Este blog, não tem opinião formada sobre
o tema tratado. No entanto, as manifestações postadas nas redes
sociais são inúmeras que considero de suma importância. Os trechos que
seguem, em itálicos, são reproduções de matéria a mim enviada,
isento de minha participação. O espaço destinado ao comentário no
rodapé deste, serve para manifestações à favor ou contra sobre o texto
reproduzido. Democracia é isto!
A matéria:
Os inibidores de apetite são
coadjuvantes no tratamento e controle da obesidade e, até 2011, eram
comercializados no Brasil sob prescrição médica e a custos acessíveis.
Em 50 anos de uso por milhares de
pessoas, nunca houve registro de óbito por uso dos inibidores
(Anfepramona, femproporex e mazindol) entre brasileiros. Sem
justificativas plausíveis e sem argumentação técnica e científica, a
ANVISA simplesmente proibiu a venda desses medicamentos, de maneira
irresponsável e arbitrária e sem deixar qualquer opção de tratamento
para substituir.
Dados do Ministério da Saúde dos
últimos 18 meses apontam que o número de problemas de saúde conseqüentes
de excesso de peso aumentaram em torno de 50%, ao passo que,
paralelamente, o índice de óbitos provocados por cirurgia bariátrica
tornou-se freqüente nesse mesmo período, justamente após a proibição dos
medicamentos.
Preocupado com a situação e após
tomar conhecimento dos riscos da proibição aos doentes obesos, através
das entidades representativas da classe médica (Abeso e Abran), o
deputado federal Felipe Bornier/RJ redigiu o Projeto de Lei 2431/11, que
suspende a decisão da ANVISA, devolvendo aos cerca de 50 milhões de
obesos no Brasil, o direito a tratamento seguro e com acompanhamento
médico.
À custa de muita pressão e súplica
junto aos deputados, após quase 2 anos o projeto foi aprovado em
18/9/2013 pela CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família) e no
último dia 19/11/2013, pela CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania).
Essas aprovações só foram possíveis
graças à ação ininterrupta de um grupo formado inicialmente por algumas
garotas, no Facebook, que agora já reúne mais de 2 mil pessoas, todas
sofredoras com as conseqüências do aumento de peso.
Algumas mulheres chegaram a ser
abandonadas pelos maridos depois que voltaram a engordar, entrando em
depressão e piorando ainda mais o estado de saúde físico e mental.
A angústia aumentou esta semana
depois que o deputado Marcelo Almeida, membro suplente da CCJC, que
nunca havia se preocupado em participar de quaisquer discussões da
comissão, tentar atrapalhar a sequência da tramitação do projeto. O tal
deputado recolhe assinaturas junto aos deputados, com o intuito de
impedir que o PL siga ao Senado... ameaça, inclusive, pedir impugnação
das duas aprovações. O citado deputado é assumidamente “testa de ferro”
da ANVISA, além de ser da área da construção civil e nada entender de
saúde ou medicina e, ainda, responder por corrupção e desvio de verbas
em seu estado, o Paraná.
Temos o apoio de médicos, da ABESO
(Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade) e da ABRAN
(Associação Brasileira de Nutrologia), que lutam junto conosco (um grupo
do facebook apelando aprovação aos deputados, incansavelmente, já 2
anos). Os deputados Beto Albuquerque, Decio Lima e Sergio Zveiter, da
CCJC, e da CSSF, Dr. Paulo César e Luiz Carlos Mandetta, que são
médicos, nos apoiam, batalharam pela aprovação nas respectivas
comissões.
Não podemos ficar sem esses remédios.
Além dos problemas de saúde, a proibição ainda incrementa e estimula o
mercado negro, com pessoas que cobram preços altíssimos por produtos sem
qualquer controle de qualidade e, na maioria das vezes, remédios
falsificados (feitos com farinha, maisena etc.).
Além disso, a obesidade não é fruto
meramente de preguiça, comodismo ou gula. São problemas glandulares,
hormonais, psicológicos, metabólicos, entre outros, que impedem que a
pessoa emagreça ou mantenha o peso sem u auxílio de terapia
medicamentosa.
As fontes de informações estão guardadas no meu arquivo.
Postado a pedido do Markito de Souza: @MarkitoDeSouza
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