OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


segunda-feira, 27 de abril de 2015

OBESOS PEDEM SOCORRO!

sábado, 23 de novembro de 2013

Este blog, não tem opinião formada sobre o tema tratado.  No entanto, as manifestações postadas nas redes sociais são inúmeras que considero de suma importância.  Os trechos que seguem, em itálicos, são reproduções de matéria a mim enviada, isento de minha participação.  O espaço destinado ao comentário no rodapé deste, serve para manifestações à favor ou contra sobre o texto reproduzido.  Democracia é isto! 

A matéria:
Os inibidores de apetite são coadjuvantes no tratamento e controle da obesidade e, até 2011, eram comercializados no Brasil sob prescrição médica e a custos acessíveis. 

Em 50 anos de uso por milhares de pessoas, nunca houve registro de óbito por uso dos inibidores (Anfepramona, femproporex e mazindol) entre brasileiros. Sem justificativas plausíveis e sem argumentação técnica e científica, a ANVISA simplesmente proibiu a venda desses medicamentos, de maneira irresponsável e arbitrária e sem deixar qualquer opção de tratamento para substituir.

Dados do Ministério da Saúde dos últimos 18 meses apontam que o número de problemas de saúde conseqüentes de excesso de peso aumentaram em torno de 50%, ao passo que, paralelamente, o índice de óbitos provocados por cirurgia bariátrica tornou-se freqüente nesse mesmo período, justamente após a proibição dos medicamentos.

Preocupado com a situação e após tomar conhecimento dos riscos da proibição aos doentes obesos, através das entidades representativas da classe médica (Abeso e Abran), o deputado federal Felipe Bornier/RJ redigiu o Projeto de Lei 2431/11, que suspende a decisão da ANVISA, devolvendo aos cerca de 50 milhões de obesos no Brasil, o direito a tratamento seguro e com acompanhamento médico.

À custa de muita pressão e súplica junto aos deputados, após quase 2 anos o projeto foi aprovado em 18/9/2013 pela CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família) e no último dia 19/11/2013, pela CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania). 

Essas aprovações só foram possíveis graças à ação ininterrupta de um grupo formado inicialmente por algumas garotas, no Facebook, que agora já reúne mais de 2 mil pessoas, todas sofredoras com as conseqüências do aumento de peso. 

Algumas mulheres chegaram a ser abandonadas pelos maridos depois que voltaram a engordar, entrando em depressão e piorando ainda mais o estado de saúde físico e mental.

A angústia aumentou esta semana depois que o deputado Marcelo Almeida, membro suplente da CCJC, que nunca havia se preocupado em participar de quaisquer discussões da comissão, tentar atrapalhar a sequência da tramitação do projeto. O tal deputado recolhe assinaturas junto aos deputados, com o intuito de impedir que o PL siga ao Senado... ameaça, inclusive, pedir impugnação das duas aprovações.  O citado deputado é assumidamente “testa de ferro” da ANVISA, além de ser da área da construção civil e nada entender de saúde ou medicina e, ainda, responder por corrupção e desvio de verbas em seu estado, o Paraná.

Temos o apoio de médicos, da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade) e da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), que lutam junto conosco (um grupo do facebook apelando aprovação aos deputados, incansavelmente, já 2 anos). Os deputados Beto Albuquerque, Decio Lima e Sergio Zveiter, da CCJC, e da CSSF, Dr. Paulo César e Luiz Carlos Mandetta, que são médicos,  nos apoiam, batalharam pela aprovação nas respectivas comissões.

Não podemos ficar sem esses remédios. Além dos problemas de saúde, a proibição ainda incrementa e estimula o mercado negro, com pessoas que cobram preços altíssimos por produtos sem qualquer controle de qualidade e, na maioria das vezes, remédios falsificados (feitos com farinha, maisena etc.).
Além disso, a obesidade não é fruto meramente de preguiça, comodismo ou gula. São problemas glandulares, hormonais, psicológicos, metabólicos, entre outros, que impedem que a pessoa emagreça ou mantenha o peso sem u auxílio de terapia medicamentosa.  

As fontes de informações estão guardadas no meu arquivo. 

Postado a pedido do Markito de Souza: @MarkitoDeSouza
 

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