Consultoria em Atividades Físicas e Saúde
voltadas para o emagrecimento saudável por meio de uma plataforma
virtual que atende a população com pouco tempo para os cuidados pessoais
e oferece a qualidade de um serviço personalizado em seu cotidiano.
1.
Deixar o sono em segundo plano
A
ideia: Quem
pratica exercícios regularmente e se alimenta bem pode se dar ao luxo de dormir
algumas horinhas a menos.
Na
prática: A
maioria das pessoas precisa de pelo menos sete horas de sono para manter o
corpo em funcionamento – e isso não é um exagero. A ciência já
provou que dormir pouco pode desencadear uma série de problemas de
saúde, como pressão alta, depressão, diabetes e diminuição da resposta do
sistema imunológico a vacinas, além de afetar a memória, desacelerar o
metabolismo, diminuir a criatividade e prejudicar o aprendizado. Uma vida
saudável começa na cama, com uma boa noite de sono.
2.
Apostar todas as fichas na academia
A
ideia: Para
manter uma boa saúde e um corpo saudável, basta pegar pesado nos exercícios.
Certo?
Na
prática: Errado. Estudos mostram que
fazer exercícios regularmente ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e dá
mais energia. Mas não adianta exagerar nos pesos. Se o consumo de calorias
ingeridas diariamente não diminuir, correr uma maratona na esteira não vai
levar você a lugar algum. E outra. Malhar geralmente abre o apetite – e aquele pedaço de pizza vai ficar ainda mais
apetitoso. Portanto, aliar exercícios ao planejamento nutricional é importante
para garantir um bom resultado – seja ele perder peso, ou ganhar músculos.
Além
disso, é importante ter limites: pegar pesado demais na malhação pode provocar
fadiga, dificuldades para dormir, dores musculares e diminuição da imunidade. O
ideal é procurar um profissional que ajude a avaliar o melhor programa de
exercícios e de alimentação, mantendo um equilíbrio entre o que é consumido e o
que é gasto nas atividades diárias.
3.
Ignorar as informações nutricionais
A
ideia: Parece
tudo muito simples – alimentos naturais são melhores que os não-naturais; tudo
que tem menos calorias é mais saudável; orgânico é sempre melhor que
industrializado.
Na
prática: Você
viu essas afirmações em algum lugar, mas certamente não foi na tabela de
informações nutricionais. Se você checar os outros dados que vêm nas
embalagens, vai perceber que eles revelam bem mais do que o número de calorias
por porção.
Um
dos mais ignorados (e mais alarmantes) é o sódio, ligado ao aparecimento de
doenças como hipertensão, problemas do coração e doenças renais que estão entre
os principais problemas de saúde pública do Brasil segundo a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério da Saúde e a Organização Mundial
de Saúde recomendam que o consumo diário de sódio não ultrapasse 2.000
miligramas. Achou muito? Um pãozinho francês tem, em média, 320 mg de sódio.
Não por acaso, a Anvisa publicou um Guia de Boas Práticas,
que orienta a diminuição gradativa da substância nesse e em outros 15 alimentos.
4.
Pensar que alimentos orgânicos são sempre mais saudáveis
A
ideia: Você
vê a plaquinha com a palavra “orgânico” e já consegue visualizar aquele tomate
em uma fazenda distante, sendo plantado e cultivado com imenso cuidado para
preservar todos os nutrientes.
Na
prática: Pesquisadores
da Universidade de Stanford mostraram que
não há muita diferença entre os alimentos orgânicos e os convencionais. Ou
seja, nada de tomates saltitantes. Produtos orgânicos são, por definição,
cultivados sem o uso de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas – os
infames agrotóxicos, que podem fazer mal.
“Mas
os alimentos orgânicos serão saudáveis se consumidos dentro de uma dieta
balanceada, como acontece com os demais alimentos”, afirma Luana Caroline dos
Santos, professora do curso de Nutrição da UFMG. Ela explica que valem as
mesmas regras: se tubérculos e cereais convencionais devem ser consumidos com
moderação, o mesmo se aplica às suas versões sem pesticidas. Ou seja, não
adianta nada se entupir de batata-frita ~orgânica~.
5.
Adiar os exames de rotina
A
ideia: Quem
se alimenta bem, faz exercícios e não fuma não precisa ir ao médico com
frequência – afinal, já está fazendo tudo que deveria ser feito.
Na
prática: Deixar
para ir ao médico somente quando se está doente ou sentindo dores é uma péssima
decisão, mesmo para quem mantém hábitos saudáveis. Fazer checkups anuais e buscar conselhos médicos para
manter a saúde do corpo é a melhor opção e ajuda a prevenir e diagnosticar o
desenvolvimento de doenças em sua fase inicial.
