OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

5 mentiras que contamos para não sair da zona de conforto


“Muitas pessoas vivem dentro de circunstâncias infelizes e ainda não vai tomar a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformidade, e conservação, as quais podem aparecer para dar uma paz de espírito, mas na realidade nada é mais prejudicial para o espírito aventureiro dentro de um homem que um futuro seguro. O núcleo básico de espírito de um homem vivo é a sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências e, portanto, não há maior alegria do que ter um horizonte sem fim alterando, para cada dia para ter um sol novo e diferente. Se você deseja obter mais da vida, você deve perder a sua inclinação para a segurança monótona e adotar um estilo de atabalhoadamente de vida que a princípio parece que você seja louco. Mas uma vez que você se acostumar com uma vida que você vai ver o seu sentido pleno e sua beleza incrível.” – Trecho do livro ‘Na Natureza Selvagem’
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A psicóloga Jennifer Delgado escreveu um artigo explicando como a zona de conforto não é benéfica para o desenvolvimento pessoal, usando tal artigo como base, você irá conferir cinco mentiras que nos fazem acreditar que está tudo bem e nos prendem a uma vida segura, porém sem grandes desafios e crescimentos.

1. “Eu não tenho por que fazer”

Eis uma grande mentira, muitas vezes deixamos nossas motivações de lado e damos espaço ao desanimo. Há sempre motivos para fazer algo, nem que seja somente pelo desafio, afinal, certamente ele lhe trará benefícios.
Quando pensar que não tem motivos para fazer algo novo, lembre-se que o simples fato de crescer e descobrir são razões mais que suficientes” diz Jennifer
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2. “Não é o momento certo”

Quantas vezes você já adiou algo importante pensando dessa forma? Você já parou para pensar que raras vão ser as ocasiões perfeitas para fazer uma coisa? E que se você esperá-las, pouco irá conseguir fazer?
 É claro que a psicóloga observa que ninguém vai se lançar a uma aventura sem analisar os prós e os contras, porém diz que o medo do fracasso é o que está por trás desse pensamento.
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3. “Vou começar quando …”

Então além de esperar o tempo certo, você irá esperar um acontecimento específico para fazer aquilo que você quer fazer? Por que tanta espera, quando vivemos uma vida tão imediata? Quando nem ao menos temos certeza do futuro.
Se você quer, de fato, buscar algo, corre e busque.
quando a vida omeça

4. “Não é para mim”

Ok, você pode ter ouvido alguém dizer que uma coisa é para poucos, mas você dizer isso para si? Espere um minuto, pense por algum tempo. Será?
Aqui esconde-se a ideia de que você não é bom o suficiente, ideia esta que irá travar todas as suas conquistas. Se algo é para poucos, então é para você.

5. “Eu não sei como fazer”

O novo assusta e Jennifer diz que essa é uma desculpa comum para se manter na zona de conforto e não enfrentar o desafio. Nada é realmente difícil se houver total dedicação, pois eventualmente, você terá domínio daquilo que tanto pesquisou.
Não existe melhor motivo para aprender do que não saber.
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Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra. – Mark Twain
Referências:
Rincon de la Psicología, 5 mentiras que te mantienen atrapado en tu zona de confort


http://www.equilibrioemvida.com/2015/11/5-mentiras-que-contamos-para-nao-sair-da-zona-de-conforto/

 





quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mulher emagrece 78 quilos com hipnose


Com o tratamento, ela aprendeu a negar as tentações dos doces e alimentos gordurosos

Redação Bonde - 05/11/2013 -- 15:30

O jornal inglês, Daily Mail, divulgou o caso da australiana Trish Walker, de 56 anos. Há 18 meses, ela pesava 155,5 kg e estava prestes a se submeter a uma cirurgia bariátrica. Ela até precisou operar os dois joelhos que estavam comprometidos pelo excesso de peso. Depois de tentar vários métodos para emagrecer e não ter sucesso, Trish recebeu a recomendação de sua psiquiatra para buscar uma tratamento de hipnose.

Após 18 meses, Trish conseguiu perder 78 kg e aprendeu a administrar a vontade excessiva de comer. Sua hipnoterapeuta, Maggie Wilde, contou ao jornal inglês que o método usado foi o CPR, ele se utiliza do contato em partes do corpo, como tórax, queixo e parte inferior das mãos, juntamente com a repetição de mantras, para treinar a mente.

Reprodução/Daily Mail
Reprodução/Daily Mail


"Na primeira sessão, me lembro de pensar que não havia maneira alguma de evitar que eu comeria um bolo naquele fim de semana. Após a sessão, fui para o café em que sempre vou, olhei para o bolo e descobri que não queria", disse Trish à publicação.

Com o tratamento, Trish descobriu uma forma de recusar os açúcares, carboidratos, e gorduras que, se consumidos de forma exagerada podem comprometer a saúde. (Com informações Terra)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--39-20131105

 

domingo, 4 de outubro de 2015

Como emagrecer com PNL

Como emagrecer com PNL
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Como emagrecer com PNL

por Cristina Longhi - jornadasdaalma@gmail.com


Algumas pessoas me pediram para ensinar recursos de PNL para ajuda-las a emagrecer.
Fiz um vídeo que está no youtube.





Mas estou resumindo aqui o processo sugerido no vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=A-8YSuI24Iw&feature=plcp




Existem diversas abordagens de PNL que podem ser usadas em casos de emagrecimento, resolvi escrever aqui sobre associações negativas.




Na minha opinião, associar o fato "gordura" a sentir-se mal é o suficiente para criar uma alavanca de mudança.



Aqui estão alguns exercícios que podem fazer a diferença!

Exercício da geladeira

Nesta técnica é preciso fazer uma colagem da seguinte forma. Procure uma foto sua em que está gordo (a) e outra em que está magro (a).

A foto não desejada (seu estado atual) é preciso ser branco e preta e ser pequena (menor que a outra foto)

A outra foto (estado desejado), você em uma época que estava com seu peso certo, é preciso que a foto seja colorida, e maior que a outra. Caso não tenha uma foto com o corpo que deseja ficar, pegue um gravura que represente isso e cole seu rosto na gravura.

Escreva em cima ou entre as fotos: Onde quero chegar?


Exercício da visualização


Neste exercício fará uma mentalização todas as noites antes de dormir da seguinte forma.

Imagine a imagem não desejada, e imagine que ela está se apagando..do colorido ficando preto e branco e depois desbotando. Durma com a sensação de que esse você não existe mais.

Ao acordar pense na sua imagem desejada, colorida, bem iluminada e você muito feliz e satisfeito com esse novo você.



Exercício das pulseiras

Este é um exercício no qual será necessário confeccionar ou comprar pulseiras. Pode fazer de barbante, ou comprar aquelas infantis de plástico (não pode ser das bonitinhas..).

É preciso combinar previamente consigo mesmo que passará a comer menos, para isso deve "medir" a quantidade daquilo que come. Então terá que comer somente a metade daquilo que comeria normalmente.
Todas as vezes que não conseguir fazer isso colocará uma pulseira. A pulseira deve lembrar você o quanto está se afastando de seu próprio objetivo. Como o tempo olhará para as pulseiras e lembrará de colocar a metade.




Outra dica: Caderno da resistência

Faça um caderno em forma de diário no qual todas as noites escreverá tudo que conseguir resistir em troca de sentir-se melhor.



