Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.
Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romanoJuvenal.
No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):
Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)
A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.
Jadis Tillery, uma executiva de 32 anos, estava preocupada com sua
cintura na hora de colocar o vestido de casamento. Para manter a boa
forma até o grande dia, ela entrou em uma dieta semanal que lhe rendeu
bons resultados. Jadis ingeria mil calorias por dia durante três dias, e
nos quatro dias seguintes aumentava para 1.500. Vale lembrar que a
ingestão diária normal recomendada para uma mulher é 2 mil calorias.
Em artigo publicado pelo Daily Mail Online,
ela conta que teve uma surpresa: até o final da semana havia perdido
pouco mais de seis libras (unidade de medida que equivale a três kg,
aproximadamente) de gordura. “Mas o verdadeiro espanto foi descobrir que
eu ganharia quase 2 libras (perto de 1 kg) de músculos, mesmo sem fazer
exercícios nenhum nesse período”, disse.
Na estimativa, isso significa que ela perdeu um total de quatro
libras (quase 2 kg). Mas o segredo de Jadis está nos alimentos que ela
selecionou. Compostos químicos potentes conhecidos como ativadores
sirtuin (do inglês), encontrados naturalmente em frutas e legumes, podem
trazer inúmeros benefícios para a saúde.
Azeitonas,
azeite de oliva, cebola, couve, salsa, groselhas, sopa de missô, tofu e
outros produtos de soja, alcaparras, cacau e chá verde são alguns dos
alimentos classificados como sirtfood. Há evidências crescentes de que ativadores sirtuin também ajudam na
construção muscular e supressão do apetite. Isso explica o porquê Jadis
podia comer mais durante parte da semana e ainda assim perder peso. A
vantagem de uma dieta contendo sirtfoods é a flexibilidade. Você pode comer de forma saudável adicionando algumas sirtfoods ou concentrando em determinados dias na semana.
Outros benefícios incluem melhorar a memória, regular os
níveis de açúcar no sangue, ajudando no controle e limpeza dos danos de
moléculas de radicais livres que podem se acumular em células e levar ao
câncer e outras doenças.
Frutos e produtos hortícolas como tomates, abacates, bananas, alface,
kiwis, cenoura e pepino, possuem, na verdade, baixa quantidade de
ativadores sirtuin. No entanto, isso não significa que eles não são
importantes.
Goiaba é uma fruta comum no Brasil que dá origem a um dos doces típicos mais apreciados, a goiabada. Acompanhada de um bom queijo mineiro, não tem quem resista!
Vamos ver quais são os benefícios da goiaba, e por que vale a pena aumentar o consumo da fruta in natura. Vem comigo!
O que que a goiaba tem
É uma fruta muito nutritiva, rica em vitamina C e que conta, ainda, com vitamina A, potássio, fósforo, manganês, ferro, magnésio, ômega 6 (sementes), licopeno (goiaba vermelha) e fibras solúveis.
Benefícios da goiaba para a nossa saúde
Graças ao seu aporte nutricional com vitaminas, antioxidantes e minerais, o consumo regular da goiaba contribui para fortalecer o sistema imunológico, deixando-nos mais resistente a gripes, resfriados, etc.
A ação dos antioxidantes combate os radicais livres, prevenindo várias doenças relacionadas com o processo oxidativo do corpo, bem como estimula a produção de colágeno, combatendo a flacidez e o envelhecimento precoce da pele.
Por ser uma boa fonte de potássio, ajuda no equilíbrio hídrico, regulando a pressão arterial e contribuindo para a saúde do coração,
e sua alta concentração de fibras solúveis contribuiria ainda para
controlar os índices de colesterol, triglicérides e açúcar no sangue.
Tudo isso em poucas calorias: 100g da branca tem aproximadamente 52 calorias, contra 54 da vermelha.
Consumo
Todos esses benefícios fazem da goiaba uma ótima opção de fruta para compor sua dieta saudável
e equilibrada. Apesar do doce ser uma delícia, deve ser consumido com
moderação, na categoria guloseima. Já a melhor forma de consumo, que
preserva todos os nutrientes da fruta, é in natura, preferencialmente na
versão orgânica.
Restrições
Para pessoas com intestino preso
ou sensibilidade digestiva, o consumo da goiaba não é indicado, já que
suas fibras solúveis tendem a aumentar o bolo fecal. Por isso, mesmo sem
restrições, aumente o consumo de água ao comê-la para evitar o
problema.
Seguir um cardápio balanceado e manter a dieta
não é tarefa fácil. Você precisa de tempo e disposição para preparar
refeições leves, nutritivas e equilibradas, muitas vezes, isso não é
possível em meio à correria do dia a dia. Às vezes mal sobra tempo de
mastigar, certo?
É aí que a solução mais fácil aparece: para não
ficar sem comer nada ou consumir alimentos calóricos, você substitui
sua refeição por um copão de shake e acredita que conseguiu economizar
calorias e suprir todas as necessidades nutricionais de que seu corpo
precisa para manter-se saudável.
