OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

11 dicas para fazer a promessa de emagrecer dar certo

Aprenda os truques e como manter a motivação em alta para deslanchar na dieta

Por Minha Vida - atualizado em 11/12/2013


Entre as promessas de Ano-Novo, emagrecer alguns quilos deve ser uma das mais famosas. Quem não quer começar o ano deixando os exageros das festas para trás e iniciando uma nova rotina? No entanto, não basta apenas fechar a boca ou comer apenas grelhados com salada - é necessário força de vontade e entender que o emagrecimento vem de uma alimentação saudável, que não precisa ser sinônimo de passar fome e abrir mão de pratos saborosos. Pensando nisso, separamos alguns hábitos que são essenciais para uma dieta de sucesso desde o primeiro dia do ano. Confira!

Estabeleça metas possíveis

"Não adianta querer perder 20kg em um mês", diz a nutricionista do Tatiana Rom, da MDX Medical Center, no Rio de Janeiro. Cada corpo tem seu tempo e devemos respeitar isso. Se você quer perder 20kg, experimente separar esse objetivo em várias pequenas metas de 5kg ou até 3kg, por exemplo. "Dê valor a cada progresso, mesmo que seja devagar", diz Tatiana. Para ajudar a alcançar seus objetivos, você pode contar com ajuda de comunidades e até de ferramentas de suporte. O sistema de metas do programa Dieta e Saúde, por exemplo, permite a você estabelecer suas próprias metas, desde perder peso até conseguir correr uma maratona. "Dessa forma, você consegue acompanhar com mais facilidade o seu desenvolvimento", afirma a nutricionista Roberta Stella, nutricionista chefe do programa.

casal comendo - Getty Images

Estabeleça uma rotina alimentar

Segundo a nutricionista Roberta Stella, chefe do programa de emagrecimento online Dieta e Saúde, planejar as refeições que farão parte do dia é um passo importante para organizar a alimentação. O ideal é fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois pequenos lanches. "Isso manterá seu metabolismo funcionando o dia inteiro, dará mais saciedade, diminuindo a fome fora de hora, e impedirá que você exagere nas grandes refeições", diz a nutricionista. Se você tem dificuldade para organizar as refeições e escolher os ingredientes mais leves, experimente verificar a tabela nutricional dos produtos e entender se aquela é a melhor opção. Mas também vale apostar em outras metodologias. O programa de emagrecimento online Dieta e Saúde, por exemplo, disponibiliza um Contador Diário de Pontos, que é uma calculadora na qual você insere o que vai consumir durante o dia. "Por ser um sistema de pontos em vez de calorias, o programa fornece a quantidade ideal de pontos que você deve consumir no dia para atingir seu objetivo e dá uma pontuação para cada alimento e porção que você comeu, ajudando a visualizar os erros e acertos da dieta."
relógio enrolado em uma fita métrica - Foto: Getty Images

Organize seus horários

É importante fixar horários certos para as refeições de acordo com a sua rotina. "Dessa maneira, você para de beliscar e não consume calorias sem perceber, além de fazer seu metabolismo se acostumar com os horários, evitando que ele acumule energia", afirma a nutricionista Roberta. Essa técnica também te impede de comer em horários muito próximos das refeições - pois mesmo que você esteja com fome, já sabe que fará uma refeição logo. A especialista explica que se você sente muita fome pela manhã e à tarde, deve fazer os lanches nesse período. Se for à tarde e à noite, após o jantar, estipule o lanche da tarde e o da noite. "Se você tem dificuldades para lembrar os horários das refeições, experimente colocar um alerta no celular ou email."
prato com uma ervilha - Foto Getty Images

Abandone as dietas com restrição excessiva

"Essa é a principal causa de desestímulo e desistência da dieta", alerta Roberta Stella. Uma restrição calórica muito grande fará com que o seu metabolismo desacelere, sendo necessária uma ingestão ainda menor de calorias para alcançar o emagrecimento. Além disso, a alimentação monótona e com pouca variedade de alimentos não traz todos os nutrientes que o corpo precisa, podendo até afetar a imunidade e deixando o corpo mais vulnerável ao aparecimento de doenças. "Para emagrecer é necessário atividade física e redução calórica na alimentação, mas isso deve ser feito de forma gradativa e com um cardápio saudável e variado", explica a nutricionista.
Evitar tentações - Foto Getty Images

Evite as tentações

Não deixe por perto alimentos que representam tentações da dieta e apresentam um risco ao seu emagrecimento, como chocolates, balas, biscoitos recheados, doces e salgadinhos. "As guloseimas podem impedir que você siga fiel à alimentação desejada", explica a nutricionista Roberta. Isso também vale na hora de escolher um restaurante ou bar para o happy hour com os amigos: evite os lugares que oferecem alimentos calóricos e gordurosos no cardápio. O mesmo vale para o supermercado: para que comprar uma caixa de chocolate durante o período de emagrecimento? "Não faça a sua própria armadilha", diz Roberta.
mulher comendo frutas - Foto Getty Images

Saiba quando dizer "sim"

Não precisa desistir da dieta apenas por que ficou com vergonha de dizer "não" às tentações. "Estar de dieta não significa que você não pode consumir alimentos mais calóricos nunca, basta saber escolher os momentos ideais para aproveitar essa escapada", diz a nutricionista Tatiana. Além disso, a reeducação alimentar é o momento de se propor experimentar novos alimentos e sabores. "Se legumes, verduras e frutas não faziam parte do seu cotidiano, a partir de agora deverão estar presentes na alimentação diária", afirma Roberta. Uma ferramenta do programa online Dieta e Saúde sinaliza com carinhas tristes ou felizes o valor nutricional das refeições. "Se sua alimentação está saudável, você ganha uma carinha feliz, se estiver faltando alguns nutrientes, a carinha fica triste."
Churrasco - Foto: Getty Images

Não seja influenciável

Ninguém irá te ajudar se você não quiser se ajudar. "Aquela conversa de 'só vou comer hoje' pode tomar conta da sua rotina e desestimular seu emagrecimento", alerta a nutricionista Tatiana. Caso seus amigos e familiares resolvam sair para comer em um lugar mais calórico ou então resolvam preparar aquele bolo "especialmente para você", recuse educadamente. "Isso será uma vitória para você, dando mais força para seguir em frente?, afirma Roberta Stella. "Ficar um dia sem sair com seus amigos não lhe fará perder a amizade, mas o risco de desistir da dieta é muito grande."
mulher comparando um bolo com uma maçã - Foto Getty Images

Persista nos seus objetivos

Se não resistiu e saiu da dieta, se o peso estacionou por alguns dias ou a baixa nos quilos ficou muito abaixo da esperada, não desista! "Essas são situações que ocorrem com todas as pessoas que estão no processo de emagrecimento", declara a nutricionista Roberta. "A diferença entre a pessoa que atinge o objetivo e aquela que está a todo o momento reiniciando é que a primeira não desistiu."
mulher se pesando - Foto Getty Images

Pese-se apenas uma vez por semana

"Verificar seu peso todos os dias pode fazer você cair na armadilha da ansiedade, já que o peso pode oscilar de um dia para outro sem necessariamente significar que você engordou ou emagreceu de fato", explica a nutricionista Tatiana. No entanto, saber a sua evolução é muito importante para manter-se firme em seu propósito, por isso é essencial encarar a balança toda a semana. "Nas duas primeiras semanas, a queda de peso tende a ser maior, depois passa a ser mais gradual", diz Roberta Stella. "Encare isso como um desafio e não como um motivo de desânimo e desestímulo."
mulher usando o computador - Foto Getty Images

Participe de discussões sobre emagrecimento

Ter contato com pessoas que têm o mesmo objetivo, trocando experiências, fará com que você não se sinta diferente. A conversa dá motivação para alcançar a meta de peso mais rapidamente. "O programa Dieta e Saúde permite aos assinantes criarem seu próprio blog, no qual poderá escrever todas as suas conquistas e dificuldades, compartilhando isso com todos os usuários que estão passando pelos mesmos desafios", lembra a nutricionista Roberta. "Manter esse contato com pessoas que entendem você melhor do que seus amigos e familiares - que não estão passando por esse momento difícil - ajuda a alcançar o objetivo com mais facilidade."

Pratique exercícios

A prática de exercícios regulares é a melhor aliada para o emagrecimento. Por isso, reserve um período do dia para se exercitar, pelo menos três vezes durante a semana. "Outras atitudes também ajuda, como ir de escada em vez de usar o elevador, ou dispensar o transporte nos pequenos percursos e aproveitar para caminhar", afirma a nutricionista Roberta. Praticar alguma atividade durante 30 minutos por dia ajuda no bem-estar e estimula a alimentação correta. 

Multivitamínicos são desperdício de dinheiro

Estudo publicado no Annals of Internal Medicine mostra que o uso de suplementos não se justifica .

Sorin Popa/shutterstock
Por Bahar Gholipour e LiveScience
As pessoas deveriam parar de gastar dinheiro com suplementos dietéticos, declararam médicos em 16 de dezembro, em resposta a três grandes novos estudos que mostraram que a maioria dos suplementos multivitamínicos não reduz o risco de doenças, e que podem até ser prejudiciais.

