OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Balança dos Sentimentos


Balança dos Sentimentos

  * Entrevista com Dra Olga Inês Tessari

*o texto está registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais
  
Publicada no site BRfree
por Renata Galdino
2002

* Veja indicação de leitura de outros textos no final da página *
  

Os sentimentos negativos, além de causarem sofrimentos, também engordam. Tristeza, raiva e depressão são alguns que influenciam no peso corporal, provocando a famosa "briga com a balança". O ideal é que a alegria de viver, o amor e a paz estejam sempre presentes para que a necessidade de comer não domine a sua vida. De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, comer não é a saída para resolver os problemas e que os acompanhamentos psicológico e nutricional tornam-se muito importantes para a pessoa que está passando por algo semelhante.

Dentre o número de pessoas obesas no Brasil, 60% são provenientes de problemas emocionais. A especialista afirma que a ansiedade faz com que a pessoa coma muito, sendo que o ideal é que ela procure fazer algum tipo de atividade física. Se estiver ansiosa por muito tempo, o organismo vai procurar aliviar toda a tensão. A sua resposta é dizer que quer ser alimentado, diz. Ao comer, o corpo relaxa e causa a sensação de prazer e bem-estar.

Olga Inês diz que o alimento possui um forte componente emocional desde a infância. De acordo com a especialista, um bebê, ao chorar porque não consegue abrir os olhos diante de uma luz forte, é acalmado pela mãe com uma deliciosa mamadeira. Ela acha que o filho está chorando por sentir fome. Ao ser amamentado, o bebê fica prostrado e com uma sensação física muito agradável pela ingestão exagerada de alimento e passa a associar que, quando está incomodado com algo, é só comer que o problema desaparece. Essa relação dor/comida é incorporado pela vida afora, toda vez que se sentir incomodado com algo, afirma.

No entanto, os problemas não são solucionados. Somente ficam, por alguns instantes, em segundo plano. Ao voltarem a incomodar, será de forma mais intensa. Esse círculo vicioso não tem fim porque o conflito não é resolvido, apenas sufocado, observa Olga Inês. A estudante Renata Araújo é um exemplo. Ela diz que recorre ao chocolate sempre que está angustiada ou ansiosa com alguma coisa. Ao comer um pedaço, já me sinto aliviada, garante, mas lembra que os problemas permanecem.

Outro fator que leva à ingestão exagerada de alimentos é a falta de prazeres e de coisas boas acontecendo na vida, conforme complementa Olga Inês. A pessoa que não tem uma fonte de prazer, encontra na comida todo a sensação de bem estar necessária para a sua sobrevivência, ressalta. Ela acrescenta que não há idade para que a obesidade ocorra. Tanto adolescentes como adultos, homens e mulheres apresentam os sintomas de ansiedade e depressão que fazem com que a pessoa engorde.

Nos jovens e adolescentes, em geral, a dor da perda do namorado vai fazer que o corpo adquira mais peso, principalmente porque o chocolate fará parte de sua alimentação, explica. Além disso, segundo a psicoterapeuta, o doce, bastante requisitado por eles, contém uma substância euforizante e que o seu consumo excessivo causa as gordurinhas extras.

Aprenda a lidar com o problema

Parar de comer não é solução para a obesidade causada por problemas emocionais. A psicoterapeuta Olga Inês recomenda a procura por especialistas, como psicólogos e nutricionistas, para que haja uma investigação a fundo dos fatores que têm causado a obesidade. Acreditar que fazer uma dieta é a saída pode ser um pensamento equivocado, afirma. É preciso que o profissional faça um histórico para descobrir o que está incomodando. Além disso, é necessário que aprenda a lidar com os conflitos da forma adequada.
 
O ideal é que, também, a pessoa aprenda a enfrentar os problemas com bastante paciência. Não atropele essa fase com comida, orienta. Expresse os sentimentos Você deve dizer aquilo que o seu namorado ou amigo fez que não lhe agradou, ensina. Remoer as mágoas por dentro é dar licença para que a ansiedade e a raiva se apoderem de sua vida. A frustração também engorda. Portanto, não sinta medo e pense positivo em tudo o que for fazer, finaliza Olga.
 Contatos com a psicóloga Olga Inês Tessari podem ser feitos pelo site: http://ajudaemocional.tripod.com 

As várias causas da Obesidade

  
 * Direitos Autorais deste texto: ©Dra Olga Inês Tessari
*o texto está registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais

Quem é que nunca tentou uma dieta para emagrecer, conseguiu e depois de um tempo percebeu que o peso voltou a ser o mesmo ou até superior ao que era antes de emagrecer?