O problema é que a bebida prática e saborosa nem sempre possui a
quantidade necessária de vitaminas e sais minerais presentes em uma
refeição e trocar o almoço ou o jantar por ela pode deixar sua imunidade
em baixa e causar doenças graves, como anemia e disfunções renais.
"O
shake é feito à base de leite e por isso carrega nutrientes importantes
para o nosso organismo, porém, não apresenta todas as outras vitaminas e
sais minerais que devem compor uma refeição balanceada, o que torna a
substituição perigosa. O ideal é consumi-lo como complemento e não como
refeição", explica a nutricionista da Unifesp Eliana Cristina de
Almeida.
Shake
Raio X da bebida
Um teste divulgado em fevereiro deste ano, realizado pela Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste, contestou os benefícios
do shakes
para a saúde e para a dieta, quando seu uso é contínuo. Além de não
possuir a quantidade ideal de nutrientes, a bebida apresenta
desequilíbrio nas taxas de vitaminas e sais minerais que possui.
Entre
os cinco produtos testados pela Proteste, nenhum apresentava equilíbrio
nutricional suficiente. Os shakes testados foram Bio Slim, Diet Shake,
Diet Way, Herbalife e In Natura.
Segundo a Proteste, três das cinco marcas analisadas (Diet
Shake, Bio Slim e Diet Way), fornecem em seus produtos taxas
excessivas de carboidratos e proteínas e gordura a menos do que
deveriam, o que pode acarretar na perda de músculos
(massa magra) e água em vez de gordura corporal, como prometem as
embalagens e as tabelas nutricionais presentes nos rótulos destes
produtos.
Sobre estes resultados, as
nutricionistas da Nutrilatina, fabricante do Diet Shake, Daniela Tolari,
da Herbalife, Lívia Venâncio e a assessoria de imprensa da Bio Slim,
afirmam que estão dentro dos padrões estipulados pela Anvisa e pela OMS e
que se de fato seus produtos oferecessem riscos à saúde, como sugere a
Proteste, certamente não seriam liberados por estes órgãos e que é
preciso saber quais critérios foram usados pela Proteste para se chegar a
estes resultados, já que, segundo eles, os métodos da pesquisa não
foram divulgados. As fabricantes do shake Diet Way e do In Natura não se
pronunciaram.
Bomba de proteína
Segundo a Proteste, o consumo excessivo de proteína promovido pelos
shakes, não deveria ultrapassar 10 a 15% do valor energético do produto,
porém, em média, todas as marcas apresentam 32% de proteína.
A nutricionista da Unifesp, Eliana Cristina de Almeida explica
que estes substitutos alimentares usados para emagrecer apresentam alto
teor de proteínas exatamente para acelerar a perda de peso, porém, este
excesso compromete o metabolismo sobrecarregando algumas funções
importantes, como a renal e a hepática: "O excesso de proteínas
compromete a ação dos rins e do fígado prejudicando a excreção de
substâncias tóxicas e a oxigenação do sangue para manter o metabolismo em dia", explica.
Gordura zero
Quanto a quantidade de gordura, a pesquisa da Proteste mostra que os
níveis aparecem muito abaixo do normal em todas as marcas,
comprometendo a absorção de vitaminas e a síntese de hormônios: "As
vitaminas A, B, E e K só são completamente metabolizadas em conjunto
com a ação das gorduras no organismo. Quando não ingerimos gordura
suficiente para metabolizá-las, corremos o risco de desenvolver anemia
e, em pessoas mais velhas, desnutrição", afirma a nutricionista da
Unifesp.
Cadê as fibras?
Já com relação às fibras, para substituir uma grande refeição, os shakes
deveriam ter cerca de 10 gramas por porção, segundo a Proteste, porém
nenhum deles chega perto deste valor. "As fibras funcionam como uma
vassoura que vai limpando todas as impurezas de nosso corpo, se deixamos
de consumi-la por muito tempo, deixamos nosso organismo vulnerável a
infecções", explica Eliana.
Shake
Carboidrato, sim! Uma
dieta saudável também precisa de carboidratos, cerca de 50 a 60%, de
acordo com a Proteste, mas três dos shakes analisados, Diet Shake, Bio
Slim e Herbalife, fornecem mais do que isso. "Ao contrário do que
propõem, os shakes, ao fornecerem alto teor de carboidratos, provocam o
acúmulo de gordura já que o nosso metabolismo não consegue processá-los
de uma vez só, dificultando o emagrecimento", diz a nutricionista.
Valor calórico que não equivale a uma refeição
Além dos nutrientes necessários para alimentar uma pessoa, uma refeição
saudável e equilibrada precisa ter teor calórico compatível com o
metabolismo dela para suprir seu gasto calórico diário.
Segundo a
Proteste, alguns shakes possuem valor energético baixo - de 190 kcal
(Herbalife) a 230 kcal (Diet Shake) - já misturados com leite.
Para a nutricionista da Unifesp, o baixo teor calórico faz com que a
pessoa perca, a curto prazo, a disposição e o pique já que não tem
energia suficiente para gastar, podendo sofrer enjoos e cansaço
anormais.