Os novos estudos, publicados em 16 de dezembro no periódico Annals of Internal Medicine – que incluem dois novos testes clínicos e uma grande revisão de 27 testes clínicos anteriores conduzidos pela Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos – não encontraram evidências de que tomar suplementos multivitamínicos e minerais diariamente evita ou reduz o progresso do declínio cognitivo ou de doenças crônicas como doenças cardíacas ou câncer.

“A mensagem é simples: a maioria dos suplementos não evita doenças crônicas ou morte, seu uso não se justifica e eles deveriam ser evitados”, escreveram os médicos em um editorial publicado junto com os estudos.

Essa mensagem é especialmente dirigidas a pessoas que não têm sinais de deficiência nutricional – ou seja, a maioria dos usuários de suplementos dos Estados Unidos, declararam os pesquisadores.

“Cada vez mais estudos retornam resultados negativos – mas pessoas continuam a tomar suplementos, e agora a taxas recordes”, lamenta o Dr. Edgar Miller, um dos cinco autores do editorial e professor de medicina e epidemiologia da Johns Hopkins University em Baltimore.

Pode haver um componente psicológico para o uso de suplementos, observou Miller. Apesar de evidências mostrando que suplementos não trazem benefícios para a população geral, algumas pessoas podem concluir que precisam de suplementos porque suas dietas não têm os nutrientes necessários, contou Miller à LiveScience.

As novas descobertas estão de acordo com estudos publicados anteriormente que não encontraram benefícios por parte de suplementos dietéticos, incluindo vitaminas B e antioxidantes, e até sugerem possíveis riscos. De acordo com os pesquisadores, resultados de testes clínicos envolvendo dezenas de milhares de pessoas mostraram que o beta-caroteno, a vitamina E, e possivelmente altas doses de suplementos de vitamina A, na verdade aumentam as taxas de morte.

“Nós acreditamos que o caso esteja encerrado – suplementar a dieta de adultos bem nutridos principalmente com suplementos minerais ou vitamínicos não tem benefício claro e pode até ser nocivo”, escreveram os pesquisadores em seu editorial.

De acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o uso de suplementos minerais e multivitamínicos entre norte-americanos chegou a 50% na metade dos anos 2000, em comparação aos 40% do início dos anos 1990.

Mas estudos encontraram uma redução no uso de alguns suplementos, como o beta-caroteno e a vitamina E, após relatos de seus efeitos negativos sobre o  câncer de pulmão e a mortalidade.

Em comparação, de acordo com pesquisadores as vendas de multivitamínicos e outros suplementos não foram afetadas por grandes estudos que não encontraram benefícios [para seu uso]. A indústria de suplementos dos Estados Unidos continua a crescer, e atingiu US$28 bilhões em vendas anuais em 2010. Tendências semelhantes foram relatadas no Reino Unido e em outros países europeus.

De acordo com Miller, a indústria de suplementos dietéticos argumenta que, para muitos norte-americanos, apenas a dieta pode não fornecer as vitaminas de que eles precisam diariamente.

“A indústria tenta criar a impressão de que nós temos deficiências, mas testes aleatorizados mostram que não estamos todos deficientes, e que não nos beneficiamos de suplementos”, explicou Miller, adicionando que testes clínicos incluem pessoas com várias dietas da população geral.

O novo estudo de revisão observou testes clínicos que incluíam um total de 450 mil adultos mais velhos. Todos juntos, os pesquisadores não encontraram evidências claras de um efeito benéfico de suplementos sobre câncer e doenças cardíacas.

Em outro estudo, pesquisadores observaram os efeitos de tomar uma combinação diária de nutrientes – incluindo vitaminas A, C, E, beta-caroteno e vitaminas B – em seis mil homens com 65 anos ou mais, que foram acompanhados durante 12 anos. O desempenho cognitivo e a memória verbal dos participantes que tomaram suplementos multivitamínicos não diferiu daquela dos participantes que tomaram placebo.

No terceiro estudo, os pesquisadores verificaram se altas doses de vitaminas e minerais poderiam prevenir ataques cardíacos, AVCs e morte em 1.700 pessoas que já tinham sofrido um ataque cardíaco. Após um acompanhamento médio de cinco anos, os resultados não mostraram nenhuma diferença entre participantes que tomaram suplementos dietéticos e os que não tomaram.

Email Bahar Gholipour ou siga-a no Twitter @alterwired

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Comer chocolate com moderação faz bem à saúde

Por Agência Brasil
• domingo, 31 de março de 2013
Photopin/Stéfan
Rio de Janeiro – Período de maior consumo de chocolate no país, a Páscoa é para muitos sinônimo de excessos. Chocólatra assumida, Milena Roças da Silva, come o doce todos os dias. “Pelo menos um bombonzinho”, contou.
“Evito comer outras coisas para ter essa dose diária de chocolate”, disse, ciente que não é aconselhado em uma dieta saudável. Entretanto, o chocolate pode fazer muito bem e, inclusive, pode ser ingerido todos os dias se tiver pelo menos 70% de cacau, segundo o nutrólogo Mohamad Barakat.

“Dentro do cacau existem elementos, chamados polifenóis, que são fundamentais para estabilizar a membrana de todas as células. São poderosíssimos antioxidantes, corrigem os radicais livres que danificam os tecidos. O chocolate com 70% de cacau, o amargo, tem quase o triplo de polifenóis que o chocolate ao leite”, explicou o médico. Barakat informou que a maioria dos chocolates ao leite têm menos de 10% de cacau.
Outro conselho para uma Páscoa sem culpas é a moderação. “Indico ao meus pacientes 30 gramas diárias de chocolate para proteção cardíaca e para gerar saciedade", disse.
Comer em doses pequenas para Milena é um conselho que dá para seguir, já o chocolate amargo: “Já experimentei. É ruim, é forte. Não consigo comer esse, não”.
O nutrólogo admitiu que o gosto do chocolate amargo não agrada a todos. “Um exercício que dou aos meus pacientes que não estão habituados ao chocolate amargo, mas querem mudar seu estilo [de vida], é que comam todos os dias um pedacinho de chocolate amargo misturado com uma uva passa, um damasco, uma castanha e vão comendo, misturando cada um deles, adocicando”, orientou. “Ao habituar o cérebro e as papilas a esse sabor, passamos a ter prazer”.
Barakat lembrou que o cacau também tem cafeína, tiramina e teobromina, estimulantes que melhoram o funcionamento do cérebro, aprimorando o raciocínio.

Flertando com o desastre: Preferência obesa.