 
Quais são os fatores que levam a pessoa a voltar a engordar?


Por que há gordos e magros?


Quais são as causas da obesidade?


2% da população de obesos tem problemas glandulares, 8% possuem distúrbios do pâncreas, 30% tem hábitos alimentares errados e cerca de 60% são obesos devido a conflitos emocionais.


Os primeiros 10% da população de obesos deve ser tratada por um médico endocrinologista já que, devido aos distúrbios orgânicos, a pessoa sempre voltará a engordar enquanto não corrigir o problema.


Vamos falar dos 90% restantes, começando pelos 30% que são gordos por hábitos alimentares errados.



O hábito é a segunda natureza do homem!


Infelizmente, ninguém nos ensina a comer!


Aprendemos a comer por tentativa e erro: esta comida é gostosa, aquela é horrível e assim por diante. Seguimos os hábitos alimentares de nossos pais( nem sempre corretos).


Além disso, por desconhecermos as necessidades do nosso corpo (em termos de nutrientes), comemos de forma desequilibrada e irregular, gerando uma ansiedade do próprio corpo em querer que você forneça a ele os nutrientes adequados, provocando aquela "gula" insaciável: você come sem parar e nunca se sente saciado uma vez que , com certeza, não forneceu o alimento certo para o seu organismo (e o corpo "ordena" que você continue comendo na expectativa de que você vá fornecer o que ele está necessitando!).

Exemplo: seu corpo está carente de vitaminas e sais minerais e provoca a "gula": ao invés de você comer frutas ou uma salada, ingere bolachas, salgadinhos ou doces( alimentos ricos em carbohidratos ) e a "gula" persiste porque você não ingeriu os nutrientes exigidos.



Você é de origem italiana ou judia?


Se for, sabe muito bem que as "mamas" só ficam felizes se comermos muito! E que nestas famílias come-se o tempo todo e que tudo é motivo para se comer! E o cardápio é constituído por alimentos altamente calóricos e engordativos!


Na nossa sociedade, comemora-se tudo com comida! Encontros, casamentos, aniversários, visitas, cinema, passeios, em todas as situações o alimento está presente de forma marcante! Quem nunca ouviu alguém dizer: "hoje eu vou a uma festa, vou fazer jejum o dia todo para comer na festa tudo o que eu tenho direito e até um pouco mais?" Ou ainda: "eu vou ao Shopping só para comer naquele fast food!"


Temos hábitos alimentares da época em que vivíamos do trabalho no campo, onde era necessária a ingestão de grande quantidade de alimentos altamente calóricos para que pudéssemos ter energia suficiente para podermos plantar, colher, etc... Hoje em dia, vivemos em cidades onde nosso gasto energético é ínfimo, mas a alimentação continua a mesma... Conseqüência: engordar!



Os conflitos emocionais: 60% dos obesos!


Um exemplo de como o alimento possui um forte componente emocional começa na infância: imagine um bebê no berço que chora porque está incomodado com uma luz forte que o impede de abrir os olhos. A mãe vem correndo com uma mamadeira enorme dizendo que o bebê está chorando porque está com fome (para a mãe qualquer choro do bebê é sinal de fome!). O bebê suga toda a mamadeira, fica prostrado e com uma sensação física muito agradável pela ingestão exagerada de alimento e passa a associar que quando está incomodado com algo é só comer que o problema desaparece! E continua neste comportamento pela vida afora, toda vez que se sentir incomodado com algo...


Outro exemplo: quem é que nunca ouviu da mãe que se comesse tudo seria uma criança boazinha ou que o irmão dela é mais querido pela mãe porque sempre come tudo(com fome ou sem fome)?


Passamos a associar amor e afeto com comida: "se eu comer tudo, a mamãe vai gostar mais de mim"...

Mais um exemplo: uma pessoa que morre de medo de viajar de avião: ingere muitas bebidas alcoólicas ou calmantes, fica bêbado ou sedado e, aparentemente, supera o seu medo (é como se seu conflito houvesse desaparecido!).


Sempre que há algum conflito emocional (ansiedade, tensão, agitação, solidão, tédio, carências, perdas - de namorado, marido, de emprego, etc..., planos que não dão certo, excesso de obrigações, falta de lazer, privações ou outros conflitos), é natural que se busque uma forma de acabar com este conflito - ninguém gosta de ficar sofrendo! Só que a forma que procuramos para acabar com ele nem sempre é satisfatória.