6.
Montar sua própria dieta
A
ideia: Emagrecer
é fácil – é só cortar carboidratos, doces e carnes para ver a mágica acontecer.
Na
prática: Não
existem fórmulas pré-estabelecidas para o emagrecimento – e, caso existissem,
com certeza não incluiriam a exclusão de grupos alimentares inteiros do
cardápio. “O grupo de cereais, que inclui pães e arroz, é geralmente o primeiro
a ser cortado em dietas – e isso é um erro. Estes alimentos são importantes
fontes de energia e não devem deixar de ser consumidos”, explica a
nutricionista Aline Cristine Souza Lopes.
A
ideia é manter uma alimentação variada, “colorida” e bem balanceada que inclua
leite e seus derivados – importantíssimas fontes de cálcio -, os nutrientes, as
vitaminas e minerais – ricos em fibras e importantes para regular a digestão e
fortalecer o sistema imunológico -, proteínas e, com moderação, as gorduras e
açúcares.
7.
Acreditar que salada é sempre a melhor opção
A
ideia: Almoçar
um prato de salada é sempre melhor do que optar por um hambúrguer.
Na
prática: Nem
sempre. Em restaurantes, a lógica é às vezes é colocada à prova – quem opta
pelo lado verde do menu pode não estar fazendo a escolha mais saudável. Não se
deixe enganar pela montanha de alface: uma salada acompanhada por frango frito,
croûtons (aqueles pedacinhos de pão, fritos ou assados e não muito saudáveis),
maionese ou outros temperos, pode ser muito mais prejudicial à saúde do que um
sanduíche leve.
8.
Substituir a água por outras bebidas
A
ideia: Para
manter o corpo hidratado, consumir refrigerantes, sucos e outras bebidas é tão
eficiente quanto ingerir água.
Na
prática: A
água não possui conservante, corante, aromatizante e outros vários componentes
que podem ser nocivos à saúde, principalmente se consumidos em excesso. Além de
causar sensação de saciedade, ela dá ao corpo energia, protege o sistema
imunológico e ajuda a previnir dores de cabeça e musculares. Está com sede?
Beba água.
9.
Consumir doses grandes de vitaminas e suplementos
A
ideia: O
corpo precisa de vitaminas – e elas são vendidas em potinhos. Uma receita fácil
para se tornar saudável, não é?
Na
prática: Mesmo
se tratando de substâncias necessárias para o bom funcionamento de nosso
organismo, o consumo de vitaminas e suplementos alimentares sem orientação
médica está longe de ser a opção recomendada. Na verdade, é uma escolha
desnecessária na maioria dos casos.
Vitaminas
e minerais podem ser obtidos diariamente através do consumo de alimentos.
Segundo a nutricionista Aline Cristine Souza Lopes, “a primeira alternativa
deve ser sempre a alimentação balanceada – ela é á capaz de suprir plenamente
as necessidades do organismo”. O uso de suplementos só é recomendado em casos
extremos de deficiências nutricionais e um médico deve ser consultado para
avaliação das necessidades específicas do paciente.
10.
Esquecer que saúde é um processo
A
ideia: Ser
saudável significa perder peso – e este é um objetivo conquistado com muito
suor e pouco churrasco.
Na
prática: Saúde
não é medida nos ponteiros da balança. “Muitas vezes as pessoas adotam dietas
da moda para se adequarem, de forma imediata, a um padrão. Mas uma vida saudável
não é ditada por uma fórmula. É um estilo de vida”, defende a nutricionista
Luana dos Santos. Isso significa que não são os números – de calorias cortadas,
de quilos a serem perdidos, ou de quilômetros corridos – que vão determinar a
qualidade de vida.
O
termo que se costuma usar para denominar a lista de alimentos e hábitos que
melhor atendem às necessidades do organismo é “plano alimentar”. O nome já
entrega: a ideia é que manter-se saudável depende de um planejamento duradouro
e pensado em longo prazo. E, para que ele dure, é preciso que esteja alinhado a
atitudes que possam se tornar hábitos – nada de receitas milagrosas.
Consultoria: Aline Cristine Souza Lopes,
nutricionista, doutora em Saúde Pública pela UFMG e consultora do Nutrition Research; Luana Caroline
dos Santos, doutora em Saúde Pública pela USP e professora do curso de Nutrição
da UFMG.
http://www.desafieomagro.com/2013/10/10-erros-nao-cometer-em-nome-da-saude.html
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