Não têm certeza se precisam de liberdade e autonomia ou de um sistema “um por todos, todos por um”? Não se apressem. Não há problema em juntar as finanças aos poucos, à medida que vão adquirindo confiança e experiência. Recomendamos ir devagar se os estilos financeiros forem muito diferentes.
O primeiro passo é reponder a algumas perguntas que vão identificas seus objetivos e divergências:
1 - Quais são suas ambições em relação à compra de um imóvel?
2 - Terão gastos com universidade no futuro?
3 - Qual o valor do seguro de vida ideal para vocês?
4 - Quais são suas ambições em relação a viagens? (Duas semanas de férias num lugar exótico podem custar uns R$ 15 mil hoje.)
5 - Qual o potencial a longo prazo nas carreiras que escolheram?
6 - Vocês já têm ambições específicas em relação à aposentadoria?
7 - E, por fim, o que você faz para transformar seus planos em realidade?
Para esta conversa final, é útil a presença de um consultor financeiro. Por quê? Primeiro, estes tópicos envolvem riscos realmente grandes. Passos errados hoje podem ter imensas repercussões financeiras daqui a dez ou vinte anos. Além disso, investir é muito complicado: você precisa de um estudo em tempo integral para se manter atualizado quanto a produtos e tendências.
Por último, ao trazer uma terceira pessoa objetiva, fica mais fácil abordar assuntos espinhosos sem a interferência de questões pessoais. Se estão relutantes em consultar um especialista, considerem a ideia de participar de um seminário financeiro juntos. Finalmente, conversem sobre seu comprometimento com o prosseguimento da administração financeira inteligente.
1 - Viagem de volta no tempo
Conversem sobre o estilo que seus pais adotavam nas finanças. Seu pai pagava as contas numa tensa manhã de sábado, fazendo cheques sentado à mesa de jantar? Sua mãe economizava cada centavo, enquanto seu pai gastava demais? Eles poupavam – e falavam a você com orgulho sobre o poder do dinheiro – ou mal conseguiam se manter entre um pagamento e outro, independentemente do nível de renda? Acima de tudo, como a maneira de eles administrarem o dinheiro afeta o seu modo de lidar com questões financeiras?
2 - Sejam honestos sobre seus estilo de gastar
Antes do casamento, sua dívida de cartão de crédito crescia assustadoramente ou você mantinha seus cartões sob controle? Você economizava ou vivia com as contas atrasadas? Você tem dinheiro na conta bancária, mas ainda usa os tênis que comprou na liquidação há quatro anos? Você e seu cônjuge devem ser honestos sobre suas personalidades financeiras desde o início. Mesmo que elas sejam radicalmente diferentes, vocês podem desenvolver um plano de gastos que vai ajudá-los a se beneficiar ao máximo do dinheiro com um mínimo de brigas.
3 - Sonhe alto – com o futuro a longo prazo
Ao longo do caminho juntos, vocês querem ter filhos, comprar uma casa, fazer uma viagem pelo mundo, aposentar-se aos 50, pagar integralmente a faculdade dos filhos ou abrir um negócio próprio? Falem sobre esses marcos importantes que gostariam de alcançar em sua vida juntos. Vocês nem precisam chegar a um acordo sobre eles ainda. Basta enumerá-los.
4 - E sonhe baixo – com os objetivos de curto prazo.
Vocês precisam de um carro novo, móveis para a sala, uma lavadora de louça, um novo computador ou sonham tirar belas férias no ano que vem ou no seguinte? Conversem sobre isso. Aqui também não precisam concordar ou discordar agora. É mais importante apenas comunicar expectativas e desejos.
Nomeie um "diretor financeiro"
A maioria dos casais deixa a execução das decisões financeiras para um dos parceiros – uma medida inteligente que otimiza o pagamento de contas e o controle de investimentos. Mas pode ser um trabalho solitário. Vocês ainda precisam fazer “reuniões de negócios” para falar de dinheiro e estabelecer diretrizes futuras. Alguns especialistas sugerem que se faça isso todos os meses. Para outros, reuniões trimestrais são suficientes.
Crie um sistema que ambos possam entender e usar
Designe um local no escritório de casa ou no quarto para guardar toda a papelada financeira, inclusive talões de cheques, recibos, contas e extratos. Crie um sistema de arquivo que funcione para vocês. Casais acostumados ao computador podem decidir fazer isso eletronicamente, usando software de gerenciamento financeiro que baixa extratos de financeiras e bancos, permite o pagamento de contas online e acompanha suas despesas com atrativos visuais, mostrando gráficos e tabelas. O que é melhor? O que der certo para você.
Registre tudo
Escreva um “manual do usuário” simples para o seu sistema – incluindo números de contas bancárias, empréstimos e cartões de crédito; senhas para operações online e tudo o mais que você poderia guardar na cabeça: datas de depósito direto de salário, datas de pagamento, etc.
(Fonte: Os 7 Estágios do Casamento – Reader\'s Digest)
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