Especial Diabete: 15 dicas para reduzir o açúcar no dia a dia
Uma vida sem açúcar não tem graça, certo? Afinal, o que seria das festas de aniversário,
casamentos e tantas outras celebrações sem um docinho à mesa. O
problema é que, em exagero, as guloseimas acabam agredindo o corpo. Para
você continuar curtindo esse pequeno prazer sem culpa e sem riscos para
a saúde, apresentamos dicas testadas e aprovadas pela ciência para
diminuir a dose de doce no sangue. Assim dá para prevenir ou controlar o
diabete com eficiência.
11. Aposte no Índice Glicêmico
Quem quer afastar o diabete
e ainda manter a obesidade a distância deve ficar de olho no IG, ou
índice glicêmico. Esse índice tem relação com a velocidade da digestão
da glicose e com a sua entrada nas células. Para descobrir esse número,
os especialistas observam o seguinte: se depois de comer algo ocorre a elevação rápida nos níveis de açúcar em circulação, é sinal de que o alimento está entre os itens de alto valor glicêmico. Guloseimas à base de farinha refinada são legítimas representantes desse time.
Já os alimentos lotados de fibras são considerados de baixo índice
glicêmico. Não levam o açúcar para as alturas nem dão aquela vontade
incontrolável de cair de boca nos doces o tempo todo.
Trocar uma massa feita com farinha refinada por outra integral, por
exemplo, faz com que a glicose fique mais estável na corrente sanguínea.
Tudo se passa sem atropelos, o que garante saciedade e mantém a balança
em dia.
2Fracione as refeições
Os especialistas recomendam não passar mais
de três horas sem comer. Mas espera aí! Aumentar o número de refeições
ao dia não significa se entupir de comida, e sim intercalar pequenas
porções de lanches balanceados entre o café da manhã
e o almoço e entre o almoço e o jantar. Exemplos: 1 fatia de pão de
aveia com 2 colheres de queijo cottage + 1 pera. Ou um cappuccino light
com 2 biscoitos água e sal. Ou ainda 1 copo de iogurte desnatado e uma barra de cereal.
Quando a barriga fica vazia por muito tempo, a tendência é o exagero à
mesa. Então, conforme chega aquele monte de comida, sobem os níveis de
glicose no sangue. Para botar todo esse açúcar nas células, se faz necessário um caminhão de insulina. E quem é que produz todo esse hormônio? O pobre pâncreas, que tem
de trabalhar em dobro. Só que a fadiga da glândula favorece o diabete.
Se o organismo for suprido de forma fracionada, no entanto, a glicose
vai cair devagar na circulação e será absorvida na medida certa, sem
sobrecarregar ninguém.
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3Acerte nas combinações de alimentos que não disparam a glicose
Um vitaminado copo de suco de frutas
no meio da tarde é uma delícia. Agora, se ele vier acompanhado de uma
fatia de queijo magro, tanto melhor. Está aí um belo truque para afastar
a fome — especialmente aquela que faz o corpo pedir algo doce. A
combinação de boas fontes de carboidratos ou açúcar — caso das frutas,
dos pães e dos biscoitos — com itens cheios de proteína, como os
laticínios, desacelera a digestão. Assim, a absorção da glicose se torna
mais lenta e a energia é disponibilizada aos poucos.
Invista em fontes de proteína
magra, como a ricota e o peito de peru. Aposte no pão de centeio e em
vegetais como o tomate. E varie o suco de laranja com o de morango,
abacaxi, melão...
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4Coma mais e mais fibras
Está mais do que comprovado que essas substâncias combatem a obesidade e o açúcar nas
alturas. Um dos motivos é que elas tornam o processo digestivo mais
demorado, contribuindo para a saciedade. Ou seja, os ataques à
bombonière são bem menos frequentes. Para completar, esses nutrientes
tendem a aparecer em alimentos que somam poucas calorias: frutas,
leguminosas, aveia, verduras, grãos e farelos.
