Quando bate aquela vontade de comer guloseimas, qual será a sua primeira ocorrência? A geladeira, claro. Mas, se você não armazenar guloseimas nela, ficará mais difícil manter o hábito de beliscar. "Não ter o que buscar para comer em momentos de ansiedade ou fome fora de hora é uma forma de prevenir o ganho de peso", arremata a nutricionista Amanda Epifânio, da clínica CITEN, em São Paulo.
Se você contar apenas com alimentos saudáveis, o consumo deles será inevitável. "É uma forma de melhorar a qualidade nutricional de quem faz dieta. Além de ricos em vitaminas e minerais, esses alimentos são fontes de fibras, que podem aumentar a sensação de saciedade e prevenir beliscos ", afirma a nutricionista Amanda.
Só não exagere nas porções, pois até mesmo legumes e frutas podem ameaçar a dieta! "O consumo precisa ser feito conforme a recomendação da Organização Mundial da Saúde, 400g desse grupo de alimentos por pessoa diariamente", recomenda a nutricionista Jackeline Venâncio, da Equilibrium Consultoria, em São Paulo.
Já que legumes, verduras e frutas só acrescentam benefícios à dieta, nada de deixar que a preguiça de prepará-los impeça seu consumo. "Alimentos cortados, porções pequenas de saladas de frutas, verduras lavadas e legumes ralados são um convite à dieta, já que, na maioria das vezes, pulamos a alimentação saudável por preferir a mais 'prática', industrializada", ensina a nutricionista Camila Attademo, da Clínica Libert, no Rio de Janeiro. "Mas fique atento ao tempo em que esses alimentos ficam na geladeira para que não percam vitaminas e minerais", adverte Jackeline. Segundo a nutricionista, um alimento conservado em 10ºC (média das geladeiras) costuma durar dois dias.
Com comida congelada, fica mais fácil planejar um cardápio saudável. "Ter na geladeira uma preparação previamente programada, que fica pronta para o consumo em poucos minutos, ajuda a evitar pedido de comida delivery, que nem sempre é saudável", ensina a nutricionista Amanda, da CITEN.
Em momentos de ansiedade, é comum que a geladeira seja a primeira vítima. Segundo Amanda Epifânio, as alterações de humor podem comprometer a capacidade de moderação de um indivíduo. "Abrir a geladeira para saciar não a fome e, sim, um sentimento pode virar um ato repetitivo, de compulsão", alerta Jackeline Venâncio. Para esses momentos, Camila Attademo dá a dica: "Antes de abrir a geladeira, beba 500 ml de água".
Quem nunca abriu a geladeira por força de hábito? O famoso "abrir a geladeira para pensar" pode ser um convite a beliscar desnecessariamente. "Estabelecer horários para refeições fará com que você não abra a geladeira sem necessidade e, assim, consiga regrar melhor a sua alimentação", indica Jackeline.
Quando a fome ou vontade de comer aperta, a comida delivery parece ser a opção mais prática, ainda mais se a sua geladeira estiver repleta de imãs com essa opção. Mas o serviço de entrega nem sempre oferece as opções de cardápio mais saudáveis. "Embora sejam práticos e rápidos, eles vêm sempre carregados de um valor nutritivo ruim", diz Jackeline Venâncio. Evite a tentação de ligar para um desses locais e abasteça a geladeira com alimentos saudáveis já preparados.
A carne - seja de boi, frango ou peixe - é uma ótima fonte de proteínas, que ajudam você a se sentir satisfeito. Facilite o preparo: "Além de guardar as carnes temperadas, também podemos guardá-las empanadas com farinha integral para assar", diz a nutricionista Camila Attademo. Lembre-se, apenas, de que a carne estraga depois de um certo tempo, mesmo na geladeira. Segundo as nutricionistas, esse alimento dura apenas 72h após a compra e, se o tempo de espera para o consumo precisar ser maior, o ideal é congelar.
Dieta das combinações acaba com a dieta do prato chocho
As famosas já aprenderam: em vez de limitar as opções, multiplique as escolhas
A nutricionista Giovanna Arcuri, da Clínica Essentiale, conhece bem os segredos da última tendência em alimentação. Na entrevista abaixo, você confere dicas para acertar nas combinações, perder peso e manter uma digestão caprichada, livre de inchaços e gases. Ao final, a especialista ainda apresenta uma sugestão de cardápio para servir de exemplo quando bater a falta de criatividade à mesa.
As combinações ajudam no aproveitamento dos alimentos?
A dieta das combinações pensa na capacidade do organismo aproveitar os nutrientes. Escolhendo os pares certos, podemos aumentar ou reduzir esta capacidade, por exemplo:
Feijão + vitamina C: o consumo de vitamina C (ácido ascórbico) aumenta o aproveitamento do ferro não heme, aquele que é fornecido pelos vegetais ).
Vitamina A (cenoura) + vitamina E (soja): quando as duas vitaminas estão juntas, as propriedades nutricionais ganham uma força a mais. Com essa combinação, a vitamina A é mais bem absorvida pelo organismo, pois a vitamina E possui efeito antioxidante sobre os lipídios ( gordura ) que a transportam . O resultado são olhos mais protegidos e o sistema imunológico funcionando a todo o vapor.
Que parcerias dificultam a digestão? Não existem estudos comprovando que alguns alimentos dificultam a digestão. Mas conhecemos algumas formas de melhorar o aproveitamento dos alimentos ingeridos, como mastigar de 20 a 30 vezes cada garfada.
Além disso, só após 20 minutos de mastigação é que o cérebro libera a produção do PYY, hormônio responsável pela saciedade (a salivação é responsável por essa liberação). Por isso, quem come muito rápido consome mais calorias do que precisa.
Tomando liquido durante as refeições você mastiga menos os alimentos (que ficam lubrificados pela bebida, e não pela saliva). Isso atrapalha a primeira fase da digestão dos carboidratos, predispondo a formação de bactérias no intestino delgado. O problema leva à formação de gases, além de diluir o ácido clorídrico do estomago, atrapalhando as fases seguintes do processo.
Os alimentos mais gordurosos também dificultam a digestão , as refeições mais pesadas exigem uma maior produção de suco gástrico, o que pode provocar dilatação no estomago. Quando você come uma carne (alimento absorvido no estômago) e termina a refeição com uma fruta, absorvida no intestino, ela fica retida no estômago durante o tempo de digestão dos outros alimentos. Ali sofre a ação do calor, das enzimas e de uma quantidade maior de ácido e acaba fermentando. O mesmo acontece com um copo de suco de fruta natural.
Arroz e feijão é uma dupla permitida na dieta?Sim, porque ela equilibra o índice de glicemia do sangue. Enquanto o arroz (principalmente o polido) pode aumentar rapidamente os níveis de açúcar no sangue e insulina na circulação, o feijão tem o poder de brecar esse efeito, o que mantém a glicose estabilizada. A mistura, portanto , é bem vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco de diabetes, proporcionando saciedade. Para eliminar peso de forma saudável, não é preciso excluir nenhum grupo alimentar das refeições, apenas comer na quantidade adequada de 3 em 3 horas, restringindo as guloseimas.
Alimentos que demoram muito para ser digeridos aumentam as toxinas do organismo?
Sim, isso acontece, causando estresse e deixando a pele com aspecto de cansada e envelhecida. Muitas vezes, temos que recomendar uma desintoxicação, para resolver estas queixas.
A carne vermelha tem digestão trabalhosa. Alguma companhia ajuda a facilitar esta digestão?
O ideal é deixar a carne vermelha, que tem muitas fibras e demora ais a ser digerida, para o almoço. Prefira as brancas no jantar. Tome chá de hortelã antes e após a refeição, os fitoquímicos presentes nesta infusão garantem ótima digestão.
O consumo excessivo de leite pode ser prejudicial para digestão?
Há duas situações: a de pessoas que apresentam alergia à proteína do leite de vaca e sofrem de diarréia se consumirem. Entretanto, tomar leite ou iogurte durante o almoço ou jantar pode diminuir em mais de 50% a absorção do ferro pelo o corpo. Mas nada de fugir dos lácteos, que são fontes importantes de proteína e cálcio: é só esperar cerca de 1 hora depois de ter terminado a refeição.
Cardápio das combinações
A nutricionista ensina como você faz para comer bem e não atrapalhar a digestão
Café da manhã:1 copo de chá verde
1 fatia de pão integral com cottage
1 fatia de mamão papaia com
1 castanha- do-brasil
Lanche da manha
1 copo de suco de frutas natural ( morango, kiwi e tangerina ) com 1 colher de linhaça
Almoço
Salada de folhas verdes escuras variadas, com nozes salpicadas por cima. Tempere com azeite, mel e mostarda
Arroz integral com aspargos
Escarola refogada
1 filé de peixe grelhado ao molho de maracujá
Lanche da tarde
1 banana assada com canela
JantarSopa de legumes variados, usando bastante tempero caseiro (alho, cebola, alho poro e outros) 1 carne grelhada
Quanto mais leve for o seu jantar, melhor será a qualidade de seu sono, proporcionando cada dia melhor.
Saiba como montar dietas para dias quentes e frios
Aposte em cardápios com sopas e sucos para perder peso
Delícias saudáveis para o frio
Grande desafio entre os adeptos da dieta é atravessar o inverno sem enfrentar com vergonha a balança depois do fim da estação. Para que nenhum esforço vencido ao longo do ano caia por água abaixo, basta consumir os alimentos prazerosos - e gordurosos - com moderação, além de evitar o sedentarismo.
Uma gama de delícias leves auxilia você a curtir a estação mais fria do ano com prazer. As sopas, com uma seleção especial de legumes e verduras, são importantes para aquecer e nutrir. Procure, claro, ficar longe de receitas com creme de leite e queijos gordurosos.
Para temperar sua sopa, lance mão de ervas naturais, como o manjericão e salsinha, ou missô - pasta fermentada de soja. A aveia é outra amiga na hora de preparar o caldo quentinho por engrossar a receita e ser rica em nutrientes e fibras - o que ajuda no fluxo intestinal.
Já as bebidas alcoólicas, como os vinhos, precisam ser evitados. Além de serem uma porta de entrada para os quilos indesejados, esses tipos de bebida ajudam a desidratar o corpo. Se mesmo assim você quiser descontrair e beber um pouquinho, opte por coquetéis com menos adição de álcool.
Sabor no ritmo das altas temperaturas
Para desfilar de biquíni sem medo ou apostar em looks mais ousados típicos da estação, basta seguir firme se alimentando de ingredientes saudáveis e optar por modos de preparo mais "magros".
No caso dos alimentos naturais, dica extra para o verão: para manter o bronzeado com saúde e sem ganhar peso, abuse de alimentos com cor alaranjada ou verde-escuro - como abóbora, cenoura, brócolis e espinafre. Estes itens são ricos em betacaroteno, que ajudam na formação de melanina, o pigmento presente na pele para proteção e promoção da cor bronzeada.
Na hora de preparar os pratos, troque frituras por grelhados. Como no inverno, prefira queijos magros. O creme de leite também pode ser facilmente substituído por iogurte. Refrigerantes devem ser deixados de lado. Para beber, delicie-se com sucos - que hidratam e nutrem - e água. Alie o cardápio rico e leve com exercícios físicos. Aproveite a estação mais quente do ano e opte por atividades ao ar livre.
Fuja das dietas da moda para emagrecer
Dietas restritivas não promovem reeducação alimentar e trazem danos à saúde
Só que essas dietas são muito perigosas e podem causar sérios danos à saúde. Embora essas dietas pareçam ser um caminho mais fácil, elas não suprem todas as necessidades do nosso corpo, além de poder desencadear doenças, como a anemia.
"A dieta adequada é aquela com um cardápio que fornece todos os nutrientes na quantidade recomendada no final do dia. Para conseguir isso, somente com uma variedade de alimentos", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella. A seguir, listamos algumas dessas dietas mais famosas e os riscos de segui-las.
Assim que é popularmente chamada a dieta que proíbe o consumo de qualquer carboidrato e permite o consumo a vontade de gorduras e proteínas. A dieta leva esse nome por ter sido desenvolvida pelo cardiologista norte-americano Dr. Roberto Atkins. Parar de comer carboidratos emagrece, porque o corpo, em vez de usar a glicose dos carboidratos para obter energia, passa a usar e queimar a gordura. "Em condições normais, o organismo quebra os carboidratos, que se transformam em moléculas de glicose. Eles são a principal fonte de energia para o corpo e para o cérebro", explica Roberta Stella.
Com a falta de carboidratos e a queima da gordura para gerar energia, o corpo começa a produzir em excesso os chamados corpos cetônicos, que são substâncias que fornecem energia para o corpo assim com a glicose, porém, em menor quantidade. Segundo a Roberta, quando o corpo deixa de ter os carboidratos como fonte de energia e passa a produzir apenas os corpos cetônicos, eles serão excretados pelo corpo através do suor, da urina e do hálito, deixando-os com um cheiro forte. Além disso, como os copos cetônicos são liberados pela urina, os rins, responsáveis por produzi-la, podem ficar sobrecarregados. "Esse tipo de dieta também está relacionada ao mal-estar, tontura e cansaço, além de ser muito monótona e fugir do hábito alimentar do brasileiro", completa Roberta..