fd-reservado-gordosOutro dia tive a infelicidade de andar de transporte público e me deparo com uma novidade: a plaquinha do assento preferencial tinha um personagem a mais. Além da gestante, do idoso, do deficiente e da pessoa com criança de colo, mais um Intocável foi inserido: obesos. Um bonequinho redondo com a palavra “obeso” escrita abaixo fez meu sangue ferver. Fiz questão de sentar no preferencial, para arrumar briga mesmo e falar tudo que penso, mas (in)felizmente não entrou ninguém.
Como eu já provei meu ponto por A + B em diversos textos sobre obesos, não vou me estender na explanação, apenas fazer uma sinopse: SÓ É GORDO QUEM QUER. Sim, existem doenças que eventualmente te fazem engordar (e muito!), mas todas elas são tratáveis e, depois de controladas, a pessoa emagrece se tiver uma alimentação balanceada e uma rotina de atividade física. A doença te engorda, mas não te mantém gordo. Além disso, pergunte a qualquer endocrinologista, os casos onde a pessoa engorda por problemas hormonais são a exceção da exceção da exceção, apesar de todo gordo filho da puta justificar o sobrepeso com isso, NÃO É VERDADE. Na maior parte das vezes é falta de vergonha na cara pura. E ainda que seja um eventual problema hormonal: é tratável, a pessoa volta a emagrecer se quiser. Repito: SÓ É GORDO QUEM QUER, quem não tem força de vontade ou senso de sacrifício.
Eu entendo que um deficiente físico precise de um acento preferencial, afinal, ele tem alguma forte limitação para a qual não concorreu (exceto o Lula, que cortou o dedo para não precisar trabalhar e ganhar dez mil por mês). Ninguém quer ficar sem uma perna, ninguém quer ficar cego. Eu entendo um idoso ter direito a um assento preferencial, seu organismo não é mais tão forte, eles perdem massa muscular, densidade óssea, equilíbrio e tantas outras coisas, não por culpa dele e sim pelo transcurso do tempo. Eles realmente não tem escolha. Eu entendo uma pessoa com uma criança de colo precisar de um assento preferencial, ela está com uma ou às vezes até mesmo as duas mãos ocupadas carregando um peso vivo que não consegue se locomover sozinho (apesar de que, francamente, se não tem poder aquisitivo para ter um carro, eu acho que não deveria ter filhos, não pelo carro, mas pelo poder aquisitivo mesmo). Eu entendo até mesmo uma gestante precisar de assento preferencial (apesar de achar vagas preferenciais em estacionamentos um absurdo), afinal, ela está anormalmente pesada e não havia forma de evitar isso, pois uma gestação pressupõe qualquer dez quilos a mais.
Mas obeso eu não entendo. Ele tem o poder de reverter sua situação se quiser. Garanto que um cego passaria fome se com isso pudesse voltar a enxergar, garanto que um perneta só comeria alface para o resto da sua vida se isso fizesse nascer uma nova perna no seu cotoco. Deficientes são pessoas que realmente não tiveram escolha e efetivamente tem dificuldades de locomoção, por um motivo ou por outro. Mas o obeso… O obeso tem escolha. É um fato científico: O CORPO HUMANO NÃO PRODUZ GORDURA, se alguma gordura está sendo estocada, ela entrou pela sua boca! Então, basta fazer uma simples equação mental: seu corpo queima gordura todos os dias para se manter vivo, (por mais filho da puta que seja seu metabolismo, ele queima gordura diariamente), basta você não botar para dentro, vai emagrecer. Por mais “doença hormonal” que se tenh, caso feche a boca e se exercite, vai emagrecer.
Atentem que eu não estou falando de gordinho, de gente acima do peso. Se fosse este o caso, toda mulher poderia sentar nesse preferencial, pois toda mulher se acha acima do peso. O preferencial é para OBESOS, ou seja, a pessoa que engordou morbidamente a ponto de sua gordura ser considerada um tipo de deficiência física. Sejamos sinceros? Um obeso já não passa pela catraca de um ônibus, não sei para que merda dar assento preferencial a alguém que não passa pela porta de entrada! Adianta dar assento preferencial se a morsa vai encalhar na catraca? Qual vai ser o próximo passo? Dar um par de sapatos para pernetas? Dar um CD de música para um surdo? Mas ok, vamos imaginar que de alguma forma o rinoceronte encontre uma forma de passar pela catraca do ônibus e vamos observar com atenção a contradição escrota que esse novo assento preferencial criou.
Uma pessoa que cuida da sua saúde, que faz os sacrifícios necessários (porque alimentação saudável e atividade física nesses tempos modernos implicam sim em um certo grau de sacrifício) não vai sentar, vai amargar o desconforto de viajar de pé. Uma pessoa acomodada, que se detona, que se deixa chegar a um ponto no qual ficar de pé é um sacrifício, que é desleixada com sua saúde, que notoriamente onera a saúde pública porque está muito mais propensa a doenças do que pessoas normais, ESSA PESSOA SENTA. Olha o Poder Público te punindo por ser saudável! Olha o poder público te punindo por não usar tanto seus médicos e seus hospitais! E como sempre tem um gordo filho da puta lendo, não venha me dizer que é gordo mas é saudável, porque qualquer obeso é uma bomba relógio e tem maiores chances de adoecer do que uma pessoa dentro do seu peso. Mais: obeso sem qualquer problema de saúde é EXCEÇÃO, qualquer médico vai te confirmar isso. O corpo humano não nasceu para trabalhar obeso, um corpo obeso trabalha em sobrecarga.
Eu estou dizendo que todo obeso tem que morrer? Não, eu não estou dizendo isso. Eu estou dizendo que passar a mão na cabeça de obeso é desfavor para com o obeso e para com a sociedade. Disponibilizem muitos endocrinologistas, nutricionistas, nutrólogos e o que mais for necessário na rede de saúde pública para que estas pessoas possam emagrecer em vez de dar assento preferencial. Mas não, o que o Poder Público diz é “está tudo bem que você seja um gordo filho da puta sem força de vontade que não quer se exercitar nem se privar de comer o que gosta, toma, em recompensa eu te deixo ficar sentado enquanto os outros otários que abrem mão de uma hora de sono ou uma hora com a família para ir a uma academia e gastar duzentos contos por mês com isso ficam de pé”. É sério isso, gente? Só eu que me revolto com isso?
Obesidade NÃO É um mal inevitável e muito menos irreversível como os gordos filhos da puta gostam de fazer parecer. Estar gordo É ESCOLHA, porque de um jeito ou de outro, por mais gordo filho da puta e sem força de vontade que se seja, existem recursos para emagrecer. Grampeia essa porra desse estômago de hipopótamo se não tem um pingo de vergonha na cara e força de vontade, que seja. O SUS faz a maldita cirurgia. Ou então, que tal, só para variar, se responsabiliza por suas escolhas, que tal, hein? Está obeso e ficar de pé é um transtorno? Pois bem, é um transtorno decorrente da sua escolha de vida. Fique de pé e amargue o desconforto. Ou então, emagreça. O que não pode é querer ter a falta de vergonha na cara e de força de vontade recompensados. Até porque obeso ocupa DOIS assentos, vai tirar assento de quem realmente precisa.
Qual vai ser o próximo passo? Assentos preferenciais para bêbados logo na entrada do transporte público, pois eles tem dificuldade de locomoção pela falta de equilíbrio? Ou preferenciais para bêbados na janela, para que possam vomitar? Quais outras escolhas erradas o Poder Público vai recompensar? Já sei! Preferenciais para quem usa salto alto, que tal? Eu tenho que trabalhar de salto alto o dia todo, por mais que vá ao trabalho de sapatilha, meus pés estão sempre exaustos. Quero um preferencial para mim, com um scarpin desenhado! Já que é para suprimir o fato inevitabilidade, vamos dar preferencial para todo mundo que está desconfortável de pé!
“Mas Sally, é difícil emagrecer”. Concordo. Difícil não, é difícil pra caralho. Porém é possível. Pessoas largam vício em drogas, pessoas superam a morte de seu filhos, pessoas fazem coisas inimagináveis todos os dias e vai me dizer que alguém não consegue controlar a qualidade dos alimentos que ingere nem se exercitar? Faça-me o favor, nem precisa pagar para isso: vai caminhar (e depois, quando não tiver mais o corpo do boneco da Michelin, começa a correr). Come frutas, legumes, verduras… nada disso é tão caro assim. O que não pode é tomar o lugar de alguém em um transporte público só porque se descuidou de si mesmo a ponto de não conseguir ficar de pé. Tem mais: esses gordos filhos da puta são safados. Vão no rodízio no almoço com os colegas de trabalho e só servem saladinha no prato, porque sabem que está todo mundo de olho. Mas quando chegam em casa comem feito porcos e depois ficam repetindo que não comem nada e engordam. NÃO EXISTE isso. NÃO EXISTE. O corpo não fabrica gordura. Um problema hormonal, na pior das hipóteses, desacelera seu metabolismo, mas só engorda se você não fechar a boca.
