OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SÓ POR HOJE ...

Foi dada a largada para mais uma semana,e o que VOCÊ pretende fazer com isso?Espero que TODOS PERCEBAM a POSSIBILIDADE que a VIDA nos DÁ, de COMEÇARMOS DE NOVO a CADA NASCER DO SOL.Usem o TEMPO à SEU FAVOR e não CONTRA VOCÊS, pois a cada dia que passa sem tomar uma ATITUDE CORRETA, vocês podem AGRAVAR uma situação JÁ FRAGILIZADA.Não percam a oportunidade de FAZEREM A COISA CERTA, SÓ POR HOJE!Uma semana REPLETA de BOAS ATITUDES pra TODOS NÓS!!

3 de outubro de 2011    http://petecamargo.blogspot.com/

Leve a vida numa boa


leve a vida numa boa

Encarar os desafios do dia a dia não é uma tarefa fácil. Trânsito, trabalho, contas para pagar, organização da casa. Tudo isso pode trazer tensão e desgaste, dependendo da forma como você lida com cada uma das situações.
Seja pró-ativo. Ao invés de enxergar só o lado negativo das coisas, mude o ângulo e procure ver o que cada situação tem de melhor. Por exemplo: imagine que você está parado no trânsito depois de um dia cheio de reuniões. Você pode reclamar do motorista da frente e buzinar sem parar ou fechar as janelas, ligar o som no último volume e cantar bem alto até espantar todo o estresse. O máximo que pode acontecer é alguém no carro do lado achar graça. O que é ótimo, sinal de que você fez mais uma pessoa sorrir.
Lembre-se de que é você quem dá a última palavra na sua vida. Cuide da sua alimentação, faça exercícios regularmente e não se esqueça de que seu corpo e sua mente também precisam de descanso e lazer. Priorizar o seu bem-estar e cultivar atitudes positivas refletem em tudo que você faz, começando pela relação com a sua família, com os seus amigos e colegas do trabalho. Pode reparar: quando você está de bem com a vida, atrai pessoas e situações com a mesma sintonia. O contrário também é verdadeiro, fuja dele.
Os aspectos físicos, emocionais e sociais da nossa vida são inter-relacionados. A receita para levar a vida numa boa é a integração entre eles, promovendo a harmonia e o bem-estar.

Dez atitudes positivas para mudar a relação entre você e seu corpo

mirror
Psicanalista Susie Orbach dá dicas de como aceitar suas formas e viver em paz com seu aspecto físico
Por iG São Paulo - http://saude.ig.com.br/

1 – Pare de se pesar
Não deixe a fita métrica ou a balança dizerem o quanto você se sente bem. Escalas não devem lhe dizer como pensar ou sentir. Livre-se das medidas e tente se controlar a respeito de como se sente sobre seu corpo e sobre você.
2 – Pare de falar criticamente do seu corpo
Seja uma influência positiva para outras mulheres, especialmente para as mais jovens, evitando falar sobre peso e sobre aquilo que você não gosta no seu corpo. Às vezes, você pode se sentir desconfortável por estar em paz com seu corpo se todos à sua volta estão tentando mudar.
Nós estamos encorajando o ideal de perfeição se continuarmos seguindo as regras da mídia e da indústria da dieta.
3 - Questione os motivos das indústrias
Indústrias da moda, dos cosméticos e da dieta ganham dinheiro determinando como cada mulher deve ser. Moda e cosméticos podem ser aspectos divertidos da vida, mas vale a pena tentar se encaixar em ideais irreais?
4 – Dê valor ao seu dinheiro
Se você deixar de gastar seu dinheiro com regimes destrutivos e irreais e investir mais em coisas que reflitam sua personalidade, você continuaria gastando nas mesmas coisas e da mesma forma?
5 – Aprecie seu corpo de uma maneira diferente
Em vez de se preocupar com o tamanho e com a forma, aprenda a gostar do seu corpo pelo movimento, conforto, prazer e saúde.
6 – Tente comer de acordo com a fome
Em vez de comer de acordo com um plano, respeite e ouça os sinais do seu corpo, ele sabe do quanto e de qual comida precisa. Quando estiver comendo de acordo com a fome, seu corpo vai se ajustar ao tamanho que ele deve ter.
7 – Pense nas qualidades que você realmente admira em outras mulheres
Pense em pessoas que você admira de verdade. Com esses valores em mente, você acha que o tamanho ou a forma dessas pessoas importa?
8 – Considere como você lida com as emoções difíceis
Se você parar de traduzir emoções difíceis em preocupações com o seu corpo, haverá mais espaço e energia focada em temas que realmente lhe fazem feliz ou triste em particular.
9 – Foque em coisas que você gosta em você mesma
Em vez de ficar obsessiva pensando naquilo que acha inaceitável, largue a ideia de um corpo perfeito. Procure serenidade para aceitar coisas que não pode mudar, coragem para mudar aquilo que pode ser mudado e sabedoria para saber a diferença entre eles.
10 - Seja modelo
Nunca é fácil ir contra a maioria. Mas sempre existem mulheres que correm riscos para crescer e que definem novos padrões. Crie um caminho para ser quem você realmente é.
Fonte: Susie Orbach, site Any-body

Feliz Ano Novo!

Esse ano eu vou mudar...
(Geraldo Eustáquio de Souza)


Esse ano eu vou mudar de vida.
Chega de ficar quebrando a cara com os velhos erros de sempre.
Quero cometer erros novos, passar por apertos diferentes,
experimentar situações desconhecidas, sair da rotina e do lugar comum.
Esse ano vai rolar outra partida.
Chega de ficar olhando a porta, procurando uma saída,
ensaiando a jornada sem nunca por o pé na estrada,
esperando que me dêem o que eu tenho que conquistar,
tentando descobrir um modo totalmente seguro de mudar
por medo da falta que possa me fazer as coisas que eu mais preciso perder...
Esse ano, se eu tiver que sofrer, será por dificuldades reais.
Nunca mais por males imaginários, preocupado com coisas que jamais me acontecerão
- a mim que não tenho deixado meus sonhos passarem do portão!
Chega de planejar o futuro e tropeçar no presente,
de pensar demais e fazer de menos, de pensar de um jeito e fazer de outro,
de me preparar tanto pra na hora agá me arrepender
Chega de ficar sonhando, sem viver.
Esse ano eu vou fazer e acontecer!
Chega de ouvir meu corpo dizer que sim e a cabeça que não,
desses intermináveis conflitos que me fazem adiar para nunca
a decisão de ser feliz, aqui e agora,
antes que minha vida resolva ir embora.
Sem eu.
Não vou deixar mais um ano novo
chegar com cara de velho,
nem outro ano passar
do mesmo jeito sem jeito.
Esse ano será a minha vez, sem nenhum talvez!
(Espero também que seja a de vocês)

Peso Emocional - O que pesa mais: o corpo ou as emoções?