Algumas pessoas acreditam que uma dieta sem nenhum consumo de proteína, presente em alimentos como carnes e leite, pode ajudar no emagrecimento. Porém, as proteínas são conhecidas como nutrientes construtores, pois fornecem aminoácidos que produzem e regeneram tecidos. "Além disso, alimentos ricos em proteínas também são fonte de outras vitaminas e minerais" diz Roberta. Ou seja, não consumir proteínas é perder uma série de nutrientes e vitaminas que são essenciais a nossa saúde, além das próprias proteínas. Alguns exemplos são: a carne vermelha é fonte de ferro e vitamina B12. Os peixes, de ômega-3. O leite, de cálcio. "O segredo não é deixar de comer determinado grupo de alimento, e sim balancear todos. O caminho é sempre a moderação", aponta Roberta.
Substituir uma das refeições por aqueles "shakes de emagrecimento" também não é eficaz. Substituir uma refeição por shakes pode levar a deficiência de nutrientes e a uma dieta altamente restritiva, prejudicando a eliminação de peso a longo prazo. E mais: consumir apenas shakes leva a monotonia alimentar que, mesmo não sendo prejudicial a saúde, pode levar a desistência do objetivo de emagrecimento.
E se mesmo assim você ainda não está convencido de passar longe dessa dieta, saiba que ela sequer ajuda a queimar gorduras. Além de não possuir a quantidade ideal de nutrientes para substituir uma refeição, o suplemento não promove a perda de gordura, e sim de músculos e água, o que pode comprometer seriamente a saúde da pessoa que consome. Se você pratica exercícios esse risco piora, já que o corpo passará a queimar uma energia que você não consumiu.
Além disso, substituir uma refeição completa e equilibrada por um shake pode prejudicar a mastigação, já que nosso maxilar trabalhará menos, e outra: a mastigação também faz parte do processo de saciedade - quando mastigamos algo, nosso cérebro processa a sensação de "barriga cheia".
A dieta dos sucos ou das sopas, como o próprio nome já diz, é radical: permite apenas o consumo de líquidos. E isso de longe já não parece nada saudável. Roberta confirma, dizendo que "restringir grupos alimentares em detrimento de outros levam a uma deficiência de nutrientes, calorias e, mais uma vez, à monotonia alimentar. Em um curto período de tempo há a desistência". Além, é claro, de não ser uma dieta adequada. Mais uma vez, uma boa dieta é aquela que inclui todos os grupos alimentares.
Ao falarmos de uma dieta em que só se ingere líquidos, entramos no mesmo problema que a dieta dos shakes, já que a pessoa não pratica a mastigação e o corpo não ganha todos os nutrientes e vitaminas que precisa, o que, nesse caso, que é mais extremo que o dos shakes, pode levar a pessoa a fadiga extrema e até desmaios. O excesso de líquidos também causa uma sobrecarga renal no nosso organismo, deixa nosso intestino preguiçoso e o corpo não absorve massa suficiente para produzir o bolo fecal, comprometendo o funcionamento da flora intestinal.
A dieta das frutas é parecida com a dieta dos líquidos, porém um pouco mais "sólida", já que permite o consumo de frutas não só em formato de suco. Porém, assim como a dieta anterior, é muito restrita em alimentos e, consequentemente, não estimula a aderência ao projeto de emagrecimento.
Além de também não dar à pessoa todos os nutrientes necessários. "As frutas são excelentes alimentos, mas não possuem todos os nutrientes que o nosso corpo precisa. Uma boa alimentação é aquela em que há variedade", aponta Roberta.
A importância dos minerais na dieta
Eles equilibram o metabolismo e evitam o acúmulo de gordura no organismo
Os problemas metabólicos podem ser uma das causas do excesso de peso. Isso significa que, independentemente de você se exercitar e ter uma alimentação saudável, quando faltam determinados minerais no seu organismo, o seu metabolismo fica mais lento e você não emagrece.
Para favorecer a perda de peso, a presença dos minerais na dieta é imprescindível. Os minerais que mais favorecem o equilíbrio metabólico são o cromo, o selênio, o magnésio, o potássio, o zinco e o vanádio. Eles também participam da digestão dos carboidratos, das proteínas e das gorduras. Sem eles, a insulina também não consegue agir direito, o que complica o transporte do açúcar para dentro das células. Ou seja, o açúcar que sobra circulando no organismo é transformado em gordura e armazenado, formando culotes e pneuzinhos. Outro inimigo do emagrecimento saudável são os metais tóxicos. Quando transitam pelo organismo além da dose suportável, eles também contribuem para somar pontos na balança. O chumbo, por exemplo, deixa o metabolismo lento e pode causar depressão.
Minerais na dieta
Apenas a presença de minerais na dieta não garante o emagrecimento. Sozinhos, eles não emagrecem ninguém. A perda e a manutenção do peso dependem de uma série de fatores, como mudar os hábitos alimentares, moderar nas porções e fazer exercícios. Os minerais são como coadjuvantes de uma dieta equilibrada, pois em excesso, podem até fazer mal. O melhor caminho para contar com cardápios adequados, que contemplem as necessidades de minerais do seu organismo é contar com orientação nutricional apropriada, pois as fontes destas substâncias são mais restritas que as das vitaminas.
O excesso de comida industrializada, o estresse e a poluição podem prejudicar o fornecimento e a absorção dos minerais pelo organismo. É por isso que para alguns pacientes é necessário fazer a suplementação de minerais, sob supervisão médica, pois qualquer nutriente ingerido acima das necessidades recomendadas se torna um medicamento.
Doses altas de um determinado mineral podem ser tóxicas ao organismo, causando vários efeitos colaterais, como náuseas, tonturas e dores abdominais. Após a realização de um hemograma, se a deficiência mineral constatada for grave, difícil de ser corrigida apenas com mudanças na alimentação, os suplementos são prescritos. Fontes de minerais
1) Potássio: é um mineral essencial em muitas funções do organismo. Participa da síntese da proteína. Sua carência pode comprometer a adequada condução dos impulsos nervosos, prejudicar a eficiência das contrações musculares, provocar arritmias cardíacas e a retenção de líquidos. O uso de diuréticos pode ocasionar perda de potássio. O potássio é um dos minerais mais facilmente encontrados nos alimentos.
2) Zinco: tem papel regulador na ação da insulina, evitando o acúmulo de gordura abdominal. Também ajuda a manter o equilíbrio na produção dos hormônios da tireóide e contribui para a digestão das gorduras. O zinco é ainda capaz de melhorar o paladar, reduzindo o consumo de alimentos muito doces ou salgados.
3)Vanádio: mineral que auxilia na digestão da gordura, na absorção do cálcio e no metabolismo da insulina. A carência causa um desequilíbrio nos níveis de açúcar no sangue, aumentando a produção de insulina e os estoques de gordura. Ansiedade e depressão tendem a diminuir a concentração de vanádio no organismo.
4)Selênio: este mineral é importante na ação da enzima conversora de T4 (tetraiodotironina) em T3 (triiodotironina), hormônios da tireóide onde o T3 é a forma mais ativa; e, que regulam o ganho e a perda de peso. Constitui-se no principal mineral com característica anti-oxidante, combatendo os processos de envelhecimento. O selênio ainda melhora o funcionamento das papilas gustativas, aguçando o paladar.
5) Magnésio: atua no metabolismo dos carboidratos, das proteínas e das gorduras, além de ser fundamental na conversão de um aminoácido, o triptofano, em serotonina, evitando ataques a beliscos. O consumo excessivo de açúcar branco tende a reduzir os níveis de magnésio no sangue.
6) Cromo: participa da molécula de GTF - fator de tolerância a glicose - fundamental para o bom funcionamento da insulina sendo, portanto, vital para a boa absorção da glicose pelas células. Importante para o metabolismo da gordura, evitando estoques na região do abdômen. Esse mineral estimula o organismo a produzir uma quantidade maior de serotonina. Gravidez, estresse e o consumo excessivo de açúcar refinado diminuem os níveis desse mineral no organismo.
Eduardo Gomes é geriatra e diretor da Clínica Anna Aslan
Para saber mais, acesse: www.anna-aslan.com.br e www.genovations.com.br
Acompanhe e participe das discussões sobre beleza, bem estar e medicina preventiva, entre no blog da Anna Aslan: http://annaaslan.blogspot.com/
Veja como adaptar a dieta do bebê ao verão
Não basta só aumentar os líquidos, é preciso evitar alguns alimentos
Para te ajudar nessa tarefa, o Minha Vida conversou com a nutricionista Daniella Camargo, da clinica Luisa Catoira, que reforça: "Os bebês precisam de uma alimentação saudável o ano todo, mas durante o verão os cuidados devem aumentar se a criança já saiu da fase exclusiva de amamentação".
E não esqueça que não só os adultos que precisam caprichar na ingestão de líquidos, a criançada também precisa de um reforço durante o verão. "Sucos e chás gelados devem fazer parte dos lanches no lugar do refrigerante. As mães também precisam observar a urina da criança, que precisa ser clara. Caso contrário, é hora de aumentar a ingestão de água".
Passe longe
Os riscos estão por toda a parte e variam da desidratação até a intoxicação alimentar, mas basta manter alguns alimentos bem longe do filhote para garantir mais segurança.
"Os alimentos gordurosos ou fritos que podem prejudicar muito a digestão, bebidas com corantes, como os sucos em pó ou gelatinas, sal em excesso, como salgadinhos e derivados, e principalmente é preciso tomar cuidado com aqueles alimentos expostos à alta temperatura, como aqueles vendidos na praia". As chances de viver uma intoxicação diminuem com esses cuidados.
Para garantir ainda mais segurança, além de fugir de alguns alimentos, também é preciso consumir outros com mais freqüência.
"Outra dica para garantir saúde para os bebês é oferecer alimentos de fácil digestão como; verduras e legumes, frutas frescas, sucos naturais e água, optar por alimentos cozidos, assados ou grelhados, aproveitando todas as fibras, minerais e vitaminas que eles contêm".
Diminua o consumo de sal e tome cuidado com alimentos fora da geladeira para evitar as contaminações freqüentes desta época.
Confira o cardápio especial de verão para crianças de 6 a 12 meses, que a nutricionista Daniella Camargo preparou:
Desjejum:
Leite
Colação
Suco de frutas ou 1 fruta amassada (exceto abacate e frutas secas)
Almoço
Papinha de legumes e hortaliças, como cenoura, batata, mandioquinha, chuchu, couve, espinafre. Mais um pedaço de carne magra como peito de frango ou uma gema de ovo.
Lanche da tarde
Leite batido com frutas ou cereais (aveia)
Papinha de legumes e hortaliças, como cenoura, batata, mandioquinha, chuchu, couve, espinafre. Mais um pedaço de carne magra como peito de frango ou gema de ovo.
Ceia
Leite
Só não esqueça de oferecer muita água para o pequeno durante o dia. Os chás também são uma ótima opção, exceto o chá preto e o mate, que deixam o bebê muito agitado por causa da cafeína.
Proteínas
Queratina
Lipídeos
Ceramidas
Açúcares
Mucina
Minerais: Cobre, Zinco, Enxofre, Ferro
Queda de cabelo e fios fracos em função da alimentação:Deficiência de Ferro
Deficiências Protéicas
Alimentações pobres em proteínas complexas
Dietas muito rigorosas
Cirurgia da Obesidade
O que é um cabelo fraco?
Fino
Sem vida
Com cor diferente da original
Quebradiço
Ressecado
Que cresce pouco
Que não cresce mais do que certo comprimento
Sobre alimentação e Dieta:
Aminoácidos e Proteínas
Estimulam o crescimento e o fortalecimento dos cabelos
Carnes
Ovos
Leite
Derivados do leite
Grãos
Cobre
Estimula o crescimento dos cabelos
Nozes
Castanhas
Ostras
Ferro
Combate anemias e problemas dos cabelos relacionados a deficiências de ferro
Fígado
Gérmen de trigo
Amêndoas
Passas
Feijão / lentilha
Folhas escuras
Zinco
Estimula o crescimento dos cabelos e reduz a oleosidade
Carne
Gérmen de trigo
Levedo de cerveja
Nozes
Gema de ovo
Óleo de linhaça Melhora a aparência e o brilho dos cabelos
Grão de linhaça
Pães feitos com grãos de linhaça
Complexo B, Vit C, Vit E e CoQ10
Diminuem a calvície e tratam alguns tipos de anemia
Complexo B: soja, lentilha, gema de ovo, abacate, cenoura, semente de girassol, peixes
Vitamina C: acerola, goiaba, couve, brócolis, pimentão verde, espinafre, laranja, morango
Vitamina E: óleo de gérmen de trigo, óleo de girassol, nozes, amendoim
A importância dos óleos bons
Boa hidratação dos cabelos
Força dos cabelos
Brilho
São óleos bons:
AGE
Oléico, Linoléico, Linolênico, Ômega 3 e Ômega 6
Os óleos Peixes de água fria
Grãos integrais
O grande segredo dos alimentos: Favorecer os alimentos construtores
Evitar dietas pobres em proteínas
Boa ingestão dos alimentos com minerais e vitaminas para os cabelos
Dr Ademir Jr. é médico dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, da Sociedade Brasileira de Termalismo, e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.