Os obesos já estão irremediavelmente inseridos no grupo dos Intocáveis, não tem jeito. Semana passada uma moça foi banida do Facebook por criticar gordos. É a ditadura da gordura, tomando o lugar da ditadura da magreza: não se pode mais responsabilizar um gordo safado pela sua gordura. Você pode criticar um fumante por se comportar de forma a detonar sua saúde mas não pode criticar um gordo, que no fim das contas, faz basicamente o mesmo: mantêm um habito, um estilo de vida, que não necessariamente vai matá-lo mas que majora em muito as chances de várias doenças graves e lhe gera transtornos. Bater em fumante é socialmente aceitável, ainda que a nicotina vicie tanto quanto a cocaína e seja um martírio para abandonar, mas bater em um safado que toma lata de leite condensado com canudo é cruel. Vai todo mundo para a puta que os pariu, eu não presto para viver em um mundo desses!
O curioso é que essa babaquice é só nos transportes públicos, na iniciativa privada obeso não é recompensando, como também é responsabilizado por sua escolha. Não raro cias aéreas cobram DOIS assentos de obesos, seja por causa da sua bunda gigante que daria para pousar um helicóptero, seja pelo excesso de peso mesmo. Ou seja, não há a real necessidade de um assento preferencial, há uma política nojenta assistencialista, vitimizadora, que recompensa esse vasto grupo apelidado aqui de “Intocáveis”, que cada dia cresce mais em função das regalias que recebe. Se deixou ficar obeso? Continua se mantendo obeso? Arque com o peso das suas escolhas e sofra os desconfortos inerentes à sua obesidade, que, vamos combinar, vão muito além de ficar de pé em um transporte público.
Curiosa que sou, fui pesquisar em que pé está o grau de recompensa pela obesidade. Descobri que idosos também estão ganhando preferência em fila de bancos ao ver uma entrevista de um gordo sem vergonha dizendo que era muito desconfortável MESMO A FILA PREFERENCIAL, que o ideal era que obesos pudessem “passar direto, sem filas”. Ou seja, o gordo filho da puta se acha no direito de passar na frente até de idosos. Quer ser atendido de forma mais rápida em banco? ENGORDE, caso contrário, se foda e perca todo seu horário de almoço em uma fila para pagar uma conta.
Não contentes, eles querem obrigar a TODOS os lugares que tenham assentos (desde transporte público até cinemas e teatros) a disponibilizarem poltronas gigantes para suas bundas do tamanho de um latifúndio improdutivo. Não são eles que tem que se adaptar ao formato HUMANO, a um corpo saudável. Não, a sociedade é que tem que se reestruturar para se adaptar à escolha deles. Não é nada inevitável nem incurável, ainda assim eles querem que o mundo mude para que eles possam continuar enchendo o cu de doce e viver em sedentarismo total. É ou não é o poste mijando no cachorro? Obesidade é sim uma realidade mundial, mas é tratável, é reversível. Quem engorda pode emagrecer, basta querer, ter força de vontade, se esforçar. Mas não, os gordos filhos da puta já partem do pressuposto de que NÃO VÃO emagrecer, mesmo isso sendo perfeitamente possível, e querem que a sociedade toma inúmeras providências para se adequar à sua preguiça e falta de determinação. Não soa contraditória uma lei que reforça a condição pouco saudável de alguém, quando esta pode muito bem ser revertida?
Daí tive a infelicidade de encontrar inúmeros artigos acadêmicos de psicólogos, sociólogos e outros “ologos” maconheiros que afirmam haver necessidade de tratar o PRECONCEITO contra gordos. PREconceito? Não, não. Desculpa. É cientificamente comprovado que um gordo pode emagrecer. Gordura não é doença inevitável, é escolha. Quando se instaura vira uma doença sim, mas a pessoa só permanece doente se quer. Não é PREconceito recriminar uma escolha que faz mal à saúde da pessoa, se for, não podemos mais criticar fumantes nem usuários de drogas, pois, em última instância, obesos usam a comida como droga: comem por compulsão, não por fome. É isso, os gordos entraram de cabeça na categoria de Intocáveis. Um filho da puta sem força de vontade, que come o que quer e não levanta um dedo para se exercitar vai ganhar uma série de regalias, enquanto que você, que se mata para deixar o corpo em ordem, vai perder para que ele ganhe. Isso é Brasil.
Conversando com um conhecido meu que é médico sobre o assunto, ele me contou um caso curioso. Um obeso precisava de um exame de imagem, salvo engano, uma tomografia. Ele não cabia no aparelho e o exame não foi realizado. Foi recomendado que ele procure algum lugar que realize este exame em um aparelho maior. Acontece que o obeso era muito gigante, e não cabia em lugar nenhum. Desesperado e com dores, voltou ao hospital implorando por ajuda. Esse meu conhecido teve a infelicidade de atendê-lo e, no impulso de solucionar o problema, sugeriu que procure um aparelho veterinário em um zoológico ou outro local para tratamento de animais.
O obeso foi embora. De fato, ele fez o exame em um aparelho para animais. Foi detectado um problema de saúde sério, mas graças ao exame ele foi operado a tempo e sobreviveu. Assim que ficou bom, o que o gordo filho da puta fez? Processou o médico conhecido meu e o hospital, por não disponibilizarem uma aparelhagem do tamanho dele e por terem sugerido a humilhante solução de procurar o zoológico, que por sinal, salvou sua vida. E GANHOU. O juiz disse com todas as letras que o médico não deveria ter sugerido isso, que gerou angústia, dano moral, constrangimento (apesar de ter falado com o paciente sozinho em uma sala). Ou seja, melhor seira ter deixado morrer.
É para isso que caminhamos: em poucos anos, todo estabelecimento vai ter que disponibilizar cadeiras, privadas, mictórios, mesas e o que mais for específicas para obesos. Quem não o fizer será um mau-caráter, preconceituoso, escroto. O assento preferencial para obesos é um embrião gordo e perigoso do que está por vir. O coitadismo mais uma vez abrindo portas, recompensando quem não deve e infernizando a vida de quem faz a coisa certa.
Quer coisa mais odiosa do que quando uma pessoa obesa te diz que você “tem muita sorte em ser magrinha”. Desculpa, mas depois dos 30, ser magra deixa de ser questão de sorte e passa a ser mérito. Seu corpo é sua casa, o local onde você vai morar o resto da sua vida. Cabe a você decidir se quer morar em uma casa em ordem, em perfeito funcionamento, ou em uma casa bagunçada, apertada e disfuncional. Não é sorte, é fruto de escolhas de vida. Mas a maior parte dos gordos tira a responsabilidade das suas costas e procura algum fator externo inevitável para explicar seu shape. Infelizmente, vem o Poder Público brasileiro e compra essa falácia, jogando obesos no mesmo saco que idosos, deficientes físicos e gestantes. Muito obrigada pelo desserviço, viu?
Fica aqui meu apelo: NÃO CEDAM o preferencial para pessoas obesas. Não quer se exercitar? Não quer abrir mão de alguns prazeres gastronômicos? Não quer se cuidar? FICA DE PÉ, FILHO DA PUTA! Fica de pé até os dedos gangrenarem, porque eu é que não vou amargar um desconforto para recompensar quem não se cuida. Quem precisa sentar sou eu, que submeto minhas pernas a pesos de mais de 100kg na academia! Se obesidade fosse uma fatalidade incontrolável e irreversível, eu cederia o lugar com o maior prazer, mas sabemos que não é.
Não vou passar a mão na cabeça de obeso e vou continuar sentando no preferencial. Anseio pelo dia em que uma mamuta qualquer venha reclamar comigo e me pedir para ceder o lugar. Eu vou olhar para os cornos lipídicos dela e mandá-la emagrecer. Lutem contra a intocabilidade dos obesos, antes que ela se instaure e cheguemos ao ponto de não poder fazer piada com gordos e de gordos ganharem cotas para concursos públicos!

