OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


sábado, 8 de novembro de 2014

Obesidade entre brasileiras aumenta 22% em quatro anos

terça-feira, 22 de junho de 2010

obesidade A falta de hábitos saudáveis – dieta equilibrada e exercícios físicos regulares – tem aumentado o número de pessoas com peso acima do ideal no País.
Quase metade da população brasileira tem excesso de peso (46,6%). O que mais preocupa é que os índices que mais crescem são os da obesidade. As mulheres são as mais afetadas.
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2009, divulgada nesta segunda-feira (21/6) pelo Ministério da Saúde, revela que a obesidade atinge 13,9% da população. A maior concentração de obesos está na população feminina: 14%.
A maior prevalência de mulheres obesas está na faixa etária de 55 a 64 anos (21,3%), mas, em um ano, a faixa etária em que a obesidade se tornou mais presente é a mais jovem, de 18 a 24 anos. Em 2008, 3,5% das jovens com essas idades estavam obesas. Em 2009, o número quase dobrou.
O índice sobe a cada ano. Em 2006, quando o levantamento começou a ser feito, o percentual de mulheres com obesidade era de 11,5%. O crescimento em quatro anos foi de 22%. De modo geral, 42,3% das brasileiras têm peso acima do ideal. Entre os homens, 51% estão acima do peso e 13,7% obesos.
Para a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, os resultados apresentam um cenário preocupante. “Os números são uma estimativa muito próxima da realidade do País. Há uma ascensão do aumento do sobrepeso em todo o mundo desde a década de 70, mas o crescimento nesses quatro anos é muito significativo”, afirma.
Amélio Fernando de Godoy Matos, endocrinologista e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), afirma que os resultados não surpreendem, mas preocupam. “Essa é uma tendência secular no Brasil. Vivemos uma transição nutricional, em que o aumento do poder aquisitivo da população muda os hábitos”, diz.
Hábitos nada saudáveis Amélio explica que as pessoas passaram a comprar mais produtos que tendem a aumentar o sedentarismo, como televisões e carros. Além disso, aumentam o consumo de alimentos doces e industrializados. “É preciso entender que o fenômeno nutricional não é puramente alimentar. É sociocultural. Apesar de terem maior poder aquisitivo, as pessoas não são educadas a ponto de saberem prevenir o problema da obesidade”, ressalta o endocrinologista.
Os dados do Vigitel, segundo Deborah Malta, mostram que as causas genéticas da obesidade não representam a maioria dos casos de sobrepeso. “Apenas 14,7% dos entrevistados admitiram praticar exercícios físicos em níveis adequados”, comenta. As conseqüências impactam o atendimento no SUS. De acordo com a pesquisa, 24,4% da população foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% com diabetes.
Na avaliação do representante da Abeso, os casos de diabetes no País podem estar subestimados pela pesquisa. “Pelos estudos feitos nos últimos anos, imagino que esse índice é de 10%. O estudo é baseado em autodeclaração e muita gente não compreende a doença”, diz.
Nas capitais O estudo, realizado com 54 mil adultos em todas as capitais por meio de entrevistas por telefone, mostra que houve mudanças nas capitais que mais têm mulheres obesas. Em 2008, Macapá liderava a lista. Agora, é Campo Grande.
Obesidade entre mulheres brasileiras
Os especialistas garantem que, para combater o fenômeno da obesidade, diferentes ações terão de ser realizadas simultaneamente. O investimento em programas de estímulo à prática de atividades físicas não funcionará sem ações educativas nas escolas, por exemplo. “A educação para saúde é essencial. Esse é um problema sério mundial”, afirma Deborah.
Amélio concorda que a educação é fundamental. “Informar não é educar. As campanhas são importantes, mas é preciso uma política de governo de educação intensa”, comenta.

Fonte: Site DELAS.


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