Para saber mais, acesse: www.ademirjr.com.br
Compare 12 frutas e encontre a melhor opção para a sua dieta
Melão ou melancia? Pêra ou maçã? Saiba mais antes de escolher sua favorita
As frutas desempenham um papel muito importante em nossa alimentação. São fonte natural de nutrientes, vitaminas e minerais que fortalecem o corpo, além de fornecer fibras que contribuem para o bom funcionamento intestinal. O ideal é consumi-las, pelo menos, em três porções diárias , afirma a especialista. Confira a seguir as características das principais opções e veja o que você ganha nas substituições.
Melão e Melancia
Melão
O melão é bastante refrescante e, por este motivo, indicado para os meses de calor. Sua polpa é carnosa e suculenta, contendo grande quantidade de água (cerca de 90%). Contém quantidades razoáveis de cálcio, fósforo e ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. Além de contar com várias vitaminas: A para proteger a visão e C, que age contra infecções. Na hora de comprar, dê preferência aos de casca firme, cor viva e sem rachaduras, partes moles ou perfurações de insetos. Cada 100g de melão possui aproximadamente 30 calorias.
MelanciaA melancia também é indicada para se consumir no verão. Além de doce e muito refrescante, ela é muito nutritiva. Possui carboidratos, betacaroteno (provitamina A) e vitaminas do complexo B e C. Também apresenta cálcio, fósforo, ferro e muita água.
Hoje já se conhece também o licopeno e a glutationa, compostos que a melancia possui em abundância e são responsáveis por proteger o organismo contra o câncer e a oxidação celular. Cada 100 gramas de melancia têm apenas 31 calorias.
Para escolher uma melancia no ponto e de boa qualidade, dê uma batidinha com o dedo na casca. Se o som for oco vale a pena comprar. Para garantir que ela continue docinha, basta mantê-la sempre embalada em filme plástico ou dentro de um pote tampado próprio para alimentos, pois assim se evita que ela absorva o odor dos outros alimentos ou resseque.(Qual a dieta mais indicada para você? Clique aqui e descubra)
Pêra e Maçã
Pêra
A pêra é o fruto de uma árvore que pertence à mesma família da macieira. Existem inúmeras variedades de pêra, que se diferenciam em forma, tamanho, cor, consistência, sabor, aroma e casca. A cor pode variar entre o verde, o amarelo, o castanho e o vermelho. Quanto à consistência, os tipos de pêra variam entre a dura e granulosa e a macia e cremosa.
O valor nutritivo da pêra depende do seu grau de maturação. Quando passada, perde cerca de ¾ do valor de seus nutrientes. Verde pode faz mal para o estômago porque se torna indigesta. No entanto, quando está no ponto é excelente.
O fruto é bastante apreciado por causa do seu sabor suave e da quantidade de nutrientes que possui. São eles: vitamina A, B C, sódio, potássio, fósforo, cálcio. Possui 60 kcal a cada 100g e é bastante utilizada em dietas, pois além do valor nutritivo é facilmente absorvida pelo organismo.
Ao selecionar as peras, evite as com cortes ou machucados e cores marrom escuras. Selecione as pêras que sejam levemente verdes, porque elas amadurecem mais rápido depois de colhidas. Não há necessidade de descascar a pêra, porque a casca é uma fonte adicional de fibras.
Maçã
A maçã possui um excelente valor nutritivo, pois em sua casca encontramos a pectina que ajuda a reduzir o colesterol do sangue. Além disso, é um fruto rico em vitaminas B1, B2, niacina, ferro e fósforo. Possui propriedade adstringente, sendo excelente para a garganta e para as cordas vocais. É ótima também para evitar a constipação intestinal. Para melhor aproveitamento das suas vitaminas, o ideal é consumi-la ao natural com casca, pois é junto dela que está a maior parte das suas vitaminas e dos sais minerais. Na hora de comprar, escolha as de casca de cor acentuada e brilhante, polpa firme, pesadas, sem partes moles, furos ou rachaduras. 100 gramas fornecem por volta de 58 calorias.
Laranja e Tangerina
Laranja A laranja é muito conhecida por ser rica em vitamina C, que auxilia na resistência a infecções, na cicatrização de feridas e queimaduras, além de beneficiar a gengiva. O cálcio que ela traz fortalece a estrutura óssea e o fósforo contribui para a absorção da glicose, enquanto as fibras ajudam no funcionamento intestinal. Na culinária, é amplamente usada para fazer diversas receitas, doces e salgadas, como sucos, carnes, bolos, saladas, entre outras. Seu valor nutricional é de 47 kcal em cada 100g.Suas variedades mais comuns são: laranja-bahia, laranja-pêra, laranja-lima, laranja-seleta.
Tangerina A tangerina, conforme a variedade, é chamada de mexerica, mexerica cravo, polkan. O valor nutritivo também varia de acordo com a espécie, mas é sempre fonte apreciável de vitaminas A, B e C, e em sais minerais como cálcio, potássio, sódio, fósforo. A vitamina C, junto ao cálcio e ao fósforo, age no desenvolvimento de dentes e ossos e na vitalidade dos vasos sanguíneos. A vitamina A é indispensável para a saúde da vista, da pele e aumenta a resistência a infecções. As vitaminas do Complexo B estimulam o apetite, o crescimento e fortificam os nervos. A tangerina é indicada para pessoas de qualquer idade, devendo ser ingerida com bagaço, para facilitar a formação de resíduos que melhoram o funcionamento dos intestinos. O chá de folhas de tangerina também pode agir como calmante. Cada 100g contém 44 kcal. Na hora da compra, o melhor é escolher as que não estiverem expostas ao sol por muito tempo. Isso faz com que se perca grande quantidade de elementos nutritivos, principalmente a vitamina C. A tangerina de boa qualidade deve ser pesada, de cor brilhante e intensa.
Morango e Amora
Morango
O morango traz grande quantia de vitamina C. Esta pequena fruta vermelha ainda colabora consideravelmente na resistência dos ossos, na formação dos dentes, dá resistência aos tecidos, ajuda a cicatrizar ferimentos, evita hemorragias e atua eficazmente contra infecções. O morango também é fonte de niacina e ferro. A niacina tem como função evitar problemas de pele, aparelho digestivo, sistema nervoso e reumatismo; e o mineral ferro é importante porque faz parte da formação do sangue. O morango é pouco calórico: cinco frutas médias fornecem 24 kcal. O potássio também está presente no morango, mineral que exerce papel na atividade dos músculos, atua na transmissão nervosa, na tonicidade muscular, na função renal e na contração da musculatura cardíaca.
Amora A amora é um fruto vermelho, mas pode variar segundo a espécie. Algumas amoras chegam a ficar quase pretas quando estão maduras, é um fruto que pode ser cultivado em todo o Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de solo. A amora preta in natura é altamente nutritiva. Da sua composição fazem parte a água (85%), as proteínas, as fibras, os lipídios e também os carboidratos. Também possui cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro, selênio e várias vitaminas. Cada 100g da fruta têm 61 calorias.
Uva e Cereja
Uva
Com baixo teor calórico, as uvas são muito apreciadas por seu sabor doce e suculento. Têm alto teor de pectina e são boas fontes de ferro e potássio. A composição da uva muda conforme a variedade. Geralmente a fruta contém bastante açúcar, pequenas quantidades de vitaminas do Complexo B e vitamina C. As uvas pretas, utilizadas na produção de vinho e suco de uva concentrado, trazem grandes quantidades de bioflavonóides, que agem no controle de colesterol. A uva tem propriedades laxativas e diuréticas, estimula as funções do fígado e acelera o ritmo das contrações cardíacas. Cada 100g contém 71 kcal. Tanto no vinho e no suco encontramos resveratrol, - responsável por eliminar as plaquetas que provocam coágulos e entopem as artérias, e flavonóides, antioxidantes que inibem a formação dos radicais livres (eles provocam o envelhecimento das células e, por conseqüência, deixam o organismo mais vulnerável a doenças).
Cereja
As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo a vermelha a mais comum entre as variedades comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas. As cerejas contêm proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia. Cerca de 10 unidades possuem apenas 36 kcal.
Jabuticaba e Ameixa
Jabuticaba
Além de rica em vitamina C, ferro, cálcio e fósforo, a jabuticaba tem como propriedade principal um composto chamado antocianina. Ele combate os radicais livres, moléculas que danificam o material genético e aceleram o envelhecimento. A substância é encontrada em boa parte das frutas de coloração roxa ou avermelhada. O que torna a jabuticaba especial é o fato de ela apresentar uma enorme quantidade desses compostos. As jabuticabas são pouco calóricas: 10 unidades têm apenas 25 kcal.
Ameixa
A ameixa é um alimento nutritivo de baixo valor calórico, seja quando ingerida em saladas de frutas, assados, compotas, pudins ou pratos de carne. Uma ameixa fresca tem, em média, somente 36 calorias e é uma boa fonte fibras para a dieta. Fornece, além disso, boa quantidade de diversos nutrientes entre eles vitamina C e potássio. Antes de comprá-las verifique o brilho da casca e se a fruta está levemente macia. A cor varia muito de uma variedade para a outra e pode não ser um bom indicador de amadurecimento.
Conheça os 10 alimentos que não faltam nas dietas dos famosos
A nutricionista Bia Rique revela a lista que faz as celebridades emagrecerem
1. Vegetais coloridos: nada de fechar a mão na hora de ir à feira. Os vegetais são fontes de fibra, água e fitonutrientes, por isso não podem faltar à dieta , diz Bia. São recomendadas de três a cinco porções diárias por dia de vegetais, incluindo legumes e verduras na lista.
2. Pão 100% integral: abolir as massas de farinha fina é uma das primeiras medidas de qualquer dieta. Além de ajudar seu intestino a funcionar melhor, os pães integrais mantêm a saciedade por mais tempo, já que a digestão deles demora mais. Resultado: você come menor e emagrece.
3. Azeite extra-virgem: quem está acostumado a usar óleo toma um susto quando vê os preços dos azeites nas prateleiras. Mas não tem jeito, afinal esse tipo de gordura é aliado do seu coração, reduzindo a formação de placas (ou ateromas) nas paredes dos vasos sangüíneos. Uma maneira de economizar um pouquinho é comprar a versão virgem, um pouco mais barata, para cozinhar. A extra-virgem pode ser usada apenas no tempero de saladas e pratos que não vão ao fogo , recomenda Bia Rique.
4. Aveia: o cereal é um exemplo de fibra solúvel que não pode, jamais, ficar de fora do cardápio de quem deseja emagrecer. A aveia age no controle do colesterol, da glicose sangüínea e regula o funcionamento do intestino.
5. Frutas frescas: como nos vegetais, o segredo está nas cores. Você precisa consumir de duas a quatro porções, diariamente. Vale experimentar em dentadas ou na forma de sucos, não importa.
6. Feijões: muita gente torce o nariz para eles. Mas está aqui um dos poucos ingredientes da cesta básica que fazem a diferença no regime. Preto, mulatinho ou carioca, o feijão é fonte de proteínas e fibras, ajudando a controlar a fome.
7. Peixes: as carnes brancas são o coringa de qualquer dieta, com destaque para os peixes. Mas esqueça os pacotes congelados do supermercado. Você precisa consumir versões frescas, que guardam os nutrientes e têm mais substâncias benéficas. De uns tempos para cá, salmão e outros peixes de água fria estão mais baratos: é que eles têm sido cultivados em cativeiro, perdendo muitas das propriedades nutricionais que apresentam quando são pescados em seu ambiente natural.
8. Queijo branco: ele tem menos gorduras e é fonte de proteína para sua dieta, além de oferecer cálcio (mineral que, além de fortalecer os ossos, está envolvido nos mecanismos de contração muscular e regula batimentos cardíacos saudáveis).
9. Semente de linhaça: o aperitivo pode integrar seus lanches e é uma fonte poderosa de ômega-3, substância que diminui os triglicérides e o mau colesterol. Você bate bater duas colheres de sopa das sementes com sua fruta favorita, adicioná-la no iogurte ou no leite, junto à aveia.
10. Castanhas: vale a de caju, do-pará, nozes, macadâmias, amêndoas... elas são fontes das chamadas gorduras monoinsaturadas, reconhecidas por baixar os níveis do mau colesterol e aumentar os do bom (papel que o azeite também desempenha).