Para mais artigos: http://cristinalonghi.blogspot.com.br/ 


http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=32088

domingo, 19 de julho de 2015

TV RIO URGENTE EMAGREI COM AJUDA DA HIPNOSE


sábado, 19 de maio de 2012

DEPOIMENTO VERDADEIRO SOBRE MEU EMAGRECIMENTO COM HIPNOSE.
 Me chamo Marcia Cristina tenho 50 anos e a muito lutava para emagrecer, pois me incomodava me ver no espelho e meu esposo também não olhava mais para mim, pelo contrário me criticava.
Não frequentava academia tinha vergonha, fui algumas vezes, mas parei.
Entrei em várias dietas que não davam certo pois eu não conseguia seguir corretamente, sempre atacava a geladeira.rsrsrs escondida.
Minha amiga Aninha viu na TV RIO URGENTE uma matéria e me passou o contato do Hipnólogo Marcos Francoti.
Minha surpresa quando ele falou que era possível eu dominar minha ansiedade, minha vontade de comer.
Participei de algumas sessões de hipinose e realmente funcionou e funciona até agora.
Perdi 11 quilos e não engordei mais, já faz uns 8 meses e deu tudo certo.
A hipnose é simples e não tem risco nenhum, gostei muito e quem quiser deve fazer sim.
O que gastei é mais ou menos o valor da mensalidade de uma academia, foi barato sim e o melhor me sinto bem, meu marido me elogia e ja sabe né...
O terapeuta Marcos Francoti é o responsável por esse feito maravilhoso em minha vida, obrigado!
site: www.terapeutamarcosfrancoti.com.br
perguntas para ele: terapeutamarcosfrancoti@hotmail.com 
tel. 11 - 2594.8061.
Av. Brig. Faria Lima, 1690 conj. 101 sala 04 - SP capital
ao lado do metro Pinheiros Faria Lima ele atende só com agendamento.

http://emagrecicomhipnose.blogspot.com.br/

sábado, 11 de julho de 2015

SAIBA COMO E QUANDO SE PESAR.

sábado, 28 de setembro de 2013

Olá, Amores!
O Processo de Emagrecimento gera muita ansiedade e, geralmente, sentimos vontade de nos pesar diariamente para acompanhar os resultados.
E você? Costuma Se Pesar Diariamente?! 
Se você fica muito ansiosa e isso afeta o seu controle emocional perante à comida e à mudança de hábitos, pese-se no máximo uma vez na semana e certifique-se de ser no mesmo dia, na mesma balança, no mesmo horário e com a mínima quantidade de roupa possível. 

Isso ajuda a estabelecer limites e disciplina na sua reeducação alimentar (DIETA ENGORDA!), mas principalmente, leva a resultados reais. 
Pesar-se com muita frequência pode levar a informações falsas, porque uma alimentação segura é aquela em que você elimina entre 1 e 2 kg por semana. 
Pesar-se a todo instante pode fazer com que vários fatores extras, muitas vezes imperceptíveis, alterem o resultado. Desta forma, diminui-se a chance de nos enganarmos com os resultados. 
Ainda assim, o peso total não é o melhor indicativo de performance na eliminação de gordura. Uma medição do porcentual de gordura corporal seria o mais ideal, mas tirar suas medidas (cintura, abdômen, coxas...) com uma fita métrica também ajuda muito a medir e controlar o progresso. 
Não use apenas a balança como parâmetro! 
Um espelho ajuda a perceber as mudanças do corpo. Repare no caimento das roupas... Estão mais folgadas? O cinto já diminuiu um furo? Ótimo! 
Tão legal quanto diminuir medidas é conquistar saúde!
 

 http://emagrecimentosaudebemestar.blogspot.com.br/2013/09/saiba-como-e-quando-se-pesar.html

PENSAR MAGRO X PENSAR GORDO

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Olá, Queridos!
Na última publicação, foi discorrida uma comparação entre o pensamento magro e o pensamento gordo. E algumas pessoas não conseguiram ler o post abaixo por conter letras pequenas. Então, transcreverei as comparações de alguns tipos de pensamentos de magros e gordos.
1 - SOBRE A FOME E A VONTADE DE COMER
Pensamento Gordo
Quem pensa gordo considera fome qualquer vontadezinha de comer. Pouco depois de uma boa refeição, se sente vontade de traçar um sorvete, quem pensa gordo não hesita em faze-lo sob a justificativa: "Bateu uma fome de sorvete".
Pensamento Magro
Na mesma situação quem pensa magro resiste a tentação: "Gostaria de tomar sorvete, mais acabei de comer" e não come.
2 - SOBRE A TOLERÂNCIA A FOME E O DESEJO INCONTROLÁVEL DE COMER
Pensamento Gordo
Quando sente fome ou tem desejo de alguma comida, quem pensa gordo não aguenta esperar pela próxima refeição. A fome ou o desejo de comer são encarados como emergência. Ele não consegue se desligar. Fica remoendo essas sensações e pensando apenas em comida, ansioso para saber quando poderá comer novamente.
Pensamento Magro
Quem pensa magro consegue desligar. É capaz de driblar a fome ou desejo de comida e esperar pacientemente pela próxima refeição.
3 - SOBRE QUANDO PARAR DE COMER
Pensamento Gordo
Quem pensa gordo não sabe a hora de parar de comer. Sente compulsão por esvaziar o prato, o pacote de salgadinho, o pote de sorvete ou a caixa de chocolate. Gosta inclusive da sensação de ter comido exageradamente.
Pensamento Magro
Quem pensa magro come até o ponto em que se sente razoavelmente satisfeito. Ainda que a comida esteja deliciosa e o prato esteja vazio, ele acha melhor cruzar os talhares do que continuar a comer. Duas bolachas foram o suficiente para matar a fome? Pois bem, o magro fecha o pacote e guarda o resto para depois.
4 - SOBRE QUANTO COMER
Pensamento Gordo
Quem pensa gordo não presta atenção em quanto come e com isso ilude-se frequentemente a respeito dos tamanhos das porções. É capaz de devorar um pote de sorvete em pé, ao lado da geladeira ou um pacote de batatas fritas enquanto vê televisão.
Pensamento magro
Geralmente quem pensa magro tem uma boa ideia de quanto come. Quando exagera automaticamente come menos na próxima refeição.
5 - SOBRE O BEM ESTAR PROPORCIONADO PELA COMIDA
Pensamento Gordo
Diante de um aborrecimento ou tristeza, quem pensa gordo costuma buscar conforto na comida. É como se o ato de comer tivesse o poder de desviá-lo dos pensamentos negativos ou de aliviar-lhe o sofrimento psíquico. Porém, não se dá conta de que esse bem estar é passageiro.
Pensamento Magro
Se está chateado ou triste, quem pensa magro costuma perder a vontade de comer. Jamais recorre á comida para aliviar suas aflições psicológicas.
6 - SOBRE GANHAR PESO
Pensamento Gordo
Ao ver a balança subir (ainda que um pouco só), quem pensa gordo é tomado por sentimentos negativos, como uma profunda sensação de desesperança e desamparo: "Nunca conseguirei emagrecer" ou "Isso é terrível". E acaba atacando a geladeira para compensar essa frustração.
Pensamento Magro
Ganhar um pouco de peso representa nenhuma catástrofe para quem pensa magro. Ele acredita que voltará a emagrecer e se mantém firme na reeducação alimentar. Reduz ainda mais a quantidade de calorias ingeridas e aumenta a intensidade dos exercícios físicos.
7 - SOBRE QUANTO AS OUTRAS PESSOAS COMEM
Pensamento Gordo
É típico de quem pensa gordo o sentimento de injustiça. Ele não se conforma com o fato de que outras pessoas possam comer de tudo e na quantidade desejada. Não se dá conta, no entanto, de que a maioria dos magros tem que se esforçar para manter-se na linha.
Pensamento Magro
Quem pensa magro tende a aceitar com resignação as restrições alimentares. Na maioria das vezes, come porções menores do que gostaria e deixa de ingerir determinado tipos de alimentos, mas não faz disso um tormento. Não fica, por exemplo, o tempo todo pensando no bolo de chocolate ou na coxinha que teve que recusar.
8 - SOBRE O FIM DA DIETA
Pensamento Gordo
Quando emagrece, quem pensa gordo tende a interromper a reeducação alimentar e retornar ao antigos hábitos alimentares como se estivesse imunizado contra os quilos em excesso. Obviamente volta a engordar e volta a fazer dieta. É a vida sob o efeito sanfona.
Pensamento Magro
Quem pensa magro sabe que o controle alimentar é para sempre. Encara essas restrições com naturalidade e desse modo até se permiti cometer um excesso alimentar uma vez ou outra.
Identifique a sua forma de pensar e comece a exercitar o "pensar magro".
Você Quer, Você Pode, Você Consegue!
 
http://emagrecimentosaudebemestar.blogspot.com.br/2013/02/pensar-magro-x-pensar-gordo.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Padres usam hipnose para curar fiéis

