedo a partir do mês de setembro. Se você acha que aquele joguinho cheio de cores e sons só servia para confundir seu raciocínio, está muito enganado. "O Genius estimula não só a memória, mas também a coordenação viso motora (de espaço e movimentos) e o raciocínio rápido", afirma a psicopedagoga infantil Fernanda Spengler.

Lego - Foto: Getty Images

Lego

Um mundo de criações se abria para quem se aventurava com uma caixa de Lego. As pecinhas se encaixavam de várias maneiras e era possível criar desde castelos até bichos ou o que mais a sua imaginação permitisse. "Além dessa riqueza de possibilidades, as peças ensinavam à criança a ideia de tridimensionalidade, e isso é muito rico para o aprendizado", afirma a professora Cristina Laclett Porto, da PUC-Rio. A área motora também é estimulada a partir do contato com os blocos, e uma noção de projetos futuros já começa a se formar na cabeça dos pequenos.
Pogobol - Foto: Divulgação

Pogobol

"Atualmente, computador e TV tomam conta da rotina de muitas crianças, por isso que jogos e brincadeiras que estimulam a coordenação motora ampla devem ser explorados", diz a psicóloga Fernanda Spengler. Brinquedos que trabalham os músculos e transmitem noção de espaço também são essenciais para qualquer aprendizado. É nesse contexto que entra o pogobol, a engraçadíssima bola com suporte para os pés, com o qual as crianças podiam pular para onde quisessem. "Essa é uma forma divertida de gastar muita energia sem deixar de aprender o tempo todo". Outros clássicos da diversão também são muito úteis nesse sentido: elástico de pular, corda, bambolê... Vai dizer que você não se lembra de todos?
Radinho da Gradiente - Foto: Divulgação

'Radinho' da Gradiente

Este é certamente o brinquedo mais 'moderno' da lista. Entenda por modernidade a presença de um microfone e de um player que gravava e reproduzia em fitas K7, coisa que os nascidos nos anos 2000 nem têm ideia do que seja. Quem amava ficar falando por horas no aparelho, entrevistando todos os parentes ou cantando pelos cômodos da casa não devia imaginar, mas estava estimulando a espontaneidade e a imaginação que seriam muito úteis alguns anos depois. "Esta vivência podia até mesmo despertar um envolvimento com a área de comunicação, mas o maior ganho é aquele momento de diversão para a criança", afirma a especialista Fernanda Spengler.
Lousa mágica - Foto: Divulgação

Lousa mágica

Criar, errar, refazer e se divertir com esses erros. Na hora de explicar esses conceitos, há alguns brinquedos que podem ajudar. A lousa mágica é um deles: tendo a chance de escrever, desenhar e apagar tudo o que é registrado nela, fica mais fácil aprender que não há problemas em tentar de novo. "É importante que a criança aprenda que a necessidade de fazer e refazer é natural e não precisa ser considerada uma falha", afirma a especialista em educação infantil Cristina Porto. Em questão de instantes, os desenhos se transformam, também estimulando a linguagem escrita, a produção artística e habilidades manuais.
Cubo mágico - Foto: Getty Images

Cubo mágico

Há brinquedos que continuam sendo divertidos para muita gente mesmo depois da infância. É o caso do cubo mágico, que tem até torneios e campeonatos espalhados pelo mundo para gente de todas as idades. Além de colocar a cabeça para funcionar, ele ajuda a difundir conceitos como o desafio e a persistência em atividades. "Concentração, atenção e paciência são estimuladas por este brinquedo, que também exercita as habilidades motoras manuais e o raciocínio lógico concreto", diz a psicopedagoga Fernanda Spengler.

Jogos de tabuleiro

Com raciocínio lógico e função motora estimulados, só falta para a criança aprender a se relacionar com as outras pessoas. "Os jogos de tabuleiro são os grandes aliados na socialização e na interação, incentivando os participantes a colaborarem uns com os outros", afirma a psicóloga Fernanda Spengler. Nesse formato, há experiências de todo o tipo: Banco Imobiliário reforça a capacidade de negociação, Detetive explora o poder de observação e Jogo da Vida ensina planejamentos de longo prazo. Outras habilidades, como a avaliação das situações, a elaboração de estratégias e pensamento de hipóteses, também são estimuladas de maneira muito divertida.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quais são as causas mais comuns para divórcios?