Tire da dieta os alimentos que provocam ou agravam a gastrite
Saiba o que você deve pôr no prato enquanto a inflamação do estômago não passa
Alimentos que agridem de alguma forma a mucosa do estômago ou que favorecem a secreção de ácido gástrico devem ser consumidos com certa cautela. "É importante levar em conta as tolerâncias individuais, testar quais alimentos causam desconforto e retirá-los da alimentação, quando preciso", aconselha Roberta Panighel, nutricionista e pós-graduanda em gastroenterologia pela Unifesp.
Na lista dos alimentos que irritam o estômago, estão café, chás, refrigerantes à base de cola, bebidas alcoólicas, condimentos e temperos como pimenta, páprica, curry, vinagre e alho. Alimentos que causam fermentação no estômago, como couve-flor, rabanete, pimentão, repolho, feijão e brócolis, são mais participantes da alimentação que exigem atenção. Outros alimentos irritantes são as frutas cítricas e os alimentos ricos em gordura, como salame, presunto gordo, salsicha e preparações fritas.
De acordo com a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, tais alimentos só devem ser excluídos do prato durante as crises agudas de gastrite. "Quando não há mais desconforto e a crise já foi controlada, o cardápio deve voltar ao normal", afirma. Já os casos de gastrites atróficas merecem atenção especial, com acompanhamento de um médico e um nutricionista, pois não existe tratamento curativo.
A especialista do Minha Vida lembra, no entanto, que cardápio normalizado não pode ser confundido com excessos ou liberdade para ingerir tudo o que desejar. "Alimentação balanceada se traduz em um cardápio voltado para as suas necessidades individuais. As refeições devem fornecer nutrientes na quantidade recomendada".
Invista nos pratos adequados para seu estômago
Quando o assunto são os alimentos que não podem faltar no menu de quem sofre com a gastrite, a nutricionista da Unifesp ressalta que não existe comprovação científica sobre alimentos com ação terapêutica. "O papel da alimentação é ajudar a recuperar e proteger a mucosa do estômago, facilitando a digestão", explica Roberta Panighel.
Ainda de acordo com ela, há quem tolere melhor preparações mais leves, como purês, suflês, sopas, vegetais cozidos, carnes moídas, desfiadas ou picadas. De qualquer forma, quem tem gastrite, assim como as demais pessoas, deve seguir uma dieta variada, contendo frutas, legumes, verduras, carne bovina magra e carnes brancas , completa a recomendação.
Apostar em hábitos alimentares que não intensifiquem o incômodo também é válido. Roberta Panighel aconselha a não tomar líquidos junto com as refeições. "Ingira-os meia hora antes ou uma hora depois de se alimentar", ensina.
Mais um conselho da nutricionista da Unifesp é fazer de cinco a seis refeições por dia, dando um intervalo médio de três horas entre cada uma, sempre ingerindo porções moderadas e mastigando com calma. "Jejuns prolongados colaboram para a irritação da mucosa gástrica, resultando em sintomas típicos da gastrite, como dores, náuseas e vômitos", destaca Roberta Stella, nutricionista do MinhaVida.
Entenda o efeito antioxidante das dietas
Saber se alimentar corretamente é o primeiro passo para a qualidade de vida
Em busca das defesas antioxidantes
A procura dos antioxidantes tem mobilizado pesquisadores em todo o mundo e eles já têm algumas respostas que indicam que muitas dessas substâncias, tão importantes para a nossa saúde, estão ao nosso alcance, presentes nas frutas e vegetais, vinhos, castanhas e cereais, peixes, azeites, óleos vegetais, e alguns tipos de chás. Esses alimentos contem grande quantidade dessas substâncias antioxidantes na forma de vitaminas C, E e Betacaroteno, minerais como selênio e zinco, gorduras benéficas, fibras dietéticas e várias outras classes de componentes bioativos. Todos esses fitoquímicos interagem e se completam, formando uma rede de proteção contra as doenças, favorecendo a absorção e a ação um do outro e protegendo nossas células das ações lesivas dos radicais livres. A ingestão regular e prolongada desses alimentos favorece a estimulação do sistema imunológico, modula a síntese de colesterol, reduz a pressão arterial, além de ações antibacterianas e antivirais. Esses efeitos têm sido comprovados principalmente em estudos de laboratório, utilizando células específicas e estudos ditos epidemiológicos, que investigam os padrões dietéticos adotados por vários grupos populacionais e as doenças associadas.
Diferentes dietas e seus componentes antioxidantes
As dietas ocidentais, nas quais estamos incluídos, são pobres em antioxidantes. Essas dietas contem muito açúcar, gordura saturada e álcool. São particularmente deficientes em nutrientes essenciais como zinco, selênio, vitaminas antioxidantes E, A e C e vitaminas do Complexo B. Dessa forma, podem causar alterações do sistemas imunológico, obesidade, aterosclerose, alergias e câncer. A Brazos Nutricional, uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), divulgada em setembro de 2007 nos deixou perplexos. Apesar das várias opções de frutas, legumes e verduras que o Brasil planta e exporta todos os anos, nós brasileiros não aproveitamos essa riqueza de nutrientes. O estudo envolveu 150 municípios brasileiros e entrevistou 2.240 pessoas de todas as classes sociais e descobriu que o consumo de vitaminas e sais minerais está abaixo das recomendações em 90% da população.
Ao contrário da nossa dieta, a chamada dieta mediterrânea é superior na maioria dos antioxidantes. Mais especificamente, a dieta grega é uma delas, sendo rica em frutas e vegetais, castanhas e cereais, principalmente na forma de pães e não de massas, mais azeite e azeitona, mais peixes e menos carne vermelha e quantidade moderada de vinho. Essa dieta oferece grande quantidade de vitaminas antioxidantes C e E, fibras, selênio, gorduras insaturadas e outros antioxidantes como o resveratrol do vinho e polifenóis do azeite de oliva.
As dietas vegetarianas, principalmente as estritas ou veganas, poderiam ser consideradas ideais no fornecimento de antioxidantes, uma vez que são ricas em frutas, cereais e vegetais. Entretanto, essas dietas devem ser orientadas por um profissional médico da área de nutrição ou nutricionista, para que a escolha dos alimentos seja adequada em variedade e quantidade, não faltem os nutrientes essenciais como ferro e vitamina B12 e minimize os excessos de carboidratos e gorduras que ocorrem com a abolição da proteína animal.
As vitaminas antioxidantes e as doençasUm fato importante e bem claro para nós é que todos os pacientes com doença grave, seja ela de qualquer natureza, possuem aumento na formação dos radicais livres e diminuição das suas defesas antioxidantes, caracterizadas por redução dos níveis de quase todos os micronutrientes antioxidantes em seu sangue.
(1) Vitaminas nas doenças cardiovasculares As mais importantes vitaminas antioxidantes que atuam na proteção cardiovascular são a vitamina E, C e o Beta caroteno. As fontes de vitamina E são os óleos vegetais como milho, soja, girassol e as margarinas e produtos fabricados a partir deles. É encontrada ainda no germe de trigo, amêndoas e avelãs. A vitamina C está amplamente distribuída nas frutas cítricas e folhas vegetais cruas. Os carotenóides como o Beta caroteno e o licopeno são encontrado nas hortaliças coloridas de amarelo, verde, vermelho e alaranjado como cenoura, tomate, batata-doce, abóbora, espinafre, brócolis e a maioria dos vegetais folhosos verde-escuros. Estudos revelam que pessoas que consomem no mínimo cinco porções de frutas e vegetais por dia têm um risco de infarto 31% menor do que as que ingerem menos de 3 porções. Certos tipos de vegetais são especialmente protetores, entre eles estão brócolis, couve-flor, folhas verdes escuras e frutas cítricas.
(2) Vitaminas e Câncer
O aparecimento do câncer também pode ser influenciado pela ingestão de frutas e vegetais. Sabe-se que o consumo regular e a longo prazo de grandes quantidades desses alimentos está associado à diminuição do risco de vários tipos de câncer. O último relatório do Fundo Mundial para a Pesquisa em Câncer, publicado em 2007, define o câncer como uma doença com poucas influências genéticas e com componentes ambientais e comportamentais muito importantes e passíveis de serem modificados. Dentre os fatores ambientais descritos pelo documento estão os alimentos e entre eles são destacados as frutas e vegetais na proteção contra o câncer de mama, próstata, intestino e pulmões dentre outros.
(3) Vitaminas e Doenças Neurológicas
Várias outras condições clínicas têm benefícios reais com o uso de vitaminas antioxidantes como as vitaminas C, E e Carotenóides. Dentre elas , destacam-se algumas doenças neurológicas crônicas e degenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, onde as lesões causadas pelos radicais livres podem exercer um papel importante. O cérebro possui grande quantidade de lipídeos ou gorduras potencialmente oxidáveis, nos quais a proteção antioxidante parece muito importante. O consumo de vitamina E parece reduzir a incidência da Doença de Parkinson, principalmente aquela proveniente de fontes alimentares. Além disso, as dietas ricas em vitamina C e E têm se mostrado atuarem reduzindo os riscos de demência e prolongando a sobrevida dos pacientes com Doença de Alzheimer.
(4)Vitaminas, envelhecimento e longevidade A principal teoria do envelhecimento aceita até o momento se baseia nas lesões celulares provocadas pelos radicais livres causando doenças e envelhecendo as células. Apesar disso, até o momento, nós não temos dados científicos que revelem efeito antienvelhecimento das vitaminas antioxidantes, provenientes da dieta e muito menos sob a forma de suplementos. Se deixar de adoecer ou adoecer menos nos torna mais longevos, então podemos inferir que os idosos devem sim adotar dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais, nozes, legumes e leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha) para ter mais saúde e viver mais. O uso tópico de vitaminas em cremes para a pele com vistas à proteção contra o envelhecimento ou a recuperação de peles doentes não tem mostrado resultados promissores. Entre as vitaminas mais estudadas, a vitamina C e os carotenóides não conseguem atingir os objetivos em estudos científicos bem controlados. Como fotoprotetores em uso oral, essas vitaminas (C, E e carotenóides) até oferecem alguma proteção, mas bem menores que os filtros solares disponíveis.
O papel da suplementação vitamínica com efeito antioxidante Hoje, tornaram-se corriqueiros a prescrição e o uso rotineiro de suplementos vitamínicos e minerais para uma prevenção abstrata e cientificamente não comprovada de possíveis doenças crônicas, para retardar o envelhecimento ou para o tratamento do cansaço físico. Isso se baseou nos efeitos antioxidantes tão favoráveis encontrados no consumo de frutas e hortaliças. Os mais importantes são: vitamina C, E, carotenóides, flavonóides e selênio.
A maior vedete das vitaminas antioxidantes já havia sofrido um grande abalo em 2005, quando um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine, analisando 136.000 pacientes, revelou que doses iguais ou superiores a 400UI de vitamina E poderiam aumentar a taxa de mortalidade por todas as causas e deveriam ser evitadas. Muito antes disso, o beta caroteno e a vitamina A foram avaliados em dois grandes estudos, o ATBC e o CARRET, e não mostraram benefícios, além de causarem aumento da incidência de câncer de pulmão e do risco de mortalidade em indivíduos fumantes ou expostos à fumaça de cigarro.
Para reforçar o coro contra os suplementos vitamínicos, uma publicação de 2007 revisou o resultado de nada menos do que 385 trabalhos científicos com 232.600 pacientes, avaliando o efeito antioxidante dos suplementos vitamínicos sobre a taxa de mortalidade por doenças em geral. O resultado só veio confirmar os estudos anteriores: o tratamento com beta caroteno, vitamina A e vitamina E pode aumentar a taxa de mortalidade... Não há evidência de que a vitamina C possa aumentar a longevidade... O papel potencial do selênio ainda necessita de futuros estudos.
E enquanto estes estudos se desenvolvem, o melhor que podemos fazer pela nossa saúde é assegurar o consumo mínimo de cinco porções (ou 400 gramas) de frutas e vegetais por dia. De maneira prática, para alcançar o número de porções recomendadas de frutas, legumes e verduras é necessário que esses alimentos façam parte de todas as refeições e lanches que fizermos ao longo do dia. Lembrando que variar garante a descoberta de novos sabores e o alcance de todos os nutrientes. Assim, não pode haver um café da manhã sem frutas ou suco de frutas, almoço e jantar sem saladas ou verduras e legumes refogados ou cozidos, sopas sem vegetais e lanches de pão, laticínios e embutidos sem a salada. A ordem é acrescentar os alimentos saudáveis, mesmo que ainda não conseguirmos abolir os menos saudáveis.