Para perder seu tempo tentando me/se convencer que ser obeso não é uma escolha, para comemorar pois finalmente você tem como tirar proveito de uma vitimização (basta engordar) ou ainda para tentar me rogar uma praga para que eu engorde, coisa que não vai acontecer porque eu tenho força de vontade e vergonha na cara: sally@desfavor.com

 

http://www.desfavor.com/blog/2013/12/flertando-com-o-desastre-preferencia-obesa/ 

Psicoterapia para obesidade

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Terapia com psicólogo para emagrecimento
Obesidade é um tema bastante trabalhado em psicoterapia, pois é envolve tanto sentimentos, como por exemplo as pessoas que comem porque estão com raiva, ansiosas,deprimidas, como envolve comportamentos como por exemplo a alimentação feita à frente TV onde a pessoa ingere mais do que percebe, etc.
Este texto é voltado exclusivamente para aquelas pessoas que querem perder peso, e para as pessoas que conhecem alguém que quer perder peso. Pronto, estou falando para 99% da população.
Se você sair na rua perguntando paras pessoas, principalmente pras mulheres, quantos quilos elas querem perder, 99% delas terão uma resposta, só 1% vai dizer que está contente com seu peso. O que é isso? É o mal do século?
Comemos além do necessário. Como eu sei disso? É fácil, se você tem acumulo de gordura no seu corpo significa que este corpo não consumiu toda energia, em forma de calorias, e estocou o que sobrou, e o estoque é feito em forma de gordura. Se você está gordo é porque, ou ingeriu mais do que queimou, ou queimou menos energia do que consumiu.
Entender porque comemos além do necessário, saber como a evolução nos preparou para comermos muito, como as frustrações colaboram pra usarmos a comida como válvulas de escape nos ajuda a “fazer às pazes” com a balança, assim teremos recursos para aprender como não morrer de fome e emagrecer.
Alimentação é um assunto se refere ao corpo ou à mente?
Comer está basicamente relacionado à manutenção da vida, da saúde. Mas muitas vezes a gente come além do necessário para a manutenção de uma vida saudável, a gente come compulsivamente, muitas vezes a gente até se prejudica, e isso é comportamento desajustado, é conseqüência de uma mente, de uma cabeça que precisa de ajustes.
Quando o fator psicológico não está em ordem a gente tem conseqüências sérias. Se você está ansioso, sentindo-se culpado , ou precisando de ajuda emocional , você pode sair por aí comendo feito um louco, comportamento este que não tem nada a ver com nutrição e manutenção da vida.
Mas o inverso também é verdadeiro. Quando o corpo não está bem o lado psicológico também sofre, se você se alimenta mal, de forma errada, você vai debilitar seu organismo, vai ganhar colesterol, diabetes, obesidade. E com o corpo debilitado a cabeça também não vai funcionar muito bem. Sem falar da auto-imagem negativa, pois se você não gosta do que vê no espelho, vai se culpar, se considerar inferior, inadequado, feio , esquisito, enfim, se sentir muito mal com você mesmo.
Obesidade, excesso de peso, sobrepeso são conseqüências de quê?
Pode ser muita coisa. Como você vai ouvir adiante, procurei cobrir a maior parte das possibilidades. Por um lado você vai descobrir que pode estar comendo mais do que o necessário porque a evolução lhe dotou de sistemas pra que a comida fosse algo tão interessante a ponto de te motivar para comer muito. Isso porque na era primitiva a comida não estava tão disponível como hoje, não era só esticar o braço na geladeira ou atravessar a rua para alcançar o mercado ou a lanchonete. Na era primitiva o esforço era grande, mas valia a pena pois sem comida a pessoa morria. O grande problema é que hoje ninguém precisa de tanto esforço assim para conseguir comida, e o perigo de não ter comida suficiente também não existe mais como era na vida homem primitivo, mas o apetite, a voracidade por alimentos continua a mesma porque nosso corpo ainda não se adaptou a essa nova realidade, então você acaba comendo muito mais do que precisa e, engorda. Engordando se sente mal com você mesmo. Se sentindo mal com você mesmo você vai procurar algo que te console, algo agradável, e que tal um prato bem saboroso?   E aí que acontece? Engorda mais ainda, e vira uma espiral ascendente, um circulo vicioso.
O presidente Lula se preocupou muito com o problema da fome no país. Nobre, muito nobre. Tanto é que ninguém deu muita bola para os que contaram, e contaram acertadamente, que morre muito mais pessoas no país por excesso de peso que por falta de peso. Uma coisa é certa, falta de comida provoca comoção. Excesso de peso é considerado falta de vontade, falta de auto-controle e até desleixo. A maioria não olha com bons olhos aquele que está acima do peso, não consegue ver que ninguém está acima do peso porque quer. Na realidade comer a principio serve para a manutenção da vida, mas pode se transformar em algo tão disfuncional que, em casos mais graves causa tanto prejuízo à saúde física e mental que pode levar à morte, morte psicológica ou morte física mesmo.
A boa noticia é que não é impossível perder peso, ficar mais saudável e se gostar mais. A questão é encontrar o caminho certo.
Dicas da psicologia para emagrecer:
Primeira . Identifique o porquê de você querer perder peso. Porque você quer emagrecer? Você quer ser aceito pelos outros? Não ser reprovado no exame médico da empresa? Conseguir uma namorada?
Sem não tiver o motivo certo, sinto muito, mas você não vai emagrecer. Ao contrário do que se pensa, arrumar namorado, fazer bonito na balada, ser aceito no trabalho, agradar o pai, nada disso não são bons motivos para emagrecer.
O que fazer: Escreva o seu motivo numa folha de papel, identifique cada aspecto envolvido nesse motivo. Mas seja honesto, não vá colocar só o que você acha que é bonito de dizer sem realmente acreditar na coisa. Identifique tudo o que você pensa que pode ganhar emagrecendo. Avalie se são motivos justos.
Segundo . Avalie seu comprometimento à meta de emagrecer.
Você é do tipo que só se entrega a alguma tarefa se ela for fácil, se não der muito trabalho? Ou você tem capacidade de se esforçar por alguma coisa que sabe que vai valer a pena? Você sabe avaliar quando alguma coisa vale o seu esforço? Sabe reconhecer agora o quanto você vai ganhar, e sabe usar isso pra te motivar a suar um pouco a camisa?
O que fazer: Anotar todas as situações nas quais você se dedicou, se esforçou. Valeu a pena? Quando não topou o esforço, o trabalho, que coisas você perdeu, que coisas deixou de conquistar? Valeu a pena ter perdido estas coisas porque não quis se esforçar?
Terceiro . Você quer emagrecer ou espera que o outro o emagreça?
Muitas pessoas consideram muito mais confortável ingerir um remédio para emagrecer ou fazer uma cirurgia. Essa é a postura dos que esperam ser “emagrecidos” por fatores externos. Pode até dar resultado, mas não vai se manter por muito tempo, e a conquista não é sua, então não está nas suas mãos manter o ganho, ou seja você pode voltar a engordar sem mesmo entender o porque. Na realidade com este modo de funcionar você está entregando o seu controle para longe de você, para os outros. Todo mundo que emagreceu assim já sabe no que deu. Dali a pouco está de novo na mesma, ou até pior.
O que fazer: Conscientizar-se que se você for o agente de sua mudança vai ser muito mais gratificante, pois assim você percebe que você pode contar com você mesmo. Se emagrecer dependeu de você, manter-se magro também vai depender, e como você sempre pode contar com você mesmo está garantido o sucesso.
Quarto. Avalie o ganho secundário. Será que tem alguma vantagem em permanecer acima do peso? Parece uma pergunta estapafúrdia, não? Mas não é não. Muitas vezes inconscientemente tem algo de bom em ser gordo, como por exemplo, o papel de vítima, as outras pessoas ficam dó de você, e no fundo você gosta disso. Será que a sensação de que tem alguém “cuidando de você”   dando dicas, fazendo comidas especiais pra você, e assim demonstram o quanto você é importante, e isso vale tão a pena que te impede de emagrecer.
Ou será que ser gordo não está justificando outras dificuldades, como por exemplo, a dificuldade em paquerar, assim você usa a desculpa da gordura para não “precisar” de paquerar, enfim, é um ótimo pretexto para que ninguém se interesse por você.
Ou a comida pode estar servindo como o único agrado que você está conseguindo proporcionar a você mesmo. Sendo assim, ta triste, come, está nervoso, come, levou bronca do chefe, come, e aí você não vai querer abrir mão deste agrado.
O que fazer: Escreva tudo o que lhe vem à mente quanto aos possíveis ganhos por estar acima do peso. Não censurar estes pensamentos. Após isso faça uma avaliação sincera e encontre outras formas de ter estes ganhos, a atenção e reconhecimento das pessoas por exemplo. Encontre outras formas de ter satisfação na vida. Não dependa da comida para ter um pretexto para não se colocar no mundo, corra riscos e veja como pode valer a pena.
Quinto. A comida alivia a sua ansiedade?
Ingerir alimentos pode significar, inconscientemente, controle. Todo ser humano necessita sentir que está no controle. Quando está inseguro, fica ansioso e cai na comilança como válvula de escape. A sensação de controle te dá tranqüilidade. Quando ansioso a gente procura alguma coisa pra confortar, e nada melhor do que a sensação de estar se abastecendo, de estar colocando algo saboroso na boca, está se agradando e... controlando a situação.
O que fazer: Não permita que haja falta de controle sobre sua própria vida. Vamos trabalhar e ver em quais áreas você está sendo refém dos outros. Este é um ponto onde meus pacientes gostam muito de ver os resultados. Não ser refém, não se deixar ser levado pelo mau humor do outro, pela maldade do outro. Mas, veja bem, muito importante tb que não seja você este controlador.
Sexto. Avalie auto aceitação. Antes de começar a emagrecer é importante que você se aceite como está hoje, acima do peso. Por quê? Porque é impossível mudar uma coisa que você nem aceita que existe. Enquanto houver negação do problema não vamos conseguir olhar o suficiente pra ele e nem vamos conseguir fazer alguma coisa para eliminar esse problema. Mas vejam bem,   aceitar é diferente de gostar ou concordar, aceitar é parar de brigar com a gordura. É reconhecer que ela existe e você não vai brigar mais com ela, você vai fazer coisas boas para sua saúde, a conseqüência vai ser se despedir da gordura.
O que fazer: Aceitar o próprio do corpo como ele está agora, não negar (evitar olhar no espelho) nem exagerar (se chamar de balofa por exemplo). Parar de brigar com este corpo é necessário para se ter paz de espírito suficiente para ser eficiente ao fazer algo por ele. Se você está “de mal” com seu corpo você não concordará em fazer algo de bom por ele. Então fique de bem com esse corpo.
Sétima . Entender porque deixar de comer não emagrece.
