Por que engordamos?
ANDRÉA GALANTEcolunista da Folha Online
A resposta parece fácil: isso acontece quando consumimos mais calorias do que nosso organismo necessita e este excedente fica armazenado no corpo na forma de gordura.
As calorias consumidas diariamente devem ser adequadas à idade, peso ideal, altura, sexo e grau de atividade física. Mas para ter uma dieta adequada, o importante não é apenas a quantidade de calorias ingeridas e sim a qualidade.
O que fornece calorias ao alimento são os carboidratos, as proteínas e as gorduras. Cada grama de carboidrato fornece 4 calorias, 1 g de proteína tem 4 cal e 1 g de gordura tem 9 calorias. Como a gordura fornece mais calorias, ela deve ser consumida em menor quantidade. No entanto, isso não deve ser entendido como: "deixe de consumi-la".
A gordura é um nutriente importante para o bom funcionamento do organismo. Dê preferência às gorduras insaturadas, ou seja, de origem vegetal. Azeite extra virgem e gordura das sementes (nozes, castanha do Pará, avelã e amendoim) são alguns exemplos.
Se por um lado a quantidade de calorias depende dos carboidratos, proteínas e gorduras, a qualidade tem relação com o tipo de alimento escolhido e seu teor de vitaminas, sais minerais, fibras e fitoquímicos.
Engordamos porque comemos muitos alimentos ricos em calorias, principalmente carboidratos e gorduras, e pobres em qualidade. É muito comum um indivíduo com excesso de peso ter deficiência de vitaminas e minerais.
A agitação e a correia do dia-a-dia, somada aos apelos de alimentos industrializados, tornaram nossa dieta extremamente calórica e sem qualidade. Para perder peso, o ideal é melhorar a qualidade de tudo o que consumimos. Ao melhorar a qualidade, acabamos reduzindo as calorias sem sentir fome.
É imprescindível acrescentar ao cardápio diário cinco porções de fruta e quatro de verdura --dê preferência às verduras cruas. Os alimentos energéticos, como arroz, batata, pão e macarrão, devem estar presente no dia-a-dia, sempre combinados com alimentos de outros grupos.
Veja um exemplo de cardápio rico em vitaminas, minerais fibras e fitoquímicos, que além de ser saudável pode auxiliar na perda de peso. As quantidade devem ser ajustadas para cada indivíduo.
Se a intenção é perder peso, comece alterando a qualidade de seu cardápio. Depois ajuste a quantidade. Passar fome não é garantia de perda de peso. E não se esqueça: durante o dia beba muita água!
Café da manhã
- leite semi-desnatado ou leite de soja batido com um pedaço de maçã ou mamão e com uma colher de sobremesa de farelo de trigo ou aveia
- pão integral com azeite ou requeijão magro
- chá verde
Almoço
- arroz com feijão
- frango assado (sem pele)
- brócolis
- cenoura ralada com rúcula temperada com azeite, limão e hortelã
- salada de frutas (sobremesa)
Lanche da tarde
- suco de frutas natural (maçã, banana, abacaxi)
- pão integral com azeite e orégano
Jantar
- arroz com lentilha
- filé de pescada com açafrão
- abóbora refogada com salsinha
- salada de agrião e beterraba
- uma laranja e chá verde (sobremesa)
Lanche noturno
- maçã cozida com canela em pó e iogurte desnatado
Muita saúde e boa semana!
Andrea Galante é mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras. E-mail: andrea.galante@uol.com.br |
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/nutricaoesaude/ult696u84.shtml
Como treinar seu cérebro para emagrecer
Os alimentos altamente calóricos olham para você como se estivessem te chamando? Se os chocolates dizem “coma-me” e você não resiste, saiba que é possível controlar seu cérebro para trocá-los por saladas e alimentos saudáveis.
Leia também: Alimentos ricos em grãos podem prevenir hipertensão arterial.
Isso porque não há uma razão biológica para a maioria de nós preferirmos sorvete a brócolis. A razão disso é o instinto, e lutar contra ele é o maior desafio.
Esse tal instinto – inimigo das dietas – é do tempo das cavernas, literalmente. Na maior parte da história humana, as pessoas não tinham alimentos o suficiente. Por isso a procura por gordura e alimentos altamente calóricos era grande – tudo pela sobrevivência.
Agora, as opções de alimentos são variadas e facilmente adquiridas. Mesmo assim, o cérebro tende a buscar alimentos ricos em calorias sempre que eles estão por perto, para evitar morrer de fome como no passado.
Isso ajuda a explicar porque aquele bolo de chocolate é tão irresistível ou porque você dá aquela paradinha na loja de doces, mesmo sabendo que precisa seguir a dieta.
Analogamente, é uma situação como a de um dependente químico que se viu livre do vício ao passar por uma clínica de reabilitação, mas que não pode ver a droga pouco tempo depois ou pode cair na tentação novamente.