A dica é incrementar o café da manhã
com cereais integrais, lotar o prato de saladas de folhas cruas no
almoço e no jantar, devorar frutas nos lanches e nas sobremesas. E não
se esqueça de que casca e bagaço são pra lá de fibrosos e devem ser
consumidos sempre que possível.
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5Não exagere nas gorduras
Quando sobra gordura no prato, o corpo engorda. E, quando o corpo
engorda, o indivíduo tende a sentir mais vontade de devorar opções
açucaradas. Por causa desse ciclo vicioso,
é necessário reduzir tanto o consumo de doces como o de frituras se a
intenção for equilibrar as taxas de insulina –– aquele hormônio que bota
a glicose para dentro das células.
A gordura é um dos grandes responsáveis pelo acúmulo de tecido adiposo
na região abdominal, e alguns estudos mostram que a cintura larga tem
estreita relação com a fabricação de um monte de substâncias, entre as
quais — isso mesmo! — a insulina. A desordem provocada pela gordura abdominal na produção desse hormônio confunde o organismo e, acredite, detona o desejo por doces. Então, a sábia dica de não abusar de receitas gordurosas deve ser levada muito a sério.
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6Fique esperto na hora de escolher um doce
Apesar da ameaça em potencial, você não precisa se privar do prazer de visitar uma loja de doces.
É melhor se deliciar numa doceria do que estocar guloseimas em casa.
Mas não se perca diante das opções tentadoras. Prefira algo sem
chantilly. E não se iluda com as sobremesas diet. Apesar de não conter
açúcar, elas podem trazer gordura aos montes. Além de entupirem as
artérias, as moléculas gordurosas se transformam em glicose no sangue,
pondo em risco a saúde de todo mundo, diabético ou não.
É melhor comer um doce convencional. Convide um amigo
para ir com você à loja e divida aquele pedaço de bolo. Dê preferência a
porções pequenas. Até mesmo se o objeto do desejo for compotas de
frutas, que podem vir carregadas de açúcar. Duas últimas dicas: após o almoço, com a barriga cheia, a avidez por doce é menor e pedir água para acompanhar a guloseima ajuda a dar a sensação de saciedade.
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7Saiba o que deve chamar a atenção no rótulo
Não caia na ilusão de que um alimento light ou diet é mais magro. O produto dietético, por exemplo, tem que estar isento de alguma substância,
que pode ser sódio, proteína ou, claro, até glicose. No entanto, se a
restrição é o açúcar, o doce pode acabar mais calórico. É que a retirada
da sacarose da fórmula costuma levar junto parte do sabor e os
fabricantes tentam muitas vezes compensar essa ausência com gordura.
Para os produtos light, que
têm que apresentar a redução de 25% de algum ingrediente, vale a mesma
atenção. Veja na tabela nutricional se não ficou mais gorduroso. Quando o
produto é diet, verifique também se possui algum tipo de açúcar, como
frutose ou glicose. Claro que você deve deixar o produto na gôndola se
busca evitar a substância.
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8Use adoçantes com inteligência
É preciso saber usá-los para não ficar com aquele gosto amargo na
língua. A sacarina sódica é a mais indicada para bebidas quentes, como o
cafezinho. Em compensação,
não cai bem em sucos, especialmente naqueles ácidos. O que vai bem
nesses casos é o aspartame. Ele, por outro lado, é desastroso no calor.
Enquanto a sacarina resiste a temperaturas elevadas, o aspartame não só
perde boa parte de sua capacidade de adoçar como ainda libera compostos tóxicos na bebida quente.
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9Abuse dos sabores cítricos
Aquele gostinho do adoçante pode ser mascarado ao adotar um macete
bem simples na hora de preparar uma receita light. Acrescente à massa do
bolo, por exemplo, um pouco de raspas da casca de laranja, limão ou
fava de baunilha. O ácido cítrico presente ali sobressai ao amargo do
edulcorante. Tudo porque as papilas gustativas são mais sensíveis a
sabores ácidos e apimentados
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10Beba com moderação
A bebida alcoólica não é
proibida, mas há que ter muita cautela no consumo, principalmente quando
o paciente é diabético. Isso porque o álcool é capaz de bloquear a
liberação de glicose pelo fígado e assim levar à hipoglicemia, que causa
tontura e fraqueza. Além disso, cada grama de álcool fornece 7
calorias. Só para comparar, os carboidratos oferecem 4 calorias na mesma
porção. Então, fique atento à dose.
