OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Como nos tornamos gordos?


Para a jornalista inglesa Felicity Lawrence, a indústria da alimentação transformou tanto a nossa comida que mal sabemos o que estamos ingerindo

por Eduardo Szklarz

A jornalista inglesa Felicity Lawrence percebeu que havia algo errado com seu gato. O bichano não parava de engordar. Ela resolveu saber por que e descobriu que era culpa da ração, que levava quase os mesmos ingredientes das comidas prontas do supermercado: farinha de milho, derivados de soja, arroz, gordura vegetal hidrogenada, concentrado de proteínas, beterraba desidratada, um plus de ômega 3 e um delicioso sabor de atum. Gatos de antigamente não comiam essas coisas – e nós tampouco. Felicity resolveu investigar o tema e descobriu que a incidência de diabetes em gatos cresce pelo mesmo motivo que a diabetes em seres humanos. “Nossa dieta mudou completamente nos últimos 50 anos. Parece que nunca tivemos tanta escolha, mas na verdade um pequeno grupo de ingredientes – alguns nem usados como comida no passado – está presente em quase tudo o que comemos”, diz Felicity. “Mais de 60% da comida processada na Inglaterra contém soja em alguma forma, de queijos a sorvetes, de biscoitos a barras de cereal.” Segundo ela, acreditamos na aura saudável dos nutrientes que surgem todo dia nas embalagens, sem saber que essa dieta industrial tem provocado obesidade, diabetes, câncer e doenças do coração.
Como foi que nos tornamos gordos?
A obesidade pode ter várias causas, como a predisposição genética, mas certamente a combinação entre a dieta industrializada e a queda na atividade física desempenha um enorme papel. Isso aconteceu sobretudo depois da 2ª Guerra Mundial, grandes companhias começaram a produzir comida barata e pouco nutritiva. Nessas décadas, os engenheiros de alimentos ficaram mais preocupados com o barateamento dos produtos e dos processos de produção que com a saúde dos consumidores. O que comemos hoje é resultado disso. Alimentos processados têm alto teor de energia, baixo valor nutricional e não produzem uma sensação de saciedade. Você come e, como não se sente satisfeito, vai para outra porção. Assim acaba ingerindo grande quantidade de caloria em pouco tempo.
O que provocou essa transformação na nossa forma de comer?
A correria do trabalho contribuiu, pois não temos muito tempo para fazer nossa própria comida. Mas talvez o fator mais importante seja o sistema adotado pela indústria de alimentos, que nos impede de saber como as comidas são produzidas. Quando vai a um supermercado, você encontra pedaços de carne, frango e porco, tudo empacotado, e não tem nenhuma idéia de onde vem tudo aquilo. Na verdade, comemos os mesmos ingredientes, mas achando que são alimentos diferentes. Nas últimas décadas, o jeito como consumimos gordura mudou drasticamente. Antes, sabíamos que estávamos ingerindo uma comida gordurosa. Hoje, a indústria de alimentos tornou a gordura algo invisível. Com o advento da gordura hidrogenada, um alimento novo que de repente apareceu em centenas de produtos, compramos alimentos sem saber o que eles realmente são. E quem decidiu isso não fomos nós, mas os custos, a facilidade de produção e até a política internacional.
Como assim?
O milho, por exemplo, está em quase um terço das comidas processadas no Reino Unido. A soja e seus derivados são usados em dois terços delas. Farelo de soja, proteína de soja, proteína vegetal hidrolisada, proteína texturizada de soja, óleo de soja e emulsificante lecitina de soja estão em barras de cereais, cornflakes, biscoitos, chocolates, sucos, salsichas, carnes processadas, margarinas, sorvetes, maioneses, queijos, massas de bolo e muitas outras comidas. O óleo de soja, um alimento que mal existia nos EUA no começo do século 20, é hoje responsável por 20% das calorias que os americanos ingerem. E isso vem de só 10% da soja do mundo, já que os outros 90% são usados como alimento em granjas. Também encontramos açúcar em suas várias formas (sacarose, oligofrutose, entre outras), farinha de arroz, óleo de milho, óleo de palma e diversos tipos de gorduras. Para a indústria da comida, essa é uma trilha ideal: começamos comendo papinha de bebê, passamos aos cereais empacotados e daí a comidas prontas. Ou seja, os mesmos ingredientes, só que em formas diversas.
Por que a indústria usa tanto grãos como soja?