Por Laura Cavalcanti, psicóloga*

Emagrecer é muito mais do que eliminar peso corporal. Não basta ter vontade. O emagrecimento está infinitamente ligado aos processos psíquicos e vivenciais. Todo desenvolvimento acontece nas relações, portanto, o corpo  não pode ser excluído dessa grande dimensão da expressão humana. Nossas alegrias, tristeza e angústias constroem a nossa história e ajuda a definir o caminho oscilante do corpo que ganha e perde peso segundo nossas experiências relacionais.
Na maior parte das vezes, o foco de atenção permanece rígido em direção ao corpo concreto, exigindo sua mudança imediata apesar da constatação periódica do insucesso estratégico sobre o foco definido. Como resultado, recaímos sobre um caldo de ansiedade que nos torna refém de uma exigência intrínseca e ilusória onde o corpo assume o dever de ser magro, independentemente de suas emoções.
Quem já não ganhou ou perdeu peso emocional? Esse dado informativo, certamente percorre o currículo íntimo de cada um de nós. O corpo responde as emoções e oscila junto com elas. Sendo assim, é preciso identificar as razões que nos remete a esse quadro, pois do contrário, qualquer tentativa para perder peso, somente afasta o peso e não o elimina. A representação simbólica permanece dando notícias através do corpo e apelando ao seu dono o cuidado mais profundo a respeito do que realmente está pesado.
Lembrar que não somente as emoções ditas negativas são os vilões da distorção corporal. Lidar com todo um espectro emocional é exercício diário, pois demanda a capacidade de discernir e traduzir as emoções em forma de sentimentos passíveis de serem administrados. Quando não traduzidos, ou seja, quando não percebidos, identificados e nomeados, corre-se o risco de permanecer no campo da vulnerabilidade, tornando-se presa fácil para a tão conhecida exacerbação alimentar.
Comemos por ansiedade, na medida em que nos fragilizamos perante emoções não identificadas, sejam elas positivas e/ou negativas. Essa fragilidade fala de uma inabilidade para traduzir a vivência da emoção em sentimento reconhecido. Para melhor entendimento, uma sensação de alegria ou de tristeza pode nos causar desconforto pela inabilidade perceptiva. Sentimos e não sabemos o que sentimos. Algo nos retira do lugar seguro e confortável promovendo uma alteração inconsciente, criando uma ansiedade intrínseca a fim de controlar a onda de emoção. Nesse momento é importante observar o fluxo interno buscando nomeação adequada para a situação vivida. A partir daí, é possível enfrentar o sentimento, pois a emoção não tem forma, mas o sentimento oferece uma direção. Se feliz, podemos compartilhar a felicidade e assim distribuir a energia gerada de forma saudável e produtiva. Se triste, podemos também compartilhar com a intenção de dissolver a energia acumulada por conta de uma experiência desconfortável. Enfim, não importa se a emoção é boa ou ruim, o que vale é o destino que damos a ela. Na falta de uma direção, o canal para dissipar o acúmulo energético, acaba sendo pela conhecida via de conforto e alívio. Por pouco tempo, é lógico! Recorremos à comida na intenção de encontrar um ponto de equilíbrio entre a fragilidade do que vivemos e a inabilidade do que somos capazes de administrar.
Ganhar ou perder peso depende muito da nossa trajetória enquanto ser humano e de todo aprendizado sobre as experiências relacionais. Pensando assim, vale questionar: o que pesa mais, o corpo ou as emoções?

*Laura Cavalcanti é psicóloga com formação em Transtornos Alimentares e Obesidade, Psicoterapia Breve, Psicologia Hospitalar, Teoria e Clínica Psicanalítica, Análise Existencial e Relaxação Terapêutica. Criadora e fundadora do Projeto EMAGRECER DÓI? EMAGRECER DÓI? - Grupo de Apoio Emocional, que atende pacientes com dificuldade de emagrecimento.

Site do Projeto EMAGRECER DÓI?: http://www.emagrecerdoi.com.br/

Ser ou estar?


O SER (verbo) é estrutural, determinante. O ESTAR (verbo) é flexível, dinâmico, mutável. O que isso significa? Que ser gordo é totalmente diferente de estar gordo! A gordura, o excesso do peso, a distorção da forma, a insatisfação com o corpo... nada disso é estrutural.

Quando nos classificamos e dizemos “Sou gordo!”, estamos nos aprisionando na paralisação. Vamos pensar juntos: ser gordo é definitivo, a gente triste porque não pode mudar essa condição. A tristeza nos consome energia e, portanto, não temos forças para mudar aquilo que pode ser mudado, mudar nossos pensamentos e sentimentos equivocados.

Estar gordo lança à possibilidade da mudança. E ser capaz de mudar traz alegria. Com ela, vem a energia para mudar, para fazer do corpo nossa propriedade, tomá-lo para nós, cuidar dele, apreciá-lo, torná-lo fonte de prazer e realização.

Portanto, se há alguma lógica em tudo isso, ela seria, talvez, ESTAR gordo, ESTAR magro. Perceba a diferença entre ser e estar!
Fonte: Por Laura Cavalcanti, psicóloga*
http://bemleve.com.br
*Laura Cavalcanti é psicóloga com formação em Transtornos Alimentares e Obesidade, Psicoterapia Breve, Psicologia Hospitalar, Teoria e Clínica Psicanalítica, Análise Existencial e Relaxação Terapêutica.Criadora e fundadora do Projeto EMAGRECER DÓI? - Grupo de Apoio Emocional, que atende pacientes com dificuldade de emagrecimento.

A hora de perdoar é agora

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Um ato amoroso que começa em nós mesmos e demanda muita reflexão e autoconhecimento. Daí pode-se voar para uma vida mais saudável – pois o perdão ajuda a barrar uma série de doenças – e surge uma deliciosa e perene sensação de paz.
Texto • Chantal Brissac

Uma técnica havaiana, chamada oponopono, que significa “amar a si mesmo”, prega a cura interior antes de trabalhar o que está fora. Em outras palavras: à medida que você se cuida, seu mundo se modifica para melhor. Segundo o escritor e arquiteto Carlos Solano, essa técnica, usada para fazer prosperar a condição da casa, também pode ser adotada em prol dos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais. “Eu sinto muito, eu te amo” é um dos mantras do oponopono, uma amorosa forma de dizer perdão. “Acho que o fato de perdoar, seja um acontecimento, seja uma pessoa, afeta a estrutura inteira de sua vida. Tanto faz escolher perdoar se primeiro ou a outra pessoa. O que conta é entrar na freqüência do perdão, que libera o peso do passado e abre caminhos”, afirma Solano.
Perdoar, afinal, não remete apenas ao outro, mas, primeiro, a si mesmo. E isso, acredite, faz um bem danado: para a saúde do corpo, para o bem-estar da alma, para os relacionamentos e é uma habilidade que pode ser aprendida e praticada por qualquer um por meio dos mantras do oponopono ou até por exercícios de autoanálise.