O corpo tem um sistema de alerta contra os perigos. Quando a pessoa deixa de ingerir comida o seu cérebro entende como “dificuldades em obter alimentos” e para sua auto preservação passa a reduzir o metabolismo como uma forma de economizar as energias, e por isso não queima de forma eficiente as gorduras excedentes. Ou seja você não emagrece ficando sem comer. E tem também outro fator, quando você fica sem comer por várias horas, a compensação desse período vai além do proporcional à necessidade do alimento. É como se o seu cérebro recebesse a seguinte mensagem “A coisa está feia lá fora, quando aparecer comida, coma o máximo que puder, porque não se sabe quando vai ter comida de novo”, e aí você come muito além do necessário. Mas a ingestão de comida em grande quantidade não é tão eficiente em termos nutricionais, pois seu organismo, quando sobrecarregado de comida, não consegue sintetizar os nutrientes de forma eficiente. Ou seja, você desperdiça o valor nutritivo da refeição, e só acumula gordura.
O que fazer: Não ficar mais de duas horas sem se alimentar. Nutricionistas, médicos dizem isso a toda hora. Você só não sabia porque devia fazer assim.
Oitava . Porque o paladar é algo tão agradável.
O homem primitivo precisou do paladar mais sensível para identificar os alimentos que não são bons como os venenosos, os estragados, etc, como também para ingerir fontes mais ricas de caloria. Num período onde conseguir comida era algo muito trabalhoso e corria-se o risco de ficar vários dias sem comida, ter alimentos ricos em energia era fundamental. Por isso não é coincidência que os alimentos que mais atraem ao paladar são os doces e os gordurosos, ou seja os extremamente calóricos. Talvez daí venha a frase “tudo o que é bom engorda”. Ou seja nosso corpo ainda está adaptado a outra era, ainda não nos adaptamos a esta fartura e facilidade de acesso a comida, o resultado disso é gordura.
O que fazer: Habituar-se a ingerir comidas com sabor mais delicados, mais suave, sem muito tempero. Porque assim você vai descondicionar alimentação da busca de prazer.
Virão como é importante você saber como a coisa funciona pra você conseguir mudar o que não está funcionando bem, aposto como você está super animado pra emagrecer agora.
Nona . Porque o mais gostoso nem sempre é o mais saudável.
A industria moderna se aproveita desse nosso paladar ávido por sabores e incrementa suas vendas intensificando o sabor dos alimentos com temperos extras e químicas específicas. Sem falar do excesso de gordura nas frituras e açúcar nos doces, que claro atraem ao paladar mas estão além das nossas necessidades energéticas. Colocando muito sabor em alimentos pobres em nutrientes, e conseqüentemente mais baratos, a industria consegue vender, e lucrar, colocando dentro da sua casa alimentos que são totalmente inúteis. Já ouviram a frase “é impossível come um só”, é claro que é impossível, colocaram aquela química que desperta seu cérebro a comer muito mais além do necessário, e lá vai você dando lucro pra industria do fast food.
O que fazer: Habituar-se a ingerir alimentos com maior valor nutritivo, como as frutas, verduras, legumes, carnes magras, peixes, etc. E treinar o paladar a encontrar satisfação no sabor natural dos alimentos, para que assim você considere suficiente o açúcar e gordura nas quantidades originais das carnes, frutas, etc, sem tanto tempero extra.
Décima . Porque comemos além do necessário.
Nossos corpos são regulados por um “ponto de ajuste” que te ajuda comer menos quando a comida escasseia, pois você sente menos fome. Mas vai ficar mais esfomeado quando tem abundância de comida. Isto é uma forma do corpo estocar calorias para o futuro, e este estoque é feito em forma de gordura. Durante a era primitiva havia muitos períodos de escassez, a refeição seguinte dependia de uma caçada e não de uma corrida a geladeira. Esse sistema de regulagem permitia que o indivíduo fizesse depósitos nos momentos de abundância para que pudessem ser usados quando faltasse comida. Hoje como o acesso a comida é muito fácil, sempre temos um estoque em casa, se estamos na rua há uma lanchonete ou um mercado em cada esquina. Os sinais de ajuste não se adaptaram a essa nova realidade e geram um grande problema, o consumo desenfreado, o excesso de peso, os problemas de saúde relacionados à obesidade.
O que fazer: Fazer “regime” na geladeira. Não manter estoque desnecessário de alimentos. Não ter em casa coisas que são desnecessárias e não nutritivas.
Décima Primeira . Porque temos comida predileta e desejo por alimentos específicos.
Seu corpo está provido de um sistema de alarme ao alimento que era familiar, o que já é conhecido e sabe-se que é bom. Isto também é uma herança de nosso processo evolutivo. O homem primitivo tinha muita dificuldade em identificar qual alimento era saboroso ou saudável, assim seria muito importante repetir aquele que já foi provado e aprovado. A procura por esse alimento, já testado e considerado bom, surge na forma de desejo por alimentos específicos.
O que fazer: Resistir à esses impulsos. Ingerir outro alimento no lugar daquele desejado. Treinar flexibilização dos hábitos alimentares. Se não der pra resistir comer uma porção pequena, mas não sofrer demais se abstendo de determinada coisa, pois você pode supercompensar e cair de boca, exageradamente, e jogar o regime pro alto.
Décima Segunda . Conscientize-se do quanto e como você está comendo hoje em dia.
Só é possível mudar quando se está consciente do comportamento atual.
O que fazer: Anotar cada alimento ingerido, a caloria correspondente e a hora da ingestão desse alimento.
Décima terceira. Fator Cognitivo 1 : Pensamentos automáticos que te empurra ou autorizam a comer além do necessário.
Todo comportamento é motivado por um pensamento. Você só tem atitudes que sua cabeça o levou a ter. Mesmo que estes pensamentos não sejam conscientes, eles podem ser automáticos, ou seja você não se deu conta deles, mas eles existem. Por exemplo, porque você lava a maça toda vez que vai come-la? Porque passa pela sua mente um pensamento automático, baseado em um aprendizado anterior, que diz que toda fruta tem que ser lavada. Mesmo que você não perceba que está pensando isso, essa idéia está na sua mente. Isso é pensamento automático. Pensamentos automáticos coordenam todas nossas ações, inclusive a alimentação. Portanto toda vez que você comeu algo, foi sua cabeça que te fez comer aquilo.
Todo alimento que ingerimos além do necessário, ou seja aquele que vai ser armazenado em forma de gordura, foi ingerido porque autorizamos, ou seja passou coisas em nossa cabeça que te permitiram, ou até te impeliram a comer.
O que fazer: Em primeiro lugar treinar-se para que os pensamentos saiam do automático e você passe a ter consciência do que te levam a comer. Para isso existe o formulário RPD, Registro de Pensamentos Disfuncionais. Nele vamos anotar tudo o que te passa na cabeça imediatamente antes de ingerir qualquer alimento, como por exemplo: “Já que emagreci um quilo posso comer um doce a mais hoje”, “Como caminhei ontem estou com crédito para comer um pouco mais hoje”, “Fulano me deixou nervoso, preciso de comer senão estouro”, etc
Num segundo momento vamos elaborar novas formas mais funcionais de pensar, para combater a comilança desnecessária.
Décima quarta. Fator Cognitivo 2: Pensamentos automáticos que   impedem o emagrecimento.
Pensamentos disfuncionais como: “Emagrecer me trará prejuízos pq vou ter que comprar outras roupas”, “Tenho roupas tão bonitas que dá dó não poder usa-las mais”, “Ir a um rodízio e comer pouco é desperdício”,   “Pra que começar regime hoje, começo amanhã”,   “Ontem eu achei que queria emagrecer, mas pensando bem não estou tão gordo assim”, “Pra que emagrecer se não vou a lugar nenhum?”, “Porções pequenas são coisas de gente pão dura”, “Quem me recebe com pouca comida é porque não gosta de mim”. Tudo isso são pensamentos que boicotam seu regime.
Muitas vezes o hábito de comer demais vem da cultura familiar, como por exemplo a crença de que gordura significa saúde, ou a crença de se não come é porque não está feliz, a crença de que gordo é bonito, gordura significa fartura, sucesso na vida, etc. Mudar estas crenças é algo que parece fácil num primeiro momento, mas tem que arrancar todas as raízes, senão nada muda.
O que fazer: RPD – Registro de pensamentos disfuncionais. Elaborar novas formas mais funcionais de pensar. Na psicoterapia o psicólogo faz isso junto com o paciente, conforme os pensamentos que passam na sua cabeça.
Décima quinta. O que os hábitos, a rotina do dia a dia, tem a ver com emagrecer?
Comer é um habito, e hábitos podem ser mudados. Mudar hábitos de forma geral, todos, mesmo os não relacionados à comida desenvolvem flexibilidade mental e desconecta comida de prazer, de passatempo, de atividade social, etc. Quando você se torna uma pessoa mais flexível você se permite mudar até seu hábito alimentar.
O que fazer: A cada dia fazer algo diferente, algo que não faz parte da sua rotina.
Décima sexta. Comer é vicio?
Como todos os vícios comer trás satisfação em curto prazo e dor e arrependimento a longo prazo. O que define um vicio é: A satisfação provocada pelo agente viciante; A necessidade de doses cada vez mais fortes para se obter o mesmo efeito e: A síndrome de abstinência quando se retira este agente. Sendo assim podemos considerar vicio tanto o cigarro, a bebida, a droga, como o comer compulsivo.
O que fazer: Controle dos impulsos. Auto-instrução. Mudança de rotina para descondicionar o cérebro. Reestruturação Cognitiva.
Você percebe que pra emagrecer você tem que mudar seu relacionamento com a comida. Você tem que mudar a sua cabeça com relação à comida. Todo magro tem uma relação saudável com a comida, nunca é de dependência ou de compulsão. O que te faz comer não é teu estomago, é sua cabeça. O que te faz comer além do necessário e te deixa gorda é uma cabeça disfuncional. Consertando essa cabeça, se condicionando a novas atitudes diante da comida, você vai emagrecer.
Etc.
Obesidade é um tema bastante trabalhado em psicoterapia, pois é envolve tanto sentimentos, como por exemplo as pessoas que comem porque estão com raiva, ansiosas,deprimidas, como envolve comportamentos como por exemplo a alimentação feita à frente TV onde a pessoa ingere mais do que percebe, etc.
Este texto é voltado exclusivamente para aquelas pessoas que querem perder peso, e para as pessoas que conhecem alguém que quer perder peso. Estou falando para 99% da população.
Se você sair na rua perguntando paras pessoas, principalmente pras mulheres, quantos quilos elas querem perder, uma quantidade muito grande terá uma resposta, só poucas vão dizer que estão contentes com seu peso. O que é isso? É o mal do século?
Comemos além do necessário. Como eu sei disso? É fácil, se você tem acumulo de gordura no seu corpo significa que este corpo não consumiu toda energia, em forma de calorias, e estocou o que sobrou, e o estoque é feito em forma de gordura. Se você está gordo é porque, ou ingeriu mais do que queimou, ou queimou menos energia do que consumiu.
Entender porque comemos além do necessário, saber como a evolução nos preparou para comermos muito, como as frustrações colaboram pra usarmos a comida como válvulas de escape nos ajuda a “fazer às pazes” com a balança, assim teremos recursos para aprender como não morrer de fome e emagrecer.