Nos últimos 50 anos, os governos implantaram fortes subsídios a certos produtos agrícolas, como milho, soja e açúcar – as chamadas commodities. O resultado foi que elas puderam ser produzidas e vendidas no mercado global a preços baixos. Foi fácil parar de vender vegetais frescos e começar a vender grãos, açúcares e gorduras em produtos manufaturados baratos. Com a atual elevação do valor da soja, temos um problema, porque boa parte da comida processada depende dela.
A comida hoje provoca ansiedade ou prazer?
Ansiedade, e isso se deve, primeiro, porque nos desconectamos da forma como a comida é feita. Estamos muito confusos sobre o que é saudável e o que não é. Recebemos recomendações de todos os lados, muitas vezes determinadas por campanhas de marketing. Um dia temos que parar de comer gorduras saturadas, no outro gorduras trans, e assim por diante. A confusão é tanta que pedimos conselhos de empresas antes de comer, o que gera conseqüências desastrosas para a nossa saúde.
Quais?
O aumento do consumo de comida processada para bebês, por exemplo. Os pais preferem comprá-la porque já não confiam em si próprios. Acham que não podem fazer papinhas do jeito certo. Durante séculos, as pessoas compartilharam os pratos com os filhos, mas agora se submetem a instruções pseudocientíficas antes de decidir o que dar a eles. Também substituem leite materno por leite industrial. Os sabores do leite materno estimulam a bebê a buscar uma dieta variada de alimentos nos anos seguintes. Isso é fundamental para que ela desenvolva uma atitude saudável diante da comida. Do mesmo modo, a margarina já foi indicada como uma opção mais saudável que a manteiga. Hoje, acredita-se no contrário.
Qual o problema dos cereais que comemos no café-da-manhã?
São comidas tipicamente processadas. Quando o grão inteiro passa pelo sistema de processamento pesado, muitos de seus minerais e vitaminas são retirados – porque estragariam antes da venda – ou destruídos pelo calor. No final, as indústrias colocam de volta, para compensar, algumas vitaminas e minerais – que viram campanha de marketing do tipo “enriquecido com vitaminas”, “com ômega 3” ou “com ferro e cálcio”. Mas nada disso é comparável ao valor nutritivo que o grão inteiro tinha no início. Além do menor valor nutritivo, esse é um jeito muito caro de comer. Mais barato é comprar o grão inteiro e fazer o café-da-manhã com ele.
Essa alimentação também faz mal para o mundo?
É claro que esse sistema tem um custo social. De um lado, está a conseqüência para os consumidores – as taxas de obesidade aumentam em todo o mundo. De outro lado, está o interesse dos produtores. Para esse sistema funcionar, é preciso haver uma produção maciça de matéria-prima. Em diversos países, a zona rural virou um campo de produção para a indústria alimentícia. O Brasil é o melhor exemplo. Eu visitei a Amazônia e vi pessoalmente o que acontece. As áreas do sul da Amazônia que eram imensas florestas hoje são enormes plantações de soja.
Você diz que esse modelo de produção foi exportado para o mundo pelos EUA e pelas grandes corporações. Os poderosos são os únicos que nos fazem comer assim?
Não creio que exista uma conspiração. Mas foi por causa dessa estrutura que embarcamos num caminho pouco saudável. Muita gente sofre de doença car­díaca, câncer, diabetes, obesidade e outros problemas relacionados com a dieta. As indústrias de alimento lucram dizendo que estão “agregando valor”, mas na verdade agregam valor aos seus acionistas.
De que forma?
Com um simples grão, elas podem ganhar certa quantidade de dinheiro. Mas podem ganhar mais quando “agregam valor”. Ou seja: usando esse grão para alimentar animais e vendê-los na forma de carne. E podem ganhar ainda mais se processam essa carne para vender comida pronta. Quanto mais agregam valor, mais tiram os nutrientes – e maiores são as suas margens de lucro.
Por outro lado, muitos afirmam que o sistema industrial foi essencial para alimentar as populações maiores nas últimas décadas. Não concorda?
Esse é um dos argumentos. Mas a pergunta é: esse sistema está alimentando bem as pessoas? Segundo diversas fontes, há 1 bilhão de pessoas com sobrepeso no mundo, e muitas sofrem doenças relacionadas com a má alimentação. Ao mesmo tempo, existem também 850 milhões de pessoas que ainda passam fome todos os dias. Parece que esse sistema não está alimentando bem o mundo, e sim concentrando os lucros nas mãos de poucos e a gordura no corpo de muitos.
Alguns especialistas dizem que rotular as comidas como boas ou ruins não causa mais distúrbios alimentares, como anorexia? É verdade?
Podemos falar de alimentação saudável com regras bem simples. Elas só se tornam difíceis quando resolvemos buscar novos produtos que prometem resolver todos os nossos problemas.