Os shakes proporcionam perda de massa muscular e não de gordura.
Emagrecimento que não funciona
A nutricionista explica que este tipo de suplemento não promove a perda
de gordura, e sim de músculos e água, comprometendo a saúde de quem os
consome: "sem energia os músculos vão se desgastando e perdemos massa
muscular e não gordura. O problema disso é que sem os músculos ficamos
sem força para executar nossas atividades em especial, as esportivas",
diz.
Exercícios x shakes Uma pessoa que
substitui suas refeições por shakes e mantém seu ritmo de treino gasta
suas reservas de glicose do organismo, perde massa muscular e corre o
perigo de ficar desnutrida ou ter uma crise glicêmica. "Se você gasta
mais energia do que consome e não tem os nutrientes adequados, fica
fraco e sem combustível, daí a baixa na taxa de glicose e os enjoos
típicos de quadros de sobrecarga metabólica", afirma a especialista da
Unifesp.
Versões leves e caseiras fazem a diferença
Segundo a nutricionista, as versões caseiras dos shakes são mais
saudáveis, porém, mesmo assim eles não devem substituir refeições, mas
atuar como complemento.
"Eles são mais saudáveis porque não têm
os produtos químicos próprios da industrialização, mas nem por isso são
completos o suficiente para substituir o almoço ou jantar. A escolha
entre o industrializado e o caseiro vai depender da disponibilidade da
pessoa de preparar algo, mas não se deve perder de foco o benefício
apenas complementar destas bebidas", explica Eliana Cristina de Almeida.
Basta
exagerar um pouco no consumo de guloseimas e petiscos que a intoxicação
bate a sua porta e causa estragos. Falta de apetite, inchaço, náuseas,
vômitos e diarreia são apenas alguns dos sintomas.
Sem falar aquela sensação de que passou da conta.
A desintoxicação consiste no processo de eliminação dos excessos e das toxinas acumuladas no organismo.
Essas toxinas são substâncias nocivas encontradas em aditivos, conservantes, corantes, adoçantes ou mesmo na poluição.
Se por um lado, a alimentação pode causar intoxicação, por outro lado, existem alimentos como frutas e grãos, que ajudam a desintoxicar o organismo de forma natural e saudável.
A
seguir, a nutricionista da Unifesp e da Fundação Uniban, Ana Maria
Figueiredo preparou uma lista com alimentos para lá de recomendados para
esta missão.
O abacaxi é diurético, facilita a digestão, especialmente de carnes, e desobstrui o fígado
Rico em fibras, o arroz integral faz o intestino funcionar melhor e favorece a eliminação de toxinas, mantendo a pele saudável.
A maçã é rica em fibras, que funcionam como
esponja dentro das artérias limpando o sangue do colesterol. É
recomendada nas afecções de estômago, bexiga e rins. Antiácidas, ativam o
fígado e dissolvem o ácido úrico, que retém líquidos no organismo.
Além de adoçar sucos e chás, o mel pode ajudar a
tratar muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite.
Delicioso e fresco ainda auxilia problemas de circulação e dos músculos.
A melancia tem propriedade refrescante e
diurética, ajudando a limpar o organismo. Uma ótima receita é preparar o
suco de melancia com gengibre, outro poderoso desintoxicante.
A laranja tem ação desintoxicante e auxilia o funcionamento intestinal, principalmente quando ingerida com o bagaço.
O gengibre estimula a digestão, alivia a
constipação intestinal e ativa o metabolismo. Contém quantidades
pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É
rico em fibras e é usado como um alimento digestivo e refrescante.
A couve carrega doses de ferros, que ajuda na formação de hemoglobina que transporta oxigênio para os tecidos.
A berinjela é muito digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de indigestão e prisão de ventre.
A hortelã é uma erva rica em vitaminas A,B e C,
minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio), que exercem ação tônica e
estimulante sobre o aparelho digestivo, pode ser utilizada em chás,
saladas e preparações em geral. Uma boa pedida é o suco de abacaxi com
hortelã.
O salsão é rico em fibras, que favorecem o trânsito intestinal.
Veja os benefícios da chia, linhaça, centeio, trigo em grãos, entre outros
POR LETÍCIA GONÇALVES - atualizado em 26/09/2014
Cereais
e alguns tipos de sementes são ótimas opções para afastar a fome,
principalmente no café da manhã. "Eles costumam fornecer muitas fibras,
que dão saciedade e fazem você comer menos", afirma a nutricionista
Flávia Morais, coordenadora da área de nutrição da rede Mundo Verde.
Ingerir fibra também melhora a digestão, combatendo a sensação de
inchaço e estufamento.
São tantas as opções à venda, no entanto, que fica difícil
escolher a melhor. "Eleger os grãos integrais, que conservam mais
nutrientes, é um bom começo", diz a nutricionista Bruna Pinheiro, do Dieta e Saúde.
Para facilitar a seleção, o Minha Vida pediu às nutricionistas que
fizessem um ranking com os melhores tipos para quem quer emagrecer,
considerando a quantidade de fibras, mais importante até que a quantidade calórica, de acordo com as especialistas, e outros benefícios extras.
