Segundo estudo publicado no
Journal of Clinical Investigation, impedir a queda dos níveis de glicose no cérebro pode ser de grande ajuda para perder ou manter o peso. Acredita-se que, quando as fontes de glicose caem, a capacidade de controlar o desejo de comer diminui, o que pode levar ao aumento da vontade de ingerir, principalmente, alimentos gordos, que fazem os níveis de glicose subirem rapidamente.
Os pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, explicam que pessoas com obesidade são as mais vulneráveis aos ataques à comida por esse motivo. Para elas, mesmo uma queda menos significativa levará à procura por
carboidratos - que representam a maior fonte de glicose para o corpo.
Assim, para evitar as quedas de glicose, o ideal é comer várias vezes ao longo do dia. Essa medida tem uma importância especial para pessoas com obesidade, apontam os estudiosos. Eles acreditam que a chave parece estar em manter os níveis de glicose do cérebro sempre controlados com comidas saudáveis, visto que elas alimentarão o cérebro sem pesar na
dieta.
Pequenos lanchinhos o dia todo mandam a fome e os quilos embora
Você já come de três em três horas como recomendam os nutricionistas, equilibra as refeições e vive de olho nos alimentos que coloca no prato, mas o que fazer quando ainda não se passaram três horas entre uma refeição e outra e bate aquela fome? Uma opção saudável é preencher a sensação de vazio no estômago com algum lanchinho que não prejudique a sua dieta. É isso mesmo! Lanchinho. Já que eles são feitos nos intervalos entre a refeição principal e os lanches convencionais.
Os lanches mais fracionados não fazem mal nenhum à saúde nem à dieta e até podem, dependendo da pessoa, estimular o metabolismo e reduzir o apetite da próxima refeição, porém, deve-se prestar atenção as calorias ingeridas, nesses intervalos: "precisam ser alimentos que matem a fome sem acabar com a sua dieta", explica a nutri Anita Sachs, professora de nutrição da Unifesp.
A nutricionista Daniela Jobst, conta que os lanchinhos são mais do que recomendados, pois, quando o organismo fica muito tempo sem receber alimentos, o metabolismo desacelera e o corpo acumula gordura. "Por isso, fazer um lanchinho saudável é importante para manter o equilíbrio do organismo e a boa forma", explica ela.
Alimentos que fazem bem ao cérebro
Alguns hábitos e alimentação protegem contra a degeneração cerebral
Por Especialistas
Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa tanto na terceira idade quanto para o resto da vida. O
cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido durante toda a vida. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral, já que a falta de nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possue enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro. Isso pode interferir no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.
Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade. Mas antes de falar da alimentação, é importante citar alguns hábitos e informações que ajudam a manter o cérebro em forma.
Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.
Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.
O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido durante toda a vida por meio da alimentação.
Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.
Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.
Distúrbios hormonais: o hipotálamo "liga" o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.
Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.
Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade.
Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro, e por que eles são importantes para estar no prato.
Aveia - Traz energia para o cérebro, é fonte de vitaminas do complexo B que auxiliam na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.
Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe - Fontes de
ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).
Brócolis e espinafre - Excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.
Cacau - Rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.
Chá verde - As catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.
Clorofila - Fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.
Cúrcuma - Possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Lecitina de soja - Fonte de colina, contribui para a neurogênese, que é a formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.
Oleaginosas (nozes e amêndoas) - Contém grandes quantidades de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.
Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí - Fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.
Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!
Fonte: Thais Souza e Natalia Lautherbach - Nutricionistas da Rede Mundo Verde
Consumo de azeite de oliva estimula o cérebro
Rico em antioxidante, ele ainda fornece gorduras benéficas à saúde
Uma pesquisa feita pelo neurocirurgião Fernando Gómez-Pinilla, da Universidade da Califórnia, provou que alimentos ricos em antioxidantes são benéficos ao cérebro. Os antioxidantes são encontrados em castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e no azeite de oliva extra-virgem.
O estudo publicado na Nature Reviews Neuroscience contemplou a avaliação de 160 pesquisas. Após cinco anos de análise, o pesquisador americano constatou que os alimentos que contêm antioxidantes são capazes de estimular e auxiliar o cérebro contra sua degeneração. Gómez-Pinilla descobriu que, além de fornecer energia ao corpo, existe uma influência positiva entre os componentes moleculares dos nutrientes e os mecanismos que mantêm a função mental do cérebro.
Mais uma conclusão do estudo é que dieta, exercícios físicos e o sono têm o potencial de alterar a saúde e a função mental do cérebro. Isso levanta a possibilidade de que uma dieta equilibrada é uma boa estratégia para aumentar as habilidades cognitivas, protegendo o cérebro contra danos. Os alimentos ricos em antioxidantes, então, entrariam em cena como fortes aliados na guerra contra o envelhecimento, não só do corpo, como do cérebro.
Para o bom funcionamento, o cérebro precisa de muita energia. O processo acaba resultando em resíduos, chamados de radicais livres. Os radicais livres são responsáveis pelo envelhecimento, provocando aterosclerose e facilitando as mutações celulares, fase inicial do câncer.
Além disso, a massa cinzenta do cérebro é feita, em grande parte, de material oxidável. Segundo o cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, Daniel Magnoni, os alimentos ricos em antioxidantes atenuam os processos oxidativos, prevenindo a aterosclerose.
Ainda de acordo com o especialista do HCor, o azeite de oliva extra-virgem se destaca na função de proteger o cérebro e fortalecer o sistema imunológico. Enquanto os outros óleos são produzidos a partir de sementes, o azeite é extraído da fruta. A azeitona possui vários compostos antioxidantes, além de ser fonte de vitamina E , enumera as vantagens.
Daniel explica também que, ao consumir azeite de oliva, ingerimos 77% de gordura monoinsaturada e 9% de poliinsaturada, o que torna o óleo mais saudável que os demais. As gorduras insaturadas são consideradas benéficas ao organismo e devem representar 20% das calorias totais do dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário