Obesidade, a importância e seus cuidados
Glayton Ramos de Figueiredo
A obesidade nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É a acumulação excessiva de gorduras no organismo o IMC (Indice de Massa Corporal); para se calcular o IMC você divide o peso pela altura ao quadrado (P/A²), no entanto, não recomenda usar esse método a pessoas abaixo de 15 anos por estar em processo de desenvolvimento, é considerado obeso a pessoa com índice acima de 35 IMC, no Brasil 50% das pessoas sofrem de excesso de peso e destes, 40% estão com sobrepeso, e 10 % são obesos.
As maiores porcentagens da obesidade estão com crianças que possuem uma alimentação desequilibradas. Cerca de 15% das crianças e 8 % dos adolescentes sofrem problemas de obesidade, e o pior 8 em cada 10 adolescente continuam obesos na fase adulta crianças obesas, adolescentes infelizes, adultos doentes. É preciso reeducar os pais, assim como se faz necessário orientar as crianças impondo limites, buscando ajuda de uma nutricionista.
A obesidade se caracteriza como um problema de natureza estética e psicológica, além de um grande risco para a saúde, pessoas muito sensíveis, se deixa magoar com facilidade, buscam se proteger atrás da gordura que representa "maciez de um abraço" a gordura é o casulo que a pessoa cria inconscientemente para se proteger e se esconder dos problemas externos, quanto mais se "engolir" e guardar mágoas, mais seu corpo engordará, um dos prováveis fatores ligados a essa condição acontece nos primeiros anos de vida, quando somos condicionados, ainda bebe, com a reação da mãe, ao ver o bebe chorando, é comum ela pega-lo, e dar de mama, essa ação ao mesmo tempo em que provoca conforto, segurança, comodidade, condiciona o sujeito, e em sua fase adulta faz o mesmo Diante de problemas e de dificuldades, e busca na comida fuga para os problemas de ansiedade, insegurança, medo, auto-estima baixa dentre outras.
Segundo a ANS (Agencia Nacional de Saúde) a obesidade é uma doença que mata mais do que câncer, infarto ou derrame, e é um fator de risco que aumenta a probabilidade de doenças tais como: diabetes, hipertensão, enfarte, problemas circulatórios dentre outras, e que também pode levar a MORTE. É preciso ter cuidado com os exageros e aprender a cuidar da cabeça e do corpo.
Dentro do enfoque psicológico, distinguem-se duas abordagens para o problema da obesidade, sendo a primeira do ponto de vista psicossomático (da linha Psicanalítica), e a outra da linha comportamental (maus costumes de alimentação e limites) onde vê a hiperfagia (termo que prove do grego hiper- (abundância, excesso) e -fagia (comer), é uma situação caracterizada por um aumento excessivo da sensação de apetito e ingestas descontroladas de alimentos, sem razão aparente. O desejo de "ter fome" nas pessoas que o padecem é persistente e flutuante (podem ter episódios) podendo chegar a ingerir grandes quantidades de comida a qualquer hora e inclusive após ter comido adequadamente), O sujeito nessa circunstâncias começam a adquirir um comportamento aprendido condicionados e controlado por fatores externos do meio ambiente, no entanto ambas as correntes teóricas (Psicanalítica e comportamental) considera o comer compulsivo como expressão de desajustamento emocional, sendo a obesidade vista não apenas por fatores biológicos, mas por causas psicológicas ligadas principalmente a problemas emocionais.
Na visão psicológica os pacientes obesos podem ser caracterizados como pessoas emocionalmente perturbadas, as quais se utilizam da hiperfagia como um meio de lidar com os seus problemas e frustrações. Assim dentro da Psicologia se faz necessário discriminar fome de apetite; a fome é a expressão fisiológica da necessidade do corpo por energia (comida) e o apetite é um desejo psicológico de comer, o qual dá um prazer antecipatório distinto, no entanto o estado emocional reflete-se no seu apetite, aumentando ou diminuindo.
A raiva também pode afetar o apetite e nos estados emocionais mórbidos, como o da depressão, os distúrbios do comer evidenciam-se como sintomas. Portanto, tanto na doença como na saúde, há uma íntima relação entre o apetite e o estado emocional. A maioria das pessoas diagnosticadas apresenta Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), pessoas que comem compulsivamente excedendo o necessário para o organismo.