O casamento quase sempre começa como um mar de rosas, o casal plenamente apaixonado, fazendo juras de amor, planejando a vida a dois. É difícil de acreditar que em alguns anos toda a paixão possa se transformar em raiva e amargura e que justamente aquela qualidade que você via em seu parceiro possa ser o fator motivador de muitas brigas.

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Dados divulgados pelo IBGE apontam que só em 2010, foram registrados nos cartórios 243.224 divórcios. Isso significa que 1,8 em cada mil brasileiros, com 20 anos ou mais, se divorciou legalmente no ano. De acordo com especialistas, as razões pelas quais os casamentos acabam são bastante comuns. Entenda aqui quais são as principais causas de divórcios.
(Arte: Alpino)Traição
Ligações de números desconhecidos, perfume nas roupas, atitudes estranhas. A traição é uma das causas mais recorrentes entre os casais que pedem o divórcio. De acordo com o advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, Rodrigo da Cunha Pereira, a traição por si só não é um motivo para a separação, pois costuma vir sempre acompanhada de outras coisas, é uma consequência do que o casal vem passando que acaba acarretando em adultério e, muitas vezes, isso pode acabar com o casamento. 

(Arte: Alpino)Dinheiro
Dinheiro na mão é vendaval, mas longe dela é briga das feias! A falta de dinheiro, excesso de gastos e até mentiras sobre aquela comprinha no cartão, podem fazer com que o casamento se desgaste aos poucos e até acabe em um divórcio com divisão de bens.

(Arte: Alpino)Violência doméstica
O assunto é sério e costuma gerar muitas separações. O advogado Rodrigo da Cunha Pereira afirma que a pessoa que sofreu de violência doméstica vê-se obrigada a deixar o parceiro, mas que, em alguns casos, essa é uma necessidade e não um desejo de se separar. A pessoa agredida, na maioria das vezes a mulher, entende que se não acabar com o casamento correrá o risco de novas agressões, sejam físicas ou psicológicas.

(Arte: Alpino)Educação dos filhos
Mãe, eu posso sair com o Arthur? Não, está tarde. Pai, deixa, vai?! Tudo bem, filha. Nem sempre é fácil chegar a um acordo no que diz respeito à formação dos filhos. Educar uma criança pode se tornar ainda mais difícil se não houver um acordo em pontos essenciais, como escolha da escola, níveis de liberdade e concessões. Isso faz com que o tema ainda seja apresentado como causa de divórcio no Brasil.

(Arte: Alpino)O parceiro não evolui
Você propõe novos cursos, mudança na aparência, planos de vida, mas quando vê, seu parceiro parece estar em outra sintonia! Às vezes, os dois reclamam da falta de uma mudança na postura do parceiro, sem perceber que algumas de suas atitudes também seguem inalteradas, mesmo com queixas recorrentes do companheiro. "Esta pode ser uma das razões mais profundas do divórcio, já que estamos sempre querendo mudar o outro, em vez de aceitar seus defeitos e aprender com eles", finaliza o advogado.


domingo, 8 de julho de 2012

Casamentos são mais felizes quando a esposa é mais magra que o marido


Por em 25.07.2011 as 18:00 
 
Segundo um novo estudo, ambos os parceiros são mais satisfeitos no casamento quando a mulher é mais magra do que seu marido.

A pesquisadora Andrea Meltzer diz que o peso corporal é apenas um dos vários fatores que influenciam a felicidade das pessoas em relacionamentos de longo prazo.

As descobertas sugerem que não é o peso total do parceiro que interessa para manter o casal satisfeito, mas sim, a diferença relativa entre os dois. 

Isso indica que as mulheres não devem morrer de preocupação com a noção de que ser magra é um pré-requisito para encontrar um cara: só tem que ser magra do que ele. “Mulheres de qualquer peso podem ser felizes, com o cara certo”, comenta Andrea.

