OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.
No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):
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A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Anorexia alcoólica: cada vez mais presente nas universidades norte-americanas
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Mulher com 25,4 kg é considerada o caso mais grave de anorexia do mundo
- Victor de Andrade Lopes
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terça-feira, 14 de abril de 2015
Estar abaixo do peso aumenta risco de demência, diz estudo
Médicos afirmam que resultados não são justificativa para engordar
EUA deixou homens passando fome quase até à morte durante a Segunda Guerra Mundial para fazer experiências científicas
- Sáb, 29 de Março de 2014 11:52
- Priscila Nayade
- Acessos: 3646

Pesquisadores norte-americanos queriam estudar os efeitos da fome e, por isso, recrutaram voluntários famintos.
O Experimento da Fome de Minnesota, que se iniciou em 1944, na
Universidade de Minnesota, durou bastante tempo e queria descobrir os
efeitos da fome e como reabilitar uma pessoa severamente faminta. Foi
uma experiência motivada por notícias sobre as condições de vida na
Europa durante a Segunda Guerra Mundial. O horror dos campos de
concentração ainda estava por vir, mas as pessoas, em territórios
devastados pela guerra, já estavam sofrendo com dietas severamente
restritas.
De um grupo de 400 voluntários, 36 homens foram escolhidos. Todos
tinham entre 22 e 33 anos, e estavam em boas condições de saúde. Eles
foram informados de que o experimento iria passar por qua |



domingo, 24 de novembro de 2013
Conheça os outros distúrbios alimentares que podem ameaçar sua saúde
Os portadores podem comer terra, substituir refeições por álcool, ingerir grandes quantidades de comida, entre outros problemas
Transtorno da compulsão alimentar periódica - TCAP
Picacismo
Ortorexia
Vigorexia
Drunkorexia
Transtorno de ruminação
Artigo elaborado com a colaboração da psicóloga Ana Carolina Schmidt, da Vida Mental Serviços Médicos.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Mulher com anorexia mostra o rosto após ganhar 10 kg em uma semana
Aline pesava 24 kg antes de internação na Santa Casa de Piratininga, SP.
Ela recebe alimentação por via oral e por sonda, e já caminha pelo hospital.

A vontade de querer se recuperar também é outro ponto positivo aparente. Aline se alimenta por via oral e por sonda. O cardápio já conta com ovo mexido e iogurte. “Estou me sentindo fisicamente melhor. Taquicardia que sentia não tenho mais. Até comi ovo mexido, iogurte e tudo que tenho vontade, claro, que aos poucos. Graças a Deus não estou tendo rejeição”, informou.

recuperação (Foto: Alan Schneider / G1)
A mãe de Aline, Teresa Alves, que acompanha o tratamento da filha no hospital, está com a esperança renovada. “O resultado da parte clínica estou satisfeita. Ela está sendo bem monitorada e não tenho o que reclamar. O risco de morte já reduziu bem e, felizmente, nenhum órgão dela foi prejudicado”.
No entanto, Teresa ainda tem receio em relação ao tratamento psiquiátrico. “Fico com um pé atrás por causa da parte psiquiátrica depois de ela sair do hospital. O principal é o bloqueio da cabeça. A luta é para conseguir uma clínica para ela porque não tenho condições de manter o tratamento psiquiátrico. Na Santa Casa não tem, mas a psiquiátrica Vanessa Gimenes se solidarizou e começou a trabalhar na recuperação da minha filha. Fico direto com ela no hospital e não estou cansada porque estou otimista”.

(Foto: Alan Schneider / G1)
O resultado na primeira semana internada tem despertado outros desejos em Aline para um futuro próximo. “Quero voltar a usar meus sapatos de saltos, minhas roupas, sair de casa e até ir à praia e usar biquíni. Quero viver. Quem sabe um dia até arrumar um namorado”. Apesar da recuperação, Aline ainda não tem previsão de alta da Santa Casa de Piratininga.

