As 5 regras básicas da Alimentação
Dicas de Alimentação, Saúde1- O que comer e o que não comer
Em uma pesquisa realizada anos atrás, constatou-se que no início do século XX havia no mercado mundial de alimentos cerca de 1800 itens de produtos para se comer e beber. Antes do final do século XX já havia mais de 15000 itens sendo oferecidos aos nossos olhos e paladares diariamente. A cada ano que se passa, essas opções crescem ainda mais e alguns desses produtos são, paradoxalmente, chamados de alimentos mesmo que não devessem entrar na nossa mesa. Os maiores exemplos são os “alimentos” à base de açúcar branco: esse é o grande ladrão de vitaminas e minerais de nosso corpo. Cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B são as que mais sofrem. Além disso, esse tipo de açúcar predispõe o organismo a uma acidez orgânica em todos os seus tecidos, a uma diminuição da imunidade e o conseqüente aumento das alergias e mucosidades.DICA:
Faça uma experiência: pare um mês de ingerir produtos que contenham açúcar branco, como bolos, tortas, refrigerantes, e guloseimas em geral. A sua saúde mudará radicalmente para melhor. Nas crianças, é o grande responsável pela hiperatividade e excitação permanente.
Podemos citar a carne também, mesmo que ela seja considerada por muitos como um alimento essencial. Se compararmos a anatomia e a fisiologia de nosso sistema digestivo com a dos animais, a nossa assemelha-se com a dos animais herbívoros e não com a dos carnívoros. Arcada dentária, tamanho do tubo digestivo e secreções, apontam-nos para uma dieta predominantemente constituída de vegetais, frutas, sementes, raízes e cereais. A carne, alimento de difícil digestão, é cheia de toxinas que envenenam o sangue. Por exemplo, a carne assada sobre brasas -tentadora para muitos – contém Benzopireno, substância altamente cancerígena. Um almoço em uma churrascaria poderá equivaler-se a 600 cigarros fumados. Todos devemos nos informar melhor sobre o que é saudável e o que não é, assim todas as vezes que formos ao supermercado escolheremos os alimentos pensando em como eles nos poderão melhorar nossa saúde.
DICA:
Para alguns é impossível parar, mas, pelo menos, tente diminuir a ingestão de carne (principalmente a carne vermelha).
2 – Como comer
Mesmo os melhores alimentos se consumidos de maneira errônea causam desequilíbrios funcionais. Portanto, precisamos aprender a comer da maneira correta se quisermos evitar muitas disfunções. Por exemplo, na hora das refeições precisamos cultivar a calma e a serenidade. Deixar fora das refeições toda preocupação e ansiedade. O momento da refeição não é uma hora de brigas, discussões e nem de atender o celular. Qualquer assunto desagradável pode atrapalhar a digestão e conseqüentemente desequilibrar o sistema nervoso.DICA:
Procure comer devagar, mastigando muito bem cada porção de alimento levado à boca. Lembre-se: o estômago tem “boca”, mas não tem dentes. Então mastigue, mastigue, mastigue até não ter mais o que mastigar. Como dizia Mahatma Ghandi: “Deves mastigar os líquidos e beber os sólidos”. Sua digestão e saúde mudarão para melhor. Dessa maneira, não mais precisará tomar líquidos durante ou logo após as refeições já que faz mal. Água faz bem, porém até meia hora antes e somente duas horas após as refeições.
3 – Quando comer e quando não comer
Os ensinamentos modernos recomendam comer até seis refeições diárias, mas o bom senso e uma compreensão maior do processo digestivo recomendam três refeições por dia, seguindo aquele velho ditado: comer de manhã como um rei, ao meio dia como um príncipe e a noite como um mendigo. Pela manhã, quando seu estômago descansou bem durante a noite, ele estará preparado para receber uma refeição rica em nutrientes e assim se encarregar de elaborar energia para o desempenho das tarefas do dia. Isso não quer dizer que você tenha que comer feijão e arroz pela manhã, mas sim que seja uma refeição com um bom aporte tanto de macro quanto de micronutrientes. À noite, quando o corpo está cansado, não é um momento adequado para sobrecarregar o seu aparelho digestivo com uma alimentação que vai levar mais de quatro horas para ser finalizada. Muitos dirão que não conseguem comer pela manhã, mas a explicação para essa situação está no fato de comerem demais a noite e, em seguida, irem dormir. Lembrando que a posição horizontal não facilita a digestão, deixando-a ainda mais demorada e complicada. Boca amarga, indisposição para acordar cedo e para as tarefas do dia, falta de concentração, dores de cabeça, sono perturbado e muitos outros problemas podem ser a consequência deste hábito errado.DICA:
Deixe cinco horas entre uma refeição e outra. Seus órgãos digestivos também precisam de repouso.
