Conheça a turma que foi destaque nas pesquisas sobre alimentação e atualize a dieta
Alimentação saudável, de verdade,
não dispensa frutas, verduras e legumes. Mas a receita ideal não para
por aí e tem muitas novidades, como mostram os resultados das pesquisas
em alimentação realizadas no ano que está para terminar. O destaque
absoluto, sem dúvida, vai para os carboidratos: está provado, de uma vez
por todas, que eles são aliados indispensáveis na busca do
peso ideal
e também para uma saúde de ferro. "Escolhas inadequadas podem render
desde quilos a mais até problemas de saúde, causados pela carência de
uma alimentação balanceada", afirma a chefe da equipe nutricional do
MinhaVida, Roberta Stella.
O desfile de nutrientes do bem ainda leva em conta vitaminas, um
tipo especial de gordura e uma novidade que agrada, principalmente, os
vegetarianos. Confira, na galeria a seguir, a turma que rende energia e
proteção redobrada para o seu organismo.
A Universidade de Harvard dá o veredicto: uma
dieta pobre em carboidratos pode afetar a saúde das artérias, aumentando
em 15% as chances de desenvolver a arteriosclerose. Fuja dos riscos
comendo pão, espinafre, batata, couve-flor, nabos e cereais, por
exemplo.
Mas o consumo de carboidratos deve ser
balanceado. Segundo pesquisa feita pela Universidade de Washington, nos
EUA, a gengiva e os dentes sofrem por conta da fácil fermentação desses
nutrientes, o que favorece a proliferação de bactérias na boca. O ideal é
escovar os dentes após as refeições e nunca esquecer as visitas ao
dentista, pelo menos, duas vezes ao ano.
Estudo publicado no periódico Circulation, da
Associação Americana para estudos do Coração, revela que o ácido
glutâmico, presente em proteínas de origem vegetal, é um dos
micronutrientes que ajuda a controlar a pressão arterial. Tofu, leite de
soja, sementes de girassol, gergelim, cogumelo, sementes, oleaginosas
(castanha, noz, avelã, pinhão), aveia integral, germe de milho, frutas
oleaginosas (abacate, coco), batata, arroz integral, lentilha são boas
fontes de proteína vegetal.
Um estudo feito pela Universidade do Estado da
Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugere que o consumo de flavonóides
pode retardar em até 8% a oxidação do colesterol ruim (LDL). Frutas,
vegetais, chás, vinhos, nozes, sementes, raízes e o chocolate preto
(quanto mais amargo, melhor) contêm flavonóides.
A vitamina D foi um dos nutrientes mais estudado
em 2009. Um estudo feito pela Universidade de Rochester, nos Estados
Unidos, aponta que a vitamina ajuda na proteção da massa óssea,
diminuindo fraturas. Outra pesquisa, feita pela Universidade de
Michigan, revela que 20% dos casos de hipertensão nas mulheres são
ocasionados pela falta de vitamina D no organismo. Óleo de fígado de
peixe, peixes de água salgada (sardinha, arenque, salmão), ovos, carne,
leite e manteiga trazem doses de vitamina D. Mas, para ela ser
sintetizada pelo organismo, você precisa passar pelo menos 10 minutos
diários sob o sol.
Suplementos de vitamina C merecem atenção,
segundo estudo sueco publicado no American Journal of Clinical
Nutrition. De acordo com o estudo, mulheres que tomavam altas doses da
vitamina aumentam as chances de desenvolveram catarata na velhice.
Porém, as fontes naturais da vitamina não apresentaram riscos e retardam
o envelhecimento. Abacaxi, acerola, agrião, alface, goiaba, laranja,
limão, kiwi, pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho e espinafre são
alimentos ricos em vitamina C (ou ácido ascórbico).
A falta de consumo de ômega-3, gordura que
beneficia o cérebro, pode ser decisiva para o surgimento de doenças
mentais segundo estudo feito por cientistas do National Institute on
Alcohol Abuse and Alcoholism, nos Estados Unidos. De acordo com os
especialistas, a ausência deste ácido graxo pode estar associada ao
aparecimento de problemas no funcionamento do cérebro.
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