Essa segunda possibilidade é proposta pelo psicólogo americano Fred Luskin, que fez do perdão seu objeto de estudo. Luskin é diretor do Projeto do Perdão da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e pesquisa isso há décadas. O tema é abordado em sua mais recente obra, Aprenda a Perdoar e Tenha um Relacionamento Feliz (ed. Ediouro). “Muitos casais se mantêm irritados durante anos com pequenas coisas, outros vivem ressentidos em casa ou no trabalho. Perdoar não é ser condescendente com a grosseria do outro ou se reconciliar com alguém que você não quer mais como parceiro. O perdão ajuda você a ter controle sobre seus sentimentos, é uma habilidade que pode ser aprendida e praticada em sua rotina”, disse Luskin em entrevista a BONS FLUIDOS. Isso significa tolerar o motorista que deu aquela fechada no trânsito, desculpar a atendente da loja pelo mau humor, se perdoar por sentimentos negativos, ações incorretas e histórias passadas.

O bem que faz para a saúde

Segundo o especialista Fred Luskin, perdoar ajuda a barrar o desenvolvimento de problemas cardíacos e reduz os índices de câncer e outras doenças ligadas aos sentimentos negativos. Além disso, traz o delicioso sentimento de paz. “Paz na mente, no corpo e no espírito. Há um grande alívio por não precisar guardar mais ressentimentos, rancores e mágoas. No início da prá tica, a paz surge em pequenas on das, mas, com o tempo, vai tornando a pessoa mais forte, mais cal ma e capaz de enfrentar outras dificuldades”, afirma.

Luskin ensina seu método em sete passos e tem um site sobre o assunto. Ele mostra, por exemplo, que precisamos aprender, primeiro, a desculpar as pequenas atitudes do dia-a-dia. As coisinhas que incomodam, como o fato de o seu parceiro ter esquecido de levar o cachorro para passear. Outros pontos em que o psicólogo americano toca: cada um de nós deve reconhecer que ninguém é perfeito – inclusive a gente mesmo –, aceitar o que não podemos mudar e ter paciência consigo. O pesquisador já exercitou o método de trabalho com casais, jovens e profissionais de empresas. Uma de suas experiências mais marcantes foi um projeto realizado na Irlanda do Norte com famílias que perderam os filhos por causa da violência política e religiosa. “Ao conseguir perdoar os assassinos de seus filhos, as mães deixaram a depressão e o pessimismo, adquirindo força para lidar com isso”, conta.

Para o teólogo Francisco Catão, escritor e professor de teologia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), existem duas categorias de pessoas quando o assunto é perdoar: as que entendem o perdão e as que não entendem. “Essa atitude é a caixa-preta da paz”, afirma. E, assim como as teorias de Luskin e a técnica havaiana do oponopono, o teólogo Catão acredita que o ato de perdoar possibilita um grande aprendizado – sobre o outro e sobre si próprio – e coloca as relações humanas em outro patamar: “É o nível do amor, o que falta na humanidade hoje”, finaliza. Então, que tal começar o ano treinando o perdoar? Quem mais ganha com isso é você.

Hearts
A palavra em si
A palavra perdão guarda muitos significados. O filósofo Mario Sergio Cortella lembra que o prefixo per, em latim, sempre dá o sentido de “por inteiro, completo, concluído”. “Por isso, perdoar significa doar por completo, oferecer completamente, entregar sem retorno. Em outras palavras, perdoar é apagar de forma sincera e definitiva qualquer ressentimento e responsabilização de outrem por algo negativo que causou”, ele explica.
Hearts
Eu me perdoei
“Eu tinha 17 anos quando saí de meu primeiro relacionamento e conheci um DJ numa balada, Celso. Foi uma história turbulenta, que durou dez anos, recheada de ciúme e brigas. Quando descobri que ele havia me traído, resolvi perdoar. Mas era um perdão aparente. Eu não estava pronta para superar a mágoa: emagreci, não dormia direito, me sentia um lixo e nos separamos. Após a separação, conheci alguém que me fez enxergar a vida de outra maneira e me ensinou a amar e ser amada. Investi nesse outro amor, que terminou algum tempo depois. Recentemente, tive uma sucessão de acontecimentos desagradáveis e perdas doloridas. Sofri um acidente de carro, perdi uma tia querida e, em seguida, uma sobrinha de apenas 15 anos. Nesse momento, Celso se reaproximou e, até hoje, tem me ajudado a superar essas tristezas. Estamos vivendo um relacionamento de confiança e compreensão. E acho que isso só foi possível porque, nos últimos cinco anos, cuidei de mim e fui em busca de meus sonhos. Acredito que todas essas etapas foram vividas para que eu pudesse dizer que o perdoei de coração. Mas, principalmente, perdoei a mim – eu me sentia culpada pela morte de minha sobrinha. O que ajudou a ter esse entendimento sobre mim mesma? As longas conversas com os amigos, a leitura, o trabalho, as aulas de flamenco e de capoeira. No fim das contas, muita risada. A capacidade de ter mais bom humor no dia-a-dia é a melhor maneira de encarar a vida e buscar, em primeiro lugar, o autoperdão.”
CRISTIANE MARIA ALVES, 36 anos, profissional de informática

 
*Matéria publicada na revista “Bons Fluidos” – Dezembro de 2008.
http://agoraoununca-light.blogspot.com/2011/11/leve-vida-numa-boa.html

Momento de Reflexão


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http://agoraoununca-light.blogspot.com/2011/11/leve-vida-numa-boa.html 

Livre Para Se Gostar - Um dossiê sobre a importância da auto-estima


O espelho pode ser um orientador em vez de um juiz implacável. Para isso, você tem que se estimar mais. Como? Bem, primeiro é preciso se libertar dos padrões coletivos que definem um corpo ideal. Depois, vá de novo para o espelho com um olhar amigável, daquele tipo que valoriza o que se tem de melhor.
Texto: Chantal Brissac
Fotos: Ana Lucia Mariz
Reportagem Fotográfica: Sabrina Gimenez