Chia
A sementinha mexicana que ainda está ganhando
popularidade no Brasil foi eleita uma das melhores opções para o café da
manhã. "Além do alto teor de fibras, ela forma uma espécie de gel no
estômago que auxilia na redução do apetite ao aumentar ainda mais a
saciedade", afirma Bruna Pinheiro.
A chia
também fornece mais proteínas do que flocos de milho, arroz, trigo e até
mesmo a poderosa aveia. Outros nutrientes encontrados são cálcio, ômega
3, fósforo, magnésio, potássio, zinco, ferro e cobre. Por ter sabor
leve, ela pode ser adicionada a sucos, vitaminas e iogurte sem prejuízos
ao paladar. Uma colher de sobremesa por dia já é uma quantidade ideal.
Uma porção de 100 gramas contém:
Calorias: 536
Carboidrato: 44g
Proteína: 17,2g
Gordura: 32,8g
Fibras: 27,6g
Linhaça
Além de rica em fibras, a semente de linhaça
é rica em uma gordura que faz bem à saúde: o ômega 3. "Tanto a chia
quanto a linhaça são oleaginosas que apresentam gorduras de origem
vegetal (poli e mono insaturadas), que são muito importantes para a
saúde cerebral e cardiovascular", afirma a nutricionista Flávia.
As especialistas também contam que a semente é rica em lignana,
substância que ajuda na prevenção do câncer de mama e próstata, além de
proteínas, vitaminas e minerais. Bruna Pinheiro sugere moer ou triturar a
semente para aproveitar melhor os nutrientes. "Estudos também mostram
que uma colher de sopa por dia é a quantidade ideal de consumo", afirma.
Uma porção de 100 gramas de linhaça dourada contém: Calorias: 453,3
Carboidrato: 0
Proteína: 15g
Gordura: 42,66g
Fibras: 25,33g
Centeio
O centeio também é um campeão em fibras para
ajudar na saciedade. Ele costuma ser encontrado misturado a outros
cereais e ajuda a fornecer proteínas, que dão mais energia para o corpo e
ajudam você a ficar satisfeito. A quantidade deste e dos outros cereais
pode ser maior do que as oleaginosas, por volta de duas colheres de
sopa por dia. "Mas quem tem doença celíaca deve passar longe desse
cereal, que contém glúten", adverte Bruna Pinheiro.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 336 kcal
Carboidrato: 73,3
Proteína: 12,5g
Gordura: 1,8g
Fibras: 15,5g
Trigo em grãos
"Diferente dos grãos refinados, o trigo
em grão preserva o gérmen e o farelo, onde se concentram a maior parte
das fibras, vitaminas e minerais", afirma a nutricionista Bruna. Mas
fique atento ao rótulo se for escolher esse tipo: há produtos feitos com
trigo refinado e, por isso, são mais pobres em fibras. Para disfarçar o
gosto da versão integral, que é meio amargo, você pode fazer uma
mistura de cereal, frutas e iogurte ou leite.
Uma porção de 100 gramas contém:
Calorias: 342,2 Kcal
Carboidrato: 75,5g
Proteína: 11,3g
Gordura: 1,7g
Fibras: 12,2g
Müsli
Por ser um mix de cereais com frutos secos, o
müsli (ou muesli) é ainda mais rico em nutrientes do que apenas os
cereais puros. Sem contar que o sabor é agradável sem precisar aumentar
demais as calorias, já que as frutas são naturalmente doces, sem adição
de açúcar. Essa mistura também se diferencia da granola por conter
alguns ingredientes crus, aumentando ainda mais o teor nutritivo.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 397,5
Carboidrato: 55g
Proteína: 12,5g
Gordura: 15,5g
Fibras: 11g
Aveia
Este cereal é altamente energético e ótimo para quem pratica exercícios físicos. "A aveia
fornece vitaminas B, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio e
manganês", afirma Bruna Pinheiro. Outra grande vantagem da aveia é ser
fonte de beta-glucana, um tipo de fibra que auxilia na redução e no
controle da glicose, ótimo para quem tem diabetes, e atua na redução das
taxas colesterol, protegendo o coração e favorecendo a perda de peso.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 400 kcal
Carboidrato: 60g
Proteína: 10g
Gordura: 10g Fibras: 10g
Granola
A mistura de grãos, frutas e castanhas da granola
combina fibras e sais minerais a um sabor adocicado que combina com
vários outros alimentos. As nutricionistas alertam, no entanto, que esse
mix de cereais contém açúcar como ingrediente e não pode ser consumido
em excesso - uma nutricionista poderá estipular a quantidade certa para a
sua alimentação, mas costuma ser por volta de duas colheres de sopa por
dia.
Uma porção de 100 gramas de granola tradicional contém: Calorias: 480 kcal
Carboidrato: 11,2g
Proteína: 9,75g
Gordura: 18,7g
Fibras: 8,5g
Cevada em grãos
A cevada é um dos cereais que menos apresenta gorduras prejudiciais ao emagrecimento.