Dra. Ellen Simone Paiva Médica é especializada em endocrinologia e nutrologia. Diretora clínica do CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Para saber mais, acesse: www.citen.com.br
Dieta dissociada é contra carboidratos e proteínas, juntos
A novidade diz que a mistura é tóxica e deixa o seu metabolismo lento
A mistura também favorece o armazenamento de gordura no organismo. A combinação, considerada imprópria, aumenta a liberação do hormônio insulina que é responsável por inativar a enzima lípase (responsável pela metabolização da gordura). "Já a combinação de alimentos dissociados como consumir apenas vegetais com carboidratos ou vegetais com proteínas, é benéfica, pois não há fermentação, o que é mais saudável e auxilia na perda de peso mais facilmente", diz a nutricionista.
A dieta dissociada propõe começar o dia com os carboidratos, provindos de alimentos energéticos como pães integrais, cereais, frutas e sucos naturais. Além de energia esses alimentos fornecem um aminoácido muito requisitado, o triptofano, que é um precursor do neurotransmissor serotonina, conhecido como hormônio da felicidade e bem-estar.
Na entrevista que você lê na seqüência, a nutricionista funcional Daniela Jobst dá mais detalhes sobre a novidade e ensina como você adota as mudanças na sua rotina sem correr o risco de engordar, ao contrário: as dicas ajudam a acelerar a perda de peso.
Os efeitos positivos da dita dissociada são sentidos mais na digestão ou também na perda de peso?
Nas duas coisas, além de ser uma forma equilibrada de perder peso e melhorar a digestão, a dieta permite perder grande quantidade de água em excesso (retenção hídrica), fortalece os músculos e melhora a pele.
Uma pessoa que faz exercícios, por exemplo, não tende a sofrer com a falta de proteínas se elas ficarem restritas apenas ao jantar?
Não fica restrita apenas ao jantar, você pode aumentar o aporte protéico no café, desde que diminua o consumo de carboidratos, é possível trabalhar com a dieta dissociada com diferentes enfoques. O importante é não misturar grupos alimentares.
Este lanche noturno deve ser à base de proteínas também?
O ideal é que se faça a última refeição 3 horas antes de dormir para não atrapalhar o sono nem deixar o metabolismo lento. A última refeição pode ser à base de proteínas, como um copo de leite de soja ou gelatina.
Nosso organismo já não é adaptado para lidar com as toxinas liberadas na digestão?
O organismo de cada pessoa reage de forma diferente, principalmente se a flora intestinal apresentar desequilíbrio da flora. Alimentos e combinações podem ser terríveis para algumas pessoas.
Incluir tantos carboidratos na dieta, mesmo que a maioria seja de complexos, não pode levar ao aumento de peso?
Sim, sem dúvida. Por isso que a dieta dissociada não serve para todos e precisa ser ajustada em calorias e porções. Deixar de combinar dois tipos de alimentos não influi no valor calórico, você só não come na mesma refeição.
Verduras, frutas e legumes são entendidos como carboidratos e devem ser comidos só até a hora do almoço?
Não, as frutas são consideradas carboidratos, já os legumes e verduras possuem carboidratos em sua composição, porém mínimo. Então, eles podem entrar no jantar e se misturar com as proteínas.
O fracionamento de porções nesta dieta também é pensado com base nas calorias?
Sim, quando o objetivo é emagrecer.
Na distribuição das refeições ao longo do dia, quantas partes de carboidratos devem ser ingeridas para cada parte de proteína?
O ideal é consumir de 50% a 60% de carboidratos e 25 % de proteína para a dieta total.
Um dia de dieta dissociada
Café da manhã
1 fatia de pão integral
1 colher sobremesa de geléia de frutas sem açúcar
1 fruta
1 copo de suco de frutas sem açúcar
Lanche
1 fruta
Almoço
1 prato de sobremesa de salada verde, tomate e cenoura
3 col sopa de arroz integral
1 concha pequena de feijão
1 fruta
Lanche
Ou 1 copo de leite de soja
Ou gelatina de Agar-agar (alga natural)
Jantar
1 prato de sobremesa de salada verde, brócolis, couve-flor e berinjela
2 postas de salmão com crosta de gergelim
1 gelatina de agar-agar
Passe o dia bem
Além de melhorar a digestão, a dieta dissociada visa o bem-estar, daí a inclusão de muitos alimentos ricos em triptofano (aminoácido precursor da serotonina, um neurotransmissor associado à felicidade). Em 100g de leite temos 50 mg de triptofano e em 100g de arroz integral, 90mg , exemplifica a nutricionista funcional.
A academia sabota a sua dieta?
Descubra se os erros do treino explicam sua dificuldade de emagrecer
Dieta rica em proteínas se destaca das demais
Mais eficaz na perda de peso, ela também leva vantagem na redução de colesterol
Se você está na dúvida sobre qual plano de reeducação alimentar colocar em prática, um novo estudo pode contribuir para a sua decisão. A dieta que prioriza as proteínas e a dieta do Mediterrâneo se mostraram mais eficazes na perda de peso, quando comparadas ao tradicional regime que corta gorduras do cardápio.
A pesquisa que comparou os três métodos de emagrecimento resultou em mais uma novidade: a dieta que conta com poucos carboidratos no prato sai na frente das concorrentes apresentando uma melhora nas taxas de colesterol. É importante ressaltar, no entanto, que os três tipos de dieta foram vantajosos para a perda de peso e para a redução dos níveis de colesterol.
Durante dois anos, 322 pessoas foram acompanhadas em suas refeições, consumindo os alimentos indicados na dieta sob orientação dos pesquisadores. A principal financiadora do estudo foi a Fundação Robert C. e Veronica Atkins, entidade filantrópica que divulga a dieta de Atkins. A instituição garante não ter interferido nos trabalhos, feitos em Israel.
Na dieta de baixo teor de gordura, a estratégia foi manter o nutriente abaixo de 30% do valor calórico total da dieta, reduzindo assim, as calorias e o colesterol, utilizando grãos, vegetais e frutas.
Já as pessoas que seguiram a dieta do Mediterrâneo, tiveram uma redução de calorias, gorduras e colesterol em níveis similares, com o diferencial de enfatizar carnes de aves, peixes, azeite e nozes.
Enquanto isso, a única restrição da dieta rica em proteínas era feita aos carboidratos, mas não a calorias ou gorduras. A moderação foi o conselho para os participantes deste grupo consumiram fontes vegetarianas de gordura e proteína.
Mais detalhes sobre as dietas
De acordo com a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a dieta com baixa quantidade de gorduras tem a vantagem de poder ser seguida por qualquer indivíduo. Como ela não apresenta nenhuma restrição de alimentos, é mais fácil adaptá-la à rotina alimentar , explica.
Falando sobre a dieta Mediterrânea, a nutricionista conta que os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre tais alimentos, óleos vegetais e peixes se destacam.
A dieta com baixa quantidade de carboidratos deve ser seguida por pessoas que não enfrentam grandes problemas de adaptação a uma elevada restrição de alimentos comuns do dia-a-dia, como frutas e massas , aconselha Roberta Stella. Tais alimentos deverão ser substituídos por fontes de proteínas, como ovos e carnes. Ela lembra, no entanto, que qualquer mudança na alimentação exige avaliação de um profissional, capaz de recomendar a dieta mais apropriada para seu perfil.
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/2927-dieta-rica-em-proteinas-se-destaca-das-demais.htm
Aposte em ingredientes light para saborear fondue sem ameaças à dieta
Receitas de chocolate, carne e queijo para espantar o frio e não engordar
Por isso, fomos atrás das dicas de que sabe como contornar o problema. A seguir, a nutricionista do MinhaVida, Karina Gallerani, ensina como aproveitar o que há de melhor em cada uma das receitas sem precisar entrar em crise quando a temperatura esquentar e as roupas diminuírem. Aproveite!
Fondue de Chocolate
Todos sabem que os chocolates, apesar de deliciosos, são ricos em gorduras saturadas e calorias. Por isso, é preciso ser criterioso na hora de escolher o tipo de chocolate a ser utilizado no fondue , indica a nutricionista. Procure por um chocolate com maior concentração de cacau (versão amargo ou meio amargo), mais rico em flavonóides (substâncias que impedem o depósito de placas gordurosas nas artérias). Para acompanhar o fondue de chocolate, deixe os bolos, caramelos e marshmallows de lado e aposte nas frutas, como o morango, a banana, a uva, o abacaxi, o kiwi e a maçã. Além de serem menos calóricas e riquíssimas em vitaminas e minerais, essas frutas dão um sabor diferente a esse delicioso prato.
Fondue de chocolate
Ingredientes
- 1 tablete de chocolate meio amargo picado (170g)
- 1 lata de creme de leite light
- 3 colheres (sopa) de suco de laranja natural
Modo de preparo
Coloque em uma panela de fondue o chocolate e o creme de leite e leve ao fogo. Mexa delicadamente até que o chocolate derreta. Acrescente aos poucos o suco. Misture tudo muito bem e sirva em seguida.
Fondue de Carne
O fondue de carne é frito diretamente no óleo, e por isso, torna-se difícil deixá-lo mais magro. No entanto, o cuidado na seleção dos ingredientes pode torná-lo um prato mais saudável. Na hora de escolher a carne, opte pelos cortes mais magros, como o filé mignon , afirma Karina. Evite também os molhos compostos por maionese, queijos ou creme de leite, que são bastante gordurosos. Dê preferência aos molhos de shoyo, mel e laranja, limão e alho, de frutas com iogurte ou até mesmo de espinafre.
Confira as receitas:
Molho de Alho com Limão
4 dentes de alho picados
1/2 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de suco limão
1 pitada de pimenta-do-reino 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
No liquidificador, junte o alho, o sal, o suco de limão e a pimenta e bata, acrescente o azeite de oliva em fio, até ficar cremoso
Molho de Mel e Laranja
1 colher (sopa) rasa de maizena
1/2 xícara (chá) de suco de laranja natural
2 colheres (sopa) de mel
1/4 de xícara (chá) de mostarda
1/4 de colher (chá) de gengibre em pó
Misture a maizena e o suco de laranja. Acrescente os ingredientes restantes e cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até ficar espesso.
Molho de Shoyu
1/2 xícara (chá) de molho de soja (shoyu)
1/4 de colher (chá) de gengibre em pó
Junte todos os ingredientes e misture bem.
Molho de Espinafre
1 xícara (chá) de espinafre aferventado, espremido e picado
3 colheres (sopa) de salsa picada
2 copos de iogurte
1 colher (sopa) de suco de limão
1 colher (chá) de raspas de limão
Sal e pimenta à gosto
Bata todos os ingredientes do liquidificador
Molho Ravigote
3 colheres (sopa) azeite
2 colheres (sopa) vinagre
1 colher (sopa) de alcaparras picadas
3 colheres (sopa) de cebola ralada
1 colher (sopa) de cebolinha picada
Sal à gosto
No liquidificador adicione a cebola, cebolinha, alcaparras e o vinagre, bata e vá acrescentando o azeite até adquirir consistência cremosa.
Molho Curry
1 copo de iogurte desnatado
1 maçã ralada
1 colher (sopa) de curry
Sal e páprica doce à gosto
Adicione os ingredientes no liquidificador e bata até ficar homogêneo.
Fondue de Queijo
O fondue de queijo geralmente leva queijos como o emmental, gouda, gruyère, provolone, mussarela e queijo fundido, todos ricos em gorduras. O tradicional pão italiano completa o prato. Uma idéia para usufruir do fondue de queijo sem engordar é consumir variações mais magras, como requeijão light, cream cheese light, queijo prato light, queijo cottage , propõe a nutricionista do MinhaVida. Troque também o pão italiano por pedaços de cenoura ou pão integral, que têm menos calorias e contribuem com fibras, vitaminas e outros minerais que ajudam no bom funcionamento do organismo.
Fondue de queijo light
1 dente de alho -
150g de requeijão light
100g de queijo Cottage
150g de queijo prato light ralado
100 ml de leite desnatado
1 colher (sobremesa) de amido de milho
1 pitada de noz-moscada
Modo de preparo
Esfregue um dente de alho na panela de fondue e, em seguida, acrescente o requeijão e a metade do leite com o amido de milho dissolvido. Bata bem o queijo Cottage com o restante do leite e acrescente aos poucos na panela. Junte a noz-moscada e o queijo prato, mexendo até incorporar à massa. Sirva em seguida. Além de ajudar na balança, esses novos sabores darão uma nova cara ao seu fondue, surpreendendo os convidados. http://yahoo.minhavida.com.br/
Entenda o que muda na dieta entre homens e mulheres
Os hormônios e o metabolismo estão por trás das principais diferenças
Os homens emagrecem com mais facilidade do que as mulheres? Isso não é uma regra, mas pode acontecer, já que o metabolismo deles é mais rápido , afirma a nutricionista Raquel Maia, da Dhamma Consultoria em Nutrição, Saúde e Alimentação.
Numa entrevista bastante detalhada, a especialista explica esta e algumas outras diferenças entre os organismos masculino e feminino e revela o que está por trás das dietas que realmente funcionam, não importa o sexo.