Na pausa rápida do sinal de trânsito, a moça estica o pescoço pa ra se ver no retrovisor do carro e faz careta. Confere o estado da pele e dos cabelos e volta sua atenção para o volante, mais séria do que estava. Antes de sair para a faculdade, diante do guarda-roupa, a estudante paralisa. “Por que nada fica bem em mim?”, parece traduzir a expressão de seu rosto. No provador da loja, uma mulher apalpa as próprias curvas com uma indisfarçável reprovação. Três exemplos de uma legião de brasileiras insatisfeitas com o próprio corpo. Segundo pesquisa da Dove (uma fábrica de cosméticos que investigou 3,3 mil mulheres em dez países), no Brasil, 89% das mulheres entre 18 e 29 anos querem mudar algum aspecto de sua aparência e 63% daquelas entre 15 e 64 anos consideram a hipótese de fazer uma plástica. Estamos entre as que mais recorrem a esse método e consomem remédios para emagrecer no mundo. A visão que temos de nós mesmas anda em baixa, atestam os especialistas. Não somos parceiras de nosso corpo, mas juízas implacáveis da aparência. Nós nos identificamos com uma etiqueta: a do tamanho, que na maioria dos casos não pode ultrapassar 38 ou 40 sob a pena de deflagrar culpa e vergonha. Tentamos encaixar o corpo num molde a qualquer custo quando, na verdade, é o movimento inverso que nos libertará. Aqui, o corpo perfeito entra em pauta e traz consigo uma pergunta essencial: não seria essa idéia uma armadilha? O psicanalista Luiz Tenório Oliveira Lima ensaia sua resposta: “Existe o corpo de cada um, único e próprio. É ele que deve ser amado e cuidado. Não há nada de mal em querer ficar bonita. Ao contrário, é sinal de auto-estima e equilíbrio emocional”. Porém, segundo o psicanalista, o problema surge quando perseguimos um padrão sem considerar o biotipo de cada pessoa. Veja as brasileiras: historicamente, elas não são altas, nem magras, nem loiras, mas almejam isso como sinônimo de beleza sem nem tentar descobrir seus próprios atributos. E há também a questão da idade e do mito que só o jovem é belo. Sobre isso, Tenório joga nova luz: “A mulher deve respeitar sua época, sua história, suas experiências. Hoje é bem comum mãe e filha se vestirem de forma parecida. A moda permite. A juventude foi ampliada, a longevidade é maior. Mas é preciso tomar cuidado, pois as defasagens existem. Uma mulher de 50 anos pode ficar estranha de minissaia ou top. Digo que a mulher deve ser contemporânea de si própria”.
ESSA TAL DE AUTO-ESTIMA
Como já disse o filósofo francês Michel de Montaigne, no século 16: “A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos”. E a ciência do século 21 já está atestando isso. A auto-estima é comparada ao sistema imunológico emocional. Funciona como uma vacina na alma, proporcionando mais energia, motivação, autoconfiança e iniciativa, atributos necessários para enfrentar desafios e frustrações. Gostar de si é importante para a personalidade – é o núcleo criativo do qual parte a inspiração para tocar a vida com alegria e produzir um ser belo. “As pessoas acham que a beleza traz felicidade, mas é exatamente o contrário. É a felicidade que traz beleza. Mulheres satisfeitas em diferentes esferas de sua vida são mais indulgentes na avaliação da aparência. Levam em consideração fatores como simpatia, humor, comunicação, cultura e educação como componentes da beleza”, enfatiza o psicólogo clínico Marco Antonio de Tommaso.

A CULTURA E O CORPO
Autora do recém-lançado O Corpo como Capital (ed. Estação das Letras), a antropóloga Mirian Goldenberg acredita que as brasileiras devem ter um olhar combativo quanto à imposição de magreza e juventude. Em pesquisas pela Europa, Mirian constata que em vários países os 50 anos são o auge da vida. “Aqui é como se chegássemos a uma aposentadoria afetiva, sexual. É quando começamos todos os processos de compensação para não aparentar a idade”, observa, em tom de bom humor. Aliás, para Mirian, o bom humor pode ajudar a mulher a transitar por todas as fases sem sofrer. Ela própria, risonha, é um exemplo, em seus 50 anos: “Se tivesse embarcado na fantasia de parecer dez anos mais jovem, teria uma vida pior. Gosto de me manter bonita, mas aceito minha idade, minhas rugas como história de vida”. Em outro livro, Infiel (ed. Record), que fala sobre as questões amorosas no século 21, Mirian discute a obrigação de parar o tempo e conta como algumas mulheres se sentem desviantes quando optam por não fazer plástica ou aplicar Botox. Outras mudam tanto seu corpo que não se reconhecem. A maior angústia é esta: modificar o que está por fora com a ilusão de que algo interno mude. A dor vem quando isso não acontece.

O QUE DIZ O ESPELHO?
As americanas Lynn Ginsburg e Mary Taylor propuseram um bom exercício para entender o espelho no livro Do Que Você Tem Fome? (ed. Cultrix). Ele é dividido em duas partes. Experimente e se veja com menos severidade.
Primeira parte
• Diante de um espelho grande, olhe objetivamente para sua imagem.
• Ao notar que a mente se dispersou e você já não está olhando com atenção o reflexo, afaste-se.
• No diário, descreva como se viu: curvas cheias, braços rechonchudos, cabelos ressecados etc. Anote também todos os pensamentos, sentimentos e sensações que a contemplação provocou.
• Registre até as conclusões negativas.
• Anote também a parte do corpo que observou primeiro: quadris, rugas...
• Nos dias seguintes, repita a prática.
Segunda parte
• Pense na parte do corpo que costuma primeiro observar no espelho. Considere até que ponto algumas insatisfações viram conclusões sobre o todo de sua personalidade.
• Decida não olhar as partes de seu corpo que costuma fixar primeiro. Escolha uma parte que lhe é indiferente ou de que goste e observe-a no espelho.
• Aos poucos, amplie o olhar a fim de abranger uma parte maior do corpo.
Isso cessa seu autojulgamento?
Conclusão: você perceberá que o que vê muda dia a dia e até de hora em hora. O corpo é o mesmo – mas seu humor, estado físico ou um cumprimento que recebeu podem alterar sua percepção. Quando a lucidez nublar, olhe-se nos olhos e reponha o foco em quem você é.


CAMINHAR É PRECISO
Você tem a máquina mais fabulosa e moderna para se exercitar: suas pernas. Caminhar trabalha os grandes grupos musculares do corpo, aumenta a freqüência cardíaca, queima calorias e regula sua pressão arterial – tudo com um terço do impacto que uma corrida teria em você. Por isso, quem caminha com regularidade costuma dormir melhor, se alimentar de forma equilibrada, ter mais disposição e auto-apreço. “Andar é o melhor exercício para pessoas de qualquer idade. Para as mulheres, é fabuloso, pois previne a osteoporose, evita as varizes, favorece a boa circulação do sangue e equilibra os hormônios”, pontua o médico Drauzio Varella. Bastam 30 minutos por dia, quatro ou cinco vezes por semana, em ritmo moderado. Para se animar, apresentamos três bons motivos para investir nesse hábito.
1. PARA ENTRAR EM FORMA
Como fazer: ande o mais rápido que puder, mas sem perder o ritmo e o prazer. A cada caminhada, vá aumentando a passada aos poucos.
Dica: caminhe com um objetivo – como se você tivesse realmente um compromisso a que não pode faltar. Aumente o percurso de uma das caminhadas semanais. Se você caminha três vezes por semana durante 30 minutos, faça um desses circuitos maior, de 60 minutos, por exemplo.
2. PARA RELAXAR
Uma caminhada breve tem o dom de esfriar a cabeça e relaxa como tai chi chuan, ioga e meditação. Ótimo antes de uma reunião importante, depois de um dia cansativo ou quando precisa desacelerar.
Como fazer: encontre um lugar tranqüilo. Andar numa trilha perto da natureza tem um efeito mais relaxante do que caminhar em ruas movimentadas.
Dica: não acelere. Esse não é o mote. E fique atenta à postura: corpo ereto e relaxado, abdômen firme e encaixado, pélvis ajustada, evitando a projeção do estômago e a inclinação dos ombros. Não force os joelhos com passadas muito largas. Mantenha os braços para baixo, levemente dobrados. O balanço durante a caminhada deve ser natural e suave.
3. PARA SE INSPIRAR
Ao andar, costumamos estimular partes do cérebro nos hemisférios esquerdo e direito, muito mais do que quando sentadas.
Como fazer: use uma roupa confortável e não carregue nada consigo, se possível. Uma boa idéia é deixar o iPod em casa. Isso ajuda a focar o que é preciso: a paisagem, a respiração, o que você vê a sua volta.
Dica: mantenha um ritmo gostoso e confortável, visualize imagens positivas e dê tempo ao tempo. Ao menos 15 minutos de caminhada para que a mente seja recompensada com turbilhões criativos.

