Nome: Cristiana Libânio VilhenaColuna: Filosofando no Domingo
- Pedagoga. Educadora em Moralidade Infantil Construtivista
- E-mail: cristiana@sitioescola.com.br
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Artigo publicado no dia 16 de fevereiro |
Cardápio para células famintas
Nossas células se alimentam incessantemente. A fome (do latim faminem) é a sensação fisiológica, pela qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida.
Cada célula do nosso organismo possui um sistema de sobrevivência
individual e coletivo, que busca alimentos materiais: proteínas,
glicose, oxigênio, etc. e alimentos sutis: magnetismo, ondas,
vibrações, etc.
O comportamento das células é interessante: quando nos
alimentamos mal, com alimentos materiais gordurosos, açucarados,
processados, cheios de química, nossas células “entendem” que precisam
comer mais e mais, porque mesmo abastecidas e gordas, não se sentem
nutridas. Então, enviam uma mensagem ao cérebro, para ingerir mais
alimento, pois sentem fome (de nutrientes). Assim, o indivíduo come,
come ansiosamente, para saciar suas células famintas. Resultado?
Obesidade, culpa, ansiedade, insatisfação, indigestão, gula,
diabetes...
Mais interessante ainda, é o comportamento das células, em
relação aos alimentos sutis: quando nos alimentamos com pensamentos e
sentimentos negativos, pessimismo, stress, etc. é esse tipo de energia
que preenche todas as nossas células e elas “entendem” que, para não
morrerem sem energia, precisam dessa “comida negativa”. Então, buscam
mais e mais destes alimentos para sobreviverem. Assim, o sistema
celular age, inconscientemente, para saciar sua fome energética.
Como? Atraindo magneticamente aquilo que conhece como alimento. Ou
seja: energias negativas, pessimismo, situações de conflito, problemas,
baixas vibrações, desgraça, discussões... Resultado? Infelicidade,
doenças...
Em sua origem, o mecanismo de sobrevivência do nosso sistema
celular é digno e perfeito. Contudo, muitos humanos perverteram suas
células, que se tornaram doentes, obesas, insaciáveis e autodestrutivas,
pelo excesso de alimentos negativos, que lhes são oferecidos,
diariamente. Pobres coitadas! São vítimas e causadoras do sofrimento
dos homens sem consciência.
Mas, sempre é tempo de mudar, fazer uma nova dieta saudável,
pensar em um Cardápio do Bem, tanto com alimentos materiais, como
alimentos energéticos sutis. Dos alimentos físicos, tem-se maior
conhecimento e deve-se preferir os naturais, orgânicos, integrais,
evitando-se os de origem animal ou industrializados e associando força
de vontade, para bons hábitos alimentares. Já os alimentos sutis,
penetram nosso sistema celular discretamente e são invisíveis, porém,
perceptíveis. Uma dieta saudável consiste em inibir a produção e
acessibilidade do negativo em nós. Evitando-se noticiários
sensacionalistas, que preenchem nossas células de desgraça, que geram
mais fome de tristeza e sofrimento. Ao sentir raiva, por exemplo, não se
deve cultivar esse sentimento com irritação e maus pensamentos, ou
nossas células ficarão repletas de medo, ódio e mais fome dessa energia
perversa.
Para matar a fome real, dessas pequenas esfomeadas, é preciso
oferecer-lhes diariamente, pratos cheios de harmonia, compreensão e
paz. Elas também sentem sede de oração e otimismo. Sirva-as com boa
música, bons livros e alegria, constantemente. Se cada célula do nosso
corpo receber alimentos equilibrados e saudáveis, atrairá,
magneticamente, para a nossa “Mesa” convidados positivos, para
comemorarmos e brindarmos as felicidades da Vida. Perceberemos, também,
que a nossa Vida pode ser um verdadeiro Banquete de Alimentos do Bem.
E, se rechearmos esses alimentos com Amor, nossas células esfomeadas
serão células plenas, nutrindo nosso Ser e aproximando de nós “o pão
nosso de cada dia.”
“A fome não é um problema mundial...é uma falha humana.” (Gardenia Bitencourt)
Seria bom aproveitar a Quaresma, para fazer um jejum de
negativismo e pensar em um Cardápio saudável para as células famintas,
lembrando que o cozinheiro só pode ser você.
http://www.jornaldomingo.com.br/cristiana.php?artigo=578 |
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