A obesidade infantil é um problema crescente e preocupante: dados do IBGE mostram que 30,3% dos brasileiros (de 6 a 11 anos) possuem excesso de peso e 15,3% são obesas. Aos brasileiros adolescentes (de 12 aos 19 anos), 30,4% possuem excesso de peso e 15,5% são obesas.
A preocupação não para só no Brasil; no mundo inteiro o problema da obesidade infantil vêm se desenvolvendo cada vez mais: pode parecer um problema passageiro para os pais, mas há muito que se preocupar. Citamos aqui 5 (de muitos) motivos pelos quais os pais devem ficar atentos e começarem a se preocupar com a obesidade infantil:
1) Risco de doenças crônicas: Está comprovado que crianças que possuem excesso de peso ou obesidade na infância e adolescência possuem maiores riscos de desenvolver doenças graves como: hipertensão, asma, apneia de sono, diabetes tipo 2, entre outras doenças que se desenvolvem até a vida adulta.
2) Problemas no desenvolvimento psicológico: Crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesidade tendem a sofrer muitas brincadeiras de mal gosto – o famoso Bullying escutado hoje, pelo fato de não se encaixarem ao padrão das outras crianças; torna-se então motivo de violência tanto verbal como física, por vezes. Desta forma, a criança ou adolescente tende a se isolar cada vez mais tanto do seu círculo social, como de sua família, gerando grandes traumas psicológicos. 3) Dificuldade maior em emagrecer na vida adulta: A tendência de uma criança ou adolescente obesos permanecerem no mesmo estado ao atingir a vida adulta são grandes; uma criança obesa possui 30% de chance de se tornar um adulto no mesmo estado. Para a adolescência obesa os riscos são ainda maiores: 50% de chances de se manterem acima do peso.
5) Sedentarismo: Uma criança ou adolescente que não possuem o hábito de praticar exercícios físicos e passam horas em frente a tv ou o computador, desenvolvem níveis graves de sedentarismo; crianças de três anos hoje, tendem a ficar em média 8 horas em frente a televisão. Além das chances de desenvolverem a obesidade, a vida ativa da criança também tende a se tornar escassa, diminuindo as chances de ser uma pessoa saudável e com hábitos que beneficiam a saúde.
Portanto mães e pais, a ideia de uma criança gordinha ser sinônimo de ser uma criança saudável ficou pra trás; fiquem atento a saúde dos seus filhos, procure por
nutricionistas e
pediatras especializados. A base de tudo é uma reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Para os pais, a garantia de estar fazendo um bom trabalho. Para os filhos, a certeza de uma vida longa e mais saudável.
Muito bom teu post ! Beijo.
ResponderExcluir