OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


sábado, 16 de março de 2013

Comer mais proteínas e menos carboidratos ajuda a manter o peso

Por em 28.11.2010 as 12:15
Segundo um novo estudo, comer mais proteínas e menos carboidratos refinados ajuda a manter o peso.
Os participantes do estudo foram divididos em grupos alimentares de variadas quantidades de proteína, uma quantidade moderada de gordura, e diferentes quantidades de carboidratos, classificados como de alto ou baixo índice glicêmico, uma medida que indica quão rápido um alimento é convertido em açúcar no sangue.
Os resultados da pesquisa mostram que, entre homens e mulheres que perderam pelo menos 8% do seu peso em uma dieta de baixa caloria, aqueles que passaram os próximos seis meses seguindo uma dieta de manutenção rica em proteínas e pobre em carboidratos refinados foram os menos prováveis a ganhar qualquer peso novamente, e também foram os menos propensos a abandonar o estudo.
Os pesquisadores alertam que ainda não é possível afirmar que as descobertas do estudo podem ser transformadas em conselhos dietéticos para uma utilização mais ampla, porque o índice glicêmico não é uma ferramenta fácil e simples de usar. A maioria das pessoas talvez não consiga.
O índice glicêmico (IG) foi originalmente desenvolvido para o uso dos diabéticos, e indica a rapidez com que a glicose atinge seu pico no sangue depois que uma pessoa come um determinado alimento. Alimentos de alto IG, como o pão branco, produzem um rápido pico de glicose no sangue, enquanto alimentos de baixo índice glicêmico, como pães integrais, causam um aumento mais lento do açúcar no sangue, que dura um período de tempo maior. A maioria dos rótulos de alimentos não indica o IG de um alimento, nem há informação adequada sobre isso na internet.
Participaram do estudo 773 homens e mulheres e suas famílias, em oito diferentes países da Europa Ocidental. As famílias foram distribuídas aleatoriamente em uma das cinco diferentes dietas de manutenção de peso por 26 semanas. Nenhuma caloria era restrita, mas quatro das dietas ditavam a proporção de proteínas, gorduras e carboidratos refinados que deveriam fazer parte da alimentação diária.
Um grupo sem restrição alimentar serviu como controle, e o resto foi designado para comer ou uma dieta de baixa proteína e baixo IG; ou uma dieta de baixa proteína e alto IG; ou uma dieta de alta proteína e baixo IG; ou, por fim, uma dieta de alta proteína e alto IG.
Nos grupos de baixa proteína, as pessoas consumiram 13% das calorias em proteína. Nos grupos de alta proteína, 25% da energia total consumida foi de proteína. Pessoas em todos os grupos puderam comer o quanto quisessem.
61% dos adultos (548 pessoas) concluíram o estudo. Enquanto cerca de 26% das pessoas do grupo de alta proteína ou do grupo de baixo IG abandonaram o estudo, 37% das pessoas do grupo de baixa proteína ou alto IG abandonaram.
Entre os que completaram o estudo, apenas aqueles que comeram a dieta de baixa proteína e alto IG ganharam uma quantidade significativa de peso (1,67 kg, em média). Quando os pesquisadores analisaram separadamente as pessoas nos grupos de dieta de alta proteína, eles descobriram que essas pessoas ganharam cerca de um quilo menos do que aqueles nos grupos de baixa proteína. O mesmo foi verdade para o baixo IG versus grupos de alto IG.
Alimentos com baixo IG, portanto, podem ser uma solução. Mas os pesquisadores sugerem que as pessoas usem o bom senso na aplicação do princípio do baixo índice glicêmico. O chocolate de avelã Nutella, por exemplo, tem um IG mais baixo do que cenoura cozida, embora, obviamente, não seja um alimento mais saudável. Segundo eles, as pessoas devem usar o conceito de IG nos grupos de alimentos mais saudáveis, por exemplo, escolher pães integrais ao invés de pão branco, ou arroz integral e não branco.
A pesquisa pode ser muito útil a sociedade. Enquanto muitas pessoas conseguem emagrecer, o desafio maior continua sendo manter o peso, e não engordar novamente. O fato de que as dietas de alta proteína e baixo IG foram mais bem-sucedidas sugere que manter o peso pode ser mais fácil do que se pensava.
Assim, pode não ser tanto uma questão de força de vontade, e sim de saber a dieta certa. Segundo os pesquisadores, as pessoas podem tentar isso em casa. Adicionar uma porção de nozes e feijão à dieta todos os dias, bem como cortar os grãos refinados, é a melhor escolha. Isso irá produzir, pelo menos, uma mudança de hábitos alimentares do mesmo nível obtido no estudo. Se todos cortassem duas porções de cereais refinados e os substituíssem por uma porção de nozes e feijão, o impacto na saúde pública seria potencialmente enorme. [Reuters]

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