A primeira crise de anorexia em Aline ocorreu entre os 13 e 17 anos de idade. Ela disse que no tempo de escola, os alunos a chamavam de gorda. Apesar de mostrar os sintomas da anorexia, no fim da adolescência, a mulher se casou e pouco depois teve a filha.
A alimentação dela até a semana passada era praticamente à base de água. Além disso, o risco de morte por conta do grau de debilitação chegou a 40%, já que os rins estavam fragilizados.

sábado, 5 de janeiro de 2013
‘Álcoolréxicos’ substituem refeições por bebidas e têm comunidade no Orkut
Médicos de SP alertam para os riscos de dependência química.
O termo é recente e, em inglês, pode ser traduzido para drunkorexia. “Dez latas de cerveja valem por um bifinho. Certeza”, diz outra jovem na mesma página da comunidade do Orkut sobre o tema. Uma terceira amiga responde: “e depois de dez latas de cerveja eu sempre quero um bifinho. (...) Vamos parar com essa mamata de ficar comendo. Vamos voltar a beber!”.
Camila passou a suprimir os pratos noturnos depois que começou a se sentir incomodada. “Eu comia, ficava estufada e ia para a balada beber cerveja. Então, ficava mais estufada ainda”. De acordo com ela, jantar e sair em seguida causava um desconforto. “A roupa aperta e você se sente mais gorda. Incomoda”.
Hoje, sete meses após ter procurado a ajuda de um psiquiatra, Camila considera ter superado o problema. Por orientação médica, parou de comer alimentos mais pesados, como arroz e carne, e colocou no prato saladas e sanduíches feitos com peito de peru e queijo branco. “Foi uma reeducação”.
Camila conta que foi a um psiquiatra a pedido dos amigos, que acharam que ela estava virando alcoólatra. Um dos momentos dos quais não gosta de lembrar foi quando chegou tão bêbada em casa que vomitou na porta do elevador do prédio. As câmeras do circuito interno captaram a cena. “É meio constrangedor”.
Para ele, está ligado aos transtornos alimentares e pode trazer complicações futuras. “O problema é a perda de controle. Se você não se alimenta e só bebe pode virar um alcoólatra e isso traz prejuízos mentais. A pessoa não se alimenta, não se hidrata”, acrescentou o psiquiatra.
Medindo 1,65 m e pesando 58 kg, Mariana diz que perde a noção do quanto bebe. Calcula que seja meia garrafa de vodca em um dia. “Quando vejo que vou ficar mal, como alguma coisa. Quando eu comia, engordava com facilidade. Aí resolvi beber”. Questionada se não ficava enjoada ou de ressaca com tanto álcool, respondeu: “acho que meu organismo se acostumou”.
Na turma de amigos de Mariana, ela não é a única que tem o perfil dos álcoolréxicos. “Quando a gente está junto, fica competindo para ver quem bebe mais. Só que eu me controlo para não ficar muito mal”, contou ela.
João (nome fictício), de 21 anos, também trocava o arroz e o feijão por algumas doses na mesa de bar ou em casa. “Você se olha no espelho e se vê gordo. Aí passa dois dias bebendo”, justificou ele. O rapaz jura que “parou de fazer isso” há quase dois meses. “Já estou tomando consciência. Vi que não me fazia bem. Como ficava muito tempo sem comer, comia tudo o que via pela frente”.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Oito em cada 10 obesos conseguem controlar o peso após tratamento sem cirurgia