Alimentação é um assunto se refere ao corpo ou à mente?

Comer está basicamente relacionado à manutenção da vida, da saúde. Mas muitas vezes a gente come além do necessário para a manutenção de uma vida saudável, a gente come compulsivamente, muitas vezes a gente até se prejudica, e isso é comportamento desajustado, é conseqüência de uma mente, de uma cabeça que precisa de ajustes.
Quando o fator psicológico não está em ordem a gente tem conseqüências sérias. Se você está ansioso, sentindo-se culpado , ou precisando de ajuda emocional , você pode sair por aí comendo feito um louco, comportamento este que não tem nada a ver com nutrição e manutenção da vida.
Mas o inverso também é verdadeiro. Quando o corpo não está bem o lado psicológico também sofre, se você se alimenta mal, de forma errada, você vai debilitar seu organismo, vai ganhar colesterol, diabetes, obesidade. E com o corpo debilitado a cabeça também não vai funcionar muito bem. Sem falar da auto-imagem negativa, pois se você não gosta do que vê no espelho, vai se culpar, se considerar inferior, inadequado, feio , esquisito, enfim, se sentir muito mal com você mesmo.

Obesidade, excesso de peso, sobrepeso são conseqüências de quê?

Pode ser muita coisa. Como você vai ouvir adiante, procurei cobrir a maior parte das possibilidades. Por um lado você vai descobrir que pode estar comendo mais do que o necessário porque a evolução lhe dotou de sistemas pra que a comida fosse algo tão interessante a ponto de te motivar para comer muito. Isso porque na era primitiva a comida não estava tão disponível como hoje, não era só esticar o braço na geladeira ou atravessar a rua para alcançar o mercado ou a lanchonete. Na era primitiva o esforço era grande, mas valia a pena pois sem comida a pessoa morria. O grande problema é que hoje ninguém precisa de tanto esforço assim para conseguir comida, e o perigo de não ter comida suficiente também não existe mais como era na vida homem primitivo, mas o apetite, a voracidade por alimentos continua a mesma porque nosso corpo ainda não se adaptou a essa nova realidade, então você acaba comendo muito mais do que precisa e, engorda. Engordando se sente mal com você mesmo. Se sentindo mal com você mesmo você vai procurar algo que te console, algo agradável, e que tal um prato bem saboroso?   E aí que acontece? Engorda mais ainda, e vira uma espiral ascendente, um circulo vicioso.
O presidente Lula se preocupou muito com o problema da fome no país. Nobre, muito nobre. Tanto é que ninguém deu muita bola para os que contaram, e contaram acertadamente, que morre muito mais pessoas no país por excesso de peso que por falta de peso. Uma coisa é certa, falta de comida provoca comoção. Excesso de peso é considerado falta de vontade, falta de auto-controle e até desleixo. A maioria não olha com bons olhos aquele que está acima do peso, não consegue ver que ninguém está acima do peso porque quer. Na realidade comer a principio serve para a manutenção da vida, mas pode se transformar em algo tão disfuncional que, em casos mais graves causa tanto prejuízo à saúde física e mental que pode levar à morte, morte psicológica ou morte física mesmo.
A boa noticia é que não é impossível perder peso, ficar mais saudável e se gostar mais. A questão é encontrar o caminho certo.