"Além de fibras e carboidratos, a cevada também possui vitaminas do
complexo B, selênio e magnésio", afirma a nutricionista Bruna.
Uma porção de 100 gramas contém:
Calorias: 351,1
Carboidrato: 75,5g
Proteína: 10g
Gordura: 2g
Fibras: 6,4g
Amaranto em flocos
Embora o amaranto
seja considerado um pseudo cereal, por ter diferenças no plantio, os
nutrientes são muito parecidos com o de cereais em geral. "Ele fornece
vitamina C, potássio, zinco, fósforo, ferro, magnésio e cálcio", afirma
Bruna Pinheiro. Por não conter glúten, é uma das melhores opções para
quem tem doença celíaca.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 380
Carboidrato: 80g
Proteína: 7,6g
Gordura: 4,6g
Fibras: 6g
Arroz integral
Independente do tipo de arroz, esse cereal é
fonte de carboidratos e aminoácidos indispensáveis para o organismo,
além de ser rico em vitaminas do complexo B. Como o teor de fibras não é
muito alto, o ideal é combinar esse cereal com versões mais ricas no
nutriente amigo do intestino.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 370
Carboidrato: 78g
Proteína: 8g
Gordura: 3g
Fibras: 3,6g
Flocos de milho
O milho contém
praticamente os mesmos nutrientes que os demais cereais: fibras,
carboidratos e vitaminas do complexo B. Como a quantidade de fibras não é
elevada, vale a pena misturar com outros cereais que ocupam o topo
dessa lista.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 393,3
Carboidratos: 86,6
Proteínas: 9,3
Gorduras: 1,3
Fibras: 3,3
Quinua
Considerada um pseudo cereal, assim como o amaranto, a quinua
tem mais proteína que outros cereais, dando mais energia. "Ela também
fornece minerais e vitaminas, além de ácidos graxos ômega 3 e 6, que
previnem câncer e doenças cardiovasculares", afirma Bruna Pinheiro. A
nutricionista faz questão de lembrar que, apesar de a quinua ter menos
quantidade de fibras e, por isso, ocupar o final da lista de grãos para
emagrecer, ela é uma das opções mais ricas em diversos nutrientes que
fazem bem à saúde. Por isso, combine essa versão com outras e garanta um
café da manhã ainda mais nutritivo.
Uma porção de 100 gramas contém: Calorias: 397,7
Carboidrato: 73,3g
Proteína: 12g
Gordura: 6g
Fibras: 3,1g
Faça a escolha certa e acelere os resultados no seu plano para secar a barriga
Por Manuela Pagan
As
calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a
gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta
e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos
intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este
acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em
pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a
nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de
Nutrologia (ABRAN).
Além do incômodo estético, a barriga costuma
ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas
abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor.
Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são
benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista,
alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e
combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu
prato, mas deixam sua cintura na medida.
Peixes e frutos do mar
A inflamação é um dos principais responsáveis
pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3,
um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura,
atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também
aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja
estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão
desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.
Óleos funcionais
Não é a toa que os óleos funcionais são tão
conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam
no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos
para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de
gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no
Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco,
que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o
óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura
corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável
pelo acúmulo de gorduras no organismo.
Alimentos probióticos
A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos
auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de
gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o
porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo
de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um
estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as
bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito
diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a
absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com
flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso.
Abacate
A bioquímica e os estudos científicos explicam:
justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que
promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o
peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura
monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que
desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura
localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a
adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos
depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A
nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três
colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres
de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não
deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal."
Frutas vermelhas
As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa,
amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são
poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista
Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias
fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o
sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e
ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o
consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.
Chá verde
Além de atuarem no sistema nervoso central
acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as
xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e
preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas.
Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o
que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta
tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com
cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode
atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias
aumentam a pressão arterial.
Azeite
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud
Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da
Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de
gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista
Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do
azeite previne o acúmulo de gordura na região.
Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento
para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes
anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas
de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento
transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os
benefícios.
Até mesmo as comidas consideradas "magras" pedem consumo moderado
Por Roberta Lemgruber - atualizado em 12/03/2013
A mudança dos hábitos alimentares é um dos fatores principais para ter sucesso na dieta.
Exige que você consuma mais frutas e legumes, priorize alimentos mais
nutritivos e faça escolhas mais saudáveis, reduzindo o consumo de
açúcares e gorduras. Os resultados são compensadores. Bastam pequenos
ajustes para sentir a diferença no corpo, para as roupas ficarem mais
largas e você sentir mais disposição. O esforço costuma surtir efeito na
maioria dos casos, mas quando o ponteiro da balança emperra, as pessoas
se indagam sobre o que estão fazendo de errado. Você já pensou que a
resposta para a estagnação pode estar na listinha de compras do regime?