Regime de engorda

Para Felicity, esta é a receita que está tornando o mundo obeso
Gordura
A criação da gordura vegetal hidrogenada tornou possível misturarmos gordura com doces, como no sorvete. A popularização dos novos tipos de gordura, como a trans, aconteceu antes de sabermos o efeito que eles teriam no corpo.
+
Soja
Apesar de ser um alimento raro no mundo ocidental até a 2ª Guerra Mundial, ela está hoje em 60% das comidas industrializadas da Inglaterra. Sem contar as carnes vindas de animais alimentados com soja, como a carne de frango.
+
Açúcar
Não pense que ele está apenas em doces e chocolates. Quase todos os alimentos industrializados de hoje levam açúcar, como pizzas, hambúrgueres, salsichas e até alguns tipos de cerveja, em substituição ao malte.
=
Resultado
Mais de 1 bilhão de pessoas têm sobrepeso no mundo. O problema não é só de países ricos, como os EUA. No Brasil, há mais pessoas gordas que famintas. São 27 milhões de adultos com sobrepeso – a maioria deles das classes mais pobres.

Felicity Lawrence

• É repórter especial do jornal inglês The Guardian, especializada em temas do consumidor.
• Ganhou prêmios investigando a relação da produção de alimentos com a mudança climática, as migrações em massa e a exploração da mão-de-obra.
• Nos anos 90, passou dois anos trabalhando com refugiados afegãos na fronteira com o Paquistão.
• Para escrever os livros, ela conversou com africanos que colhem tomate na Itália, ouviu agricultores poloneses e brasileiros de plantações de soja da Amazônia.
• Adora cozinhar receitas tradicionais inglesas para seus 3 filhos: peixe é o prato mais comum.
 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

12 alimentos que estão na mesa de todo nutricionista

Nem os especialistas conseguem chegar a um consenso sobre qual é a melhor dieta a seguir. Comer como um homem das cavernas? Ficar em jejum por dois dias toda semana? Sem frutas? Só frutas? Cada um tem a sua. Porém, esses alimentos estão na mesa de todo nutricionista, para mais energia, mais saúde e um corpo fenomenal.


Água com limão1.         Água com limão - "Muitos dos meus amigos nutricionistas começam o dia bebendo um copo de água com limão, e esse ritual não é diferente comigo. 

A menos que você coma apenas alimentos crus e vegetais, o pH do seu sistema digestivo está provavelmente no lado do ácido. 

O limão é alcalino e ajuda a retomar o equilíbrio natural do corpo, o que é muito importante para a saúde no geral. Além disso, ingerir bastante água logo que você acorda é uma excelente forma de ativar seu sistema digestivo", comenta a nutricionista Carolyn Brown.

Ovos2.         Ovos - "Você vai encontrar uma caixa de ovos na geladeira de qualquer nutricionista, incluindo eu mesma. 

Os ovos acumuluram uma má reputação devido ao teor de colesterol, mas pesquisas demonstram que são limitadas as provas que ligam o consumo de ovos a doenças cardíacas. 

Além disso, esse alimento rico em proteína contém 70 calories, 13 vitaminas e minerais, e um nutriente anti-inflamatório chamado colina, que é necessário para a maioria das pessoas", afirma a nutricionista Jennifer McDaniel.



Homus3.         Homus - "O homus é o alimento mais conveniente de todo nutricionista. 

Em meia xícara, você adquire fibras, proteínas, carboidratos e gorduras boas do azeite", diz Jennifer McDaniel.