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Padres usam hipnose para curar fiéis
A hipnoterapia ou hipnose, técnica natural que possibilita à pessoa solucionar os próprios problemas, vem sendo usada pela Igreja Católica para ajudar a curar depressão, traumas e outros males. Sessões de relaxamento também são outro recurso eficiente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2020 a depressão será uma das principais causas de incapacidade para o trabalho em todo o mundo, só superada pelas doenças cardíacas. Outro dado da OMS é que de cada 100 pessoas em todo o mundo 15 tiveram ou têm a doença.
Na paróquia Imaculado Coração de Maria, no bairro Santa Cruz, pe. Oscar Clemente, com mestrado em Teologia Bíblica nos Estados Unidos e formação em Parapsicologia, atende uma média de 20 pessoas por semana. Desde que começou a estudar o assunto, em 2008, ele atendeu mais de 200 pessoas com resultados positivos.
Uma sessão apenas não basta. Pesquisa do psicólogo americano Alfred A. Barrios, PhD, publicada pela American Health Magazine, aponta que a psicanálise tem 38% de casos resolvidos em 600 sessões; a terapia comportamental, 72% de casos resolvidos em 22 sessões; a hipnoterapia tem 93% dos casos resolvidos em seis sessões.
No Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o padre Dionísio Correia dos Santos, psicólogo formado pela Unip, já atendeu mais de 6 mil pessoas nos últimos 20 anos, com atendimento no plantão psicológico e na sua clínica. Em Catanduva, o bispo Otacílio Luziano da Silva tem formação em Parapsicologia com o padre Oscar Quevedo, especialista no assunto, e pretende aplicar a técnica na sua diocese.
O atendimento na Santa Cruz é de segunda-feira a sábado. Padre Oscar terminou um curso de Hipnoterapia Ericksoniana, em Águas de São Pedro, ministrado em inglês por especialistas: Paul Adler, Jairo Mancilha, Berndt Stern, Robert Dilts e Fábio Puentes. A técnica foi criada pelo psiquiatra americano Milton Erickson, assim resumida: “um processo em que ajudamos as pessoas a utilizar suas próprias associações, memórias e potencial de vida para alcançar seus próprios objetivos terapêuticos.”

Como é a sessão de hipnoterapia?

Na hipnoterapia, a sessão começa com um papo descontraído (se for homem, a conversa cai naturalmente no futebol) e passa-se ao relaxamento. Em seguida, aplica-se o tapping (pancadinhas leves e ritmadas) nos joelhos do paciente, nos antebraços e nos dois lados da cabeça.
Acompanhando o ritmo, a pessoa é hipnotizada, mas não perde a consciência. O padre vai então dirigindo a conversa para o rumo do trauma ou problema que precisa ser resolvido. Ele sempre pede para a pessoa dimensionar o tamanho do problema usando as mãos que vão se abrindo até onde der. No fim, ele repete o pedido, e as mãos quase se juntam. Sinal que o problema ou trauma está sendo reduzido.
Na última quinta-feira, o bancário Pedro Lucas Cajuela, 28 anos, de Mirassol, passou por uma sessão com padre Oscar. Veio para falar da sua necessidade de foco na profissão: ele quer ser advogado, mas ainda não se encaminhou para tal, talvez por opiniões de familiares.
Mas durante o relaxamento e a hipnose, padre Oscar levou-o até um problema que o aflige desde os 15 anos: insônia. Com o tapping, o padre foi induzindo Pedro até uma idade em que ele passou a não dormir. “Vi a cena direitinho. A casa estava em reforma, e eu dormia no sofá da sala. O sono ficou tumultuado porque estava tudo fora de lugar na casa e eu custava a dormir. De manhãzinha, quando eu não aguentava mais e ia cochilar, os pedreiros chegavam e começava a barulheira. Revi tudo aquilo, o sofá no meio da sala, os pedreiros à minha esquerda,” contou Pedro, que nem foi ao padre Oscar para falar da dificuldade de dormir.
Desde aquela época, ele dorme só das 5 às 8 da manhã, mas nunca associou a insônia ao período da reforma da casa. Com tão poucas horas de descanso, ele vai trabalhar com a cabeça pesada de sono e muita informação simultânea no cérebro. “Fico pensando nas coisas de ontem para resolvê-las no dia seguinte. Fico sobrecarregado de informação. Aí não durmo, mesmo.” No dia seguinte, a reportagem ligou para Pedro: ele tinha dormido uma hora a mais.

Padre Quevedo inspirou bispo de Catanduva

Para o bispo de Catanduva, dom Otacílio Luziano da Silva, a Parapsicologia (que engloba a hipnoterapia) é um recurso valioso para evangelizar. Ele tem formação com o padre Oscar Quevedo, no CLAP (Centro Latino Americano de Parapsicologia), em São Paulo, e já ajudou mais de 400 pessoas antes de ser ordenado bispo.
Padre Quevedo criou o CLAP para atender casos e estudar fenômenos paranormais, e sobretudo para desmistificar casos que o povo cria, principalmente as camadas mais incultas da sociedade. Quevedo é um religioso crítico, sempre chamado em situações muito evidentes na mídia para uma palavra final sobre o assunto. E ele sempre dá opinião sincera e definitiva. Sua posição é que: “desde que bem-formado, o padre pode usar terapias como a hipnose. Caso contrário, é charlatanismo.”
Seu aluno Otacílio está agora mais focado na missão da Diocese de Catanduva, sobrando pouco tempo para outros trabalhos, mas pretende implantar lá esse atendimento no futuro. Ele explica que a Parapsicologia é o estudo de fenômenos aparentemente inexplicáveis, porém com a possibilidade de ser resultados das faculdades humanas. “Na consulta, já vejo a possibilidade de a pessoa ser tratada pela hipnose. Caso contrário, encaminho para um médico especialista,” diz dom Otacílio.
Seus primeiros contatos com a Parapsicologia se deram em 1989, num curso de fim de semana ministrado pelo padre Quevedo, em Londrina. “Percebi que a Parapsicologia pode ser uma ferramenta importante para a evangelização e esclarecimento de muitos fatos que, erroneamente, são atribuídos a seres ou forças do além. E devido à falta de conhecimento sobre o assunto, muitas pessoas vivem doentes, praticam uma fé falsa, correm atrás de falsos milagres, são enganadas por pessoas mal intencionadas que utilizam a religião e a Palavra de Deus para se beneficiar da boa fé do povo.”
As pessoas são ajudadas através do esclarecimento sobre fenômenos parapsicológicos, sua origem e efeitos no ser humano. Exemplos de alguns fenômenos: previsão do futuro, fantasmas, casas mal-assombradas, feitiçaria, possessões causadas por espíritos do além, imagens que vertem lágrimas, sangue, mel, etc. “Muitas pessoas, depois de serem bem orientadas, têm sensação de libertação de muitas superstições. Por isso conseguem viver uma fé mais real e verdadeira, deixando de lado a fé do medo e da opressão, as crendices e idolatrias.”

Atendimento da hipnoterapia após a novena

Com formação em Psicologia pela Unip, há mais de 20 anos padre Dionísio dos Santos faz plantão psicológico na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Alvorada, onde é pároco. Toda quarta-feira, depois da novena das 9 horas e das 14 horas, ele faz atendimento emergencial.
A consulta inclui relaxamento induzido, respiração profunda para soltar as tensões, seguindo o método do padre Haroldo Rahm, que tem técnicas usadas no mundo inteiro para tratamento psíquico. “Peço para mentalizar coisas positivas, elegendo um símbolo qualquer, para jogar a dor para bem longe, fazendo um distanciamento daquele fato. E ao mesmo tempo, que traga algo muito positivo, de felicidade. Não basta jogar fora o problema, é preciso trocá-lo por algo bom,”diz padre Dionísio.
Geralmente são problemas na área familiar, de trabalho, defeitos de caráter. “Se o assunto é mais sério, repasso para paróquias que têm atendimento psicológico sistematizado.” A terapia também inclui leitura. “Procuro mostrar que a pessoa tem uma força interior e deve se ligar em Deus. Ler um salmo, falar com Deus, entregar seu sofrimento, mas fazer sua parte também. Nada se resolve magicamente.”
Fonte: 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Balão intragástrico (imaginário!) emagrece

Introduzido por hipnose, o dispositivo tem efeito semelhante ao balão real. Até os médicos aprovam!