O tratamento bem sucedido da obesidade, além de envolver o manejo das questões clínicas, nutricionais e de atividade física, tem demonstrado que a psicologia tem um papel fundamental nesse processo. Como vimos problemas do cotidiano como stress, ansiedade, frustrações, problemas emocionais, e principalmente os traumas de algumas vivências ou circunstancias da vida, faz com que o sujeito busque na comida fuga, e a psicologia tem um papel fundamental que possibilita e reorganização psíquica e comportamental dessas circunstancias onde as pessoas terão ajuda para resolver questões emocionais.
Atualmente está comum a busca das cirurgias de redução do estomago, que se utiliza de várias técnicas, no entanto antes de submeter a essa opção para perda de peso e necessário a ajuda interdisciplinar de profissionais da saúde para que se estabeleçam procedimentos de prevenção, e que corra tudo bem, assim como a ajuda da psicologia no pré e pós cirurgia, como ajustamento de uma nova forma de vida e de desafios, pois as cirurgias são evasivas, sendo algumas irreversíveis, onde o sujeito precisa estar certo e convicta desta nova opção de vida, com a cirurgia muda todo o processo alimentar e comportamental das pessoas, com aspectos positivos e negativos.
http://www.artigonal.com/nutricao-artigos/obesidade-a-importancia-e-seus-cuidados-4733219.html
Anamnese Psicossomatica
A procura por um médico, ou outro profissional de saúde, implica na relação de alguém no lugar do saber e um sujeito que depende de seus conhecimentos. No caso específico da Psicologia, se interpõem na relação cliente (criança ou adolescente) / médico, os responsáveis (genitores ou substitutos). Isso demanda conhecimento e experiência do profissional em lidar com as três vertentes em comunicação durante a consulta: ele próprio, o cliente e seus familiares.
Uma das ferramentas de que dispõe o profissional, além de sua própria pessoa e do preparo na relação humana, é a coleta de dados sobre os fatos que determinaram a busca de ajuda.
Anamnese significa o conjunto de informações acerca do princípio e evolução da doença ou problema que levou à consulta. Torna-se Biográfica ao incluir a história de vida do sujeito a partir do início de sua existência. Não se trata da história natural da doença, mas da história vivenciada pela pessoa.
Doenças Psicossomáticas
"Estudos Científicos da Psicossomática "
Amidalite: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
Anorexia: Ódio ao extremo de si mesmo.
Apendicite: Medo da Vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
Arteriosclerose: Resistência. Recusa em ver o bem.
Artrite: Crítica conservada por longo tempo.
Asma: Sentimento contido, choro reprimida.
Bronquite: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
Câncer: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
Colesterol: Medo de aceitar a alegria.
Derrame: Resistência. Rejeição à vida.
Diabetes: Tristeza profunda.
Diarréia: Medo, rejeição, fuga.
Dor de cabeça: Autocrítica, falta de autovalorização.
Dor nos Joelhos: Medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
Enxaqueca: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. Excitação reprimida.
Fibromas: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
Frigidez: Medo. Negação ao prazer.
Gastrite: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
Hemorróidas: Meda de prazos determinados. Raiva do passado.
Hepatite: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
Insônia: Medo e culpa.
Labirintite: Medo de não estar no controle.
Meningite: Tumulto interior. Falta de apoio.
Nódulos: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
Pele (acne):Inpidualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
Pneumonia: Desespero. Cansaço da vida.
Pressão alta: Problema emocional duradouro não resolvido.
Pressão baixa: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
Prisão de ventre: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro o suficiente.
Pulmões: Medo de absorver a vida.
Quistos: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
Resfriados: Confusão mental, desordem, mágoas.
Reumatismo: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
Renite alérgica: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
Rins: Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
Sinusite: Irritação com pessoa próxima.
Tiróide: Humilhação.
Tumores: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
Úlceras: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
Varizes: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Ninguém pode fazer a você o que não permitir!
Então, pare de se torturar, aprenda a te conhecer e a perdoar!
http://www.psicologiapsicossomatica.com.br/materias/estudos-cientificos-psicossomatica.html
FUNÇÔES DA OBESIDADE
Estes casos devem receber abordagem psicoterápica, caso desejam levar a bom termo a tentativa de emagrecer. Dizemos que, sem que a pessoa saiba, a obesidade passa a ter uma "função" dentro da vida da pessoa, ou que a pessoa tem um ganho secundário em se manter gorda.