Quinua4.         Quinua - "A maioria dos nutricionistas prefere esse grão no lugar do arroz ou massa integral porque ele é uma fonte completa de proteína, ou seja, ele contém todos os aminoácidos essenciais de que seu organismo precisa. 

Ele também contém mais fibra do que os demais cereais, com 5g por xícara. E fica ainda melhor: a quinua é rica em ácidos graxos vegetais ômega-3, o que faz dela uma ótima maneira de incluir gorduras anti-inflamatórias na sua dieta", explica Jennifer McDaniel.

Couve5.         Couve - "Se existe uma verdura que todo nutricionista em qualquer lugar do mundo come e recomenda, é a couve. Esse vegetal de folhas é rico em nutrientes e está repleto das vitaminas K, A, e C, fibras, e cálcio. 

Além disso, ela contém muitos antioxidantes que previnem o câncer e nutrientes anti-inflamatórios. Meu modo de preparo favorito é fazer chips de couve. 

É um sucesso nas festas e as crianças adoram! 

Quebre a couve inteira em pequenos pedaços, espalhe azeite de oliva nas folhas, e leve ao forno a 150° por 10 a 15 minutos. É tão bom quanto batata frita, e muito mais saudável!", conta Carolyn Brown.

Nozes6.         Nozes - "Muitas das minhas clientes passam longe das nozes e outras castanhas porque elas contém alto teor de gordura, mas nós nutricionistas as adoramos porque sabemos que a gordura monoinsaturada pode ajudar a manter ou até perder peso, se consumida com moderação. 

Amêndoas são minhas favoritas. Elas satisfazem a vontade de mastigar algo crocante, e o combo de fibra e gordura sacia a fome. As nozes também contém muitas proteínas, antioxidantes, e uma variedade de vitaminas e minerais", conta Keri Glassman.

azeite7.         Azeite de oliva extra-virgem - "Os nutricionistas adoram alimentos que combinam sabor, nutrição e saúde, e o azeite de oliva extra-virgem possui esses três requisitos. 

Ele está repleto de antioxidantes e gorduras monoinsaturadas, além de ser delicioso. 

Procure sempre adquirir o azeite em garrafas que não sejam transparentes, pois o excesso de luz pode oxidar o óleo, minimizando alguns de seus benefícios para a saúde", comenta Kate Geagan.

Leite de amêndoas8.         Leite de amêndoas - "A maioria de nós concorda que é fácil exagerar no consumo de laticínios como iogurte, queijo, e até mesmo a proteína do soro do leite na sua barrinha de cereais. 

Eles estão escondidos nos alimentos que você menos espera. É por isso que os nutricionistas adoram o leite de amêndoas sem açúcar. 

A consistência é similar ao leite de vaca, porém com metade das calorias, e muita vitamina E. 

Eu gosto de usar o leite de amêndoas em smoothies, e também como substituto do leite comum quando faço aveis e pudim", fala Carolyn Brown.

Berries9.         Berries - "Uma porção de vermelhas é o que a maioria dos nutricionistas ingere quando estão com vontade de comer algo doce. 

Esses frutos estão repletos de fibras, vitaminas e antioxidantes, que são cruciais para um envelhecimento saudável. 

As melhores são aquelas mais escuras, como o mirtilo azul e a amora, pois têm as maiores doses desses antioxidantes poderosos", indica Keri Glassman, nutricionista em Nova York e autora dos livros The New You e Improved Diet.

iogurte10.       Iogurte grego - "Os nutricionistas são um pouco obcecados com o iogurte grego, mas por um bom motivo: ele contém duas vezes mais proteína e menos açúcar do que o iogure comum; é repleto de probióticos, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico; e possui menos lactose do que outros laticínios, o que é ótimo para quem tem intolerância à lactose", comenta Kate Geagan, nutricionistas em Park City, UT, e autora de Go Green, Get Lean.



Canela11.       Canela - "A canela é um daqueles temperos poderosos que todo nutricionista tenta incorporar em sua dieta. 

Pesquisas comprovam que meia colher de chá por dia pode ajudar a regular a glicose – quando ela está baixa, nós ficamos com fome -, por isso a canela é boa para diminuir o apetite. 