A MÃE E O CORPO (DA FILHA)
A auto-imagem decorre bastante da relação com a família na primeira infância. Se a menina recebe afeto – sente que é admirada e valorizada –, tenderá a gostar de si mesma e aceitar seu corpo como é. “Assim que ela começa a crescer e passa a se descobrir como um ser feminino, seu modelo mais direto é a mãe”, explica a escritora Vera Golik, que irá lançar ainda este ano o livro 101 Idéias para Sua Filha Amar o Corpo Dela (ed. Jaboticaba). Quando as mães conseguem ter um diálogo franco e aberto sobre as questões do corpo, respeitando as várias fases pelas quais a filha passa, as chances de a menina compreender melhor suas transformações e valorizar sua imagem são maiores. As frustrações vão fazer parte da vida e do processo de crescimento. “Acompanhar esses momentos junto com a filha, compreendendo seus sentimentos e, ao mesmo tempo, abrindo os horizontes dela para um mundo muito maior do que o físico, pode ser uma grande oportunidade para a mãe também resolver velhas feridas e frustrações”, diz ela.

Os sete mais
A lista de alimentos já consagrados pelas ciências da nutrição é grande. Vai de salmão, atum e iogurte a linhaça e quinoa, por exemplo. Aqui, listamos outros sete itens, que são considerados básicos à dieta.

1. AZEITE: tem o dom de proteger o coração e contribuir para a diminuição dos níveis de colesterol.
2. ALHO: poderoso antibiótico natural, colabora para reduzir os níveis de colesterol e de triglicérides, regula a pressão arterial e previne doenças cardiovasculares, câncer e infecções.
3. BRÓCOLIS: rico em fibras vegetais, antioxidantes e ácido fólico, pertence à família das crucíferas (como a couve, o repolho e a couve-flor). Esse grupo é essencial para a prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer.
4. CEBOLA: é um diurético natural que diminui os níveis de colesterol e cura as infecções urinárias. Faz baixar os níveis de açúcar no sangue, alivia as constipações e é indispensável na culinária.
5. LIMÃO: antibiótico natural, é eficaz contra os fungos e vírus e muito rico em vitamina C. Age como um diurético e depurador do metabolismo.
6. MAÇÃ: há quem a recomende diariamente, como uma forma de manter a saúde geral do organismo. Pura verdade. Essa fruta, rica em pectinas e fibras vegetais, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e diminuir o apetite entre as refeições.
7. NOZES: cinco por dia contribuem para prevenir problemas cardiovasculares. Além disso, elas contêm ferro, magnésio, zinco, vitamina E e gorduras insaturadas.

A cada momento
Filósofa e fundadora do Laboratório do Processo Formativo, Regina Favre é uma entusiasmada pesquisadora da forma. Para ela, o corpo é um processo contínuo.

BONS FLUIDOS – Quando a concepção do corpo começou a mudar?
REGINA FAVRE – Acredito que os saberes corporais e as práticas como as concebemos hoje estão enraizados na Europa, em meados do século 19. A mudança da produção artesanal para a produção industrial remodelou as tradições culturais e artísticas, as concepções sobre forma e linguagem, valores, aparência das cidades, casas, seus interiores, exigindo das pessoas um novo uso de seu corpo para produzir e incorporar essas realidades.
BF – Você fala que Darwin promoveu a maior revolução na auto-imagem do homem desde o início da história. Por quê?
RF – Porque, com sua teoria evolutiva, ele removeu o Criador da cena e apresentou os homens à sua animalidade e capacidade adaptativa, permitindo a cada pessoa ver em seu corpo a continuidade do corpo de seus parentes animais.
BF – Como é o corpo no mundo globalizado?
RF – Hoje, o desafio para o corpo é suportar a velocidade das transformações e da informação. O capitalismo se alimenta da constante transmissão de imagens de violência, exclusão social, sofrimento, por um lado, nos noticiários, e, por outro, com vidas felizes, acima das ameaças, na propaganda. Os corpos respondem a tudo isso com pânico, enquanto a publicidade oferece o que garantiria uma sensação de estabilidade, que, porém, a gente já sabe, é fugaz. Logo essa sensação passa e voltamos a buscar mais. Outra coisa é a for ma da vez: as fast forms que vão surgindo como produtos na prateleira.
BF – O que são fast forms?
RF – São formas de existir, prontas, compráveis e rapidamente descartáveis como a fast food. Alguém vai à academia e diz que corpo deseja ter. Essas fast forms têm a característica de alimentar nossa falta de auto-referência e nosso desamparo, nos tornando dependentes de seu consumo em busca de alívio dessa angústia existencial.
BF – Como reverter a situação?
RF – Buscando um contato profundo com o corpo a cada momento. O que estou fazendo aqui e agora, o que estou sentindo, quem e como estou sendo? O corpo não é só uma máquina de viver, mas é ação, comportamento, sentimento, conhecimento. Parar e questionar a respeito disso nos permite escolher modos de ser mais ancorados no autoconhecimento. E isso o corpo traduz.

