Um filho entre zero e 20 anos pode custar R$594 mil.
O casal que está planejando ter o primeiro filho deve refletir bem sobre o assunto, antes de tomar qualquer decisão. Isso porque, além de pensar quem ficará com o bebê enquanto os pais estão trabalhando ou o que fazer com o cão do casal, existem algumas providências financeiras que merecem atenção.
De acordo com levantamento realizado pelo professor e coordenador do curso de Gestão em Finanças e Ciências Contábeis da Veris Faculdades, Fabrício Antonio Pessato Ferreira, um filho entre zero e 20 anos pode custar cerca de R$ 594 mil, com cálculos conservadores. Os gastos com educação, diz ele, são os que mais pesam, girando em torno de R$ 183 mil.
No que diz respeito aos gastos iniciais, somente de fraldas, aponta, os novos pais gastarão mais de R$ 14 mil nos primeiros três anos.
Contudo, é importante salientar que tais cálculos não têm como objetivo desanimar os futuros papais e mamães, mas, sim, lembrá-los que, ao decidir ter um filho, é importante pensar nas finanças. Abaixo, o professor dá algumas dicas para ajudar neste sentido:
1 – Treine o seu pensamento. Ter filho custa caro, portanto, ao decidir tê-lo comece a pensar nas finanças;
2 – Costumar gastar demais? Reveja os hábitos de consumo. Preste atenção em como realiza suas compras, se por impulso ou por necessidade. Pois uma criança, além de necessitar de um orçamento organizado, precisa de exemplos;
3 – Mesmo que você e seu (sua) parceiro (a) tenham bom senso nas compras, vocês costumam fazer uma planilha de orçamento? Se a resposta for negativa, está na hora de começar a fazer e visualizar os gastos do casal, o que será possível cortar ou adaptar para inserir a criança no orçamento?
4 – Converse sobre finanças. Muitas famílias tratam o dinheiro como um tabu, um assunto proibido. Se este é o seu caso, está na hora de mudar isso. Observe a dinâmica do casal, quando o assunto é dinheiro, e comece a pensar como serão tratados os gastos com o bebê. “Quando esta conversa não acontece, muitas vezes, pode acabar em brigas”, observa Ferreira.
5 – Poupe. Se o hábito da poupança já faz parte da rotina, aumente o percentual. O ideal, diz o professor, é fazer uma conta separada, visando aos gastos iniciais com o bebê, sendo que o melhor é começar a guardar mais ou menos dois anos antes da possível chegada da criança. O ato, explica, ajuda o casal a se acostumar com um orçamento incluindo um bebê;
6 – Ainda falando de poupança, observa, é importante que os futuros pais encarem a aplicação como uma conta, depositando o valor reservado, assim que receberem o pagamento. A conduta de quem deposita somente as sobras do salário não costuma ser bem sucedida;
7 – Se possível, troque o aluguel pela casa própria. Arcar com os gastos de uma criança, juntamente com uma poupança para comprar o imóvel, mais o aluguel, pode ser muito oneroso;
8 – Verifique a cobertura do seu plano de saúde. Veja se ele cobre os gastos com o parto, isso será de grande ajuda;
9 – Quite suas dívidas. Mas analise bem a situação. “Se a pessoa está pagando um financiamento, por exemplo, não precisa se desesperar para quitar o imóvel, pois mais importante é ter liquidez. Contudo, se o casal tiver dívidas com o cartão de crédito ou cheque especial, o melhor é acabar o quanto antes com esses débitos”;
10 – Por fim, com a chegada do bebê, providencie o quanto antes uma poupança para o herdeiro. Isso irá ajudá-lo no futuro, com as despesas da faculdade, por exemplo
http://br.noticias.yahoo.com/veja-10-provid%C3%AAncias-financeiras-tomar-antes-chegada-beb%C3%AA-203500797.html
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