Eu sempre misturo uma colher de chá de canela nos meus grãos de café antes de moê-los. O café fica infundido com o sabor e todos os benefícios para a saúde que a acompanham", diz Jennifer McDaniel, nutricionista e representante da Academia de Nutrição de Dieta dos Estados Unidos.

abacate12.       Abacate - "Todo nutricionista que eu conheço concorda que o abacate é um alimento indispensável. Ele é uma excelentes fonte de gorduras saudáveis, que ajudam a manter a saciedade, logo é pouco provável que você fique com fome depois. Além disso, o sabor é incrível. Eu adoro fatiar um abacate na minha salada. Pesquisas demonstram que ele ajuda seu corpo a absorver nutrientes, e é um alimento perfeito se você está com pressa. Quando preciso pegar um vôo, sempre levo um avocado na minha bagagem de mão. Eu o corto pela metade, coloco um pouco de sal e pimenta, e junto com algumas bolachas salgadas é o lance perfeito para o avião", diz Carolyn Brown, nutricionista na Foodtrainers, em Nova York.














terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Depois de cirurgia de estômago, André Marques aparece bem mais magro em foto Por Yahoo


André Marques bem mais magro ao lado do amigo. Foto: ReproduçãoOs resultados da cirurgia de estômago que André Marques, 34, fez no final de 2013 já estão começando a aparecer. Ele apareceu muito mais magro em uma foto publicada na última segunda-feira (17) por um amigo.

O apresentador está tentando se manter discreto sobre o emagrecimento, evitando aparecer publicamente e falar sobre quantos quilos está perdendo.
Não quero ficar falando quanto perdi, acho meio chato. Mas continuo emagrecendo, sim. Está tudo indo muito bem”, disse André ao jornal "Extra". Ele ainda não sabe se fará cirurgias plásticas para tirar o excesso de pele. “Vamos ver depois que eu parar de emagrecer. Está muito cedo para falar sobre isso”, afirmou.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

DIETA Proibir alimentos é um bom jeito de emagrecer


Imagine que você foi proibido de comer pizza. Quase como uma reação imediata, você fica morrendo de vontade de... comer pizza! "Quando uma comida é proibida, torna-se especial e nós a queremos. Já quando ela é permitida, podemos relaxar, sabendo que não iremos nos privar totalmente dela", diz Carol Munter, psicoterapeuta americana autora do best seller Overcoming Overeating (numa tradução livre, "Superando a Supercomilança"). O problema é que a maioria das dietas da moda, em vez de apelar para a moderação, prefere demonizar certos alimentos. "É preciso acabar com a ideia de que existem alimentos bons e ruins", diz a especialista.

O corte radical de alguns itens do seu cardápio pode ser entendido pelo organismo como uma ameaça ao seu funcionamento. Nesse caso, ele passa a agir contra a dieta, ativando uma série de mecanismos de proteção para que você gaste menos energia e acumule mais gordura. Além disso, essas dietas malucas podem levar a deficiências nutricionais, provocando desde queda de imunidade até falta de energia e irritabilidade. E aí é que o tiro sai pela culatra: imagine se, num acesso de mau humor, você resolve atacar aquela caixa de chocolate que ganhou de aniversário? Ou pior ainda, pedir uma pizza e comer sozinho?

"A melhor atitude não é proibir alimentos, e sim separá-los em grupos, para fazer uma refeição mais equilibrada", diz o endocrinologista e nutrólogo João César Castro Soares, autor do livro Dieta Dissociada - Emagrecer com Saúde Comendo de Tudo. "O princípio da separação dos grupos alimentares no prato, especialmente carboidratos e proteínas, representa uma ação simples e eficaz na perda de peso", diz.



Por que as dietas restritivas não funcionam?

Discutir qual é a melhor dieta da moda é bobagem. A verdade é que, para a maioria dos mortais, nenhuma delas funciona. Perde-se peso no começo, até que se atinge um platô. Daí é quase impossível não cair na tentação de comer os alimentos proibidos. Resultado: você recupera todo o peso perdido, e às vezes até mais. Isso sem falar nos males que algumas dessas dietas estapafúrdias podem fazer à sua saúde...