Pesquisas no Japão também sugerem que os desejos são influenciados pelo ambiente, como mulheres japonesas viciadas em sushi. O desejo por algum tipo de alimento é influenciado também por tradições alimentares e culturais.
Mas até os chocólatras podem trocar o chocolate pelas frutas. Quando uma pessoa desiste de alimentos que costumava desejar e consegue perder peso por isso, psicologicamente esse alimento fica associado negativamente.
Confira abaixo três passos para trocar os alimentos gordurosos pelos saudáveis:
- Limpe seus armários: gosta muito de chocolate e está engordando em virtude disso? Retire todos os indícios dele de sua casa – desde os bombons até os cookies. A tigela que costumava receber doces pode receber agora bolinhas de gude ou quem sabe flores para a decoração.
- Transporte alimentos saudáveis: leve maçãs ou a fruta de sua preferência na bolsa. Barrinhas de cereais também são boas pedidas. Assim, quando bater aquela fome e você não estiver em casa, poderá continuar seguindo a dieta saudável.
- Alimentos pouco saudáveis? Só no meio da refeição: nas primeiras duas semanas da dieta, o ideal é que se evite comer alimentos pouco saudáveis, para se desprender do desejo. Depois disso, é possível comer até 100 calorias daquela comida no meio da refeição.
É a “técnica do sanduíche”. Se você come chocolate no início de uma refeição, quando você estiver com muita fome, por exemplo, seu cérebro vai associar o chocolate com a sensação de saciedade e felicidade. Se você ingere o doce no final, o cérebro vai se lembrar de como ele foi delicioso da última vez que você provou. Por isso, quando bater a vontade de chocolate, prefira ingerir no meio da refeição.
Fonte: CNN
http://blog.jasminealimentos.com/como-treinar-seu-cerebro-para-emagrecer/
Se você tem entre 35 e 60 anos e está com uns quilinhos a mais, fique atento. Segundo um trabalho recém-concluído pela Associação Americana de Neurologia, pessoas na meia idade com IMC acima de 25 apresentam um maior risco de desenvolver algum tipo de demência quando ficam mais velhas. No estudo, cerca de 8 500 irmãos gêmeos foram pesados quando estavam na meia idade e, trinta anos depois, submetidos a uma avaliação neurológica. Entre os que foram diagnosticados com doença de Alzheimer e demência vascular — aquela causada pelo entupimento de vários vasinhos no cérebro —, 39% possuíam sobrepeso e 7% eram obesos por volta dos 35 anos. Essa incidência foi 80% maior em relação às pessoas com IMC abaixo de 25.
Veja também: A dieta do prato ideal
Para a endocrinologista Claudia Cozer, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a explicação deve estar nos problemas circulatórios que normalmente afetam quem está fora do peso ideal. “Quem é obeso ou está com sobrepeso tem tendência a apresentar um aumento nos níveis de colesterol, pressão e glicemia, o que compromete os vasos sanguíneos”, explica. Quando a circulação é prejudicada, os vasos cerebrais também são atingidos e, em caso de entupimento, deixam de irrigar os neurônios, facilitando déficits cognitivos. Além disso, há indícios de que os mesmos fatores por trás de males vasculares contribuam para o aparecimento do Alzheimer, mal que afeta a memória, o raciocínio e a localização no espaço.
Por que aos 40?
A partir dessa faixa etária ficamos mais sujeitos a alterações de pressão, gordura e açúcar no sangue por causa da queda no metabolismo. Ou seja, os processos que ocorrem dentro do organismo ocorrem de maneira mais lenta, facilitando o aparecimento de distúrbios circulatórios e dificultando um retorno aos padrões ideais. Assim, fica mais complicado não só perder os quilos extras, como mudar os próprios hábitos, o que gera um círculo vicioso.
Mas cabe um recado a quem tem 40 anos ou mais e sofre para se livrar da gordura acumulada. “Emagrecer não é o mais importante. O ideal é manter-se ativo e adotar uma alimentação balanceada, rica em verduras, frutas e legumes”, esclarece Claudia. Portanto, quem quer garantir uma mente saudável depois dos 70, deve se levantar já da cadeira.
Fonte: Revista Saúde
http://blog.jasminealimentos.com/excesso-de-peso-pode-comprometer-cerebro/
Artigo - O que é a Hipnose Clínica?
Revista Vida Saudável - edição Janeiro 2009
por Isabel Antunes
Ler Artigo - O que é a Hipnose Clínica?
O paciente em hipnose está sempre em controlo e consciente de tudo podendo,
se desejar, sair do estado hipnótico em qualquer altura.aro leitor, convido-o a fazer uma pequena pausa. Feche por alguns momentos os seus olhos e recorde-se de um momento agradável e feliz que tenha tido, o mais pormenorizadamente possível. Lembre-se dos cheiros que sentiu e sons que ouviu na altura. Aproveite e desfrute!
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