1 Granola Este mix de
cereais, frutas secas e castanhas leva fibras e vitaminas que dão
saciedade e energia, mas também contém açúcar. Invista na versão
diet/light da mistura. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, 100 g
de granola tem 421 calorias. Seguindo a tabela da dieta dos pontos,
meia xícara (chá) apresenta quatro pontos. "O recomendado por dia é 25
gramas", diz a especialista. Prefira comer a granola no café da manhã
para ganhar mais disposição e ainda ter um dia inteiro para gastar as
calorias consumidas.
2. Água de sabor
Beber
água para hidratar o corpo é essencial para a nossa sobrevivência e para
a dieta. A água nutre as células, desintoxica o organismo, faz os rins e
intestino trabalhar melhor. O ideal é beber até 2 litros de líquidos
por dia. É pensando nisso que muita gente acaba abusando das águas de
sabor. De limão, morango e
até mesmo de maçã-verde e lichia, elas contém aditivos, adoçantes e, às
vezes, até açúcar. Não deve ser consumida em grande quantidade, no
máximo, dois copos por dia.
3. Saladas perigosas
A
saladinha costuma ser uma opção leve e refrescante para os dias de
verão, mas segundo a nutricionista Rosana Farah, aquelas temperadas com
molhos prontos, azeite, queijos, azeitonas e croutons devem ser evitadas
porque costumam carregar muitas calorias e gordurosas saturadas.
Uma opção mais saudável é um prato de salada de folhas verdes, tomate,
pepino e palmito, temperada com molho de iogurte desnatado e acompanhada
de uma proteína mais leve, como o peito de frango ou peixe grelhado.
4. Açaí
A fruta da
região amazônica faz sucesso, sobretudo entre praticantes de esportes
que adoram se refrescar depois dos exercícios. Apesar de ser rico em
nutrientes (principalmente: cálcio, ferro, vitamina B1), o principal
problema do açaí é a quantidade de calorias do alimento, são 248
calorias em 100 gramas. Um copo de açaí tem 2 pontos e a tigela de açaí
(com banana, granola e mel- 1 colher de sopa) tem 4 pontos. Os
complementos na hora de consumi-lo também costumam tornar ainda mais
calórica a fruta, dentre eles: granola, banana picada e leite
condensado. "O ideal é consumir o açaí puro e, se for substituir o
lanche da manhã ou da tarde por ele, coma uma tacinha pequena de 50
gramas", explica a nutricionista Rosana Farah.
5. Comida japonesa
Um
dos alimentos que as pessoas mais gostam da culinária japonesa é o
sushi. Apesar de ser feito com alga, vegetais e frutos do mar, o
alimento tem a base de arroz e, às vezes, recheios calóricos como o
cream cheese. Sem contar as versões fritas. O sushi têm entre 20 e 45
calorias cada um, mas o problema é que come-se muitos de uma vez só. Uma
unidade tanto de atum quanto de salmão apresenta 1 ponto. A
recomendação da nutricionista é "No seu almoço ou jantar, limite o
consumo até quatro unidades, assim você pode desfrutar do restante do
cardápio oferecido no restaurante japonês", aponta Rosana.
6. Refrigerante light ou zero
Os
refrigerantes desse tipo não possuem calorias, mas um outro elemento do
refrigerante causa preocupação nos especialistas: o adoçante. A
nutricionista Rosana Farah ainda alerta que quanto maior for o consumo
de adoçantes, maior fica o desejo por doces. "Estudos apontam o efeito
do adoçante nas papilas gustativas fazendo com que fiquem mais
receptivas ao sabor doce", diz ela.
7. Barrinhas de cereais
As
barrinhas de cereais são ótimas opções para os lanches intermediários,
mas contêm, em média, 100 calorias, portanto não devem ser ingeridas à
vontade. As que possuem cobertura de chocolate costumam ser as com mais
calorias (e pontos). No caso das barrinhas de cereais (dependendo da marca), a pontuação varia de 0 a 3 pontos.
O consumo de frutas
é muito importante para uma alimentação equilibrada. Quanto maior a
variedade delas, melhor para a nossa saúde, já que suas diferentes cores
garantem uma quantidade maior e mais variada de fitoquímicos, elementos
que fazem bem para a nossa saúde. "As frutas possuem cores diferentes,
pois tem vitaminas e minerais em diferentes quantidades", explica o
nutricionista Israel Adolfo. Porém, essas propriedades variadas garantem
efeitos específicos em alguns casos, o que faz com que algumas frutas
sejam muito importantes para o dia a dia. O ideal é consumir de três a
cinco porções diárias para obter a quantidade de vitaminas, nutrientes e
fibras que o organismo necessita para funcionar. Mas já que a ideia é
otimizar os benefícios dessa turma para a sua saúde e para a dieta,
está na hora de fazer as escolhas certas. Veja que frutas você não pode
deixar de incluir no cardápio, de acordo com a necessidade:
Maçã para dar saciedade e reduzir o inchaço
A chave para o emagrecimento está em reduzir as calorias ingeridas e aumentar as gastas. Para ter sucesso na primeira empreitada, aumentar a saciedade
é essencial, e as frutas em sua maioria oferecem essa característica.