Alguns exemplos: beber, ingerir calmantes, drogar-se, criar manias, brigar, isolar-se, comer! O problema não desaparece, apenas fica em segundo plano, fora da consciência por um certo tempo, retornando com toda força depois, levando a pessoa a buscar novamente o alívio temporário!


Esse círculo vicioso não tem fim porque o conflito não é resolvido, apenas sufocado!


Outro fator que leva à ingestão exagerada de alimentos é a falta de prazeres e de coisas boas acontecendo na vida!


Observe que o gordo é uma pessoa aparentemente feliz, sem problemas, que está sempre rindo e brincando! Na realidade, ele está abarrotado de serotonina, uma substância secretada no organismo pela ingestão maciça de alimentos e que é responsável pela sensação de prazer, alegria e bem estar!


E o gordo fica cada vez mais gordo justamente porque acaba trocando muitos prazeres da vida pelo prazer de comer: porque chama muito a atenção, não vai à praia, clube ou caminha pela rua; não consegue namorar porque ninguém deseja um gordo(é assim que ele pensa e que a mídia enfatiza);priva-se de sair também porque seu excesso de peso é um fardo para carregar, não tem roupas agradáveis e na moda para usar ou os lugares não acomodam bem os gordos( as cadeiras são pequenas e frágeis demais para eles, por exemplo).


E cada prazer que é eliminado de sua vida é substituído por comida: a conseqüência é comer cada vez mais uma quantidade maior de alimentos e engordar cada vez mais!!!


Como se pode verificar, existe uma gama enorme de fatores que provocam a obesidade. Quando se come para abafar um conflito, este não é resolvido e outro conflito aparece: o aumento de peso! E a ansiedade leva à uma ingestão maior de alimentos, provocando um aumento de peso cada vez maior!


Para emagrecer é preciso que se investigue a fundo esse fatores!


E, principalmente, aprender a lidar com os conflitos da forma adequada!


Pense magro!
  

Quando você se imagina magra, fala como magra e age como magra, fica mais fácil perder e manter o peso. Então, treine sua mente para isso. A gente ensina a apagar os pensamentos gordos. As atitudes certas diante da comida vêm em seguida.


Se você quer emagrecer, não tem como escapar: é consumir menos e gastar mais calorias. Colocar isso em prática sem transformar sua vida num pesadelo pode depender de um só aliado: a força da mente. A idéia não é nova, mas as técnicas para mudar atitudes mentais negativas - aquelas que emperram até a mais esperta das dietas - nunca estiveram tão em moda.


O QI Mental, por exemplo, uma das propostas de emagrecimento mais comentadas no momento, usa imagens para reprogramar o cérebro e curar doenças de origem emocional. Essa técnica chinesa atua no subconsciente, onde se formam os padrões de comportamento, entre os quais aqueles que controlam o nosso jeito de comer. O médico João Yokoda, do setor de medicina chinesa e acupuntura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi quem adaptou o QI Mental ao tratamento da obesidade. “O exercício é superpor novas imagens mentais àquelas que atrapalham a sua dieta - você tem de se imaginar magra várias vezes ao dia para gravar esse novo padrão”, diz Yokada. As pesquisas mostram que atitudes mentais têm mais influência no volume de comida que ingerimos do que a própria fome.


A dificuldade de perder e manter o peso quando temos o registro de um corpo gordo na cabeça é infinitamente maior. Sidney Chioro, neurologista e professor de psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), sempre apostou nessa idéia e apoiou seu trabalho com obesidade em recursos que atuam no sistema neurológico. “São as emoções que traçam o caminho das mensagens no circuito dos neurônios. Um padrão neurológico inadequado pode transformar uma carência afetiva num comando de fome”, explica Sidney. É por isso que muita gente tenta resolver uma crise amorosa devorando uma caixa de bombons em vez de buscar solução para o relacionamento. Na luta contra a balança, Chioro usa imagens e sons que visam corrigir a rota do pensamento e facilitar o emagrecimento.