1) Há mudanças nas proporções de carboidratos, proteínas e gorduras?
Independentemente do sexo, as proporções de carboidratos, proteínas e gorduras diferem de pessoa para pessoa. O cálculo ideal leva em conta peso, altura, idade e atividade física de cada um, ou seja, valores são individuais.
2) Homens e mulheres queimam calorias da mesma forma?
A queima de calorias é influenciada por diversos fatores, como atividade física e estado de saúde, não depende somente do sexo.
3) É verdade que as mulheres precisam mais de carboidratos? Por quê? No caso das mulheres, as necessidades (não só de carboidratos, mas de todos os nutrientes) aumentam durante a gravidez para suprir as necessidades do feto. Durante a amamentação, essas necessidades continuam elevadas também para que se mantenha um bom suprimento de leite. Mulheres que não estejam grávidas, amamentando ou praticando exercícios de longa duração não precisam de uma ingestão maior de carboidratos, pois é sabido que seu excesso leva a obesidade.
4) E como é a necessidade de proteínas?
A recomendação padrão da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que o VET (Valor Energético Total) diário seja composto por 15 30% de proteínas. Sendo assim, como os homens normalmente necessitam de um valor calórico mais elevado que as mulheres, sua ingestão de proteínas acaba sendo maior também, sempre preconizando a porcentagem indicada pela OMS. Deve-se lembrar que atletas e pessoas com condições clínicas diferenciadas necessitam de um aumento nessa porcentagem.
5) A necessidade de hidratação varia entre homens e mulheres?
A necessidade de hidratação irá variar de acordo, principalmente, com a idade e atividade física. Se o homem ou a mulher praticam algum tipo de atividade física, é necessária uma reposição maior para que se compensem as perdas.
6) No que o ciclo menstrual interfere na dieta?
Os hormônios que interagem durante a fase menstrual são os responsáveis por regular o comando cerebral da fome e até do humor. No período menstrual é normal que haja o aumento da fome, o inchaço do corpo e os sintomas típicos da TPM. Para minimizar os sintomas da TPM, evite bebidas que contenham cafeína, como chá preto, café e refrigerantes. Como há sangramento, ocorre a perda de ferro, sendo assim consuma alimentos ricos em ferro como feijão, carne vermelha e folhosos escuros (espinafre, agrião, rúcula) para suprir essa perda.
7) No caso das frutas e dos legumes, há alguma variação?
Não há variação no consumo de frutas e legumes. Ambos os sexos podem ingerir a mesma quantidade. As mulheres tendem a consumir mais alimentos destes grupos por serem mais preocupadas com a ingestão de fibras e com a boa forma.
8) O consumo de suplementação é mais comum entre homens e mulheres?
Se a pessoa, seja homem ou mulher, tiver uma dieta balanceada, com alimentos de todos os grupos alimentares, não há necessidade de suplementação. Ela só é indicada para aquelas pessoas que por, alguma razão, não conseguem se alimentar adequadamente.
9) Como os hormônios masculinos e femininos interferem na dieta? Qual a relação deles com os nutrientes que devem ser consumidos?
Os hormônios são substâncias responsáveis pela harmonia das nossas funções orgânicas, uma vez que aceleram ou diminuem a velocidade de reações e funções biológicas. São diversos os hormônios que influenciam homens e mulheres. A insulina, presente tanto em homens como em mulheres, possui a função de controlar a taxa de açúcar no sangue (glicose) e tem papel significante no ganho de músculos ou na perda de gordura. Sempre que comemos um carboidrato, nosso organismo usa a insulina para retirar a glicose da corrente sangüínea.
Um dos hormônios que mais afetam as mulheres é a chamada serotonina, associada à sensação de bem-estar. Já os homens são dependentes da dopamina, outro hormônio relacionado ao vigor. A falta de serotonina deixa as mulheres mais vulneráveis a doenças como a depressão. Os alimentos que ajudam na produção de serotonina são os carboidratos (pães, massas e doces como o chocolate).
Outros hormônios que influenciam bastante as mulheres são o estrógeno e progesterona, que são responsáveis pelas características femininas, e a retenção de líquidos. Devido a essa ação desses hormônios, é necessário acrescentar porções generosas de alimentos diuréticos a dieta. Frutas como a melancia e o melão são ótimas opções.
10) Por que pensar só em calorias torna as dietas muito restritivas e, até mesmo, ineficazes? Além das calorias, é preciso pensar na distribuição dos nutrientes na dieta. Homens e mulheres que desejam emagrecer precisam ser reeducados quanto aos hábitos alimentares e a um estilo de vida mais saudável.1) Há mudanças nas proporções de carboidratos, proteínas e gorduras?
Independentemente do sexo, as proporções de carboidratos, proteínas e gorduras diferem de pessoa para pessoa. O cálculo ideal leva em conta peso, altura, idade e atividade física de cada um, ou seja, valores são individuais.
2) Homens e mulheres queimam calorias da mesma forma?
A queima de calorias é influenciada por diversos fatores, como atividade física e estado de saúde, não depende somente do sexo.
3) É verdade que as mulheres precisam mais de carboidratos? Por quê? No caso das mulheres, as necessidades (não só de carboidratos, mas de todos os nutrientes) aumentam durante a gravidez para suprir as necessidades do feto. Durante a amamentação, essas necessidades continuam elevadas também para que se mantenha um bom suprimento de leite. Mulheres que não estejam grávidas, amamentando ou praticando exercícios de longa duração não precisam de uma ingestão maior de carboidratos, pois é sabido que seu excesso leva a obesidade.
4) E como é a necessidade de proteínas?
A recomendação padrão da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que o VET (Valor Energético Total) diário seja composto por 15 30% de proteínas. Sendo assim, como os homens normalmente necessitam de um valor calórico mais elevado que as mulheres, sua ingestão de proteínas acaba sendo maior também, sempre preconizando a porcentagem indicada pela OMS. Deve-se lembrar que atletas e pessoas com condições clínicas diferenciadas necessitam de um aumento nessa porcentagem.
5) A necessidade de hidratação varia entre homens e mulheres?
A necessidade de hidratação irá variar de acordo, principalmente, com a idade e atividade física. Se o homem ou a mulher praticam algum tipo de atividade física, é necessária uma reposição maior para que se compensem as perdas.
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/2974-entenda-o-que-muda-na-dieta-entre-homens-e-mulheres.htm
Transforme a dieta no seu remédio para controlar 7 problemas de saúde
Saiba como lidar com colesterol alto, diabetes, gastrite, osteoporose , entre outros males
Comer mal é um horror: destrói a pele, enfraquece os cabelos, causa mau humor e, claro, descontrole do peso. Mas não é só isso. Uma dieta desequilibrada traz o agravamento de uma série de doenças crônico-degenerativas , afirma a nutricionista do MinhaVida, Karina Gallerani. A alimentação saudável é uma necessidade vital, atuando como fator preventivo dessas doenças . A seguir a especialista explica a relação entre o que você come e a prevenção de uma série de problemas. Confira!
1. Colesterol elevado Muitos são os fatores que contribuem para o aumento do colesterol, dentre eles os fatores genéticos, a obesidade e falta de atividade física. No entanto, uma dieta inadequada, rica em gorduras saturadas, sobretudo, nos alimentos de origem animal como óleos, carnes gordurosas, leite integral e ovos, constitui, provavelmente, a principal causa. As gorduras como as saturadas e a gordura trans, encontradas, sobretudo em alimentos industrializados na forma de gordura hidrogenada, são as principais responsáveis pelo aumento do colesterol ruim (LDL) podendo ocasionar o aparecimento de doenças cardiovasculares como arteriosclerose , afirma Karina.
Uma alimentação balanceada (rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais) é indicada para todos os indivíduos, especialmente para aqueles que pretendem manter as taxas de colesterol no sangue em níveis desejáveis. O ideal é que não haja exageros na quantidade de gorduras consumida e que saibamos escolher as melhores fontes. Para isso, devemos priorizar alimentos que forneçam maior proporção de gorduras do tipo insaturadas, como os de origem vegetal, e evitar alimentos ricos em gordura saturada e colesterol e os que contenham gordura trans.
As pessoas que têm como objetivo diminuir os altos níveis de colesterol sanguíneo devem evitar bacon, chantilly, maionese, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas gordas, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta, vísceras. Por outro lado, frutas, pães integrais, aveia, farelo de aveia, farelo de trigo, cereais integrais, feijões, cevada e vegetais folhosos ajudam a pôr as taxas no lugar. Existem também as gorduras consideradas benéficas, como as gorduras insaturadas, que se subdividem em monoinsaturadas e poliinsaturadas, e que, quando consumidas em quantidades adequadas, podem ajudar a reduzir o colesterol ruim no sangue. Os óleos vegetais (soja, canola, girassol, milho, azeite, etc), sementes oleaginosas (gergelim, linhaça, girassol, abóbora, etc), peixes como salmão, atum, sardinha encaixam-se na lista.
2. Obesidade
A obesidade é uma doença multifatorial, que envolve aspectos demográficos, culturais, comportamentais, biológicos, genéticos e psicológicos. No entanto, atualmente a principal causa da obesidade está no desequilíbrio entre as calorias que são consumidas e as calorias que são gastas. Esse excesso de calorias é depositado no organismo e boa parte deste depósito se faz sob a forma de gordura, quanto mais se deposita maior é o grau da obesidade , explica Karina.
A obesidade pode ser considerada como resultado de uma série de transformações principalmente na alimentação e no nível de atividade física. Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e outras atitudes desse tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo. Em meio a tantas facilidades para conseguir comida rápida e industrializada, fica difícil manter uma dieta saudável e recusar as ofertas principalmente dos fast foods. Apesar de algumas redes estarem mudando um pouco a qualidade do alimento oferecido, ainda assim o cardápio permanece rico em gorduras, tornando as refeições hipercalóricas, o que contribui para o surgimento da obesidade e todas as doenças associadas a ela como diabetes, hipertensão e doenças do coração.
A dieta deverá ser adequada principalmente quanto ao teor e tipo de carboidratos e lipídios presentes. A diminuição da quantidade de gorduras da dieta geralmente leva a redução da ingestão da energia total e isso pode provocar perda da gordura corporal e, mais especificamente, redução da gordura visceral.
Entre as principais estratégias para a contenção da epidemia de obesidade incluem-se a promoção de um estilo de vida mais saudável, promovendo maior consumo de frutas e hortaliças, restringindo a ingestão de alimentos de alta densidade energética ou pobres em nutrientes e aumentando o nível e freqüência de atividade física.
Procure evitar alimentos calóricos com alto teor de gorduras como carnes gordurosas: vísceras (fígado, coração, rins) e embutidos (lingüiça, salsicha, mortadela, salame, etc.). Evite consumir frituras e preparações altamente calóricas como a parmegiana e à milanesa. Massas com molhos gordurosos como branco e quatro queijo também devem ser evitados, assim como doces em geral e o álcool.
É muito importante adotar uma nova postura com a inclusão de alimentos saudáveis através da substituição de alimentos e diminuição das porções, alimentos com baixo teor de gorduras e ricos em fibras como vegetais frescos, legumes e frutas, preparações grelhadas, assadas ou cozidas, alimentos com teor de gordura reduzido, alimentos ricos em fibras (farelos, sementes, grãos integrais). As fibras alteram a atividade intestinal, diminuem a fome, produzem saciedade, e diminuem a absorção de açúcares e gorduras. Prefira também carnes magras como frango sem a pele, peixes e carne vermelha sem a gordura aparente. O importante é não ficar grandes períodos em jejum, sendo ideal fracionar as refeições e se alimentar corretamente a cada 4 horas. Para cozinhar, use óleo vegetal (canola, milho ou girassol) e em pequena quantidade.
3. Gastrite Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. A dor da gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação. A azia pode piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras. De um modo geral, a gastrite tem cura. É importante lembrar que o tratamento médico é fundamental e a alimentação adequada, nos períodos de crise, é uma ótima aliada para reduzir o desconforto apresentado.
Úlcera e gastrite são queixas comuns entre pessoas que não costumam se alimentar corretamente, fumam e ingerem bebidas alcoólicas com freqüência. A realização de poucas refeições ao dia, com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição, pode contribuir consideravelmente para o aparecimento da gastrite, principalmente quando esta alimentação é caracteriza pela presença de alimentos com alto teor de açúcares e gorduras. Alimentos industrializados, condimentados e embutidos também são fortes candidatos para lesões da mucosa estomacal. O nervosismo e os momentos de tensão assim como a pressa em se alimentar também são fatores agravantes da gastrite, pois provocam no corpo uma reação que aumenta a secreção gástrica.
Se alimentar em lugares calmos e pausadamente, mastigando bem os alimentos é a solução. Uma alimentação realizada em horários regulares com os alimentos adequados ameniza e muito os sintomas da gastrite , afirma Karina . Para controlar a gastrite, a dica é não ficar muito tempo com o estômago vazio. O importante é obedecer aos horários das refeições realizando-as com alimentos leves, de fácil digestão .