O resgate da mulher selvagem
Autora do livro Mulheres Que Correm com Lobos (ed. Rocco), a psicóloga norte-americana Clarissa Pinkola Estés acha que a mulher em geral não tem noção do grande poder de seu corpo, que ela compara a um violino Stradivarius.
BONS FLUIDOS – Hoje como está a relação das mulheres com o próprio corpo?
CLARISSA – Melhor do que no século 20. A oportunidade de a mulher de qualquer idade ter uma relação sadia com o seu precioso corpo selvagem é maior. Ainda assim, as imagens sobre como ela deve esculpir o corpo – ou a aparência – para agradar aos outros proliferam em cada esquina. São imagens sem vida, sem brilho. A mulher não é um produto criado para render dinheiro ou prazer para os outros. Não é uma atração de circo. É uma alma que tem um corpo. Cada mulher tem um corpo livre, saudável, vital e selvagem.
BF – O que as mulheres podem fazer para manter o corpo vital e selvagem?
C – É missão das mais velhas ensinar às mais jovens a desenvolver uma relação com o próprio corpo centrada no espírito e não na moda, na mania de uma época. Elas precisam ter consciência desse poder. Muitas vêm ensaiando musiquinhas em um instrumento que tem a potência de um Stradivarius. As mais velhas devem mostrar às jovens quão alto é o custo de se manterem imaturas e inconscientes nessa área, preferindo a musiquinha barata, em vez do grande concerto.
BF – Qual é o poder do corpo?
C – O corpo não é uma peça de madeira a ser esculpida e exibida. Ele é o mais precioso parceiro que alguém pode ter na Terra. É ele que nos diz quando está quente demais, frio demais, quando precisamos nos alimentar, descansar. É ele que nos mostra como amar, melhorar a qualidade de vida com mais emoções. Ele nos carrega, nos ajuda, faz o que um empregado fiel faria a seu mais amado patrão. Ele tenta fazer tudo até mesmo quando está machucado ou com dor. Pense sobre como é ter um amigo, um conselheiro, um namorado como ele. Leal, até quando está ferido. O corpo se esforça sempre a nosso favor. Ele precisa ser bem tratado, como um tesouro. E ele diz respeito unicamente a cada pessoa, a cada mulher. A cultura não tem nada a ver com isso. Ela é que tenta há muito esculpir, afinar, modificar os corpos, cometendo as extravagâncias e deformações. A cultura não se preocupa com a profundidade e o senso do corpo.
BF – Como descobrir esse corpo?
C – Se a mulher vê o próprio corpo como um produto a ser julgado em um concurso, qual é a vantagem? Alguns olhares de aprovação? Pense como os amantes se tratam mutuamente. Esse é o sentido do corpo, do generoso e fantástico corpo. Uma das mulheres mais lindas que eu já conheci é Carla Tansi, minha editora no grupo italiano Frassenelli por muitos anos. O que é a voz que Deus deu a ela? Sim, uma voz magnífica. O seu jeito de vestir, simples e transado? Ok, mas eu quase não me lembro das roupas dela porque, mais forte do que isso, era seu jeito de andar, sentar e viver com seu próprio corpo. Uma mulher feminina, vigorosa, transbordante de energia. O corpo dela era perfeito? Eu nunca a medi com a fita métrica. Talvez fosse um pouco mais curto, largo, longo ou estreito no que se refere à proporção. E daí? Ela era como o mais fresco gelo colhido no topo da montanha e trazido para o verão mais escaldante. Ela estava DENTRO de seu corpo e irradiava essa energia para cada parte de si mesma.
BF – Como se conectar com os instintos e se apropriar desse poder?
C – Em primeiro lugar, é uma escolha pessoal para a mulher se conectar com seu instinto e sua vitalidade, em vez de seguir os padrões. E essa é uma matéria de estudo em nível espiritual, mais ligado à alma. A natureza criativa e selvagem da mulher não é assunto da cultura, da indústria da moda. Ela é da alçada de quem, a despeito de todas as pressões e seduções da chamada indústria da aparência, deseja viver de forma mais espiritual.
BF – A alma está no corpo ou é o corpo que está na alma?
C – Eu diria que a alma é uma poderosíssima rede de radiofusão no centro do corpo e, ainda assim, é mais ampla, maior e mais profunda do que o próprio corpo, pois também pode se difundir para fora dele.

História do corpo feminino
Texto: Chantal Brissac
Ao desembarcar no Brasil, na então chamada Terra de Santa Cruz, os portugueses impressionaram-se com a beleza de nossas índias. A Pero Vaz de Caminha não passaram despercebidas as “moças bem moças e bem gentis, com corpos limpos, gordos e formosos”. “Desde a carta de Caminha, o corpo forte, coberto de carnes, os cabelos escuros e lisos eram signos de beleza”, observa a historiadora Mary Del Priore, professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo e autora de “Corpo a Corpo com a Mulher” (Ed. Senac).
No século 19, os corpos cheios continuam em alta. A abundância de carnes significava prosperidade e fertilidade, ao contrário da magreza, sinal de doença e pobreza. Mas é no final desse século que começa o que Mary Del Priore chama de “higienismo” no Brasil, por influência européia, com um desejo de branqueamento da população. “Aparece o modelo da mulher magra, ágil e mais branca; entram as bonecas louras no mercado”, diz. Isso continua crescendo a partir de então, mas a “pá de cal” é a Barbie, que surge no século 20 e vira modelo de beleza até para um país mestiço como o nosso.
“Diferentemente de nossas avós, não nos preocupamos mais em salvar nossas almas, mas sim em salvar nossos corpos da desgraça de rejeição social. Nosso tormento não é o fogo do inferno, mas a balança e o espelho”, explica Mary. Segundo a historiadora, a brasileira perdeu a conexão com o seu passado mestiço e luta para ser enquadrada no padrão europeu. Daí o exagerado consumo de tintura loira (é a cor campeã de vendas no Brasil) e cirurgias plásticas, que destroem a sua verdadeira identidade. “O ideal para a brasileira é respeitar a sua história corporal e ser feliz como é, em qualquer idade. Não há prisão mais violenta do que aquela que não nos permite mudar”, conclui.

*Matéria publicada pela revista “Bons Fluidos” - Novembro de 2007
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Recomeçar Sempre!


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Gostar do corpo interfere na qualidade de vida?


Conheça a resposta para essa pergunta, dada por uma psicóloga especialista em tratamento de obesos, e conheça a terapia corporal
Elisângela nunca tinha sido a mais bonita da turma na escola, mas, isso não a impediu de estudar, casar e ser mãe. No entanto, todas essas funções acumuladas estavam, ultimamente, deixando-a sem tempo para nada. Entre uma obrigação e outra algumas vezes, quando lhe sobrava tempo, voltava para casa pela rua paralela, onde podia ver algumas vitrines e esquecer-se dos problemas. Hoje, foi diferente: algo lhe chamou a atenção e a deixou hipnotizada em frente a uma vitrine.
Desta vez não eram os vestidos que sempre a agradaram, porém, estava, na verdade, perplexa com a imagem que o vidro refletia. Não podia ser ela! Aquele cabelo desajeitado, sem tintura ou corte há meses, no rosto o hábito de usar rímel havia se perdido no tempo, suas roupas não tinham qualquer harmonia entre si, mas, o que mais a incomodava, era ver que seu corpo havia perdido as curvas femininas.