Escrito por Redação M de Mulher
Atualizado em 11/08/2014 em Boa Forma

Balão intragástrico (imaginário!) emagrece
Thaís Cavalheiro - Edição: MdeMulher
<span> Ilustração: Tereza Bettinardi
Chegou o grande dia: a arquiteta Vitória Torres (nome fictício), 28 anos, já está prontinha para o procedimento que promete livrá-la dos quilos extras. A postos, médico e assistentes conversam baixinho. Ela sente o cheiro forte dos antissépticos e do anestésico. Tum-tum, tum-tum, ecoam no ar os sons dos batimentos cardíacos, juntando-se ao chiado do monitor de pressão. Pausadamente, uma voz vai explicando o procedimento, passo a passo: "Você está sedada. Um balão de silicone, murcho, começa agora a ser introduzido, pela boca, no seu estômago. Pronto, já chegou lá. Agora, com a ajuda de um cateter, ele está sendo preenchido com soro fisiológico. Ok, está cheio e ocupa quase metade do seu estômago. A partir de hoje, a sensação de fome será menor porque há menos espaço para a comida. Você vai comer menos, bem menos do que antes. E ficará saciada. Assumirá o controle sobre a comida, resistindo à segunda fatia do bolo. Emagrecerá e nunca mais terá de volta os quilos perdidos." 
 
A cena parece de verdade, mas não é. O que você acaba de ler é a descrição de uma sessão de hipnose - uma simulação quase perfeita do procedimento real. Nele, o médico introduz no aparelho digestivo do paciente um balão intragástrico por endoscopia. Para isso, utiliza um tubo, com um balão de silicone murcho e uma microcâmera na ponta, que entra pela boca e viaja até o estômago. 
O passo seguinte é encher o dispositivo com soro fisiológico para, assim, roubar um bom espaço da comida e frear o apetite.
 
Voltando à experiência de Vitória, ela conta: "Não cheguei a dormir. Fiquei acordada, consciente, em estado de profundo relaxamento e sabendo que estava sendo hipnotizada. Foi algo mais forte do que a imaginação pura e simples. Praticamente, vi, ouvi e senti tudo o que estava sendo sugerido naquele momento." Quem conduziu a sessão foi Vania Calazans, psicóloga clínica e hipnoterapeuta cognitiva, de São Paulo, que há seis anos usa a técnica de hipnose apoiada na terapia cognitiva comportamental (TCC) para tratar obesidade, depressão, ansiedade e fobias, entre outros problemas de fundo emocional. "A hipnose ajuda a paciente a identificar crenças e pensamentos distorcidos que tem de si própria para, então, gerar novos padrões de comportamento", explica a terapeuta. 
 

Resultado rápido 

Vitória Torres, que mede 1,56 metro e hoje está com 57 quilos, perdeu 13 quilos em apenas três meses. "Quero chegar aos 52 e continuar fazendo sessões de auto-hipnose para manter o peso", diz. Ela aprendeu a técnica e passou a entrar em transe sozinha depois da quinta sessão no consultório. O material de apoio consiste de CDs com a voz da psicóloga. Ela diz frases que guiam a imaginação, reforçam os pensamentos positivos e afastam os sentimentos negativos. Há também apostilas com estratégias para evitar pensamentos que sabotam o plano de emagrecimento, e exercícios de autoavaliação, que levam a pessoa a observar se está ou não no controle de situações desafiadoras. Resistiu ao pudim de leite e preferiu a salada de frutas? Ótimo sinal. Assim, você vai se condicionando a adotar atitudes capazes de mudar hábitos antigos e cristalizar os novos.
 
Essa mudança de pensamento, essencial para a perda de peso, não acontece instantaneamente, como em um passe de mágica. Mas é um processo rápido, que dura cerca de dez semanas - da consulta inicial à "introdução" do balão. "As emoções têm tudo a ver com o ganho de peso", explica Vania Calazans. "Numa escala de 0 a 10 para medir os sentimentos relacionados ao descontrole alimentar, quem chega ao consultório declarando-se incompetente para resistir à comida em geral situa-se entre 8 e 10. Mas, conforme a pessoa vai repensando as razões que a levaram a fazer uma avaliação negativa de si própria e da sua relação com a comida, recua para 6." Em duas sessões, garante a hipnoterapeuta, a ansiedade, que faz atacar o pote de sorvete, cai 70%. "Um resultado que a psiquiatria pode levar dois ou mais anos para conseguir - e com ajuda de muito ansiolítico", ressalta Vania. 
 

Mudança de hábitos 

A administradora Andréa Magalhães (nome fictício), 43 anos, está na fase de preparação para a colocação do balão por hipnose. Com 1,62 metro e 92 quilos, já perdeu 3 quilos desde que começou a terapia, há cerca de um mês e meio. E mudou completamente seus hábitos. Ela era louca por doces. Após poucas sessões, a compulsão passou. "Hoje, quando vejo um bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro, morro de vontade de comer uma maçã", diz, divertindo-se. "Antes da terapia, só comprava banana e abacate para alimentar os passarinhos e os macacos de uma área de proteção ambiental pertinho da minha casa. Agora, não passo um dia sem frutas variadas. Se eu colocar um doce na boca, parece que o açúcar queima minha garganta. A sensação é horrível!" 
 
De sedentária, Andréa passou a malhadora assídua. "Detestava atividade física e agora virei rata de academia. Só não vou aos domingos porque está fechada. Se perco o sono de madrugada, salto da cama e vou andar ou pedalar", conta. Ela se lembra da sessão em que a psicóloga a estimulou a rever seus pensamentos negativos em relação aos exercícios. "Ao simular uma ginástica aeróbica, senti os batimentos cardíacos bem mais acelerados e cheguei até a transpirar, como se tivesse corrido de verdade."
 
Vitória e Andréa, que sempre tomaram remédios da classe das anfetaminas, como anfepramona, femproporex e mazindol, ficaram livres dessas substâncias químicas, com fortes efeitos colaterais e resultados que deixavam a desejar - os quilos extras sempre acabavam voltando. 
 

Médicos aprovam 

O ginecologista Osmar Ribeiro Colás, que também é psicoterapeuta cognitivo comportamental, coordena há 14 anos um grupo de estudos em hipnose na Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Ele ressalta que o método ainda não é considerado científico, pois seus resultados só foram observados empiricamente, isto é, na prática, por meio de experiências e vivências. "Do ponto de vista médico, não existem evidências científicas para recomendar a técnica do balão a uma pessoa obesa. No entanto, ela pode, sim, funcionar." Ele destaca três condições para o sucesso: "O paciente tem de ser suscetível à hipnose, o terapeuta precisa ser competente e a confiança nesse profissional deve ser absoluta para que o transe hipnótico conduza à hipermnésia, que é a lembrança nítida do passado e de cenas que possam ter relação com o problema que a pessoa vive."
 
Colás destaca que a hipnose é uma ferramenta médica, reconhecida pelos Conselhos Federais de Medicina e Psicologia. "Assim, pode ser usada por médicos de qualquer especialidade e também por psicólogos." Há pessoas que são facilmente tomadas pela hipnose, enquanto outras mostram-se imunes a ela. "Isso é detectado logo na primeira sessão", explica Osmar Colás. Artistas em geral, que têm o lado emocional e intuitivo mais à flor da pele, costumam ser mais capazes de transformar a imaginação em realidade do que os matemáticos, por exemplo, que são mais racionais. 
 
Por que a hipnose funciona? Uma das hipóteses mais aceitas é a de que, durante o transe, o sistema límbico, região do sistema nervoso responsável pelas imagens e emoções, deixa de enviar informações para o córtex, região do cérebro que cuida da consciência e do raciocínio. Assim, nosso lado consciente fica sem reservas - e, por isso, totalmente vulnerável às sugestões do hipnotizador. O cérebro passa a focar uma coisa e se desliga do resto, como acontece quando você lê um livro, assiste a um filme ou ouve uma música.
 