4 – Quanto Comer
A quantidade de alimentos que uma pessoa deve ingerir é algo muito pessoal, pois varia pela idade, tamanho, atividade, enfim, a suas características pessoais. O irônico é que, ao contrário do que muitos pensam, há mais pessoas no mundo que morrem pelo excesso de alimentos do que pela inanição. Quando se sobrecarrega o organismo com grandes quantidades de alimentos durante a refeição, uma grande quantidade de energia é despendida para a digestão. O resultado será a exaustão das reservas nervosas e, por fim, uma sensação de langor e fraqueza que é mal interpretada, pois mais e mais alimentos são postos para dentro do corpo. Um verdadeiro círculo vicioso que se finaliza com as doenças crônicas da atualidade.DICA:
Lembre-se dessa regrinha básica: o que satisfaz não é a quantidade de alimentos, mas o tempo em que cada porção permanece na boca durante a mastigação.
5 – Como Combinar os Alimentos
Embora a nutrição moderna não trabalhe muito a questão da combinação dos alimentos, ela é a grande responsável pelo sucesso na recuperação da saúde nas clínicas de naturopatias no mundo inteiro. Respeitando as leis da fisiologia e da química, os naturopatas orientam seus pacientes a não misturarem determinados grupos de alimentos que são digeridos em meio ácido com outro que é digerido predominantemente em um meio alcalino. No campo das incompatibilidades estão de um lado os alimentos predominantemente protéicos, como as leguminosas (feijões, lentilhas, soja, ervilhas, etc) que precisam de um meio ácido para serem digeridas – o estômago. Já os carboidratos, cereais e a maioria das frutas necessitam de um meio mais alcalino, como o intestino delgado, para uma melhor digestão. Deve-se respeitar algumas regrinhas básicas, por exemplo, misturar líquidos com sólidos, frutas ácidas com frutas doces, pois se desenvolve um estado de fermentações gastrointestinais com reflexo negativo no fígado, sangue e sistema nervoso, dando origem a muitas enfermidades.Fonte: http://www.projetoplatano.com.br
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Alimentação saudável para mudar a balança
Dicas de AlimentaçãoMudança de hábitos na escola podem ajudar a reverter essa situação!
Pela manhã, estômago vazio. Para não perder a hora, a primeira refeição do dia fica para depois. Logo chega o intervalo e a coxinha espera na cantina. No horário do almoço, hambúrguer e batata-frita. Na hora da saída, são necessários apenas alguns passos até o carro dos pais. Depois da escola, a maior parte do tempo livre é reservada ao computador, à televisão e ao videogame. Com uma rotina como essa, fica impossível não acrescentar alguns quilinhos. Para essa nova geração, a velha história de comer à vontade e não engordar durante a “fase de crescimento” não funciona. Com muito mais calorias adicionadas ao cardápio e muito menos calorias gastas com as atividades físicas, o saldo dessa balança não poderia ser diferente. O índice de sobrepeso vem crescendo assustadoramente entre as crianças e os adolescentes. Um a cada cinco jovens, com idades entre 10 e 19 anos, e uma a cada três crianças, na faixa etária de 5 a 9 anos, está acima do peso. Esses dados fazem parte do mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2008-2009, que também comparou indicadores coletados a partir da década de 1970.
Veja também: O que engorda mais?