Ser ou se sentir belo interfere na qualidade de vida?
A beleza e a aceitação estão associadas desde a nossa infância. Já é possível observar nos contos de fadas que princesas são lindas, enquanto bruxas, demônios e vilões são desprezíveis e feios. Esses conceitos marcam toda nossa vida de relação, sexualidade, trabalho, educação, etc. A base da expressão vida de relação é a imagem que o indivíduo tem de si mesmo e que, a partir daí, irradia para o resto de sua vida. Portanto, se isso vai mal o resto vai mal também.
A obesidade tornou-se um critério cultural determinante de feiúra e, conseqüentemente, o corpo do obeso é visto como uma massa que tem que ser diminuída, daí o motivo da rejeição. O corpo de uma pessoa obesa é percebido por ela como fonte de angústia, vergonha, mal estar e desprazer, pois é a projeção da sombra, ou seja, daquilo que deveria se manter oculto. Assim, o papel da terapia corporal é trabalhar a relação do obeso com o próprio corpo, sem ter como foco central o emagrecimento, mas, sim, um olhar amoroso de seu mecanismo peculiar. A proposta é aproximá-lo de seu corpo para então se tornar mais consciente dele, além de ser uma chance de vivenciar experiências diferentes das citadas acima.
Uma das propostas do trabalho é o toque que, segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, significa pôr a mão em, ter contato com, comover, tomar sentido ou consciência de. No entanto, para que o toque não seja sobrecarregado, é necessário que levemos em conta toda a culpa e preconceitos sofridos pelos obesos. Tudo faz com que o obeso se distancie do próprio corpo, que está atrelado a vivências negativas. Por isso, muitas vezes evita se olhar no espelho ou mesmo subir na balança, já que quando o regime fracassa as conseqüências vão além dos números.

Consciência corporal
A consciência corporal também é importante para que o indivíduo possa estabelecer compromissos viáveis para si mesmo. É muito comum esse sujeito se decidir a fazer uma rígida dieta, que inclui um cardápio com folhas de alface e caminhadas cinco vezes por semana, e se sentir muito frustrado por não conseguir cumprir suas metas. Será viável para alguém, que durante dez anos vem comendo sem nenhuma restrição alimentar, tornar-se um herbívoro? E para uma pessoa sedentária, é possível iniciar a atividade física caminhando cinco vezes por semana?
Para o obeso não é óbvio que ele está traçando metas que não pode alcançar. Essa é outra importância desse trabalho de sensibilização psicofísica, tentando evitar o fracasso e a tendência à paralisia, auxiliando-o a escolher objetivos mais reais.
Existem muitos exemplos de como a aproximação com o corpo pode acontecer, mas costumamos sugerir, no início dos atendimentos, que as mulheres resgatem o zelo consigo mesmas, usando cremes hidratantes corporais, fazendo as unhas ou outros cuidados pessoais, pois acreditamos que a vaidade e a feminilidade estão adormecidas nesse tipo de condição.
A cena inicial, que descreve Elisângela, é o que acontece com muitos pacientes que nos procuram, qual seja, um distanciamento do próprio corpo. Notamos que, ao acolher essa dificuldade, abrimos a possibilidade destes indivíduos se verem e serem vistos com outras potencialidades, além do corpo pesado. As conseqüências são uma adesão maior ao programa de emagrecimento e uma menor estagnação em seu peso, já que a trama da obesidade é o espelho da vida.


Ana Carolina Melillo Lourenção
Psicóloga formada pela PUC-SP, especialista em técnicas corporais, coligadas à Teoria de C.J. Jung.


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Momento de Reflexão


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Bom fim de semana a todos!!!
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Você quer mesmo emagrecer?


O colunista Ezequiel Gordon fala da importância da força de vontade na hora de perder peso. Leia o texto do médico psiquiatra que é especializado no tema


O que é que vocês vieram buscar aqui? Invariavelmente faço esta pergunta ao grupo de pessoas obesas, que vem procurar nossa equipe de atendimento para iniciar mais um tratamento para este aflitivo problema. Segue-se um silêncio profundo, indicativo da perplexidade causada por tão ingênua colocação que rapidamente dá vez a olhares reprovadores como a me acusar de fazer questões tolas.
Por diversas vezes eu me vi pensando que esta pergunta seria efetivamente uma tolice se não fosse a convicção de ser este é um ponto fundamental, quando se propõe a combater os efeitos da obesidade.
Pois bem, insisto em querer uma resposta, que acaba chegando na forma de: "É evidente que vim aqui para emagrecer".
A resposta óbvia. Que explicita a demanda dos candidatos ao tratamento, encobre o real desejo dos mesmos, qual seja: queremos ser emagrecidos. Sim, que maravilha seria se as coisas funcionassem da mesma maneira como acontece com o meu automóvel. Outro dia, meu carro sofreu uma pane mecânica e eu o levei à oficina do meu amigo Zezinho, que o examinou, fez o diagnóstico, orçou os custos e disse taxativo: "Volte em três horas que ele estará pronto". Dito e feito. Neste espaço de tempo fui assistir a um filme no cinema do shopping e a,o retornar, maravilha! Lá estava o carro funcionando direitinho.
Mas com a obesidade não se passa do mesmo modo. Não é possível ir ao CRATOD (unidade da Secretaria de Estado da Saúde aonde o GESTO atua seu programa) deixar o corpo gordo lá nas mãos da equipe de profissionais e após três horas de passeio, compras voltar e buscar este corpo, agora emagrecido dentro das mais auspiciosas expectativas sonhadas pelos seus donos e exigidas pelos atuais modelos culturais, que a sociedade nos impõe.
Interessante notar que nós profissionais também compartilhamos desse conto de fadas, acreditando poder mudar este corpo só com o nosso empenho e com a nossa competência, prescindindo da participação do sujeito interessado. Isto não só não é passível de ser alcançado, como também não seria útil ao próprio indivíduo, se assim pudesse ocorrer. Para defender esta última afirmação, lanço mão de uma parábola na qual um menino observava a eclosão da borboleta saindo de seu casulo e se penalizava ao ver quanto esforço, quanta energia a borboleta despendia para realizar tal feito. Resolveu interferir, auxiliando o pobre inseto a livrar-se de sua apertada prisão, usando para tanto, com cuidado uma tesoura para, delicadamente, cortar as bordas do pesado invólucro.
De fato, a borboleta viu facilitada sua saída, porém nunca pode voar, porque, e isto o menino ignorava, o esforço que fazia para sair do casulo era necessário para impelir a linfa, que daria vigor às suas asas. A obesidade seria como o casulo e o uso da tesoura é como a eliminação dos sintomas sem a participação efetiva do sujeito, pois sem esta o corpo adelgaça, mas a transformação só se dá na aparência, ou seja, o inseto sai do casulo, mas não se realiza como borboleta.
A senhora, que chamaremos de Lucinda, portadora da condição de obesa mórbida, estava com nossa equipe havia dois anos. Como bons resultados obtidos no seu empenho em deixar de ser gorda estavam uma importante melhora da sua auto-estima, uma facilidade maior em relacionar-se com as outras pessoas e um sentimento de potência a substituir o de fracasso. Entretanto o seu peso mantinha-se e este era o ponto fraco do seu tratamento. Havendo se inscrito num programa de cirurgia do estômago, acabou sendo chamada e já de posse de todos os requisitos para ser operada, estando internada com sua cirurgia marcada, toma uma decisão: resolve não ser operada, levanta-se do leito e vai embora do hospital.
Atualmente, passados mais dois anos emagreceu cerca de um terço do seu peso inicial e sua preocupação atual é encontrar condições de fazer cirurgia plástica, pois quer livrar-se dos excessos de pele, advindos da perda de peso. A questão aqui não é do tratamento adotado, mas da participação efetiva que teve na sua recuperação. Lucinda quis emagrecer e não ser emagrecida.

