Ciclo da auto-sabotagem

Será que você é vítima de si mesma?

O ciclo da auto-sabotagem envolve a repetição contínua de determinados atos e  comportamentos que temos durante a vida e que acabam por nos prejudicar em vários aspectos, como no amor, no trabalho, na relação familiar, na relação com o próprio corpo etc.
Essa tendência de ficar sempre repetindo  atitudes destrutivas muitas vezes acontece sem que a gente perceba!  Nessas situações,  muitas vezes achamos que nossa insatisfação é apenas fruto de alguma coisa externa, e isso faz com que continuemos repetindo o erro – afinal, acreditamos que a culpa não é nossa! Em resumo, a auto-sabotagem nada mais é do que "um tiro no próprio pé".

Alguns exemplos de auto-sabotagem

Nas relações amorosas
Uma pessoa que busca constantemente o mesmo tipo de parceiro, com os mesmo tipos de defeitos, já deveria saber que, para ela,  aquela não é a pessoa mais indicada. Mas mesmo assim continua insistindo naquele perfil. E, quando mais uma relação termina, ainda diz “eu não sei por que, mas só atraio esse tipo de gente”.  A verdade é simples: ela não atrai esse tipo de gente; ela escolhe.

No trabalho
Quem não conhece alguém que vive mudando de emprego e está sempre culpando um chefe ou os colegas por alguma coisa? A cada novo trabalho as reclamações continuam,  semelhantes às dos empregos anteriores. Isso é porque o relacionamento interpessoal é um fator muito importante no trabalho - tanto quanto dedicação ou competência.  

Na dieta
A pessoa vai a vários médicos, já tomou vários medicamentos, já fez diversas dietas e nunca consegue chegar ao peso desejado – no máximo consegue chegar mas, em pouco tempo, volta a engordar tudo de novo. E a culpa pelo fracasso nunca recai sobre o comportamento repetitivo que aquela pessoa tem com a comida. A culpa sempre é do médico, do remédio, da dieta...

“Por que isso acontece comigo?”

É basicamente durante a infância que se constroem padrões de comportamento que irão durar a vida toda. É de traumas –  grandes ou pequenos –  ocorridos no começo de nossas vidas,que isso tudo nasce.  Evitar essas repetições destrutivas é muito difícil, porque elas estão grudadas em nosso inconsciente desde muito cedo. Porém, se a pessoa perceber sua compulsão em agir repetidamente de uma determinada maneira e conseguir acreditar que poderá controlar-se da próxima vez, ela pode estar no caminho certo para quebrar o ciclo. A partir do momento em que a pessoa se torna  consciente de que está presa a um processo de repetições, ela já deu seu primeiro passo. Muitas vezes, o caminho para acabar de vez com esses comportamentos é ir de encontro ao trauma que está na raiz de tudo e enfrentá-lo . Um trabalho  de psicoterapia ajuda muito nesses casos.

A auto-sabotagem na dieta

Todo mundo sabe que comida não cura a alma! Há diversos motivos bem escondidinhos por trás das nossas emoções que impedem que a gordura suma de uma vez por todas do nosso organismo. Para muitos gordinhos, comer preenche um vazio. Que vazio é esse? Existem vários motivos:

Solidão
Alimentos gostosos, cheios de açúcar e gordura viram companheiros de quem se sente só. A falta de amigos ou família para dividir tristezas e alegrias da vida pode levar ao descontrole alimentar como forma de compensação. A saída é tentar ampliar o círculo de amizades, aproximar-se mais dos parentes, ter mais facilidade de perdoar pequeno deslizes ou ofensas, não levar tudo a ferro e fogo. Ser sociável, relevar, perdoar e tolerar ajuda muito na hora de fazer amigos – e mais ainda, ajuda a mantê-los.

Imaturidade emocional
Desde cedo, aprendemos a associar o alimento ao carinho materno. Assim que nascemos, mamamos no peito da mãe, nossa primeira e mais intensa fonte de amor. Ao longo da infância, somos presenteados pelos adultos com uma balinha, um pirulito, um chocolate, um biscoito. Quando uma criança recebe um presente, ela fica feliz mais pelo ato do que pelo presente em si. Criança adora receber um agrado, nem que seja uma balinha, um chocolatinho, um biscoito, um pirulito. Ganhar um presente significa, para a criança, ter o afeto ou a proteção do outro.  Sendo assim, comer, em alguns casos, é sinal de um desejo de não querer crescer.

Insatisfação pessoal
Pessoas que desde cedo sempre se sentiram rejeitadas, fracassadas ou derrotadas, devido a problemas de autoestima, muitas vezes tendem a encontrar consolo na comida. E acabam engordando.  E assim, presas a complexos de inferioridade que só trazem desgosto para a alma, elas se retraem e buscam alívio numa companhia silenciosa: a comida. Só que o prazer da comida é momentâneo, porque logo depois vem o arrependimento:  a pessoa, que já está infeliz e se sente rejeitada, fracassada ou derrotada por ser gorda, acabou de tomar uma atitude que só vai contribuir para engordar ainda mais – e fazer com que fique ainda mais mais infeliz consigo mesma.

Rotina cansativa
 Depois de um dia maçante, pesado, onde tudo foi igual a ontem, que que por sua vez foi igual ao dia anterior, quantas vezes a gente pensa “hoje vou tomar uma bela cerveja quando chegar em casa, para relaxar”! Ou ainda: “Hoje eu vou jantar um prato inteiro de lasanha. Sozinha!”  Para compensar a chatice do dia a dia, a comida vira prêmio de consolação. Não é que você não mereça um premio depois de um dia cansativo! Claro que merece. Mas tente escolher um que não vá chateá-lo depois - porque, se você estiver de dieta e resolver se premiar com uma barra de chocolate, esse prêmio não vai fazer muito sentido mais tarde... Alugue um DVD bacana; compre um livro legal; tome um banho gostoso e capriche na hidratação da pele; vá ao cinema... Certamente deve ter um monte de coisas bacanas que você gosta de fazer, além de comer.

 Se você acha que é vítima de si mesma e tem 

dificuldade de emagrecer 
porque está sempre se sabotando, parabéns: 
você acabou de dar o primeiro passo! 
Que tal agora avaliar mais a fundo e tentar pôr 

em prática algumas dicas acima? 
Tudo vale a pena quando a gente quer emagrecer 

e ser feliz, não acha?

 Site Dieta nota 10

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