No entanto, existem maneiras mais simples para convencer sua mente a trabalhar a seu favor. Sucesso nos Estados Unidos, o livro Think Thin, Be Thin (Pense magro, seja magro, editora Broadway Books) traz 101 exercícios para quem quer educar a mente, somando pontos no projeto deusa. As autoras, a psicóloga americana Doris Wild Helmering e a escritora Dianne Hales, combinaram conceitos de várias linhas terapêuticas - terapia cognitiva, programação neurolingüística, gestalt terapia e análise transacional -, ajudando você a se livrar do registro de gorda que habita sua cabeça e garantindo um happy end para sua dieta. Isso não significa dormir gordinha e acordar enxuta. “Para que o cérebro registre novos padrões, os exercícios de reprogramação devem ser repetidos várias vezes ao dia, durante semanas ou meses”, defende a psicóloga Olga Inês Tessari, da Clínica Movimento Corporal, em São Paulo, especializada em emagrecimento. Curiosa? Selecionamos as sete sugestões mais bacanas do livro - pratique, pratique e pratique! Elas podem abrir sua cabeça para um corpo magro que sabe identificar a verdadeira fome.


Mudar a cabeça faz a dieta funcionar!
Tirar da cabeça a idéia fixa de que é impossível emagrecer, faz você modificar as atitudes diante da comida e perder peso sem sofrer


SEJA POSITIVA

Você tem coragem de chamar uma amiga que está gordinha de “rolha de poço”? Claro que não! Mas existe o risco de dizer coisas desse tipo (ou piores) para si mesma, programando seu cérebro para uma derrota na balança. Se você conserva pensamentos como “sempre estive gorda” ou “nunca fui capaz de perder peso”, acaba bloqueando qualquer possibilidade de mudança, mantendo o corpo pesado. Então, comece a ser positiva a partir de agora.


- Risque os pensamentos gordos. Quando eles vierem à mente, diga firmemente: “Pare ou apague!”

- Você pode tudo. Pare de repetir que não tem pique para malhar ou não pode viver sem doce. Reforce o que você pode fazer, dizendo a si mesma: “Eu posso fazer dieta”, “Eu posso andar mais dez minutinhos na esteira”, “Eu posso viver sem mousse de chocolate”.

- Trace metas realistas. Você vive dizendo que não consegue perder peso? Mude o discurso para: “Não perdi peso ainda, mas, quando decidir de verdade, vou conseguir”.



IMAGINE E OUÇA SEUS DESEJOS
Além de frases sobre um corpo magro e saudável, é importante criar imagens na mente. Como? Feche os olhos e se veja caminhando num parque ou numa praia paradisíaca. Se disser “eu vou andar ouvindo axé”, cria também um estímulo auditivo. As representações sensoriais visuais e auditivas ajudam o cérebro a traduzir os pensamentos em ações.


EXERCITE A GRATIDÃO
Você tem o hábito de agradecer as coisas boas da vida? Ótimo! Esse exercício, de acordo com pesquisas na área da psicologia positiva, mantém o bom humor e deixa você mais disposta. O que isso tem a ver com o controle de peso? Quando está bem, você reduz o risco de encher o prato para curar uma dor emocional. Reserve um horário do dia para agradecer tudo aquilo que sua vida tem de bom - pode ser a família, a casa, o emprego, uma cama macia com lençóis cheirosos, um bilhete carinhoso do namorado ou do filho. O ideal é fazer isso logo antes da refeição - é um exercício que acalma a alma e deixa você com o estado de espírito perfeito para comer com tranqüilidade.


PROVOQUE SUA MENTE
Sabe aquelas historinhas populares que as avós adoram contar? Elas podem valer por várias sessões de terapia direcionadas para a perda de peso, segundo terapeutas especializados em programação neurolingüística. Exercite com o conto O Milagre da Mudança, de Dennis Wholey: um homem está nadando para atravessar um rio segurando uma grande pedra em uma das mãos. Quando chega ao meio da travessia, as pessoas que estão à margem do rio percebem que ele está em apuros, engasgando e engolindo água, se esforçando para continuar boiando. “Largue a pedra!”, diz um homem. “Assim poderá nadar melhor.” Mas o homem na água segura a pedra com mais força. “Largue a pedra!”, grita o povo. “Largue a pedra!” Finalmente o homem se vira e, com seu restinho de fôlego, diz: “Não posso. É minha”. Agora responda a estas perguntas:

- Você sente seu peso puxando-a para baixo?
- Se enxerga agarrando-se a um corpo pesado apesar de estar perto de se “afogar”?
- Como você justifica os quilos extras?
- Existe algo que alguém pudesse dizer ou fazer para convencê-la a liberar o excesso de gordura?