Uma tulipa de cerveja, por exemplo, oferece 122 calorias, enquanto uma taça de vinho
tinto, 86. E, claro, vale ficar atento aos acompanhamentos para
diminuir ainda mais o risco de engordar. Substitua o amendoim pelos
picles, por exemplo
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11Caminhe
Trinta minutos de caminhada, cinco vezes por semana, é a medida básica
para quem deseja saúde. Andar aumenta a frequência cardíaca e amplia a
capacidade respiratória. De quebra, auxilia no aproveitamento da glicose
pelas células.
Para praticar essa atividade, que virou uma mania nacional, o primeiro
passo é escolher um tênis bem confortável, que ajude a absorver impactos
e ganhar estabilidade. Os diabéticos precisam de ainda mais cuidado com
os pés para evitar bolhas e machucados. Nada de forçar demais o ritmo:
quem está começando agora deve andar cinco ou dez minutos e ir
aumentando o
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12Fortaleça os músculos
A musculação, desde que bem orientada, é uma grande aliada. Isso porque
esse tipo de exercício favorece o equilíbrio da insulina em circulação, o
que poupa todo o organismo.
Mas é importante caprichar no alongamento e no aquecimento antes do
treino. Assim a musculatura fica bem preparada para o esforço. As lesões
também passam longe se você obedecer ao limite de carga sugerido pelo
professor de educação física. E atenção! Só faça essa atividade depois
de uma detalhada avaliação do médico.
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13Capriche nos goles de água
Quanto de água você já tomou hoje? Se não tem ideia da resposta, é melhor começar a ficar atento, já que o líquido compõe de 60 a 75% do nosso peso
e faz muitas coisas pelo organismo. Para citar algumas: estabiliza a
temperatura do corpo, transporta nutrientes para dentro das células e
põe os produtos indesejáveis para fora. Tudo isso sem fornecer uma única
caloria.
Diferentemente dos calóricos carboidratos – que forçam o aumento da produção de insulina
e levam o cérebro a disparar a vontade de mais e mais doces –, a água
dá e prolonga a saciedade. Esse benefício é obtido com a ingestão de 1
litro e meio a 2 litros por dia. O ideal é ir bebericando os copos de
água ao longo do dia e não se encharcar de uma só vez.
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14Durma bem
Está provado: uma boa noite de
sono é capaz de mandar para muito longe aquela imensa vontade de se
acabar numa caixa de bombom. A explicação é que o sono aumenta a
liberação de serotonina, a substância responsável pela sensação de
bem-estar. Assim, ela aplaca os sintomas de tristeza, estresse e ansiedade e corta a compulsão por doces.
Para espantar a insônia, evite
café depois do anoitecer. Desligue TV e computador, pois a luz
atrapalha a produção de melatonina, hormônio que avisa o cérebro que é hora de dormir. E, antes de ir para a cama, faça uma massagem sem pressa nos próprios pés. Isso ajuda muito a se livrar do nervosismo.
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15Relaxe
Quando uma pessoa está estressada, é como se precisasse de mais combustível, ou seja, maior quantidade de glicose, obtida rapidamente dos alimentos açucarados. Por isso, tudo o que você puder fazer para levar
a vida com mais calma ajudará no equilíbrio da dieta. Quem medita, por
exemplo, aprende a lidar melhor com situações adversas, não se agita
tanto e necessita de menos doce.
Quer aprender uma técnica no mínimo saborosa de meditação? Experimente
comer vagarosamente cada bocado de alimento, sentindo profundamente o
aroma, o gosto e a textura. Suas refeições nunca mais serão as mesmas.
http://saude.abril.com.br/especiais/diabete/dicas/pag-16.shtml
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