Dieta da proteínaComo é: Você se farta de proteínas, come moderadamente frutas e verduras e corta os carboidratos.
Onde o bicho pega: A dieta pode levar ao aumento do colesterol, à perda de massa muscular e ao efeito sanfona - na hora em que voltar a consumir carboidratos, recuperará o peso anterior.


Dieta de Beverly HillsComo é: As estrelas são as frutas (pera, melancia, maçã ou abacaxi), mas apenas um tipo por dia, durante 15 dias.
Onde o bicho pega: Pobre em calorias e proteínas, pode levar a um quadro semelhante à desnutrição. Além disso, seu baixo teor de minerais pode provocar diarreia.


Dieta da sopaComo é: A dieta é composta de sopas e outros alimentos líquidos.
Onde o bicho pega: As sopas sugeridas quase sempre são pratos desbalanceados, que não contêm todos os grupos alimentares. Seu consumo exagerado pode levar a carências nutricionais, provocando até mesmo uma anemia.

Banana: Você nunca mais olhará essa fruta com os mesmos olhos após saber dessas curiosidades

Contendo três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia.
 Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para um treino intenso de 90 minutos. Não é à toa que a banana é a fruta número um dos maiores atletas do mundo.
Entretanto, energia não é a única coisa que uma banana pode ajudar a manter a forma. Ela também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições, tornando-se uma obrigação adicioná-la à dieta diária.
Depressão
  De acordo com uma recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor depois de comer uma banana. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de aminoácido que o corpo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, geralmente, fazem a pessoa se sentir mais feliz. Além disso, a vitamina B6 regula os níveis de glicose no sangue, o que pode afetar o seu humor.
Anemia
Fonte de ferro, as bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.
Pressão Arterial
  Este fruto tropical é muito rico em potássio e reduzido teor de sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão arterial. Com isso, o FDA (Food and Drug Administration), órgão americano parecido com a ANVISA, acaba de permitir que seja informada, pelas indústrias agrícolas, a habilidade da fruta de reduzir o risco de pressão arterial e de acidente vascular cerebral.
Poder Cerebral
200 estudantes de uma escola de Twickenham (Inglaterra) tiveram ajuda nos exames deste ano comendo bananas no café da manhã, lanche e almoço em uma tentativa de elevar sua capacidade mental. A pesquisa mostrou que frutas com elevado teor de potássio podem ajudar na aprendizagem, fazendo alunos ficarem mais atentos.
Prisão de Ventre
Por conta do seu elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema de prisão de ventre, sem ter de recorrer a laxantes.
Manutenção
  Uma das maneiras mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite acalma e hidrata todo o corpo.
Azia
Bananas têm efeito antiácido natural no organismo, por isso, quem sofre de azia deveria experimentar comer uma banana para aliviar as queimações incômodas.
Enjoo Matinal
As náuseas podem ser evitadas ao comer uma banana entre as refeições, pois ela ajuda a manter os níveis de açúcar elevados.
Picadas de Mosquitos
Antes de comprar um creme para picada de inseto, as pessoas podem tentar esfregar a área afetada com a parte interna da casca da banana. Muitas delas têm resultados excelentes com a redução do inchaço e da irritação.
Nervos
Bananas são ricas em vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso. Estudos do Instituto de Psicologia na Áustria mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de fast-foods, chocolate e biscoitos. Olhando para 5.000 pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que trabalhavam em lugares com mais pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, é necessário controlar os níveis de açúcar no sangue e, comer alimentos ricos em carboidratos a cada duas horas, ajudando a manter esses níveis estáveis.
Úlceras
A banana é usada na dieta diária contra desordens intestinais, devido à sua textura macia e suavidade. Ela também neutraliza a acidez e reduz irritações, protegendo as paredes do estômago.
Controle da Temperatura
Muitas culturas veem a banana como fruta “refrescante”, podendo reduzir tanto a temperatura física como o temperamento emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura mais baixa.
Em resumo
A banana é um “remédio natural” para muitos males. Quando se comparada a uma maçã, percebe-se que a banana tem quatro vezes mais proteína, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro, além de maior quantidade de outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e é um dos alimentos mais valiosos conhecidos, de modo que uma frase muito comum do dito popular pode ser verdadeira: “Uma banana por dia mantém o médico longe!".