Pesquisas anteriores haviam descoberto que as pessoas à procura de um amor preferiam majoritariamente parceiros magros. Mas há poucas evidências do efeito do peso corporal na satisfação de um relacionamento depois das primeiras impressões.

A equipe de Andrea reuniu dados de um estudo de longo prazo com 165 recém-casados, todos com idade inferior a 35 anos. 

A cada seis meses dos primeiros quatro anos de casamento, os voluntários preencheram questionários sobre sua satisfação conjugal. Também forneceram informações sobre a sua altura e peso, que os pesquisadores utilizaram para calcular o índice de massa corporal, ou IMC.

Em média, os homens do estudo estavam acima do peso, enquanto as mulheres tinham peso normal – embora não houvesse uma ampla gama de variação entre os indivíduos.

Os resultados revelaram que quando as esposas tinham IMC menor do que seus maridos, eles eram mais propensos a estarem satisfeitos no início do casamento, e permanecerem assim. Elas tornavam-se mais satisfeitas com o tempo.

Segundo os pesquisadores, a atração física e o peso são mais importantes para os homens do que para as mulheres. “Os maridos estão mais satisfeitos no início de seu casamento e, em seguida, a satisfação das esposas aparece. Como os maridos estão mais satisfeitos, elas vão ficando mais satisfeitas”, explica Andrea.

Como o que importa na satisfação conjugal não é o IMC geral, mas o IMC da esposa em relação ao seu parceiro, Andrea espera que as descobertas tirem um pouco a pressão para ser magra da mulher.
De qualquer forma, a pesquisadora não aconselha que qualquer mulher cancele seus planos de casamento se não se encaixar nesse paradigma. “Só porque uma mulher é mais magra que seu marido não significa necessariamente que o casal será feliz”, afirma Andrea. “Esta é apenas uma espécie de média, que pode com certeza ter variações”.[LiveScience]

terça-feira, 19 de junho de 2012

Orçamento: quais os erros que realmente levam as pessoas ao vermelho?


SÃO PAULO – Boa parte das pessoas tem problemas com dinheiro e, da mesma forma, boa parte delas usam sempre as mesmas desculpas para justificar sua situação: seu salário não é suficiente, seus amigos as estimulam a gastar ou está tão endividado que simplesmente não consegue sair do vermelho.
A realidade, entretanto, pode não ser bem esta, e os motivos para suas dívidas, podem na realidade ser outros. Pensando nisso, o site LearnVest listou seis bons motivos que ajudam a explicar por que os consumidores permanecem quebrados. E o primeiro deles é colocar todo o salário na conta corrente.

1. Falta de poupança - Claro que é imprescindível ter uma conta corrente, mas quando colocamos todo o pagamento mensal nela, somos levados a gastar o dinheiro ao invés de poupá-lo. E é justamente a poupança que ajuda os consumidores a não entrar no vermelho em situações de emergência. A solução é simples: faça com que parte do seu salário caia automaticamente em alguma conta poupança. Desta forma fica mais fácil se controlar e reservar algum recurso mensalmente.
2. Gastos desnecessários - Outro bom motivo que leva ao vermelho é o gasto desnecessário. Gastar dinheiro não é problema, portanto que ele seja gasto com itens realmente necessários para a vida do consumidor. Desperdiçar dinheiro com a conta de eletricidade, é estupidez. Mas gastá-lo com férias revigorantes ou com roupas novas que podem te promover no trabalho, nada mais justo.
3. A infância - Muitas pessoas têm dificuldade em admitir que têm problemas com dinheiro. Principalmente odeiam admitir que possuem as mesmas falhas apresentadas por seus pais. No entanto, os consumidores são mais parecidos com seus pais e com seus familiares do que eles imaginam ou mesmo querem aceitar.
Ser um poupador compulsivo, ter problemas para lidar com as finanças, acreditar que todos seus problemas sumiriam se fosse rico, podem ser reflexo da sua criação e você só está carregando o erro ao invés de enfrentá-lo. A solução? Identifique seus problemas do passado e faça alguma coisa sobre eles.
4. Sem objetivos - Novamente, aprender a poupar é uma grande arma contra os problemas financeiros. Porém, se não houver nenhum motivo para poupar, dificilmente será possível construir uma reserva. Escolha um objetivo, uma casa, um carro, uma longa viagem e direcione seus esforços para poupar. Assim, possivelmente será bem sucedido.
5. Consumidor ingênuo - As lojas são um grande problema para os consumidores. Elas estão repletas de truques para nos estimular a gastar mais do que o previsto. Portanto, se você não estiver bem consciente disso e ter exatamente em mente o quanto quer gastar, corre um grande risco de gastar de forma desnecessária e entrar no vermelho. Os truques vão desde a música de fundo, escolhidas para atrapalhar nosso raciocínio, até truques com luzes e espelhos para vermos coisas que não são a realidade.
6. Pagando as dívidas de forma errada - outro fator que pode consumir todo seu dinheiro rapidamente é pagar as dívidas de forma errada. Mesmo que você seja um consumidor responsável e preocupado em quitar suas dívidas, é importante ter uma boa estratégia para lidar com os juros e os empréstimos.
A ideia é evitar simplesmente ir pagando as parcelas das dívidas e empréstimos. O correto é avaliar quais as dívidas mais caras, ou seja, que cobram os maiores juros, e ir liquidando-as em primeiro lugar.
http://br.finance.yahoo.com/noticias/or%C3%A7amento-erros-realmente-levam-pessoas-134800986.html 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