Grupo em SP tem bom resultado tratando obesidade como vício em comida | ||||
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![]() Em cerca de quatro meses, boa parte dos pacientes obesos atendidos pelo grupo conseguiu perder até 5% da massa corporal -uma mudança que representa melhor qualidade de vida, facilitando a agilidade, o deslocamento e a respiração. No Gesto (Grupo de Estudo e Tratamento do Obeso), é feita uma espécie de "reabilitação" dos atendidos, envolvendo tanto a parte física quanto a psicológica. O trabalho -não por acaso localizado no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo- é conduzido por uma equipe multidisciplinar de profissionais. Além da orientação nutricional e de atividades físicas, os pacientes necessariamente passam por sessões de terapia. Esse, que é um dos principais pilares do método, conscientiza o obeso de sua relação de dependência com a comida e daquilo que o leva à compulsão. "A obesidade é uma doença e, como tal, exige dedicação para o tratamento. Muita gente acha que é bobagem, que é só seguir uma dieta. O obeso tem um vício em comida e ele precisa ter consciência disso", afirma a médica Maria Flora Almeida, coordenadora do Gesto. CIRCUITO Pesquisas já demonstraram que obesos podem apresentar alterações na química cerebral, a exemplo do que ocorre com dependentes químicos. Essas mudanças afetam o chamado circuito de recompensa do cérebro. "É uma compulsão danada. Às vezes, a gente está mastigando e nem sabe o que está comendo", conta a auxiliar de escritório Regina Célia Neves, 50, em tratamento no grupo há um ano. Segundo ela, o tratamento, que ocupa dois dias em período quase integral, já está dando resultados. Além de ter perdido peso (ela não revela quanto), Regina diz estar mais consciente sobre sua compulsão. "Aprendi a saber quando tenho fome", avalia ela. Tratar obesos como viciados, porém, não é unanimidade entre os especialistas. Na opinião de Walmir Coutinho, membro da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e presidente eleito da Iaso (Associação Internacional para o Estudo da Obesidade), essa pode ser uma abordagem "supersimplificada". "A obesidade é uma doença multifatorial e nem todos os obesos se enquadram nesse caso de vício e compulsão. Reduzir todo obeso a essa categoria é simplesmente equivocado." ALTERNATIVAS Mas nem só de terapia vive o grupo. Os pacientes também participam de visitas a museus, parques, exposições e até de workshops de culinária, além de reaprender como fazer compras na feira e no supermercado. "Isso serve para aprender a se relacionar de uma maneira saudável com a comida. Eles aprendem que é possível estar fora de casa sem pensar o tempo todo em comida", diz Maria Flora Almeida, coordenadora do grupo. "É uma abordagem mais individualizada. Não adianta chegar para o paciente e dar uma folha de papel com a dieta. O comprometimento muda quando compreendem a razão das alterações no cardápio", completa Flora. Segundo a médica, esse é um dos fatores que explicam o bom resultado do grupo mesmo com o fim do acompanhamento. Um levantamento da secretaria de Estado da Saúde indica que 80% dos pacientes que terminaram o tratamento conseguiram manter o peso perdido, mesmo um ano após o fim do tratamento no Gesto. Foram analisados 149 pacientes com idades entre 31 e 76 anos, sendo que 92% eram mulheres. A perda de 5% do peso corporal foi observada após quatro meses de acompanhamento no grupo. O atendimento é gratuito e aberto a pacientes obesos. É preciso entrar em contato no telefone (11) 3329-4463 para agendar uma entrevista com a equipe. Fonte:Folha de São Paulo |
domingo, 25 de novembro de 2012
Perturbações do comportamento alimentar
O que são perturbações do comportamento alimentar?
SINAIS DE ALERTA |
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Anorexia nervosa
Bulimia nervosa
Critérios de diagnóstico de bulimia nervosa
SINTOMAS |
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FÍSICOS |
PSICOLÓGICOS |
COMPORTAMENTAIS |
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CONSEQUÊNCIAS!!!!