"Todas são muitos importantes no processo de diminuição da gordura
corporal, pois são ricas em fibras e proporcional uma grande
oportunidade de mastigar. Para isso, índico frutas mais duras, como a
maçã", classifica o nutricionista Israel Adolfo.
Para completar o combo, a mação oferece outras vantagens, como a
presença de pectina. "Esse é um tipo de fibra solúvel que se transforma
em gel no estômago e arrasta a gordura para fora do organismo", ensina a
nutricionista e clínica Daniela Jobst, membro do Centro Brasileiro de
Nutrição Funcional no Brasil. Suas fibras insolúveis da casca ficam no
estômago por mais tempo, retardando mais ainda a fome. E fechando o
currículo da fruta, ela ainda tem uma boa quantidade de potássio,
nutriente que elimina o sódio extra do corpo, reduzindo a retenção de líquidos e, com ele, parte do inchaço.
Abacate para reduzir o colesterol
Essa fruta é rica em gordura monoinsaturada,
aquela considerada amiga do nosso organismo. "O ácido oleico, a mesma
gordura do azeite de oliva, protege os vasos sanguíneos e o coração
contra infartos, tromboses, entupimento das veias, doenças cardíacas e
bloqueia a ação do LDL, chamado de colesterol ruim", explica a
nutricionista Daniela. Por isso, o consumo regular do abacate reduz os
níveis de colesterol total e eleva os de HDL, o chamado colesterol
bom. Mas vale um alerta, já que a fruta tem muitas calorias. "Para
apresentar apenas os benefícios, deve ser consumida na quantidade de uma
colher de sopa ao dia", ressalta Israel Adolfo. E nada de consumi-lo
com açúcar, prefira o cacau em pó se há necessidade de incrementar o
gosto, como sugere a nutricionista clínica Nicole Trevisan.
Banana para diminuir a queimação
A banana, principalmente quando está verde, tem
substâncias que protegem as paredes estomacais, favorecendo quem sofre
com gastrite e azia. "Um estudo preliminar cita que a fruta possui um
flavonoide conhecido como leucocianidina, que previne contra o
desenvolvimento de úlceras estomacais", explica o nutricionista Israel
Adolfo. Além disso, antes de amadurecer ela tem mais amido, que é
digerido primeiramente na boca, o que faz com que o estômago produza
menos ácido para efetuar a digestão e irrite menos as paredes
estomacais, como ressalta Daniela Jobst. Com o processo de maturação,
esse amido vai se convertendo em frutose. Mas é preciso cuidado com um
tipo em específico. "A banana nanica é ácida, não sendo indicada para
quem tem gastrite", alerta a nutricionista Nicole Trevisan.
Limão para quem tem diabetes
A maior parte dos benefícios da fruta é voltada
para a saúde do coração, que não deixa de ser prejudicada quando a
pessoa tem diabetes, já que a alta da glicose no sangue desgasta e
prejudica as artérias e veias. "A alta concentração de ácido nicotínico
no limão protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma
tendência para quem tem a doença. O alimento também diminui a
viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o
diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de
trombose", ensina a nutricionista Daniela Jobst.
Ele também evita
hemorragias, devido à presença de ácido cítrico e ácido ascórbico, o
que é vantajoso ao paciente com diabetes devido a sua dificuldade de
cicatrização. Por fim, a parte branca do limão e a casca também contém
pectina, "quando ela é dissolvida em água, produz uma massa viscosa que
auxilia no trânsito intestinal e na saciedade, retardando a absorção dos
açúcares", desvenda Nicole Trevisan. Isso evita picos glicêmicos,
inimigos de quem tem diabetes.
Uva para proteger o envelhecimento celular
Frutas de cores avermelhadas são ricas em
antioxidantes. "Eles são compostos necessários para neutralizar os
radicais livres, evitando assim que reajam com alguma célula e as
destruam. Eles são naturalmente formados em nosso organismo nas reações
metabólicas habituais e em situações como estresse, consumo de álcool,
tabagismo, entre outros", define Israel Adolfo. Normalmente, os radicais
livres são causadores de lesões nas células e tecidos, o que pode
provocar diversas doenças à longo prazo. A uva é uma fruta rica em
antioxidantes, principalmente na casca e na semente. "As
pró-antocianidinas, presente nas cascas e sementes da fruta, são
considerados super antioxidante, 20 vezes mais potente que a vitamina C e
50 vezes mais que a vitamina E", explica a nutricionista Daniela
Jobst.
Acerola para aumentar a imunidade
A laranja que nos perdoe, mas não há fruta com
mais vitamina C do que a acerola. De acordo com a Tabela Brasileira de
Composição dos Alimentos (TACO) da Unicamp, uma laranja tem cerca de 57
mg de vitamina C, contra 104 mg, aproximadamente, de uma única acerola. E
o nutriente é muito importante para o sistema imunológico, pois
participa da produção das células de defesa do organismo além de modular
o funcionamento da nossa proteção natural. "Encontramos vários artigos
que ressaltam a importância desta vitamina no aumento e manutenção da
atividade de células do sistema imunológico, como, por exemplo, os
mastócitos e macrófagos", considera o nutricionista Israel Adolfo.