Para se ter uma ideia de como o cenário é grave, na pesquisa de 1974-1975, 3,7% dos meninos entre 10 e 19 anos apresentavam excesso de peso; em 2008-2009, esse índice saltou para 21,7% – quase seis vezes maior. Entre as meninas, o número passou de 7,6% para 19,4% nesse mesmo período. Entre as crianças, a situação é também preocupante. A prevalência do excesso de peso nos garotos entre 5 e 9 anos subiu de 10,9% para 34,8% e, nas garotas, de 8,6% para 32%. Apesar de menos frequente, a obesidade também segue uma tendência crescente, apresentando índices elevados entre as crianças.
Se nada mudar, o futuro desses jovens será ainda mais gordo. Atualmente, no Brasil, quase metade da população adulta está acima do peso: 50,1% dos homens e 48% das mulheres. A obesidade está diretamente relacionada ao aumento dos casos de hipertensão e diabetes, que, por sua vez, são fatores de risco para as doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no mundo. As pessoas temem a violência, mas se esquecem que o maior perigo está dentro do prato. Para a nutricionista da Unifesp, Maria Aparecida Zanetti Passos, o momento pode ser comparado a uma epidemia que exige urgência e a responsabilidade de todos, da família à escola. “Está na hora de todos assumirem a culpa”, reforça.
Ambiente escolar
Como espaço de formação, as instituições de ensino podem contribuir muito para a educação ou reeducação alimentar, único caminho possível para reverter o curso ascendente dos números. Além disso, a escola é, para muitos alunos, sobretudo com o crescimento da oferta de tempo integral, o principal local de refeições durante a semana. Pelo menos na rede privada, a maioria dos estudantes não leva lancheira. Segundo um estudo conduzido em 2010 pelo Ibope (encomendado pelo grupo de alimentação GRSA), 60% a 70% dos alunos só comem comida da escola e 80% compram lanche ou refeição na escola, pelo menos, uma vez por semana.
A pesquisa também mostrou que os salgados, como coxinhas e empadinhas, são os produtos mais consumidos pelos jovens no ambiente escolar. Outro estudo chegou à mesma constatação, colocando também no topo da lista dos mais vendidos os alimentos industrializados e adoçados. Segundo Maria Aparecida, os administradores desses locais de venda justificam a oferta desses itens em decorrência da maior aceitação dos produtos por parte dos alunos; eles dizem que se frutas, sucos naturais (ao invés dos artificiais) e sanduíches naturais, por exemplo, fossem oferecidos, acabariam trazendo prejuízos ao negócio. “As cantinas escolares, que deveriam ser ambientes de orientação e educação alimentar, infelizmente, acabam por se configurar, na maioria delas, apenas como estabelecimento lucrativo”, critica a nutricionista.
Maior oferta
O levantamento da GRSA apontou um paradoxo nas preferências dos alunos. Apesar de consumir mais “porcarias”, a maioria dos estudantes entrevistados afirmou que gostaria de ter nas cantinas mais opções como saladas, frutas e cereais integrais. Isso pode ser um sinal de que o trabalho em sala de aula sobre a importância de uma dieta saudável tem surtido efeito, porém continua existindo uma distância entre a teoria e a prática. A questão da oferta é crucial para reduzir essa lacuna. No Colégio Edna Roriz, em Belo Horizonte (MG), esse aspecto ficou evidente quando as opções saudáveis da cantina aumentaram. “Colocamos salada de frutas, maior oferta de sucos; só com essa medida, os alunos passaram a escolher mais sucos do que refrigerantes”, conta a coordenadora pedagógica Maria Alice Viotti. As mudanças fazem parte de uma iniciativa da escola que começou em 2007, quando a equipe percebeu como os maus hábitos dos estudantes estavam influenciando no aumento do peso e no rendimento em classe. “Os alunos chegavam sem tomar café da manhã e compravam hambúrguer na cantina, no horário do intervalo, e essa era a primeira refeição do dia deles”, relata Maria Alice. O problema da má alimentação foi e continua sendo atacado por diversas frentes: reelaboração do cardápio com maior oferta de alimentos saudáveis e a retirada gradual de produtos menos nutritivos; intensificação das aulas de culinária com os alunos do ensino fundamental e atividades de conscientização para o ensino médio; discussões sobre alimentação; orientação e suporte de médicos, nutricionistas e psicólogos; formação dos professores, que também recebem mais frutas no lanche; além de atividade física rotineira orientada para os estudantes. Para alunos da educação infantil até o 7º ano, o colégio também passou a oferecer um lanche preparado na própria instituição, com uma variedade de alimentos provenientes de produtores locais comprados na feira mais próxima, onde, semanalmente, alguns estudantes são convidados a acompanhar as compras para aprender a fazer melhores escolhas. Para evitar a barriga vazia na primeira aula, também é oferecido na entrada um copo de leite.