- Depressão
- Ansiedade;
- Baixa auto-estima;
- Isolamento social;
- Fadiga e perda de energia;
- Baixa pressão arterial;
- Batimentos cardíacos irregulares;
- Dores no peito;
- Tonturas e Dores de cabeça;
- Falta de ar;
- Inchaço das extremidades;
- Aumento das glândulas salivares;
- Garganta irritada;
- Sangue no vómito;
- Perda de esmalte e cáries dentárias;
- Calosidades e feridas nas mãos;
- Retenção de líquidos;
- Desidratação;
- Anemia;
- Menstruação irregular ou inexistente;
- Enfraquecimento e queda de cabelo
- Prisão de ventre e diarreias;
- Inchaço e dores de estômago;
- Úlceras;
- Dilatação e rompimento gástrico;
- Problemas de fígado e rins;
- Alteração do mecanismo de saciedade;
- Desequilíbrio hidroelectrolítico (alterações ao nível da concentração de sódio, cálcio, potássio, cloro e fosfato – grandes responsáveis pelo funcionamento do organismo);
- Paragem cardíaca;
- Morte.
CURIOSIDADES | HISTÓRIA DE CLIENTE |
Sabia que…
A origem da palavra Bulimia deriva dos termos gregos bous, que significa “boi” e limos, que significa “fome”, e que em conjunto se lê “fome de boi”, traduzindo-se num apetite insaciável?Sabia que… Estas figuras públicas sofreram de Bulimia: |
“ A história repete-se com frequência nos 3 últimos anos. Por
mais que não o queira fazer dou por mim a comer quilos e quilos de
comida alucinadamente, como uma louca, e não tenho outra alternativa
senão vomitar de seguida para me livrar de tudo isso.
Sempre me achei um pouco gorda e lembro-me de ter feito imensas
dietas durante a adolescência. Embora conseguisse sempre emagrecer,
com o tempo voltava a engordar e parecia que todos os sacrifícios que
tinha feito na dieta tinham sido feitos em vão. Um dia percebi que
podia comer tudo o que quisesse sem engordar, se depois vomitasse logo
de seguida. Pensei que tinha encontrado a resposta para os meus
problemas e comecei a agir dessa forma. Conseguia aliviar a culpa dos
ataques de gula, e achava que não engordaria. Ao princípio isto não acontecia muitas vezes, mas com o tempo foi ficando mais frequente e agora chega a acontecer diariamente. É algo terrível. Tenho vergonha de dizer o que como e de dizer as quantidades monstruosas de comida que devoro. Eu própria me espanto… como é possível ser-se tão alarve?! Posso dizer que chego ao cúmulo de ir comprar comida de propósito para os meus ataques, outras vezes como tudo o que consigo encontrar em casa. E como tudo sem descriminação. Depois fico tão enjoada e super irritada comigo e preciso urgentemente de vomitar. Às vezes fico extremamente cansada, mas pior que isso é a raiva que sinto e o desespero de não conseguir sair deste esquema. Pela primeira vez resolvi pedir ajuda, não aguento mais este sofrimento, e preciso que me ajudem a parar com ele. Mereço tentar ser feliz.” Maria, 23 anos, Estudante Universitária Bulimia Nervosa |
Ingestão compulsiva
“Tudo começa comigo a pensar em comida… de início não passa disso, mas depressa os pensamentos se transformam em fortes desejos e o impulso de comer espreita de perto. É aqui que cedo, e começo mesmo a comer. De início é um alívio… um grande conforto… que aos poucos se transforma numa sensação de êxtase e sei que ai já não tenho qualquer controlo sobre o que estou a fazer… é comer e comer alucinadamente até mais não, até estar completamente a rebentar, e sentir-me terrivelmente maldisposta com isso. Depois, imóvel, sem me conseguir mexer de tantas dores de estômago e barriga, sou invadida por uma enorme culpa e uma imensa raiva de mim própria”
“Crises de Voracidade Alimentar”, “Ingestão Compulsiva” ou “Binge Eating” sãos os termos que utilizamos quando nos queremos referir a esta disfunção alimentar. Embora não seja ainda reconhecida nos manuais de diagnóstico psiquiátrico como uma Perturbação do Comportamento Alimentar, há indicações que desde a década de 90 que é identificada pelos clínicos que trabalham nesta área, e tenderá assim a ser reconhecida como uma perturbação independente, na próxima edição dos manuais.
SINTOMAS |
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FÍSICOS |
PSICOLÓGICOS |
COMPORTAMENTAIS |
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CONSEQUÊNCIAS!!!!

- Obesidade
- Diabetes;
- Colesterol elevado;
- Pressão arterial elevada;
- Problemas respiratórios;
- Problemas de rins;
- Problemas de ossos;
- Artrites;
- Problemas de pele;
- Menstruação irregular;
- Dificuldades em engravidar;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Pensamentos suicidas;
CURIOSIDADES |
HISTÓRIA DE CLIENTE |
Sabia que…
É um mito pensar que as pessoas com Ingestão Compulsiva têm uma especial obsessão por alimentos doces? |
“É horrível…
Comer às escondidas, sem parar, como se não houvesse amanhã, até
ficar caída na cama a contorcer-me de dores no estômago. Nestes
instantes o meu coração bate tão depressa com o medo que alguém me
veja que praticamente só engulo a comida, nem chego a mastigá-la. É assustador como uma pessoa não consegue ter controlo sobre si própria e, o pior de tudo, é a sensação de desespero e tristeza no final dos “ataques”. Como sobretudo quando estou desmotivada com a vida, quando tenho o tempo todo à minha frente, quando me sinto triste ou ansiosa. E por vezes, arrisco mesmo dizer a maior parte das vezes, é só para me castigar. Estou constantemente a pensar em comida, acho até que vivo em função dela.” Ana, 26 anos, Estudante Universitária Ingestão Compulsiva |