OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


domingo, 27 de outubro de 2013

Big Mac - teorias da conspiração

Contém

Big Mac

O lanche mais famoso da história contém dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, teorias da conspiração, Henry Ford, guerra cambial, cebola e picles. No pão com gergelim

por Paulo Darcie
FÓRMULA SECRETA
O que vai no molho especial do Big Mac é segredo. Mas cozinheiros pelo mundo arriscam decifrar e imitar a receita. Se algum já acertou, é difícil saber, mas a variedade de ingredientes usados nas tentativas é grande: açúcar, sal, vinagre (tanto de vinho como de maçã), endro (tempero de origem egípcia), pepino, cebola, pimentão (verde e vermelho), leite, manteiga, farinha de trigo, maionese...


LENDA URBANA

Junto com um Big Mac, você leva uma lenda urbana de 3 décadas: a de que os hambúrgueres levam carne de minhoca "para dar liga". Não faz sentido, até porque a carne de minhoca é 5 vezes mais cara. E a de boi já "dá liga" sozinha. Para combater o mito, o McDonald’s começou a imprimir nas caixas que os lanches são 100% carne bovina. Mas a lenda vai continuar por um motivo simples: todo mundo gosta de uma conspiração.


PROBLEMAS COM A JUSTIÇA
O Big Mac não é uma bomba calórica - são só 504 kcal. Mas quase ninguém pede só o lanche... Aí complica. Tanto que o McDonald’s já foi processado por inúmeros clientes por tê-los engordado. No Brasil, inclusive. A Justiça gaúcha condenou a rede a pagar R$ 30 mil a um ex-gerente do McDonald’s, que disse ter sido levado a se alimentar mal e engordado 30 quilos.


HENRY FORD
Os irmãos Richard e Maurice McDonald revolucionaram a maneira de fazer comida ao adotar a produção em série. O preparo da comida seguia o modelo que Henry Ford tinha criado para montar carros: dividir as etapas de produção. Um funcionário só fritava hambúrgueres; outro só aplicava os condimentos... Além de acelerar a produção, isso permitiu pagar salários menores (e baratear os lanches), já que é simples treinar empregados para essas funções.


ANÁLISE ECONÔMICA
Nos EUA ele custa US$ 3,71. No Brasil, sai pelo equivalente a US$ 5,26. Na China, US$ 2,18. Mas espera aí: todos são feitos com os mesmos ingredientes. Em tese, deveriam sair pelo mesmo preço. A diferença, então, indica se uma moeda está subvalorizada (boa para quem exporta) ou supervalorizada (boa para importar e ruim para a economia interna). É o Big Mac Index (da revista The Economist), um bom termômetro para o câmbio internacional


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