Transformada em show circense, a hipnose ganhou má fama e perdeu credibilidade. Hoje, é reconhecida como um recurso terapêutico importante por instituições de renome, como o Hospital A. C. Camargo, especializado na luta contra o câncer, para aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia, e no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo, no tratamento de dores crônicas. Vania Calazans calcula ter implantado o balão imaginário em cerca de 200 pessoas. "Perdi o contato com muitos desses pacientes, o que é comum depois que se atinge a meta de emagrecimento." Mas comemora: "Entre os 80 que ainda mandam notícias, nenhum voltou a engordar!".

http://mdemulher.abril.com.br/saude/boa-forma/balao-intragastrico-imaginario-emagrece

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Por que os simpáticos comem mais?


As pessoas extrovertidas ingerem mais doces, carne e alimentos calóricos



Woody Allen não come o mesmo que Julia Roberts. Nem você o mesmo que seu vizinho de quarto. E não só por uma preocupação com a silhueta. As pessoas se alimentam de uma coisa ou de outra em função de sua capacidade de abrir-se a novas experiências, sua responsabilidade, extroversão, amabilidade ou instabilidade emocional (as cinco grandes personalidades estudadas pela psicologia). É a conclusão de um estudo do Swiss Federal Institute of Technology publicado em janeiro passado na revista Appetite.
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Os autores do ensaio citam os seguintes exemplos. As pessoas emocionalmente instáveis ou neuróticas tendem a consumir alimentos pouco saudáveis ou a comer demais. Os responsáveis ingerem mais frutas e rejeitam os alimentos pouco favoráveis para controlar a dieta. Os extrovertidos comem mais doces, carne e alimentos calóricos porque saem muito em consequência de suas intensas relações sociais. As pessoas afáveis comem menos carne. E os abertos a novas experiências gostam de provar comidas com frutas, alimentos salgados e verduras.
Isso é verdade? Será que não gostar da macarronada de domingo é algo que vem “de fábrica”? “Não há dúvida de que o tipo de caráter e a personalidade influem na escolha dos alimentos”, responde Javier Aranceta, professor associado de Nutrição da Universidade de Navarra e presidente da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária, órgão que está finalizando uma revisão da Pirâmide da Alimentação Saudável para acrescentar uma nova base, que inclui um campo específico para o equilíbrio emocional como elemento determinante em nossa dieta (os outros são a atividade física diária, o equilíbrio energético, as técnicas culinárias saudáveis e a ingestão de quatro a seis copos de água por dia). O documento de consenso faz recomendações alimentares para os próximos cinco anos.
“A escolha dos alimentos está sujeita a fatores econômicos, ao nível cultural e ao nível de conhecimento em nutrição, mas os fatores psicológico e emocional têm muita importância. Atrevo-me a dizer que poderia responder por 25% do peso de nossa alimentação. Um bom exemplo é o perfil de uma pessoa idosa, viúva, que vive sozinha e ganha uma pequena aposentadoria. Não tem ânimo para manter uma alimentação equilibrada, exceto no dia em que vem a família e ela prepara uma comida espetacular. É óbvio que saberia fazê-la todos os dias, mas não tem ânimo”, acrescenta Aranceta.
A escolha dos alimentos está sujeita a fatores econômicos, ao nível cultural e ao nível de conhecimento em nutrição, mas os fatores psicológico e emocional têm muita importância”, diz Javier Aranceta
O equilíbrio emocional é importante para o que gostamos de comer, o que compramos, como preparamos e a maneira como vamos comer. “Quando estamos muito estressados procuramos essa sensação compensatória em alimentos com determinados sabores e aromas: chocolate, açúcar e também alimentos crunch, que são os crocantes. Mas os chocólatras devem saber que o chocolate gera picos de glicemia que desaparecem em 30 minutos, produzindo um efeito rebote”. Ou seja, seu consumo acalma, “mas em pouco tempo dá vontade de comer mais”.

Personalidade (e sabor) picante

Outro estudo do Institute of Food Technologists de Chicago constatou que a preferência por comida picante ou insípida também é uma questão de personalidade. Quem não teme a busca de sensações gosta de pimenta muito mais do que as pessoas de natureza mais calma. “Concordo que somos o que comemos e como comemos. Sem dúvida, podemos saber muito de uma pessoa por sua maneira de comer (a rapidez, por exemplo), assim como pelo tipo de alimentos que consome. E até averiguar o momento emocional que está atravessando. A alimentação é uma das formas de canalização das emoções, por isso quando não são adequadamente controladas acabam gerando um problema, como ocorre com a obesidade e os transtornos de conduta alimentar”, aponta María del Mar González Muñoz, psicóloga clínica e diretora do departamento clínico da USTA (Unidade de Transtornos de Conduta Alimentar de Salamanca).
É fato que a comida está presente em todo evento social. Ficamos para comemorar em torno de uma mesa ou para conversar em um balcão de bar. Isso explica que as pessoas mais sociáveis e extrovertidas comem mais e em maior variedade. “E as pessoas mais rígidas, vão plasmar sua firmeza na alimentação, cuidando (às vezes excessivamente) do que consomem, as calorias, a qualidade dos alimentos, etc.”, acrescenta González Muñoz.
No entanto, embora a personalidade pareça determinante para o que ingerimos, não se trata de algo imutável. Essas condutas podem ser modificadas com educação nutricional. Se não comermos bem, nossa saúde psicológica não será tão boa, e isso será um fator de distorção que nos fará sentir pior (e nos alimentarmos de acordo). “Há uma aprendizagem que acaba se transformando em um processo automático no qual não questionamos o que fazemos. Trata-se de reverter algo que fazemos sem pensar: estou deprimido e como chocolate; estou entediado e como biscoitos; estou nervoso por causa de uma prova e passado a tarde beliscando. Nenhuma destas emoções se resolve comendo, mas é o que vimos e aprendemos, e funcionou a curto prazo”, conclui a psicóloga.

Dicas para evitar uma comilança emocional

A maioria já passou por isso. Depois de um dia de cão no trabalho, você volta para casa tarde, com um cansaço enorme e… assalta a geladeira. Os especialistas nos dão dicas para que isso não volte a acontecer.
1. Atrase (ainda mais) a volta a casa. Aproveite para fazer alguma tarefa, com o objetivo de adiar seu encontro com a despensa. Chegue um pouco antes da hora do jantar e troque de roupa, planejando, enquanto isso, um jantar saudável.
2. Não armazene alimentos excessivamente calóricos. Procure não ter em casa todas aquelas coisas a que nos lançamos no momento da gula e que costumam ser pães doces, batatas fritas, etc.
3. Tenha comida pronta. Mesmo que sua cara-metade tenha ido embora e você chegue em casa com vontade de se entupir de chocolate, ter uma vasilha com comida saudável na geladeira facilitará as coisas.
4. Faça exercícios. Isto distrairá o corpo do motivo de sua ansiedade. É preciso manter baixo o nível de cortisol, que é o hormônio que dispara como resposta ao estresse. Corra, vá à academia ou, simplesmente, passeie.
5. Elabore listas. Se comer compulsivamente é da sua personalidade, faça uma lista do que comeu ao longo do dia. Quando se surpreender com a magna quantidade, talvez fique mais fácil controlar a comilança.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/06/ciencia/1430911429_975760.html

Truques para parecer mais esperto em uma reunião de trabalho

Entrar com o laptop, soltar algum anglicismo e revelar um hobby estranho...