Muitas escolas, a exemplo do Colégio Edna Roriz, têm investido em ações para estimular uma alimentação saudável. Aliás, é isso que a maioria dos pais espera quando matricula seus filhos na rede privada. Os dados da pesquisa da GRSA revelaram que 72% dos entrevistados cobram que a instituição forneça uma alimentação saudável aos seus filhos. Por outro lado, 80% dos gestores acreditam que muitos alunos não levam para escola hábitos alimentares saudáveis de casa e 65% responderam que muitos pais delegam à escola a responsabilidade pela alimentação dos filhos. O ideal é fazer um trabalho conjunto. “A escola tem sua parte de responsabilidade sobre a alimentação. Por isso é importante que ela ofereça uma alimentação balanceada e promova ações de conscientização. Mas também é necessário que a família faça parte nesse projeto de aprendizado das crianças sobre a importância de uma alimentação balanceada”, resume Célia Martins, diretora da Divisão Educação do grupo GRSA.
Mudar hábitos não constitui tarefa fácil. Para Maria Aparecida, a reeducação é ainda mais difícil do que a educação alimentar e, por esse motivo, as iniciativas de prevenção de sobrepeso e obesidade devem ser iniciadas antes da idade escolar e mantidas durante a infância e a adolescência, fase em que a escola possui papel essencial. Apesar do empenho e da persistência que o trabalho exige, a coordenadora pedagógica do Edna Roriz diz que se surpreendeu com a receptividade dos alunos. Muitos passaram a comer frutas que jamais haviam provado. Maria Alice acredita que a escola possui um maior poder de convencimento do que a família. “Em casa, eles não querem comer, mas na escola, veem o coleguinha provando e experimentam também”, relata. O lema na instituição é “nunca falar que não gosta sem antes provar”. A nutricionista Maria Aparecida orienta que o mesmo alimento seja oferecido, em diferentes formas e momentos, até oito vezes para acostumar o paladar do jovem ao novo sabor. Somente após a negação contínua é que pode ser considerado rejeitado pelo organismo.
Outros aspectos importantes para o êxito na reeducação alimentar são a boa apresentação da comida, principalmente na infância, e a variedade de itens no cardápio. Entretanto, diversidade não significa oferecer muitas opções do mesmo grupo alimentar em uma refeição, pois, nesse caso, não está sendo feito um trabalho de reeducação, já que os alunos podem continuar escolhendo apenas pratos de sua preferência.
Mais gordinhos
Um estudo coordenado pela nutricionista Maria Aparecida Zanetti Passos identificou que os índices de sobrepeso e obesidade são maiores na rede particular. A pesquisa foi realizada com 8.020 adolescentes, com idades entre 10 e 15 anos, de 43 escolas públicas e privadas de cinco regiões da cidade de São Paulo. Enquanto nas instituições públicas 23,13% dos alunos estão com quilos a mais, nas particulares o número sobe para 33,2%. Os meninos também apresentam os índices mais elevados. Nas escolas públicas, 14% dos garotos estão com sobrepeso e 10% com obesidade. Já na rede privada 21% deles estão acima do peso e 18% são obesos. Segundo a pesquisadora, várias razões contribuem para esses resultados. “Os alunos das escolas particulares sempre levam mais dinheiro para o consumo de alimentos que são vendidos nas lanchonetes, não caminham até a escola, os pais ou responsáveis os deixam e os pegam sempre na porta da escola, e permanecem mais tempo diante de computadores, TV, videogame, etc.”, explica.
A lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, estabelece o emprego da alimentação saudável e adequada nas escolas da rede pública e privada, bem como a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem. Na rede pública, também é obrigatório possuir um nutricionista como responsável técnico pelo cardápio para o repasse de verbas. Na rede privada, muitas escolas optam por terceirizar os serviços de alimentação. Segundo Vera Serra, gerente executiva regional da Nuttriclass, o foco principal de todas as instituições que procuram o serviço tem sido garantir a alimentação saudável aos alunos. “A preocupação maior é pelo incremento de frutas, barras de cereais, sucos naturais, saladas e alguns alimentos protéicos, como queijos e lanches simples, sempre assados ou naturais”, relata. Ao contrário do que se possa imaginar, não custa mais caro optar por um serviço que contemple uma dieta saudável. “Muitas vezes, a forma de preparo é que faz a diferença no cardápio, ou seja, trocar as frituras por formas de cocção cozida ou assada é mais saudável e até mais barato”, afirma Vera.
Em vários Estados brasileiros, vigora a lei da “cantina saudável”, que proíbe a comercialização de guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, frituras e alimentos com alto teor de gordura. Mas, para que todas essas medidas sejam efetivas, o ideal é que haja uma mobilização de toda a sociedade contra a epidemia de obesidade, com ações conjuntas que envolvam o governo, a indústria, os meios de comunicação, a família e os educadores. Como ressalta a nutricionista da Unifesp, o quadro atual requer mudanças. Por que não começar pela escola? Parafraseando Maria Aparecida, enquanto muitos se perguntam que mundo deixaremos para as nossas crianças, a questão do momento é “que crianças deixaremos para o nosso mundo?”.
Fonte: Bem Paraná
http://blog.jasminealimentos.com/alimentacao-saudavel-para-mudar-a-balanca/
O que engorda mais?
Dicas de AlimentaçãoVocê evita o sanduíche pensando que pode ser calórico demais. Olha para o lado e pede um suco de laranja. Ops, a opção não é a mais certeira para quem está brigando contra a balança — para começo de conversa, as duas escolhas têm a mesma dose de calorias. E o suco pode ser mais enganador… A informação veio da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, que recentemente divulgou os resultados de um estudo sobre a alimentação de 810 adultos entre 25 e 79 anos nos Estados Unidos.
Veja também: A mastigação que emagrece
Conclusão: a restrição de líquidos fez perder mais peso do que a de sólidos. Meio quilo contra 100 gramas no período. A razão é simples para a nutricionista Helena Novareti, da Universidade Federal de São Paulo: “Quem faz dieta controla melhor o consumo de massas, carnes e petiscos”. O abuso da bebida acaba acontecendo porque ela é digerida mais rapidamente e por isso a sensação de fome volta logo. No caso de itens sólidos, o que mais conta a seu favor é a mastigação. É durante esse processo que a sensação de saciedade já começa a ser produzida.
Um engano comum é pensar que substituir refrigerante ou suco industrializado por um suco de fruta natural irá resolver a questão da quantidade de calorias. Infelizmente, não vai. “Embora bem mais saudáveis, as frutas também têm seu açúcar, e, portanto, engordam. A dica para não exagerar é contabilizar os sucos naturais que você tomou dentro da recomendação de consumo de três frutas por dia”, diz Helena. Um de laranja, por exemplo, já contém as três porções.
Para aqueles que estão pensando em optar pelas bebidas diet, light ou zero, atenção. “Elas possuem teores de adoçantes e conservantes muito elevados. E contêm fósforo, que compete com o cálcio, fazendo com que esse importante mantenedor dos ossos não seja absorvido”, explica Adriana Passos, nutricionista da PUC de Campinas, no interior de São Paulo.
A dica para refrescar-se sem culpa é dar preferência ao sumo de um limão ou maracujá misturado com um copo de água. Outra sugestão bem magrinha é mixar água aromatizada com uma fatia de abacaxi. Nesse caso, a variação das frutas ajuda a não enjoar dos sabores. E mais: se você alternar a bebida com a fruta in natura, garantirá ainda mais nutrientes. “É que, ao bater a fruta no liquidificador, as fibras, importantes no controle do peso, da glicose no sangue, do colesterol e do bom funcionamento intestinal, se perdem”, esclarece a nutricionista Raquel Dammous, de São Paulo.
Fonte: Revista Saúde
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