10 sinais de que seu casamento pode acabar em divórcio

10 sinais de que seu casamento pode acabar em divórcio

Thiago Perin

Em março, o CIÊNCIA MALUCA, bonzinho que é, apresentou pesquisas que podiam salvar o seu casamento

Bem, a festa acabou. Desta vez, o que a gente tem pra contar provavelmente não vai te ajudar muito. 

Reunimos 10 constatações científicas que prometem colocar o seu casamento em risco. 

Caso você se encontre nas estatísticas abaixo, má notícia: o estrago já está feito.  Pelo menos você não será pego de surpresa, não é?
Menor idade
Pesquisadores do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA dizem que, se a mulher se casa antes dos 18 anos, tem 48% de chances de acabar divorciada antes das bodas de estanho (traduzindo: o aniversário de dez anos de casório). O risco cai para 40% se a noiva se casa aos 18 ou 19 anos, para 29% se está entre os 20 e os 24, e para 24% se tem 25 ou mais.
Sexo frágil
O pessoal da Universidade de Columbia, nos EUA, comprovou que lidar com o sexo feminino não é nada fácil. Segundo eles, se o casal tem dois filhos homens, o casamento tem “apenas” 37% de chances de acabar. Se tem duas filhas mulheres, o risco de divórcio sobe para 43%.
Um passado
Se você já “juntou os trapinhos” e morou com um(a) namorado(a) antes de se casar com o marido ou esposa atual, suas chances de se divorciar são duas vezes maiores, diz um grupo de estudiosos da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA. Viu? Foi realmente uma má ideia.
Etnia
De acordo com o Departamento de Saúde dos EUA, se você é uma mulher negra, seu primeiro casamento tem 47% de chances de acabar em divórcio. Para mulheres hispânicas, são 34%. Brancas, 32%. Asiáticas, 20%.
Na saúde e na… Ops, só na saúde
Se você, mulher, for diagnosticada com câncer ou esclerose múltipla, seja forte em dobro, porque a desgraça pode não parar por aí. Um estudo da Universidade de Utah, nos EUA, mostrou que os homens são seis vezes mais propensos do que as mulheres a abandonar a cara metade se ela fica doente. Feio, né?
Profissões de risco
Se você trabalha como dançarino ou coreógrafo, enfrenta 43% de chances de acabar divorciado. O risco é de 38% para massagistas, 22% para treinadores de animais e 19% para matemáticos.
Tá tranquilo
Agora, se você é dentista ou fazendeiro, comemore. Seu casamento tem só 8% de chances de chegar ao fim. Os engenheiros também estão na melhor, com 7%. As estatísticas vêm lá da Universidade de Radford, nos EUA.
Emburrados
Crianças que não sorriem para as fotos viram adultos com cinco vezes mais chances de se divorciarem. É que, segundo outros pesquisadores dos EUA, a falta do sorriso é um sinal de que você não é uma pessoa muito otimista e, portanto, vai ter menos habilidade para lidar com os problemas do casamento.
Mais atenção
Se você tem um filho que sofre de Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA), suas chances de acabar divorciado crescem 23% - e isso antes de ele completar oito anos de idade. O romance vai pelo ralo graças ao estresse e aos gastos associados a criar um filho com o problema, dizem pesquisadores de universidades de Nova Iorque e da Pensilvânia, nos EUA.
Guerra declarada
Por fim, a estatística mais violenta: segundo pesquisadores dos EUA, o casamento de uma mulher que segue carreira militar tem 250% mais propensão a acabar do que se os papéis fossem invertidos e o militar fosse o marido. Sinal de que, para essa guerra, treinamento não adianta.