16 Dicas da psicologia para emagrecer:

- Primeira . Identifique o porquê de você querer perder peso. Porque você quer emagrecer? Você quer ser aceito pelos outros? Não ser reprovado no exame médico da empresa? Conseguir uma namorada?
Sem não tiver o motivo certo, sinto muito, mas você não vai emagrecer. Ao contrário do que se pensa, arrumar namorado, fazer bonito na balada, ser aceito no trabalho, agradar o pai, nada disso não são bons motivos para emagrecer.
O que fazer: Escreva o seu motivo numa folha de papel, identifique cada aspecto envolvido nesse motivo. Mas seja honesto, não vá colocar só o que você acha que é bonito de dizer sem realmente acreditar na coisa. Identifique tudo o que você pensa que pode ganhar emagrecendo. Avalie se são motivos justos.
- Segundo . Avalie seu comprometimento à meta de emagrecer.
Você é do tipo que só se entrega a alguma tarefa se ela for fácil, se não der muito trabalho? Ou você tem capacidade de se esforçar por alguma coisa que sabe que vai valer a pena? Você sabe avaliar quando alguma coisa vale o seu esforço? Sabe reconhecer agora o quanto você vai ganhar, e sabe usar isso pra te motivar a suar um pouco a camisa?
O que fazer: Anotar todas as situações nas quais você se dedicou, se esforçou. Valeu a pena? Quando não topou o esforço, o trabalho, que coisas você perdeu, que coisas deixou de conquistar? Valeu a pena ter perdido estas coisas porque não quis se esforçar?
- Terceiro . Você quer emagrecer ou espera que o outro o emagreça?
Muitas pessoas consideram muito mais confortável ingerir um remédio para emagrecer ou fazer uma cirurgia. Essa é a postura dos que esperam ser “emagrecidos” por fatores externos. Pode até dar resultado, mas não vai se manter por muito tempo, e a conquista não é sua, então não está nas suas mãos manter o ganho, ou seja você pode voltar a engordar sem mesmo entender o porque. Na realidade com este modo de funcionar você está entregando o seu controle para longe de você, para os outros. Todo mundo que emagreceu assim já sabe no que deu. Dali a pouco está de novo na mesma, ou até pior.
O que fazer: Conscientizar-se que se você for o agente de sua mudança vai ser muito mais gratificante, pois assim você percebe que você pode contar com você mesmo. Se emagrecer dependeu de você, manter-se magro também vai depender, e como você sempre pode contar com você mesmo está garantido o sucesso.
- Quarto. Avalie o ganho secundário. Será que tem alguma vantagem em permanecer acima do peso? Parece uma pergunta estapafúrdia, não? Mas não é não. Muitas vezes inconscientemente tem algo de bom em ser gordo, como por exemplo, o papel de vítima, as outras pessoas ficam dó de você, e no fundo você gosta disso. Será que a sensação de que tem alguém “cuidando de você”   dando dicas, fazendo comidas especiais pra você, e assim demonstram o quanto você é importante, e isso vale tão a pena que te impede de emagrecer.
Ou será que ser gordo não está justificando outras dificuldades, como por exemplo, a dificuldade em paquerar, assim você usa a desculpa da gordura para não “precisar” de paquerar, enfim, é um ótimo pretexto para que ninguém se interesse por você.
Ou a comida pode estar servindo como o único agrado que você está conseguindo proporcionar a você mesmo. Sendo assim, ta triste, come, está nervoso, come, levou bronca do chefe, come, e aí você não vai querer abrir mão deste agrado.
O que fazer: Escreva tudo o que lhe vem à mente quanto aos possíveis ganhos por estar acima do peso. Não censurar estes pensamentos. Após isso faça uma avaliação sincera e encontre outras formas de ter estes ganhos, a atenção e reconhecimento das pessoas por exemplo. Encontre outras formas de ter satisfação na vida. Não dependa da comida para ter um pretexto para não se colocar no mundo, corra riscos e veja como pode valer a pena.
- Quinto. A comida alivia a sua ansiedade?
Ingerir alimentos pode significar, inconscientemente, controle. Todo ser humano necessita sentir que está no controle. Quando está inseguro, fica ansioso e cai na comilança como válvula de escape. A sensação de controle te dá tranqüilidade. Quando ansioso a gente procura alguma coisa pra confortar, e nada melhor do que a sensação de estar se abastecendo, de estar colocando algo saboroso na boca, está se agradando e... controlando a situação.
O que fazer: Não permita que haja falta de controle sobre sua própria vida. Vamos trabalhar e ver em quais áreas você está sendo refém dos outros. Este é um ponto onde meus pacientes gostam muito de ver os resultados. Não ser refém, não se deixar ser levado pelo mau humor do outro, pela maldade do outro. Mas, veja bem, muito importante tb que não seja você este controlador.
- Sexto. Avalie auto aceitação. Antes de começar a emagrecer é importante que você se aceite como está hoje, acima do peso. Por quê? Porque é impossível mudar uma coisa que você nem aceita que existe. Enquanto houver negação do problema não vamos conseguir olhar o suficiente pra ele e nem vamos conseguir fazer alguma coisa para eliminar esse problema. Mas vejam bem,   aceitar é diferente de gostar ou concordar, aceitar é parar de brigar com a gordura. É reconhecer que ela existe e você não vai brigar mais com ela, você vai fazer coisas boas para sua saúde, a conseqüência vai ser se despedir da gordura.
O que fazer: Aceitar o próprio do corpo como ele está agora, não negar (evitar olhar no espelho) nem exagerar (se chamar de balofa por exemplo). Parar de brigar com este corpo é necessário para se ter paz de espírito suficiente para ser eficiente ao fazer algo por ele. Se você está “de mal” com seu corpo você não concordará em fazer algo de bom por ele. Então fique de bem com esse corpo.
- Sétima . Entender porque deixar de comer não emagrece.
O corpo tem um sistema de alerta contra os perigos. Quando a pessoa deixa de ingerir comida o seu cérebro entende como “dificuldades em obter alimentos” e para sua auto preservação passa a reduzir o metabolismo como uma forma de economizar as energias, e por isso não queima de forma eficiente as gorduras excedentes. Ou seja você não emagrece ficando sem comer. E tem também outro fator, quando você fica sem comer por várias horas, a compensação desse período vai além do proporcional à necessidade do alimento. É como se o seu cérebro recebesse a seguinte mensagem “A coisa está feia lá fora, quando aparecer comida, coma o máximo que puder, porque não se sabe quando vai ter comida de novo”, e aí você come muito além do necessário. Mas a ingestão de comida em grande quantidade não é tão eficiente em termos nutricionais, pois seu organismo, quando sobrecarregado de comida, não consegue sintetizar os nutrientes de forma eficiente. Ou seja, você desperdiça o valor nutritivo da refeição, e só acumula gordura.
O que fazer: Não ficar mais de duas horas sem se alimentar. Nutricionistas, médicos dizem isso a toda hora. Você só não sabia porque devia fazer assim.
- Oitava . Porque o paladar é algo tão agradável.
O homem primitivo precisou do paladar mais sensível para identificar os alimentos que não são bons como os venenosos, os estragados, etc, como também para ingerir fontes mais ricas de caloria. Num período onde conseguir comida era algo muito trabalhoso e corria-se o risco de ficar vários dias sem comida, ter alimentos ricos em energia era fundamental. Por isso não é coincidência que os alimentos que mais atraem ao paladar são os doces e os gordurosos, ou seja os extremamente calóricos. Talvez daí venha a frase “tudo o que é bom engorda”. Ou seja nosso corpo ainda está adaptado a outra era, ainda não nos adaptamos a esta fartura e facilidade de acesso a comida, o resultado disso é gordura.
O que fazer: Habituar-se a ingerir comidas com sabor mais delicados, mais suave, sem muito tempero. Porque assim você vai descondicionar alimentação da busca de prazer.
Virão como é importante você saber como a coisa funciona pra você conseguir mudar o que não está funcionando bem, aposto como você está super animado pra emagrecer agora.
- Nona . Porque o mais gostoso nem sempre é o mais saudável.
A industria moderna se aproveita desse nosso paladar ávido por sabores e incrementa suas vendas intensificando o sabor dos alimentos com temperos extras e químicas específicas. Sem falar do excesso de gordura nas frituras e açúcar nos doces, que claro atraem ao paladar mas estão além das nossas necessidades energéticas. Colocando muito sabor em alimentos pobres em nutrientes, e conseqüentemente mais baratos, a industria consegue vender, e lucrar, colocando dentro da sua casa alimentos que são totalmente inúteis. Já ouviram a frase “é impossível come um só”, é claro que é impossível, colocaram aquela química que desperta seu cérebro a comer muito mais além do necessário, e lá vai você dando lucro pra industria do fast food.
O que fazer: Habituar-se a ingerir alimentos com maior valor nutritivo, como as frutas, verduras, legumes, carnes magras, peixes, etc. E treinar o paladar a encontrar satisfação no sabor natural dos alimentos, para que assim você considere suficiente o açúcar e gordura nas quantidades originais das carnes, frutas, etc, sem tanto tempero extra.
- Décima . Porque comemos além do necessário.
Nossos corpos são regulados por um “ponto de ajuste” que te ajuda comer menos quando a comida escasseia, pois você sente menos fome. Mas vai ficar mais esfomeado quando tem abundância de comida. Isto é uma forma do corpo estocar calorias para o futuro, e este estoque é feito em forma de gordura. Durante a era primitiva havia muitos períodos de escassez, a refeição seguinte dependia de uma caçada e não de uma corrida a geladeira. Esse sistema de regulagem permitia que o indivíduo fizesse depósitos nos momentos de abundância para que pudessem ser usados quando faltasse comida. Hoje como o acesso a comida é muito fácil, sempre temos um estoque em casa, se estamos na rua há uma lanchonete ou um mercado em cada esquina. Os sinais de ajuste não se adaptaram a essa nova realidade e geram um grande problema, o consumo desenfreado, o excesso de peso, os problemas de saúde relacionados à obesidade.
O que fazer: Fazer “regime” na geladeira. Não manter estoque desnecessário de alimentos. Não ter em casa coisas que são desnecessárias e não nutritivas.
- Décima Primeira . Porque temos comida predileta e desejo por alimentos específicos.
Seu corpo está provido de um sistema de alarme ao alimento que era familiar, o que já é conhecido e sabe-se que é bom. Isto também é uma herança de nosso processo evolutivo. O homem primitivo tinha muita dificuldade em identificar qual alimento era saboroso ou saudável, assim seria muito importante repetir aquele que já foi provado e aprovado. A procura por esse alimento, já testado e considerado bom, surge na forma de desejo por alimentos específicos.
O que fazer: Resistir à esses impulsos. Ingerir outro alimento no lugar daquele desejado. Treinar flexibilização dos hábitos alimentares. Se não der pra resistir comer uma porção pequena, mas não sofrer demais se abstendo de determinada coisa, pois você pode supercompensar e cair de boca, exageradamente, e jogar o regime pro alto.
- Décima Segunda . Conscientize-se do quanto e como você está comendo hoje em dia.
Só é possível mudar quando se está consciente do comportamento atual.
O que fazer: Anotar cada alimento ingerido, a caloria correspondente e a hora da ingestão desse alimento.
- Décima terceira. Fator Cognitivo 1 : Pensamentos automáticos que te empurra ou autorizam a comer além do necessário.
Todo comportamento é motivado por um pensamento. Você só tem atitudes que sua cabeça o levou a ter. Mesmo que estes pensamentos não sejam conscientes, eles podem ser automáticos, ou seja você não se deu conta deles, mas eles existem. Por exemplo, porque você lava a maça toda vez que vai come-la? Porque passa pela sua mente um pensamento automático, baseado em um aprendizado anterior, que diz que toda fruta tem que ser lavada. Mesmo que você não perceba que está pensando isso, essa idéia está na sua mente. Isso é pensamento automático. Pensamentos automáticos coordenam todas nossas ações, inclusive a alimentação. Portanto toda vez que você comeu algo, foi sua cabeça que te fez comer aquilo.
Todo alimento que ingerimos além do necessário, ou seja aquele que vai ser armazenado em forma de gordura, foi ingerido porque autorizamos, ou seja passou coisas em nossa cabeça que te permitiram, ou até te impeliram a comer.
O que fazer: Em primeiro lugar treinar-se para que os pensamentos saiam do automático e você passe a ter consciência do que te levam a comer. Para isso existe o formulário RPD, Registro de Pensamentos Disfuncionais. Nele vamos anotar tudo o que te passa na cabeça imediatamente antes de ingerir qualquer alimento, como por exemplo: “Já que emagreci um quilo posso comer um doce a mais hoje”, “Como caminhei ontem estou com crédito para comer um pouco mais hoje”, “Fulano me deixou nervoso, preciso de comer senão estouro”, etc
Num segundo momento vamos elaborar novas formas mais funcionais de pensar, para combater a comilança desnecessária.
- Décima quarta. Fator Cognitivo 2: Pensamentos automáticos que   impedem o emagrecimento.
Pensamentos disfuncionais como: “Emagrecer me trará prejuízos pq vou ter que comprar outras roupas”, “Tenho roupas tão bonitas que dá dó não poder usa-las mais”, “Ir a um rodízio e comer pouco é desperdício”,   “Pra que começar regime hoje, começo amanhã”,   “Ontem eu achei que queria emagrecer, mas pensando bem não estou tão gordo assim”, “Pra que emagrecer se não vou a lugar nenhum?”, “Porções pequenas são coisas de gente pão dura”, “Quem me recebe com pouca comida é porque não gosta de mim”. Tudo isso são pensamentos que boicotam seu regime.
Muitas vezes o hábito de comer demais vem da cultura familiar, como por exemplo a crença de que gordura significa saúde, ou a crença de se não come é porque não está feliz, a crença de que gordo é bonito, gordura significa fartura, sucesso na vida, etc. Mudar estas crenças é algo que parece fácil num primeiro momento, mas tem que arrancar todas as raízes, senão nada muda.
O que fazer: RPD – Registro de pensamentos disfuncionais. Elaborar novas formas mais funcionais de pensar. Na psicoterapia o psicólogo faz isso junto com o paciente, conforme os pensamentos que passam na sua cabeça.
- Décima quinta. O que os hábitos, a rotina do dia a dia, tem a ver com emagrecer?
Comer é um habito, e hábitos podem ser mudados. Mudar hábitos de forma geral, todos, mesmo os não relacionados à comida desenvolvem flexibilidade mental e desconecta comida de prazer, de passatempo, de atividade social, etc. Quando você se torna uma pessoa mais flexível você se permite mudar até seu hábito alimentar.
O que fazer: A cada dia fazer algo diferente, algo que não faz parte da sua rotina.
- Décima sexta. Comer é vicio?
Como todos os vícios comer trás satisfação em curto prazo e dor e arrependimento a longo prazo. O que define um vicio é: A satisfação provocada pelo agente viciante; A necessidade de doses cada vez mais fortes para se obter o mesmo efeito e: A síndrome de abstinência quando se retira este agente. Sendo assim podemos considerar vicio tanto o cigarro, a bebida, a droga, como o comer compulsivo.
O que fazer: Controle dos impulsos. Auto-instrução. Mudança de rotina para descondicionar o cérebro. Reestruturação Cognitiva.
Você percebe que pra emagrecer você tem que mudar seu relacionamento com a comida. Você tem que mudar a sua cabeça com relação à comida. Todo magro tem uma relação saudável com a comida, nunca é de dependência ou de compulsão. O que te faz comer não é teu estomago, é sua cabeça. O que te faz comer além do necessário e te deixa gorda é uma cabeça disfuncional. Consertando essa cabeça, se condicionando a novas atitudes diante da comida, você vai emagrecer.
Nesta clinica há psicólogos especialistas em transtornos alimentares. Conte conosco. F 11  3262-0621