Para prevenir ou amenizar os sintomas da doença deve evitar: frituras e alimentos gordurosos; frutas ácidas, como laranja, limão, abacaxi, acerola, maracujá; embutidos, como lingüiça, salsicha, salame; café, chocolate, chá mate e chá preto. Refrigerantes, bebidas alcoólicas e gaseificadas também devem ser evitados, assim como alimentos enlatados e em conserva, temperos, como pimenta, vinagre, picles, molho inglês, mostarda, catchup e doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, compotas). O fumo também pode dificultar a cicatrização da mucosa estomacal. Sanduíches e refeições rápidas, todos nós já sabemos, não são a melhor forma de se alimentar. Então sempre que puder, evite-os. Dê preferência ao consumo de carnes magras, verduras e legumes cozidos no vapor, frutas que não sejam ácidas (como banana e mamão), arroz, macarrão, batata cozida, iogurtes, chás de ervas.
4. Osteoporose
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se pela diminuição da massa óssea desenvolvendo ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade sujeito a fraturas. As mulheres estão, por natureza, mais propensas a vir a sofrer de osteoporose. O risco aumenta na situação pós-menopausa e nos indivíduos sedentários, com alimentação pobre em cálcio, excesso de álcool, café e fumo.
Uma boa alimentação, com calorias adequadas e nutrientes apropriados, é necessária para o bom desenvolvimento de todos os tecidos, inclusive o ósseo. Uma alimentação equilibrada, contendo quantidades suficientes de cálcio, garante uma melhoria na qualidade de vida do individuo e é essencial no tratamento da osteoporose. A fonte de ingestão de cálcio deve, sempre que possível, ser natural, em vez da forma de suplemento medicamentoso. Através de boas fontes alimentares, garante-se além do cálcio os outros elementos que auxiliam em sua absorção.
A principal fonte de cálcio na dieta é o leite e seus derivados contendo, preferencialmente, baixo teor de gordura; entretanto alguns vegetais como espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga são também ricos em cálcio , diz a nutricionista. Para que o cálcio seja absorvido adequadamente, nosso organismo precisa de quantidades suficientes de vitamina D. As principais fontes de vitamina D são o próprio leite e produtos lácteos enriquecidos com vitamina D; sardinha, arenque, salmão e atum. A breve exposição diária ao sol também favorece a síntese de vitamina D. Pratique exercícios regularmente. A atividade física estimula os osteoblastos a absorverem mais cálcio , completa Karina.
Ela lembra ainda que o excesso de sal, cafeína, açúcar, gorduras e cigarro aumentam o risco de osteoporose. Evite o consumo de bebidas como (café, álcool, refrigerante, chás mate e preto) em excesso, pois elas diminuem a biodisponibilidade de absorção do cálcio.
5. Hipertensão
A pressão sangüínea é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sangüíneos no momento em que o coração bombeia o sangue para o corpo todo. A pressão alta, também chamada de hipertensão, é perigosa porque aumenta a tensão nos vasos sangüíneos fazendo o coração trabalhar mais, o que contribui para o aumento de acidentes cardiovasculares e outras doenças.
Alguns hábitos alimentares podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver hipertensão arterial, como o consumo excessivo de sal e de bebidas alcoólicas. Outros fatores como a obesidade e o sedentarismo também estão relacionados com o aumento da pressão arterial.
A pressão arterial pode ser controlada por meio de uma alimentação adequada, diminuindo-se a quantidade de sal empregada no preparo dos alimentos, pela prática de exercícios moderados, pela diminuição de peso e também com o consumo de remédios ministrados por médicos , afirma a nutricionista.
Alimentos industrializados, com grande quantidade de conservantes e sódio, devem ser evitados, como embutidos, macarrão instantâneo, alimentos congelados e salgadinhos. Use o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substituindo-o por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, limão ou manjericão. Evite o consumo de temperos industrializados como ketchup, mostarda, molho shoyu e caldos concentrados.
O importante é manter uma alimentação balanceada com baixo teor de sal, incluindo verduras, legumes e frutas na dieta. A dieta do hipertenso também deve conter baixo teor de gordura, principalmente as saturadas e com baixo teor de colesterol. É extremamente importante também que as pessoas com hipertensão reduzam a quantidade de sal na elaboração de refeições e retirem o saleiro da mesa , indica Karina. Prefira também alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados; peixes e aves preparadas sem pele; produtos lácteos desnatados.
6. Diabetes
É uma disfunção do metabolismo decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente o seu papel. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas que ajuda a glicose presente no sangue a entrar na célula para que assim ela possa fornecer energia ao nosso corpo , explica a nutricionista do MinhaVida.
Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. Dessa maneira, acontece o acúmulo de glicose no sangue , explica Karina.
Existem dois tipos de diabetes, tipo 1 e tipo 2. O tipo 1 surge quando o corpo deixa de produzir insulina ou produz em uma quantidade muito pequena. Quando isso acontece, é necessário tomar insulina, ter um acompanhamento médico e uma alimentação adaptada , diz a nutricionista. Já o diabetes tipo 2 provoca resistência a insulina, ou seja, as células passam a não responder mais a ação da insulina. Neste caso, é possível prevenir com uma alimentação adequada.
Segundo a especialista, uma alimentação com quantidades excessivas de carboidratos simples, como doces, açúcares, refrigerantes e farinhas pode aumentar o risco de uma pessoa vir a ter diabetes, principalmente se já tiver uma predisposição genética.
O ideal nesses casos é fracionar a alimentação em ao menos seis refeições ao dia, para que sejam evitados os longos períodos de jejum. O consumo de carboidratos de cadeias simples (mel, açúcar refinado, açúcar mascavo, melado, doces em geral, refrigerantes tradicionais e bebidas alcoólicas) deve ser evitado para que a absorção da glicose seja mais lenta. Dê preferência aos alimentos que possuam carboidratos complexos.
Uma alimentação adequada, ou seja, rica em carboidratos complexos e com baixos teores de gordura de origem animal associada a exercício físico e um estilo de vida adequado melhoram consideravelmente a saúde de quem possui predisposição a ter a doença. Os carboidratos complexos estão presentes nas verduras, legumes, cereais integrais como aveia e outros alimentos integrais (pães integrais, massas integrais, arroz integral).
7. Anemia
A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. A redução na quantidade dessa proteína causa a anemia, que é caracterizada por prejudicar o transporte de oxigênio para os tecidos. Existem vários tipos de anemia, porém a mais comum é a decorrente de deficiência de ferro. O ferro é uma parte essencial da hemoglobina, e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída dessa proteína em nosso organismo, explica a nutricionista.
As carnes (carne bovina, de frango, de porco e de peixe) possuem uma grande quantidade de ferro, muito bem absorvido pelo nosso organismo. Outros alimentos como o feijão, a soja, a lentilha e o grão de bico também possuem grande quantidade de ferro em sua composição, porém o ferro desses alimentos não é muito bem absorvido em nosso organismo , diz Karina. Para melhorar a absorção do ferro desses alimentos recomenda-se o consumo de alimentos fontes de vitamina C, como por exemplo, a laranja, o limão, o morango ou a acerola.
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/2975-transforme-a-dieta-no-seu-remedio-para-controlar-7-problemas-de-saude.htm
Fuja das ciladas que transformam pratos saudáveis em ameaças à dieta
Leite condensado na salada de frutas, manteiga no milho e outros erros cheios de calorias
Ela lembra que não existem alimentos bons ou maus, apenas regimes equilibrados e desequilibrados. Fazer dieta não é sinônimo de privação, mas um processo inteligente de se alimentar: a idéia é montar combinações na medida certa, a fim de se obter um emagrecimento saudável , diz Karina. Para evitar que você transforme pratos balanceados em ameaçadas calóricas, atente ás ciladas mais comuns à mesa e previna-se contra todas elas. (Você está se alimentando bem? Clique aqui e descubra)
Temperos prontos na salada
As saladas são essenciais para uma dieta equilibrada, mas é preciso ter cuidado com a forma que você tempera seu prato. Uma escolha errada e o que parece ser um menu light transforma-se numa arrasa dieta . Muito azeite, queijos, creme de leite, maionese e temperos prontos adicionam muitas calorias e gorduras à salada , ensina Karina.
Vale lembrar que o azeite faz parte das gorduras benéficas e não deve deixar de ser utilizado, porém com moderação. Vinagre de vinho tinto ou branco, suco de limão também entram na lista de temperos saudáveis. Abuse ainda de ervas como orégano, coentro, manjericão, hortelã, salsinha, cebolinha. Se for optar pelos temperos prontos, cuidado! Saiba escolher. O melhor mesmo é optar pelas versões light com iogurte, confira.
Calorias em duas colheres de sopa
Molho para salada parmesan 184 kcal
Molho para salada lemon 120 kcal
Molho para salada balsâmico 111 kcal
Molho para salada queijos 83,07 kcal
Molho para salada Rose 80 kcal
Molho de iogurte 49,2 kcal
Molho caseiro 1 (sal + 2 colheres sopa suco limão) 14 kcal
Molho caseiro 2 (1 colher sopa molho shoyo + 1 fio de azeite 5 mL + orégano) 51,5 kcal
Molho caseiro 3 (sal + 1 fio de azeite 5 mL + 5 mL vinagre vinho branco + salsinha) 41,5 kcal
Leite moça na salada de frutas
Uma das melhores maneiras de ingerir vitaminas em quantidades adequadas para o organismo é consumindo frutas regularmente. Além de serem saborosas, elas são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes. As frutas, verduras e legumes devem estar presentes todos os dias nas refeições, porque são fortes aliadas em dietas do emagrecimento e das pessoas que desejam manter o peso sob controle, são alimentos leves e pouco calóricos , afirma a nutricionista.
Prefira as opções da época, que são baratas e frescas. E segure a gula na hora de montar sua sobremesa. Combinar uma inocentes salada de frutas com leite condensado, creme de leite ou chantilly põe todo o esforço a perder, confira a diferença abaixo.
1 taça de salada de frutas = 52,5 kcal
1 taça de salada de frutas com
1 colher de sopa (cheia) de leite condensado = 182,5 kcal
1 taça de salada de frutas com 2 colheres (sopa) creme leite = 172,5 kcal
1 taça de salada de frutas com 2 colheres (sopa) chantilly = 142,5 kcal
Açúcar no abacate
O abacate é rico em vitamina E e sais minerais e, ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, não causa ganho de peso se for consumido moderadamente. A gordura presente no abacate é do tipo saudável, a insaturada, capaz de reduzir o colesterol LDL (ruim) , afirma Karina. Em quase todo mundo o abacate é consumido principalmente na forma de salada, junto a azeite e sal. Mas, no Brasil, as combinações doces é que são populares, em forma de vitamina ou creme.
Veja a comparação:
100g de abacate = 96 kcal
100g de abacate com 2 colheres (sopa) de açúcar = 176 kcal
Grelhado com molho barbecue Os alimentos grelhados são excelentes para a saúde, substituindo com larga vantagem as frituras. Isso porque as frituras agregam à comida um valor calórico extra. Os grelhados também evitam a perda de nutrientes. Nas frituras, o uso de gordura animal contribui para a elevação dos níveis de LDL, o colesterol ruim para a saúde , afirma Karina Gallerani. Mas, ao acrescentar molhos altamente calóricos, você, deixar a preparação tão perigosa e calórica como uma fritura, observe:
Bife grelhado 195 kcal
Bife grelhado com 2 colheres (sopa) de molho barbecue 278,2 kcal
Bife grelhado com 2 colheres (sopa) molho madeira com champignon 265 kcal
Bife frito 297 kcal.
Filé de frango grelhado 183,6 kcal
Filé de frango com 2 colheres (sopa) de molho branco 273,6 kcal
Filé de frango à milanesa 233,06 kcal.
Milho com manteiga O milho é um excelente alimento. Possui alto teor de carboidratos (sendo ótima fonte de energia) e também de proteínas. É rico em fibras, betacaroteno (provitamina A), vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais como fósforo, cálcio, ferro, cobre e zinco. É uma delícia in natura e também rende cremes, sorvetes, sopas, sucos, pamonha, curau e saladas. A combinação da espiga com sal e manteiga é muito saborosa, mas precisa ter cuidado com ela. A manteiga chega a valer, praticamente, por uma nova espiga , alerta a nutricionista do MinhaVida.
Espiga de milho cozido com sal - 93 kcal e 0,7g gorduras
Espiga de milho cozido com sal e manteiga (10g) 167 kcal e 9g gorduras
Espiga de milho cozido com sal e margarina light (10g) 127 kcal e 4,5g gorduras
Queijo ralado na canja
A sopa, dependendo da sua composição, pode fornecer uma enorme variedade de nutrientes com benefícios para a nossa saúde. Uma sopa rica em legumes, geralmente, apresenta baixo valor calórico e ainda oferece vitaminas, minerais, fibra alimentar, antioxidantes e água. Estes nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento diário do nosso organismo. No entanto, é preciso prestar atenção nos complementos que são adicionados ao prato e acrescentam muitas calorias.