7 dicas científicas para ter um casamento feliz

Thiago Perin 2 de março de 2011
Biscoitinho da sorte: “o casamento permite que você irrite uma pessoa especial pelo resto da sua vida.”
Todo mundo sabe que casamento não é das coisas mais fáceis. Seja você um romântico que sempre sonhou com a vida a dois ou um bon vivant que foi, de alguma forma, empurrado para a união eterna, o cenário é o mesmo: é preciso rebolar um pouquinho para que o relacionamento dê certo. Mas, veja só: eis que a ciência aparece para ajudar nesse desafio. Está solteiro? Anote aí o que procurar no parceiro ideal e já comece a planejar suas táticas pós-aliança. Já se casou? Hum, seu caso é mais grave, mas nem tudo está perdido. Confira, então, o que você ainda pode fazer para melhorar esse laço. E seja, com sorte, feliz para sempre.
Diga sempre “nós”, nunca “eu”.
Quem usa mais pronomes como “nós” e “nosso” nas discussões com a cara metade tem brigas menos longas e desgastantes (consequentemente, vive mais tranquilo) do que os casados que abusam dos “eu”, “você”, “meu” e “seu”. Pesquisadores americanos chegaram a essa conclusão após observaram os papos de 154 casais. Especialmente entre os que estavam juntos há mais tempo, o discurso individualista era um forte sinal de que o casamento não ia nada bem.
Sendo mulher, escolha um cara rico.
Eles são pais mais presentes, o que, além de criar um clima mais “comercial de margarina” na sua casa, ainda faz bem para o cérebro dos pequenos: segundo pesquisadores do Reino Unido, os filhos de pais mais “bem de vida” tendem a ter QIs mais altos. E ah, outro detalhe interessante: os caras cheios da grana dão mais orgasmos às esposas, segundo um outro estudo britânico.
Sendo homem, escolha uma mulher mais bonita do que você.
Todo mundo fica mais feliz neste cenário. É o que mostram os resultados de um estudo da Universidade de Tenessi (EUA). Em testes feitos por lá, foi constatado que ambas as partes do casal se declaram mais satisfeitas com o relacionamento quando a esposa é mais atraente do que o marido.
Fuja das mulheres que têm pais divorciados.
O conselho é bem claro: “mulheres com pais divorciados são mais propensas a entrar no casamento com menos comprometimento e confiança no futuro da relação, aumentando o risco de divórcio”, diz um estudo da Universidade de Boston (EUA), que testou as expectativas de 265 casais que tinham acabado de selar o noivado.
Seja companheiro, mas nem tanto.
Um estudo da Universidade de Iowa (EUA) constatou que o companheirismo excessivo (como dar, com frequência, conselhos que o outro não pediu) é mais nocivo para o casamento do que ser um marido ou esposa meio “nem aí”. Segundo os pesquisadores, é claro que a gente gosta de poder contar com alguém, mas quando esse alguém começa a cuidar demais da nossa vida, o senso de individualidade vai embora e a coisa azeda.
Invista em pretendentes com boa autoestima.
Casar com alguém que não esteja lá muito feliz consigo mesmo é roubada. A dica vem lá da Universidade Estadual de Nova Iorque (EUA). Pesquisadores conduziram testes com jovens recém-casados e observaram que, quando uma das partes tem autoestima muito baixa, tende a se tornar co-dependente e falha em atender às expectativas do cônjuge. A tendência é que, nesse caso, o relacionamento comece a se deteriorar já no primeiro ano de papel passado.
E finalmente: não tenha filhos.
Em mais um estudo da Universidade de Iowa (EUA), um grupo de casais foi entrevistado antes e depois do nascimento do filho primogênito. Outro grupo, de casais que decidiram não aumentar a família, deu seus pitacos em períodos correspondentes. E a tendência foi clara: os casados e com filhos passaram por uma queda maior na satisfação conjugal do que os que não procriaram.