reunion de trabajo

Aparentar inteligência em uma reunião de trabalho é mais fácil do que pode parecer à primeira vista. Programando-se para o sucesso e tocando as “notas” certas, você conseguirá impressionar bem o seu chefe ou cliente, atraindo também uma ovação generalizada dos colegas.
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Segunda-feira, 8h da manhã: Reunião do comitê executivo com o diretor de projeto e com os sócios, além de vários engenheiros que se acham muito inteligentes – e são mesmo. E com o gerente, que é um osso duro e praticamente só abre a boca para fazer perguntas ou reparos, ou então para flagrar alguma mancada sua. O que fazer em uma situação em que a pessoa não se preparou adequadamente para a reunião? Como aparentar aquela seriedade profissional que alguns exalam de forma natural e que parece incompatível com seus pensamentos intrusivos sobre a farra do fim de semana ou sobre o sexo da noite anterior? Tranquilize-se: existem alguns truques manipuláveis que maquiarão a falta de concentração, além de dar um ar inteligente à sua participação.
1. Mostre nas redes sociais só aquilo que o torna interessante
Carlos Hernández Garay, especialista em Comunicação e marqueteiro digital vintage, além de professor de publicidade, nos explica como parecer inteligente. O especialista aconselha, em primeiro lugar, cuidar do que atualmente se conhece como marca pessoal, que não é outra coisa senão trabalhar de forma intencional a nossa própria imagem. “Em um ambiente no qual nossa informação pessoal ultrapassou o nosso círculo de relações pessoais diretas e profissionais, podemos gerar também uma opinião em pessoas desconhecidas, através de nossa impressão digital”, diz.
Trata-se, assim, de se empenhar em apresentar valores positivos associados à nossa imagem, ao mesmo tempo em que apagamos ou evitamos dados que não desejamos mostrar aos outros. Exemplos claros: queremos que todos saibam que fui CEO na start-up que deu origem a uma grande empresa, mas não quero que saibam daquele porre antológico (cuidado: Facebook é coisa do diabo) no casamento do meu primo. Trabalhar essa marca pessoal e digital é uma tarefa prévia ao objetivo final: virar o rei das reuniões de segunda-feira.
2. Entre na reunião de óculos e com o laptop
Quando se trata de manipular pontualmente a opinião dos outros a nosso respeito, existem estratégias muito mais simples. Os óculos, por exemplo. “Embora seja o truque mais velho do mundo, usar óculos sempre nos fará somar alguns pontos”, diz Hernández Garay, partidário, também, de fazer incessantes anotações no laptop durante a reunião, sob a premissa de que “não só nos fará parecer mais inteligentes como também nos revestirá de modernidade e preparo”. Até mesmo as crianças, segundo um estudo da Universidade de Ohio, consideram seus pares mais interessantes quando usam óculos.
3. Não se intimide com anglicismos e jargões
Só não abuse, sob risco de parecer presunçoso. Mas de vez em quando usar um expertise (em vez de experiência) ou outra palavra rara fará você conquistar a confiança do seu chefe. “Ou pelo menos é a prova de que o empregado lê a literatura técnica publicada em inglês. E está, portanto, familiarizado com seus termos”, afirma Manuel García, executivo-chefe de uma empresa de engenharia industrial em Málaga.
4. Peça mais informações
“Sendo você uma pessoa muito inteligente, você não aceita as conclusões dos outros sem ter todas as informações”, explica com toda lógica Hernández Garay. Por essa razão, de forma categórica, convém pedir mais informações quando um colega explica algo. O ideal mesmo é exigir o estudo ou a fonte do assunto que está sendo tratado, e, claro, em seguida fazer anotações (no laptop).
5. Siga o líder
Observe, detecte o líder e fique bem a par do que ele diz, para embeber-se dos seus conhecimentos e demonstrar isso nas suas próprias conclusões. “Além de gerar empatia com ele, pareceremos envolvidos, somando e agregando valor à reunião”, afirma o marqueteiro. Esse truque, conta ele, é muito empregado nos treinamentos de coaching com técnicas de PNL (programação neurolinguística), o que se conhece também como trabalhar o vínculo. Conquistar o líder é fácil, basta soltar um “Entendo então que...” antes de repetir as conclusões às quais ele mesmo chegou, mas que, voilá!, parecerão de nossa própria lavra.
6. Seja diferente (sem cair na excentricidade)
No fundo, todos sonhamos em parecer tão interessantes como Don Draper, de Mad Men, em uma dessas reuniões de publicitários de criação. Qual será o seu segredo? Segundo Hernández Garay, “o que nos parece interessante é aquilo que tem personalidade”. Atraem-nos coisas que saem do padrão sem chegar ao excesso. E aí vai o conselho de quem entende: “Estude qual é o perfil-padrão que rodeia seu círculo social ou profissional, como a indumentária, as maneiras, os gostos, as afeições e as tendências socialmente aprovadas, e agregue um toque pessoal”. A chave do sucesso pode estar em detalhes tão simples como voltar a escrever a lápis em lugar de a caneta, usar lenço ou exibir óculos amarelos berrantes, de acrílico – enfim, coisas que diferenciem sua personalidade. Ter passatempos originais e criativos também ajuda. Que tal a fotografia arquitetônica?
7. Convide todos à ação
“Convido vocês a refletirmos sobre o ponto número 2.” “O que estamos tentando conseguir?” “Acredito que não deveríamos perder de vista o nosso objetivo principal.” “Retomemos o argumento de Fulaninho quando se referia a…” Com frases desse tipo, você atrairá a atenção do grupo, transformando-se em protagonista, com um brilho que não indica genialidade, mas sim segurança e vocação de liderança. É o que explica a célebre Regra 7-38-55 do professor de Psicologia Albert Mehrabian, da Universidade da Califórnia.
8. Não tenha medo de se calar
Falar é sempre uma oportunidade de se colocar em evidência, como lembra o especialista em Comunicação Hernández Garay. Justamente por isso, “é melhor se calar, a não ser que a pessoa tenha total segurança de que domina o assunto melhor que o resto dos participantes. De todo modo, sempre que tomamos uma decisão devemos irradiar autoconfiança”. É exatamente o que diz o provérbio zen: “Fique de pé ou sente-se, mas não hesite”.
9. Controle suas expressões faciais
“O pássaro não canta porque é feliz, é feliz porque canta.” Essa frase é a base da teoria do acadêmico William James, da Universidade Harvard. Quando sentimos medo, alegria, tristeza, aborrecimento ou alguma das emoções básicas, usamos sempre uma forma única de expressão gestual, que se manifesta através das chamadas microexpressões faciais. “Elas duram menos de um segundo e não podem ser falseadas, mas podem ser interpretadas”, explica o teórico da comunicação não verbal José Luis Martín Pastor.
O que muita gente desconhece é que “quando forçamos as expressões faciais, as posturas corporais e os gestos vinculados a uma emoção, enganamos o nosso cérebro para que ele possa senti-la como se ele mesmo a tivesse criado de forma automática”, diz o especialista. Escolha um bom modelo (nada de grandes egos, valorize a alegria) e ensaie suas expressões diante do espelho. Seu cérebro fará o resto.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/18/estilo/1431969719_070321.html
 

Ressignificação em 6 passos







Para desfrutar das vantagens da Ressignificação em Seis Passos, sente-se em uma cadeira confortável e siga os passos indicados a seguir. É provável que você consiga resultados completos ao seguir este processo. Mesmo quando não chegam ao final, as pessoas sempre sentem os resultados benéficos dos passos que conseguem completar. Em geral, é mais fácil alcançar resultados com a ajuda de alguém que conheça o m étodo.
Alguns dos passos do processo podem parecer um tanto estranhos. Nós os achamos estranhos no início.

Para desfrutar das vantagens da Ressignificação em Seis Passos, sente-se em uma cadeira confortável e siga os passos indicados a seguir. É provável que você consiga resultados completos ao seguir este processo. Mesmo quando não chegam ao final, as pessoas sempre sentem os resultados benéficos dos passos que conseguem completar. Em geral, é mais fácil alcançar resultados com a ajuda de alguém que conheça o m étodo.
Alguns dos passos do processo podem parecer um tanto estranhos. Nós os achamos estranhos no início.

