Os 10 comportamentos mais inadequados no trabalho
Por Tainah Fernandes1. Falar mal da empresa em que trabalha
Além de indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros ou da chefia. Quando houver alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma estruturada e utilize o canal correto, no caso, seu gestor imediato”, alerta Bárbara Will, diretora de recrutamento da Business Partners Consulting.
2. Fofocas sobre colegas de trabalho
Considerada uma das piores atitudes no meio corporativo, reclamar e falar mal de terceiros atrapalha o trabalho dos outros, além de expor os colegas e a própria pessoa que faz a fofoca, que pode facilmente ser vista como alguém nada confiável.
3. Falta de pontualidade
É claro que contratempos acontecem, mas atrasos frequentes prejudicam e interferem nas atividades de outras pessoas do grupo, impactando no negócio e na relação de trabalho. A especialista em etiqueta corporativa Licia Egger ressalta que este quesito não inclui somente a pontualidade física, mas também cumprimento de prazos e compromentimento em responder e-mails e telefonemas.
4. Críticas em público
Para Bárbara, o gestor nunca deve dar feedbacks negativos a um profissional em público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. “Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais”, complementa. Este comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.
5. Utilizar objetos e/ou material de colegas de trabalho sem permissão prévia
Bárbara afirma que deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem confortáveis. “É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e produtivo”, orienta.
Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura profissional adequada. Cezar Tegon, diretor de novos projetos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), acrescenta que é preciso ser educado e manter a compostura mesmo quando a situação for grave.
7. Mau humor
Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil. Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.
8. Mentira
A especialista em coaching Suzana Azevedo aconselha que, mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. Licia acrescenta que a falsidade também é capaz de prejudicar – e muito - os vínculos trabalhísticos.
9. Desrespeito ao “Dresscode”
Para Bárbara, ainda que a cultura da empresa seja mais informal e que não exista na empresa um código de etiqueta e vestimentas, é sempre importante que cada profissional se preocupe em estar alinhado com roupas adequadas ao ambiente de trabalho. Já Tegon aconselha que o colaborador procure entender a cultura da empresa, como se colocar, como se vestir e como se comportar. “Em instituições financeiras é inadmissível alguém trabalhar de bermuda, já em uma empresa de web, a maioria vai de bermuda, e neste caso é estranho alguém vestir terno e gravata”, exemplifica.
10. Tratar de assuntos pessoais constantemente
Além de grande exposição da vida privada, cuidar de questões íntimas prejudica o foco e resultados do profissional. “Pagar contas, falar com os filhos, ir ao médico, navegar nas redes sociais fazem parte do dia a dia, mas cuidado para essas atividades não tomarem seu tempo todo e você só trabalhar nas horas vagas. Primeiro a obrigação, depois as necessidades pessoais”, explica Tegon.
A especialista em coaching Susana Azevedo lembra ainda que o comportamento correto deve ser baseado no bom senso. “Educação e respeito ao próximo são essenciais para a convivência, seja no ambiente familiar, seja no trabalho. É muito importante pensar sobre suas atitudes em nível de impacto; toda ação tem uma reação”, finaliza.
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