Casais sentem o cheiro das emoções um do outro

- "Benhê! Que cheiro é esse?" - "Tô feliz, amor..."Thiago Perin 2 de junho de 2010
- “Benhê! Que cheiro é esse?”
- “Tô feliz, amor…”
É, os resultados de um estudo conduzido pela psicóloga Denise Chen na Rice University, em Houston (EUA), mostram que casais muito ligados conseguem sentir o cheiro de felicidade, medo e até excitação sexual no suor um do outro. Bacana, né? (!)
Para fazer o experimento, a doutora Chen e seus colegas escolheram 20 casais (todos heterossexuais) que viviam juntos por entre um e sete anos. Enquanto os voluntários assistiam a vídeos que induziam diferentes emoções (ou nenhuma emoção), almofadinhas estrategicamente colocadas embaixo de seus braços coletavam o suor que eles produziam.
Coletado todo o suor, os participantes tiveram que cheirar quatro recipientes. Na primeira fase, por exemplo, um deles continha o suor do parceiro no momento em que ele estava feliz; os outros três, suor de gente estranha do sexo oposto, em momento neutro.
Aí vinha a pergunta: “e aí, qual desses é o suor feliz?”. E assim foi também com as outras emoções.
Em 70% do tempo, os participantes identificaram o sentimento no suor dos parceiros de primeira. E os casais que viviam juntos há mais tempo foram os que se saíram melhor. Já na hora de identificar o sentimento no suor de estranhos, o sucesso caiu para menos de 50%.
O porém é que, apesar de identificarem o que o parceiro sentia pelo cheio do suor, ninguém soube apontar que aquele suor pertencia, de fato, à sua cara-metade. Ou seja: a gente até sabe, mas não sabe que sabe.

Limpar a casa faz bem à vida sexual

Thiago Perin 17 de fevereiro de 2011

Não é que o cheiro de água sanitária tenha um efeito afrodisíaco ou nada assim. Mas os casais que mais investem tempo nas atividades domésticas são os que fazem sexo com mais frequência. Foi o que constataram (com certa surpresa, segundo os próprios) pesquisadores das universidades de Montclair e do Arizona, nos EUA, após analisarem os hábitos de 6877 casais norte-americanos. Faria sentido pensar que o excesso de atividades cansaria a dupla e diminuiria a oportunidade para o sexo. Mas não. “Os resultados mostram que os casais que gastam mais tempo nos serviços domésticos e trabalhando fora fazem sexo com mais frequência”, diz o estudo. Segundo os pesquisadores, mulheres e homens que “work hard” também “play hard” – algo como “quem trabalha demais também se diverte demais”.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/limpar-a-casa-faz-bem-a-vida-sexual/

Morar junto, sem casar, causa depressão

Thiago Perin 6 de janeiro de 2011

Vocês querem ser modernos e práticos, deixam todo aquele papo de altar, convites com frufru e bolo de vários andares pra lá, juntam as trouxinhas e vão morar juntos. Pronto: na prática, estão casados. Mas, também na prática, têm chances bem maiores de acabarem de cara feia e sem vontade de sair da cama (pelos motivos errados) do que os casais de papel passado. “Casais que apenas moram juntos reportam níveis mais altos de depressão do que os que são casados”, alertam pesquisadores da Bowling Green State University, em Ohio (EUA). O motivo? Aquele sentimento de falta de estabilidade no relacionamento, que atinge os “juntados” 25% mais do que os casados pela lei. “E isso é especialmente verdade entre os casais que estão juntos há muito tempo”, diz o estudo. E aí, quer repensar essa modernidade toda?