OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aos 101 anos, mais velho maratonista encerra carreira

O mais velho maratonista do mundo fez sua última corrida neste domingo, aos 101 anos. Fauja Singh terminou a corrida de 10 quilômetros de Hong Kong em 1 hora, 32 minutos e 28 segundos.
O atleta da Índia, que corre com um turbante amarelo e uma barba gigante, seguiu a rota ao norte da ilha de Hong Kong. Ele foi acompanhado pela comunidade da cidade da competição, que teve mais de 72 mil participantes.
O corredor indiano, com o apelido de 'O Torpedo do Turbante', afirmou que colocará seus tênis 'de molho' depois de ter terminado a corrida ao sudeste da China, dias antes de completar seu aniversário de 102 anos. "Eu vou lembrar deste dia. Sentirei falta", afirmou Singh, minutos depois de cruzar a linha de chegada.
Singh, que já é bisavô, se tornou o homem mais velho do mundo a correr uma maratona em Toronto, no ano de 2011, quando tinha 'somente' 100 anos. Seu conquista não é reconhecida pelo Guinness Book (o livro dos recordes), pois ele não possui algo que comprove sua idade. Fauja tem um passaporte britânico, que mostra sua idade de nascimento em 1º de abril de 1911. Na Índia, não existe nenhum documento deste ano que comprove a idade do 'bisavô-maratonista'.
Fauja Singh decidiu encerrar sua carreira aos 101 anos. (AP)
"Eu sinto uma ponta de felicidade e outra de tristezas. Juntas. Eu estou feliz de me retirar por cima, mas fico chateado de não fazer mais parte desta comunidade de corrida', Singh disse em sua entrevista pré-corrida. "E no futuro, ficarei pensando: 'Usei a minha vida para fazer isto (correr)", completou.
Singh começou a praticar a corrida, aos 89 anos, como forma de superar a depressão depois da morte de sua esposa e filho em um curto período na Índia. O falecimento do seu filho em 1994, foi um momento de grande dificuldade na vida de Singh, até por se tratar de uma tragédia. Fauja e seu herdeiro, Kuldip, eram agricultores e foram verificar suas plantações durante uma tempestade, quando um pedaço de metal, que veio por causa do vento, decapitou Kuldip na frente de seu progenitor.
Fajua, cujo os outros filhos não estavam mais na Índia, ficou sozinho. "Ele não acreditava que sua vida valia a pena após a morte do seu filho', afirma o treinador de Singh, Harmander. Após a tragédia, o 'bisavô-maratonista' foi viver com seu filho mais novo em Londres, Inglaterra. Quando muda de cidade, descobre a corrida e começou a praticar somente provas mais curtas. No entanto, foi encorajado por outros participantes a correr distâncias mais longas. Porém, quando viu uma maratona na televisão, resolveu entrar de vez nas competições.
Em 2000, correu a maratona de Londres e no mesmo ano participou de mais oito. Seu melhor tempo em corridas de 42 quilômetros foi de cinco horas e 40 minutos, na corrida de Toronto. "Depois da tragédia, só tive sucesso e felicidade", afirmou Singh antes de sua corrida final. Depois de sua aposentadoria das competições, Fauja afirma: 'Espero que as pessoas nunca se esqueçam de mim'.

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