Exemplos :
• TIMIDEZ (ou FOBIA SOCIAL) : A pessoa pode usar a "desculpa de ser gorda" para evitar as situações que teme (freqüentar reuniões sociais, expor-se ao escrutínio alheio, fazer um novo curso, etc.) . Na realidade, se emagrecer perde um escudo que a defende das situações temidas.
• MEDO DE SER FELIZ : Existem pessoas que a simples menção da felicidade evoca ansiedade. Parecem ser imerecedouras da felicidade. O medo de ser feliz pode fazer com que ponham por terra objetivos os quais, conscientemente, se dispõe a alcançar. O medico de ser feliz é uma das variantes ou conseqüências da baixa auto-estima, presente em todos os casos aqui abordados. Existem pessoas que perguntam a si mesmas e aos profissionais que a atendem "e se não der certo?". Eu, habitualmente devolvo a pergunta : "e se der certo?" Estaria a pessoa "disposta" a encarar o sucesso?
• ESCUDO CONTRA EMOÇÕES NEGATIVAS : Estabelecemos um fortíssima associação entre as nossas emoções e a comida, antes de nos darmos conta disso. Sentimos muito antes de ´pensar. O bebê tem na comida um "lenitivo" para uma série de sensações internas desagradáveis.A criança chora ? Damos comida ! Pode ser fome, mas pode não ser...Mas o primeiro consolo é "alimentar". A comida se constitui num "primeiro ansiolítico ou antidepressivo". Mais tarde, na vida adulta, se não desenvolvermos outras estratégias para lidar com essas emoções, poderemos voltar àquelas que "deram certo" algum dia...Com sérios prejuízos, claro...Mas comer, a curtissimo prazo, alivia a tensão, a ansiedade.
• "ANTI-STRESS" : As pressões da vida moderna , a necessidade de mudança, a obsoletização em ritmo alucinante das soluções de ontem, a necessidade continua de mais e mais tranfomações, a quantidade absurda de informações com que temos que lidar no nosso dia a dia nos torna particularmente propensos ao stress. Se ainda juntarmos lentes pessoais distorcidas em nossa forma de avaliar a realidade, tenderemos a, além do stress inevitável da vida moderna, a termos nossa "produção independente de stress".Uma das formas (errôneas) de lidar com o stress é comer...Abrir mão de um poderoso redutor de stress sem ter outro, abrir mão de um redutor que entra em ação automaticamente tão logo nossa mente avalie uma situação como estressante nos fazendo comer antes da sensação desagradável chegar à consciência é bastante difícil...Especialmente se não nos conhecermos o suficiente para descobrir o mecanismo.
• "DEFESA CONTRA A PRÓPRIA SENSUALIDADE". Existem pessoas que temem a própria sensualidade. Temem a sedução, a sensação de falta de controle em relação aos próprios impulsos. Podem engordar para constituir uma barreira "enfeiando-se" saindo de cena. Aqui poderíamos colocar aquela mulher que teme vir a ser infiel em seu matrimônio (namoro) e que , temendo a própria capacidade de sedução, engorda "preventivamente".
• "PROTESTO CONJUGAL" - Não é incomum na clínica verificarmos que algumas mulheres protestam silenciosamente contra um marido por elas avaliado como infiel, dominante, possessivo e exteriorizam suas mágoas conjugais engordando e, em se tornando pouco atraentes, defenderem-se de sua aproximação.
• CONSEQÜÊNCIAS DE AMORES OBSESSIVOS : existem pessoas que se envolvem em paixões absolutamente inviáveis, destrutivas, entrando em crescente ansiedade na medida em que a relação progride. Ciúmes doentio, necessidade de posse, agressividade, retaliação, sensação perene de rejeição são as tônicas destes perigosos relacionamentos. Muitas vezes a conseqüência, entre outras, pode ser excesso de comida e de bebida.
• BAIXA ASSERTIVIDADE : são as pessoas que "engolem" as emoções em seus relacionamentos interpessoais. Não colocam limites, não dizem "não", são muito concessivas mesmo em situações que não gostariam de ser.
Como vemos, os quadros relatados não serão "curados" com dieta e remédio! O tratamento aqui é psicológico. Lembre-se : quando um fator destes for determinante levando de uma maneira ou outra a pessoa a engordar e permanecer gorda, resistindo aos diversos tratamentos , a psicoterapia deverá ser adicionada . Se ansiedade a mentem gorda, deverá ser tratada, se quiser emagrecer.
http://www.tommaso.psc.br/site/artigos/?id_artigo=49
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