TRANSFORME DESEJOS EM METAS
Viver só no desejo de derreter as gordurinhas não resolve. Você precisa dar passos concretos em direção ao que quer. A pesquisas mostram que a característica que diferencia as garotas de sucesso é o estabelecimento de metas claras e específicas. Portanto, ao adotar seu programa de perda de peso, trace objetivos viáveis. E, conforme progredir, adicione ou modifique as metas de maneira que elas continuem sendo inspiradoras em vez de opressoras. Veja o que fazer.

- Visualize, fale e escreva. Imagine-se magra dentro do biquíni ou sorrindo ao subir na balança. Depois, registre essas cenas num diário. Pronto! O desejo foi transformado em compromisso. À medida que você for progredindo, revise, melhore e amplie suas metas.

- Vá devagar para ir longe. Mesmo se quiser perder 10 ou mais quilos, almeje reduzir um pouco por vez. E antecipe a sensação prazerosa de atingir sua meta a cada quilo perdido. Cada pequena vitória garante uma explosão de motivação e incrementa a autoconfiança.

- Amplie suas estratégias. Pensar dia e noite em emagrecer pode ser limitante e frustrante. Estabeleça objetivos com foco na mudança de comportamento e torne-os o mais específicos possível, por exemplo:

Meta diária: vou caminhar 15 minutos no horário do almoço e tomar leite desnatado em vez de chocolate gelado com chantilly.

Meta semanal: ao menos três noites na semana, vou comer frutas no lugar da sobremesa ou dispensá-la.

Meta mensal: vou descer do elevador num andar inferior e subir de escadas até meu apartamento. Ao final do mês, estarei subindo ou descendo dois ou três lances antes de entrar no elevador.


CONTROLE A GULA

Comer é necessário, mas você pode escolher bem cada bocado. A mesma regra vale para a gula - ela parece incontrolável, mas não passa de uma decisão interna que pode ser modificada. Como? Prepare planos para enganá-la.

- Beba água aos goles. Muita gente confunde sede com gula. Então, da próxima vez que você sentir fome fora de hora, beba um copo de água em pequenos goles. Se for sede, a vontade de comer vai passar rapidinho.

- Conte até dez. Em vez de se entregar à gula logo de cara, resista a ela por dez minutos. Esconda as guloseimas e saia para andar ou ocupe as mãos com um trabalho manual.

- Resista à junk food. Se você come fast-food de segunda a sexta, comece a fazer isso dia sim outro não, depois a cada três dias e, finalmente, uma vez por semana.


AME SEU CORPO

Quando olham no espelho, as garotas geralmente não gostam do que vêem. Mesmo aquelas que estão com o corpo legal tendem a achar que precisam perder uma gordurinha aqui outra ali. Mas não espere secar os excessos para cuidar da auto-estima. Comece valorizando as partes do seu corpo que você gosta. Tenha orgulho do seus olhos brilhantes, do colo bem desenhado, dos dedos longos. Outra maneira de se sentir feliz é cuidar de si mesma com o carinho que costuma tratar suas amigas. Não se subestime nem faça piadas sobre as benditas dobrinhas que insistem em saltar da blusa. Além disso, cultive o bom humor, adote atitudes saudáveis e trace perspectivas positivas. Quanto mais você fizer isso, mais sua mente vai trabalhar a seu favor. Não esqueça!





Dra Olga Inês Tessari
Autora do livro "Dirija a sua vida sem medo"
Escritora - Palestrante - Pesquisadora – Supervisora – Consultora


Psicóloga e Psicoterapeuta desde 1984 (CRP06/19571) atuando nas áreas de ansiedade, auto-estima, medos, timidez, pânico, stress, depressão, orientação de pais, problemas específicos da criança, do adolescente, da mulher, do homem, da terceira idade, do casal e da família, mediadora de conflitos dos problemas e dificuldades nos relacionamentos em geral (do casal, de pais com filhos, entre amigos, parentes, vizinhos, colegas de trabalho, etc.), trabalha também em equipe multidisciplinar com os distúrbios da alimentação (compulsão, obesidade, anorexia, bulimia).
Atendimento e aconselhamento de adolescentes, adultos, pais, casais, grupos e famílias.
Desenvolve e ministra palestras, cursos, palestras e projetos específicos para empresas e grupos em geral.
Consultora em temas de Psicologia para a mídia em geral
Visite o site: www.ajudaemocional.com 
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