1 prato (200g) de canja = 290 kcal
1 prato (200g) de canja com 1 colher (sopa) queijo parmesão ralado = 337 kcal
Faça a dieta ideal para a sua profissão
Adapte sua alimentação para passar o dia no escritório ou viver de uma reunião a outra
A seguir, a especialista dá dicas para você se alimentar bem de acordo com a rotina da sua profissão. A escolha do melhor restaurante, os lanchinhos entre uma refeição e outra, além das marmitas rendem uma série de conselhos light. Aproveite e mantenha a dieta!
Quem passa o dia no escritório
Comer no escritório é uma necessidade diária de milhares de pessoas. Os motivos são muitos. Nem sempre o local de trabalho dispõe de refeitório, a hora de almoço é, muitas vezes, curta e comer num restaurante todos os dias pode estourar o orçamento.
De qualquer forma, uma regra precisa ser respeitada: hora do almoço foi feita para... Almoçar! Não é correto substituir a refeição por lanches. Fazer isso sempre até prejudica sua produtividade , afirma Karina. Quando o escritório tem microondas, fica ainda mais fácil se adaptar. Basta trazer a refeição de casa, já na quantidade certa, evitando o exagero e desperdícios.
Com a chegada do verão, podemos levar para o escritório alimentos mais leves e fazer uma refeição prática e saudável. Uma salada caprichada alimenta e dispensa os aparelhos para aquecer a refeição . Batata e outros legumes, atum em água, queijo fresco, frango desfiado ou peito de peru light formam uma receita simples e deliciosa. Pode-se ainda complementar com cenoura ralada, tomate, alface, rúcula, milho, azeitonas. Para sobremesa, uma fruta ou salada de frutas.
Os lanches e refeições feitas nos intervalos também merecem atenção, já que não devemos permanecer mais do que quatro horas sem se alimentar. Um iogurte com frutas, torradas, biscoitos integrais, sucos de caixinha, barra de cereais, ou até mesmo frutas secas são ótimas opções , afirma a nutricionista. Ela só lembra que é preciso dar atenção ao armazenamento, principalmente quando se tratar de alimentos refrigerados.
Para quem não abre mão de comer fora, prefira os restaurantes por quilo, que oferecem pratos variados. Dê preferência às preparações grelhadas, assadas e com pouco molho, menos calóricas. Para acompanhar as carnes, prefira legumes cozidos ou saladas. Na sobremesa, fique com uma fruta ou gelatina diet.
Quem viaja demais
Os viajantes de plantão enfrentam constantes desafios durante suas longas e intermináveis jornadas. A mudança na disponibilidade de alimentos de consumo habitual pode gerar alterações o peso e do próprio ritmo de trabalho , afirma Karina. Os lanches altamente energéticos e gordurosos são a maior ameaça de quem vive em trânsito. Lanchonetes ou fast foods são opções acessíveis e populares. Além disso, há os lanches servidos nos aviões e ônibus . Pular refeições é outro erro comum, que leva ao aumento de peso.
É importante investigar os hábitos alimentares do local para onde você vai, além de listar restaurantes e lanchonetes locais. Conhecer a composição das refeições também ajuda a evitar as mais calóricas. E vale a mesma regra: carnes magras, verduras, legumes, frutas e sucos naturais, devem fazer parte do seu prato. Tendo hábitos saudáveis, você pode se dar ao luxo de provar massas, sanduíches e hambúrgueres, desde que controle a quantidade , recomenda a nutricionista do MinhaVida.
É importante fazer também um registro alimentar durante a viagem, apontando as falhas, problemas dos alimentos ou nutrientes. As informações coletadas podem servir para o planejamento de outras viagens.
Quem vive em reuniãoSe você faz da hora do almoço mais oportunidade para fechar negócios precisa repensar seus hábitos alimentares e valorizar a hora do almoço. Comece evitando as receitas gordurosas e enchendo o prato com salada, para amenizar a fome. Maminha, alcatra e fraldinha são as carnes mais indicadas se você deseja um churrasco leve. Uma opção é o peixe temperado com sal e limão ou frango sem gordura e sem pele.
Para acompanhar massas, prefira molhos ao sugo, com manjericão ou legumes. Evite massas recheadas (lasanha, caneloni, rondeli) e aquelas com molho branco ou com manteiga. Na hora do prato principal, dê preferência às carnes brancas e magras, grelhadas ou assadas. Evite, sempre que possível, as frituras em geral, pratos à milanesa e à parmegiana. Evite o couvert, normalmente muito calórico.
Sanduíches frios costumam ser mais leves, opte pelos queijos brancos no lugar dos amarelos. Prefira os pães integrais e com baixo teor de gordura. Não repita a porção do sanduíche e inclua vegetais, como alface, rúcula, tomate e cenoura no seu lanche. Vale ressaltar que a substituição do almoço por estes alimentos deve ser eventual.
Em pizzarias, prefira opções menos calóricas como a pizza de rúcula com tomate seco, de atum, de ricota e a de tomate com mussarela de búfala. Hoje em dia, quase todas as pizzarias já oferecem opções light em seu cardápio.
Se não houver nada diet na sobremesa, isento de açúcar e com pouca gordura, passe direto. Se possível, mantenha frutas na geladeira do trabalho. Doces dietéticos podem ser utilizados com moderação. Evite refrigerantes. Utilize sucos poucos calóricos como a limonada, o suco de maracujá e de abacaxi com adoçante.
Quem tem o tempo contado
A rotina é ideal para cumprir o planejamento diário. No caso de um professor, por exemplo, a rotina não se resume apenas à realização de suas atividades. Ela inclui a organização dos horários, principalmente no que diz respeito à alimentação.
Como ninguém consegue mudar os hábitos alimentares da noite para o dia, todo esforço vale muito. Aproveitar o pequeno espaço entre uma aula e outra para fazer um lanche é ótimo , afirma Karina. Mas precisa ter cuidado para que esse intervalo não tire a fome e prejudique as refeições principais, num ciclo sem fim. Aproveite para comer uma fruta, tomar um iogurte ou saborear uma torrada com uma xícara de café com adoçante. Como as escolas possuem cozinha, fica mais fácil acondicionar os alimentos que precisam ser refrigerados. Refeições leves e práticas, trazidas de casa, são ideais para não virar refém da cantina (recheada de opções calóricas).
A combinação correta dos alimentos é outro fator importante, em especial para um bom rendimento no trabalho após o almoço. Se você quer evitar aquela sonolência pós-refeição, dispense refeições muito pesadas e gordurosas, como lasanhas e feijoada.
Resista à sobremesa. Se não puder evitar, opte por frutas. De preferência assadas ou cozidas. O mesmo vale para o cafezinho. Substitua-o por um chá digestivo e, se sentir necessidade do café (ou do doce), consuma-o pelo menos duas horas após a refeição. Assim, você diminui a irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia. Além disso, o café interfere na absorção de alguns nutrientes, como o cálcio , afirma a nutricionista.
Proteja sua dieta contra as tentações sugeridas pelas novelas
Saiba mais sobre o sorvete de pistache, os profiteroles e outros alimentos famosos na TV
A relação entre televisão e dieta sempre foi apontada pelos especialistas como algo perigoso. A ameaça não está apenas nas muitas horas passadas em frente do aparelho. O próprio consumo sofre mudanças, influenciado pelos hábitos dos personagens das novelas, por exemplo , afirma a nutricionista do MinhaVida, Karina Gallerani.
A seguir, Karina dá a ficha completa de alguns alimentos que ficaram célebres por conta dos programas de televisão. Se algum deles entrou para sua rotina, fique atento às orientações dela para não pôr a dieta a perder. (Qual seu peso ideal? Clique aqui e descubra)
Sorvete de pistache (Donatela, de A Favorita)
O pistache é um fruto semelhante à amêndoa, pertencente ao grupo das frutas oleaginosas. É rico em lipídios, além de conter fibras, minerais como: cálcio, potássio, fósforo e magnésio e vitaminas A e do complexo B. Quem é vegetariano tem no pistache uma boa fonte de proteínas , afirma Karina. O consumo de oleaginosas também está relacionado à redução de níveis do LDL colesterol e aumento do HDL colesterol (colesterol bom), protegendo o coração. Esse benefício é decorrente das gorduras poli e monoinsaturadas, fundamentais para o bom funcionamento do organismo.
Uma forma bem comum de consumir o pistache é em sorvetes. No entanto, temos que tomar cuidado com a periodicidade do consumo desses alimentos, principalmente quando o objetivo é a perda de peso , diz a nutricionista. Você também pode triturar o pistache no iogurte ou no cereal e consumi-lo em seu café da manhã.
Sorvete de Pistache (1 bola = 60g)
Calorias = 146g
Gordura = 9g
Brioches (Caco Antibes, do Sai debaixo)
O consumo de um brioche pequeno, sem recheio, não causa tantos problemas à dieta e pode fazer parte do seu lanche da tarde, por exemplo. Já as versões com recheio apresentam uma quantidade calórica mais elevada e devem ser consumidas com moderação. A versão doce com chocolate apresenta 54 kcal a mais em relação à comum. Para deixar a receita mais leve, saudável e com mais nutrientes e fibras, experimente usar farinha de trigo integral, margarina light e adoçante culinário nos ingredientes da massa.
Brioche comum (1 unidade = 60g)
Calorias = 184 Kcal
Gordura = 4g
Brioche com presunto e queijo (1 unidade = 70g)
Calorias = 211 Kcal
Gordura = 5,5g
Brioche com chocolate (1 unidade = 70g)
Calorias =238 Kcal
Gordura = 7g
Profiterole (Foguinho, de Cobras & Lagartos)
Alerta roxo no caso desta sobremesa: sim o vermelho é pouco para a quantidade de calorias dos docinhos que mandavam Foguinho para as nuvens. Quem quer perder peso precisa esquecer a existência dos profiteroles (também conhecidos por carolinas, em algumas regiões).
Quando você não resistir, entretanto, procure fazer adaptações que deixe a receita mais saudável: 4 unidades de carolinas light (com recheio de chocolate sem açúcar) possuem 120 kcal.
Profiteroles (4 unidades com uma bola de sorvete e calda de chocolate = 180g)
Calorias = 465 Kcal
Gordura = 29g
Comer ocasionalmente um bolo ou outra sobremesa como essa que contenha açúcar decerto não fará mal, mas o real perigo está quando esse consumo é diário e constante ao longo do tempo.
Chocolate com pimenta (Aninha, de Chocolate com Pimenta)
O chocolate traz vários benefícios à saúde. Mas a maioria dessas vantagens só se apresenta nas versões amargas e escuras. Os chocolates ao leite e branco não funcionam da mesma maneira. Eles devem ser apreciados com cautela até por pessoas saudáveis, por serem muito ricos em açúcar, gordura e calorias , afirma Karina. Por isso, aposte no consumo moderado. A pimenta também é um bom alimento, que auxilia na aceleração do metabolismo e tem propriedades antiinflamatórias e antioxidantes.
No entanto, o segredo da pimenta está em utilizá-la de forma moderada e equilibrada. Quem sofre com gastrite ou hemorróidas deve ter um cuidado redobrado, porque a pimenta agrava esses problemas , afirma a nutricionista.
Trufa de chocolate com pimenta (1 unidade = 50g)
Calorias = 205 Kcal
Gordura = 13g
Além do risco de engordar, há ainda outro ponto que reforça a necessidade de moderação no consumo de açúcares e doces. A ausência de nutrientes faz com que eles sejam digeridos quase instantaneamente, o que provoca uma rápida elevação nos níveis de glicemia e faclita o depósito de gordura nas células.
Pastel (Dona Jura, O Clone)
Mais uma vez as gorduras personificam a tentação à mesa. O óleo vegetal fervente altera as características químicas e orgânicas do alimento, portanto cuidado para não abusar na quantidade.
Pastel de carne moída (1 unidade = 100g)
Calorias = 415 Kcal
Gordura = 28g
A mesma preparação sem o óleo de adição da fritura, portanto assado, apresenta 238 kcal, ou seja, 177 kcal a menos de sua refeição.
Bolinho de bacalhau (Bernardinho, Duas Caras)
Para saborear essas delícias sem culpa, basta trocar a fritura pelo assado. Embora as gorduras sejam importantes para a saúde, em excesso elas podem ser prejudiciais. As gorduras podem se acumular na forma de placas nos vasos sangüíneos, dificultando a circulação do sangue, e aumentar os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Bolinho de bacalhau (1 unidade = 30g)
Calorias = 159 Kcal
Gordura = 10g
Já o mesmo bolinho assado tem 96 kcal.
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