Sempre dizemos: "A única razão para fazermos algo tão estranho é que alcançamos resultados — em geral, de maneira fácil e rápida". O pior que pode acontecer é nada, e com freqüência as pessoas obtêm novas opções para p roblemas que as incomodaram durante anos.
Passo nº 1. Escolha um comportamento ou sentimento de que não gosta.
Talvez você fume, coma demais, deixe tudo para a última hora ou sinta-se incapaz ou chateado, as vezes, ou ainda sofra de algum problema físico. Escolha algo específico (X) e depois pense "naquele seu lado que o faz fazer X".
Passo nº 2. Inicie uma conversa com esse seu lado.
Primeiro, vá para dentro de si mesmo e peça desculpas a esse seu lado por não lhe ter dado a devida importância antigamente. Diga-lhe que agora percebe que ele deseja fazer algo importante e positivo por você, ao fazer X, mesmo que ainda não saiba exatamente qual seja esse propósito positivo. Quanto mais delicado e educado você for com esse seu lado, mais ele estará receptivo para se comunicar com você.
Agora, feche os olhos e faça em silêncio a seguinte pergunta: "Será que este meu lado que me faz fazer X estaria disposto a se comunicar agora comigo, de maneira consciente?" Após ter feito a pergunta, observe o que vê, ouve ou sente. Isso pode parecer estranho, mas não há problema; apenas observe o que acontece. Geralmente, recebemos vários sinais do nosso lado inconsciente: a imagem de uma pessoa ou de um animal que sacode a cabeça, uma cor ou uma forma, sons ou palavras. Muitas pessoas sentem uma sensação no corpo — um repuxamento na espinha, calor nas mãos ou no rosto, um aumento dos batimentos cardíacos, ou algo diferente.
Talvez você sinta algum aspecto da antiga reação em relação ao problema. Por exemplo, se estiver trabalhando com um lado que o faz sentir-se zangado, talvez sinta um ponto de tensão no estômago ou um aperto no coração. Alguns sinais são tão específicos e surpreendentes que sabemos imediatamente que há um outro lado nosso que está se comunicando conosco. Às vezes, o sinal pode se parecer com os nossos pensamentos e imagens normais. Assim que conseguir obter um sinal, pare para agradecer ao seu lado por estar se comunicando.
Como a remodelagem funciona com os lados "inconscientes" das pessoas, é muito importante que o sinal seja tal que não possa ser repetido através de um esforço consciente. Isso lhe dará a certeza de que não está enganando a si próprio. Tente imitar conscientemente o sinal que recebeu. Se não for possível, o sinal é válido, e você pode passar ao passo seguinte. Se for possível repetir o sinal, diga simplesmente ao seu lado interior: "Para que eu possa ter certeza de que estou me comunicando com você, preciso receber um sinal que esteja realmente fora do meu controle. Como consegui repetir o sinal que você acabou de me enviar, por favor escolha um outro que eu não consiga repetir", e espere por uma nova resposta. A cada vez que o lado interior se comunicar, agradeça-lhe a resposta — mesmo que ainda não a compreenda bem.
O que quer que veja, ouça ou sinta como resposta à sua pergunta, é necessário saber o que significa o sinal — quando o lado que está se comunicando está dizendo "sim" ou "não". Você deve ir para dentro de si mesmo e perguntar: "Para que eu possa saber exatamente o que você quer dizer, se isto é um sim, se está disposto a se comunicar comigo em nível consciente, por favor aumente o sinal" (luminosidade, volume ou intensidade). Se você quer dizer não, que não está disposto a se comunicar, por favor diminua o sinal" (l uminosidade, volume ou intensidade).
Normalmente, o sinal deve aumentar ou diminuir, e não importa qual seja a resposta. Se o seu lado interior mandar um sinal de que não deseja se comunicar, ainda assim é um tipo de comunicação. Quase sempre, esta mensagem quer simplesmente dizer que existe um tipo de informação que esse seu lado não quer comunicar, e nesse caso não há necessidade de comunicação.
Passo nº 3. Separar o comportamento da intenção positiva.
Este é o momento de distinguir entre o comportamento ou reação do lado interior e o seu objetivo ou intenção positiva. É importante lembrar que partimos do princípio de que, mesmo que o lado interior esteja fazendo algo de que não gostamos, ele o está fazendo com algum propósito positivo importante.
Vá para dentro de si mesmo e pergunte a esse seu lado: "Você está disposto a me informar o que há de positivo quando me faz fazer X?" Ele pode lhe responder com o mesmo sinal de sim ou não criado no passo nº 2.
Se seu lado interior disser que sim, agradeça-lhe e pergunte-lhe se deseja esclarecer o motivo. Se ele disser não, agradeça-lhe também e diga-lhe que você está partindo do princípio de que ele deve ter suas razões para não lhe esclarecer o motivo agora. Então, pode passar ao passo nº 4, mesmo que não saiba conscientemente qual a intenção positiva.
É muito importante não tentar "adivinhar" os motivos do lado interior, achando que sabe o que ele está querendo nos dizer. A ressignificação nos fornece um meio de obter a resposta diretamente do lado interior. Se não tiver certeza do que ele está dizendo ou mostrando, pode usar o sinal de sim ou não para saber. Por exemplo, pode-se dizer mentalmente: "Acho que sua intenção positiva é me ajudar a ser bem-sucedido. Por favor, dê um sinal de sim, se for verdade, ou de não, se eu estiver enganado". Cada pessoa recebe mensagens que são válidas apenas para ela e que podem ser completamente diferente das mensagens recebidas por outras pessoas. A enxaqueca pode conter uma mensagem diferente para cada pessoa. (Pior ainda é tentar adivinhar o que querem dizer os lados interiores de outras pessoas e dizer o que achamos que pode ser propósito.)
Se receber um "propósito positivo" que não lhe agrade ou lhe pareça negativo, agradeça ao seu lado pela informação. Em seguida, pergunte: "O que quer fazer por mim de positivo com essa atitude?" Continue a fazer esta pergunta até obter um propósito positivo com o qual esteja de acordo.
Até aqui, chamamos o seu lado interior de "o lado que faz você fazer X". Agora, passaremos a chamá-lo "o lado que quer Y", pois estaremos reconhecendo e aceitando sua intenção positiva.
Passo nº 4. Descobrir novos comportamentos ou reações.
Peça mentalmente ao seu lado que use o sinal de sim/não para responder à seguinte pergunta: "Se houvesse outras maneiras que você (o lado que quer Y) achasse positivas, gostaria de usá-las?" Se seu lado interior compreender o que você está dizendo, sua resposta será sempre sim. Você está lhe oferecendo melhores opções para conseguir o que deseja, sem eliminar a sua antiga maneira de agir. Se obtiver uma resposta negativa, isso significa apenas que o lado não entendeu o que você está lhe oferecendo. Neste caso, explique-lhe de maneira mais clara, para que ele possa entender e concordar.
Agora, pare um instante para perceber o seu lado criativo. Todos nós temos um lado criativo. É importante esclarecer que não estamos falando de criatividade artística. Trata-se apenas do nosso lado que descobre uma nova maneira de distribuir os móveis ou imagina uma maneira diferente de se divertir. Se preferir usar uma palavra diferente no lugar de criativo, perfeito. Qualquer que seja o nome que você lhe dê, esse seu lado vai gerar maneiras alternativas de satisfazer a intenção positiva.
Vá para dentro de si mesmo e peça ao seu lado que quer Y que "Entre em contato com o lado criativo e diga-lhe qual é sua intenção positiva, para que ele possa entender". Depois, convide seu lado criativo a participar, da forma que esses lados mais gostam de fazer: "Assim que entender qual é a intenção positiva, por favor comece a criar outras possibilidades para atingir esse propósito e as comunique ao lado que deseja Y". Algumas dessas possibilidades não vão funcionar, outras talvez funcionem em parte, enquanto outras funcionarão às mil maravilhas. A função do lado criativo é examinar rapidamente as possibilidades, de forma que o outro lado possa escolher a que julgar mais conveniente. "O lado que deseja Y poderá então selecionar novas maneiras tão boas ou melhores do que X para alcançar o seu propósito positivo. A cada vez que selecionar uma escolha melhor, ele me fará um sinal de sim, para que eu saiba.''
Quando tiver recebido três sinais positivos, pode passar ao passo seguinte. Agradeça tanto ao seu lado criativo quanto ao lado que deseja Y a ajuda que acaba de receber, mesmo não sabendo conscientemente quais são suas três novas opções.
Passo nº 5. Comprometimento e teste do processo.
Pergunte ao lado que deseja Y: "Você está realmente disposto a usar essas novas opções nas situações apropriadas, para descobrir como elas vão funcionar?" Peça ao lado que responda com o sinal de sim ou não. Se a resposta for sim, passe ao passo nº 6. Se for não, descubra qual é a objeção. Talvez tenha de voltar ao passo nº 5, para obter novas opções que satisfaçam à objeção.
Passo nº 6. Verificação da ecologia interna.
O lado que deseja Y está satisfeito, pois tem três novas opções. Agora, pergunte mentalmente aos seus outros lados: "Algum de vocês tem alguma objeção quanto às novas opções?" Se não receber nenhum sinal interior, o processo está completo. Se receber algum sinal — seja vendo, ouvindo ou sentindo algo dentro de você —, é preciso saber se é uma objeção real ou se simplesmente um lado seu está empolgado por ter novas opções. Diga: "Se tiver alguma objeção, por favor aumente o sinal de sim; se não tiver objeção, diminua-o, para que se torne um não." Se houver um lado com objeção, você poderá retomar o processo de Ressignificação em Seis Passos com o novo lado e com o lado que deseja Y, para encontrar três novas opções que satisfaçam as intenções positivas de ambos os lados. Se receber vários sinais de objeção, volte ao passo nº 2 e peça a todos os seus lados que tenham objeções que formem uma "comissão" que irá identificar as intenções positivas de cada um dos lados e selecionar novas opções dentre as geradas pelo lado criativo. É importante ter certeza de que cada uma das novas opções satisfaça todos os lados em questão. Um consenso, ao invés de um voto por maioria, resultará numa mudança duradoura e tranqüila. A partir do momento em que todos os lados estejam de acordo, você irá automaticamente agir de maneiras novas e mais eficientes.
Depois de usar a Ressignificação em Seis Passos inúmeras vezes em nós mesmos e em outras pessoas, vimos que este método oferece uma forma de nos amarmos. Não há dúvida de que, se olharmos apenas os comportamentos e sentimentos que nos desagradam, é fácil não gostarmos de nós mesmos e dos outros. A ressignificação nos mostra como sermos receptivos a cada um desses comportamentos e sentimentos, graças aos seus propósitos positivos. Se nos sentimos infelizes, culpados, zangados ou embaraçados, ao invés de nos criticarmos por termos esses sentimentos, podemos aceitá-los e descobrir qual o propósito positivo de cada um deles. À medida que descobrimos outras formas de atingir esses objetivos positivos, não mais precisaremos ter sentimentos desagradáveis ou comportamentos problemáticos.

Seis chaves para ser feliz, segundo a Universidade de Harvard

“A alegria também se aprende, como o golfe ou o esqui”


Parece cada vez mais claro que a nova febre do ouro não está ligada a ficar milionário ou encontrar a fonte da juventude eterna. O tesouro mais cobiçado de nossos tempos é a felicidade, um conceito abstrato, subjetivo e difícil de definir, mas que está na boca de todos. A felicidade é até objeto de estudo da prestigiosa Universidade Harvard.
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Alguns dos estudantes de psicologia dessa universidade americana têm sido um pouco mais felizes há vários anos, não apenas por estudar numa das melhores faculdades do mundo, mas também porque de fato aprenderam com um curso. Seu professor, o doutor israelense Tal Ben-Shahar, é especialista em psicologia positiva, uma das correntes mais presentes e aceitas no mundo e que ele próprio define como “a ciência da felicidade”. De fato, Ben-Shahar diz que a alegria pode ser aprendida, do mesmo modo como uma pessoa aprende a esquiar ou a jogar golfe: com técnica e prática.
Com seu best-seller Being Happy e suas aulas magistrais, os princípios tirados dos estudos de Tal Ben-Shahar já deram a volta ao mundo sob o lema “não é preciso ser perfeito para levar uma vida mais rica e mais feliz”. O secreto parece estar em aceitar a vida tal como ela é; isso, segundo Ben-Shahar, “o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas”.
Embora mais de 1.400 alunos já tenham passado por seu curso de Psicologia da Liderança, ainda seria o caso de fazer a pergunta: será que alguma vez temos felicidade suficiente? “É precisamente a expectativa de sermos perfeitamente felizes que nos faz ser menos felizes”, ele explica.
Seguem os seis conselhos principais do professor para ajudar as pessoas a se sentirem afortunadas e contentes:
1.Perdoe seus fracassos. E mais: festeje-os! “Assim como é inútil se queixar do efeito da gravidade sobre a Terra, é impossível tentar viver sem emoções negativas, já que fazem parte da vida e são tão naturais quanto a alegria, a felicidade e o bem-estar. Aceitando as emoções negativas, conseguiremos nos abrir para desfrutar a positividade e a alegria”, diz o especialista. Temos que nos dar o direito de ser humanos e perdoar nossas fraquezas. Ainda em 1992, Mauger e seus colaboradores estudaram os efeitos do perdão, constatando que os baixos níveis de perdão estão relacionados à presença de transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima.
Aceitar a vida como ela é o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas
Tal Ben-Shahar, professor de Harvard
2.Não veja as coisas boas como garantidas, mas seja grato por elas. Coisas grandes ou pequenas. “Essa mania que temos de achar que as coisas são garantidas e sempre estarão aqui têm pouco de realista.”
3.Pratique esporte. Para que isso funcione, não é preciso malhar numa academia até se cansar ou correr 10 quilômetros por dia. Basta praticar um exercício suave, como caminhar em passo rápido por 30 minutos diários, para que o cérebro secrete endorfinas, essas substâncias que nos fazem sentir-nos “drogados” de felicidade, porque na realidade são opiáceos naturais produzidos por nosso próprio cérebro, que mitigam a dor e geram prazer. A informação é do corredor especialista e treinador de easyrunning Luis Javier González.
4. Simplifique, no lazer e no trabalho. “Precisamos identificar o que é verdadeiramente importante e nos concentrar sobre isso”, propõe Tal Ben-Shahar. Já se sabe que quem tenta fazer demais acaba conseguindo realizar pouco, e por isso o melhor é se concentrar em algo e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O conselho não se aplica apenas ao trabalho, mas também à área pessoal e ao tempo de lazer: “É melhor desligar o telefone e se desligar do trabalho nessas duas ou três horas que você passa com a família”.
5. Aprenda a meditar. Esse simples hábito combate o estresse. Miriam Subirana, doutora pela Universidade de Barcelona, escritora e professora de meditação e mindfulness, assegura que “no longo prazo, a prática regular de exercícios de meditação ajuda as pessoas a enfrentar melhor as armadilhas da vida, superar as crises com mais força interior e ser mais elas mesmas baixo qualquer circunstância”. Ben-Shahar acrescenta que a meditação também é um momento conveniente para orientar nossos pensamentos para o lado positivo; embora não haja consenso de que o otimismo chegue a garantir o êxito, ele lhe trará um grato momento de paz.
6. Treine uma nova habilidade: a resiliência. A felicidade depende de nosso estado mental, não de nossa conta corrente. Concretamente, “nosso nível de felicidade vai determinar aquilo ao qual nos apegamos e a força do sucesso ou do fracasso”. Isso é conhecido como locus de controle, ou “o lugar em que situamos a responsabilidade pelos fatos” – um termo descoberto e definido pelo psicólogo Julian Rotter em meados do século 20 e muito pesquisado com relação ao caráter das pessoas: os pacientes depressivos atribuem seus fracassos a eles próprios e o sucesso a situações externas à sua pessoa, enquanto as pessoas positivas tendem a pendurar-se medalhas no peito, atribuindo os problemas a outros. Mas assim perdemos a percepção do fracasso como “oportunidade”, algo que está muito relacionado à resiliência, conceito que se popularizou muito com a crise e que foi emprestado originalmente da física e engenharia, áreas nas quais descreve a capacidade de um material de recuperar sua forma original depois de submetido a uma pressão deformadora. “Nas pessoas, a resiliência expressa a capacidade de um indivíduo de enfrentar circunstâncias adversas, condições de vida difíceis e situações potencialmente traumáticas, e recuperar-se, saindo delas fortalecido e com mais recursos”, diz o médico psiquiatra Roberto Pereira, diretor da Escola Basco-Navarra de Terapia Familiar.

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