Morango para blindar o coração
Um estudo conduzido pela Harvard School of Public
Health em Boston (Estados Unidos) em 2013 demonstrou que mulheres que
consumiam morangos e mirtilos tinham menos chances de infartos do
miocárdio. A grande responsável pelo benefício é uma substância chamada
antocianina, presente em frutas de coloração vermelha e azul. "Ele
também ajuda a reduzir a pressão graças à procianidina", acrescenta
Daniela Jobst, nutricionista funcional a clínica.
Por Carolina Mouta | Yahoo Contributor Network – qui, 3 de abr de 2014
Repolho: antioxidantes e vitamina C no pratoMuita
gente faz cara feia para o repolho. Mas, na verdade, quem deixa de
incluir o vegetal nas refeições não sabe o que está perdendo em matéria
de benefícios. E não são poucos! Os principais nutrientes são a vitamina
C, A e B, além de potássio, cálcio e enxofre.
Repolho: antioxidantes e vitamina C no pratoPor
sua condição familiar, o vegetal também possui substâncias
antioxidantes. "O repolho é da família dos crucíferos (assim como
brócolis, couve, couve-flor, couve bruxelas, nabo, agrião, rabanete,
etc), ajudando a prevenir o câncer, especialmente os de pulmão, de
cólon, de mama, de ovário, de próstata e de rim", ressalta Gisele Rosa,
nutricionista do Hospital Infantil Sabará.
Esses elementos também protegem o organismo de infecções diversas. E a
vitamina C dá um suporte a mais. "Por ser rico em vitamina C auxilia na
prevenção de gripe e resfriados além de aumentar a imunidade", diz.
O repolho é um dos vegetais menos calóricos. Pode parecer mentira,
mas uma porção com 100 gramas possui somente 19 calorias. E esse é um
dos motivos de ser grande aliado nas dietas de emagrecimento.
"Por ser
um alimento de baixa caloria e rico em fibras - auxiliando no bom
funcionamento intestinal e promovendo sensação de saciedade - pode ser
acrescentado no plano alimentar de quem pretende emagrecer", esclarece a
nutricionista. No entanto, Gisele faz um alerta. "Apesar de a mídia
promover que o repolho roxo contenha substâncias específicas que possam
auxiliar na perda de peso ou queima de gordura, não há estudo que
comprovem essa propriedade", avisa.
No entanto, o repolho roxo possui antocianinas, substâncias que
ajudam a reduzir o risco de infarto. Mas não é só isso. "Alguns
nutrientes como a vitamina C (auxilia no sistema imune), selênio
(mineral importante para manter a pele mais saudável) e fósforo
(importante mineral que participa na formação óssea) estão em maior
quantidade no repolho roxo", observa a especialista.
Mas o
repolho branco sai na vantagem quando o assunto é a quantidade de
potássio e vitamina A. "Por ser rico em potássio, o repolho é indicado
para praticantes de atividades físicas. O mineral é um nutriente
importante para contração muscular e sua falta pode causar câimbras",
esclarece Gisele.
Repolho: antioxidantes e vitamina C no prato
Apesar de tantos benefícios, algumas pessoas precisam ter um cuidado
maior no consumo do repolho. "Existem pessoas que tem uma sensibilidade
maior ao vegetal, tendo muitas flatulências e até cólicas intestinais,
sendo recomendado que a porção consumida seja pequena ou até mesmo que o
consumo seja evitado", sugere Gisele, explicando que todos alimentos da
família dos crucíferos quando chegam ao intestino são fermentado por
bactérias intestinais a oxido de enxofre, causando desconforto.
Para comprar um bom exemplar, escolha repolho com as folhas mais
firmes e mais pesados. "Para conservar, retire as primeiras folhas e
guarde na gaveta da geladeira sem cortar para que não perca nutrientes,
dentro de um saco transparente limpo e seco", aconselha a nutricionista,
explicando que, dessa forma, o vegetal dura até 10 dias. Pode ser
armazenado de 8 a 10 dias.
Gisele Rosa avisa que a melhor forma de consumir o repolho é cru,
pois o calor destrói parte das vitaminas. "Ser for refogar que seja por
pouco tempo, de forma que ele fique crocante. Uma dica para evitar o
cheiro de enxofre característico é não tampar a panela durante o
preparo", ensina.
Agora que você já sabe o tanto de benefícios que o repolho pode
trazer para a sua saúde, que tal preparar uma receita básica, rápida e
gostosa? Veja a sugestão da nutricionista Gisele Rosa:
Salada de repolho
Ingredientes:
1 repolho pequeno
½ cebola média
3 colheres sopa de vinagre branco
Azeite
Sal
Pimenta do reino branca
Salsinha picada
Modo de Preparo:
Pique o repolho em tirinhas finas. Pique a cebola em rodelas.
Acrescente o vinagre, o azeite a gosto, uma pitada de sal, a pimenta do
reino a gosto e a salsinha.