Ezequiel José Gordon é psiquiatra e coordenador do Grupo de Estudo e Tratamento da Obesidade (Gesto) ezejogo@uol.com.br
Matéria publicada no site http://itodas.uol.com.br

Diante de mim


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tendo eu mesmo por testemunha
e sob pena de perder o respeito por minha própria palavra
eu me comprometo a buscar e a defender qualidade de Vida
em tudo o que eu faço e em todos os lugares onde eu esteja.
E me comprometo também a estar presente aqui e agora
a despeito do prazer ou dor que este momento me traz
fazendo a parte que me cabe do melhor modo que sei
sem me queixar do mundo, nem culpar os outros pelos meus erros e fracassos
mas antes me aceitando imperfeito, limitado e humano.
Mesmo que tudo recomende o contrário,
eu me comprometo a amar, confiar e ter esperança
sem limites nem condições.
E embora eu só possa fazer pequeno,
eu me comprometo a pensar grande,
me preparando com disciplina e coragem
para os ideais que ainda espero e vou alcançar,
sabendo que tudo começa simples e singelo.
De corpo, cabeça e coração
eu me comprometo a crescer sempre muito
de todos os modos possíveis
de todos os jeitos sonhados
até que a vida me considere apto para a morte.

(Geraldo Eustáquio de Souza)

MUDAR PARA UMA VIDA MELHOR


feliz

Resiliência é um conceito existente na Física para explicar a propriedade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos a impacto ou a estresse e voltar ao seu estado original sem deformação.

Um exemplo é a vara do salto em altura que enverga ao máximo sem quebrar e volta com toda força para lançar o atleta para o alto. A psicologia tomou emprestado esse conceito para explicar a capacidade que algumas pessoas possuem de lidar com problemas e impulsionar sua vida quando confrontadas com adversidades. As pessoas que superam as próprias fraquezas e buscam forças para atingir seus objetivos constituem um exemplo de resiliência.
Cada um de nós possui um ponto mais frágil que precisa ser cuidado com mais atenção. Quando alguma esfera da vida está aborrecida, sem graça e difícil de ser contornada, é sinal de que precisa de mais atenção.
Se percebermos alterações de humor, de disposição para as atividades diárias, aumento de tensão e diminuição da alegria de viver, precisamos usar nossa energia para mudar essa situação. Não será na farmácia mais próxima que compraremos uma vida mais alegre e produtiva. É preciso conquistar com esforço a alegria de viver e as lições estão dentro de nós mesmos.
“Se percebermos alterações de humor, de disposição para as atividades diárias, aumento de tensão e diminuição da alegria de viver, precisamos usar nossa energia para mudar essa situação. ”
Uma pessoa resiliente não se abate facilmente, não culpa os outros pelos seus fracassos e usa sua energia para lutar. O fatalismo e o sentimento de vítima do destino passam longe dessas pessoas. Pensamentos como tudo é difícil, não consigo mudar de rumo ou ninguém faz nada por mim, não fazem parte de suas vidas. Ao contrário, vão à luta para reverter situações indesejáveis.
Toda tentativa de mudança pode produzir insegurança, medo e desejo de manter a rotina já conhecida. Não adianta a pessoa reclamar do destino, ao invés de tentar mudar e começar algo novo. Se nada for feito, a tendência é de maior agravamento dos problemas a cada dia que passa, podendo surgir sintomas de angústia, depressão, úlcera, labirintite e outros distúrbios psicossomáticos.

É possível ter a ilusão de acostumar-se com os problemas, quando na verdade eles não param de crescer. Muitas vezes as pessoas insistem em comportamentos negativos e depois reclamam. Reclamar é inútil, pois a única saída é analisar a situação e buscar uma solução. Repetir os mesmos erros e esperar que os resultados melhorem é acumular frustrações. Isso só pode nos deixar infelizes.

Por que muitas pessoas obesas ou com sobrepeso têm tanta dificuldade em perder peso? Por que provavelmente repetem práticas comportamentais e emocionais que dificultam o emagrecimento. De forma simplificada, podemos dizer que essas pessoas ficam presas num círculo vicioso que as impede de concretizar seus objetivos.

Por isso é importante reagir, começar agora a mudar a situação indesejada: estudar, trabalhar, cuidar da saúde, estabelecer relações prazerosas, adquirir novos hábitos de vida, organizar-se. Manter vínculos com pessoas que possam dar apoio e estímulo para novas conquistas pode ajudar na superação dos problemas, mas não se deve esperar que façam o papel de salvadores do fundo do poço. Cada pessoa deverá encontrar a melhor solução para si mesma.

O autoconhecimento é a base para qualquer mudança de vida e muitas vezes a ajuda de um psicólogo pode facilitar esse processo. Na vida, podemos ser problema ou solução. Se formos apenas problema, ninguém gostará de ficar ao nosso lado, pois provavelmente seremos uma pessoa amarga. Se formos solução, teremos a chance de conquistar a maturidade com sabedoria. Cada um escolhe o seu caminho!

Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/
Coluna assinada por Flávia Leão Fernandes
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Autocontrole - Acredite no seu potencial e alcance seus objetivos!


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CONHEÇA SUAS EMOÇÕES E SEJA FELIZ!


Sentimento de culpa, inferioridade, remorso, vergonha ou humilhação podem surgir quando o comportamento da pessoa não corresponde a sua própria expectativa

É necessário reconhecer os desejos, respeitar os valores, usar a própria capacidade e aproveitar as oportunidades para tomar decisões e depois executá-las. Porém esse padrão somente será eficaz se tiver real significado para a vida e gerar bem-estar.
Para administrar a vida é necessário perseverar e desenvolver os recursos pessoais. Esses recursos dependem em grande parte de controle emocional. O comportamento desempenha um papel importante para o alcance de objetivos e para encontrar um sentido para a vida.

É importante que a força para as realizações venha de dentro da pessoa. Essa força pode receber vários nomes, como dedicação, autocontrole, autodisciplina e inteligência emocional. O autocontrole é fruto da experiência pessoal e consiste em aprender a regular as próprias respostas para satisfazer às necessidades pessoais, considerando princípios e valores nas mais variadas situações.

“Para conseguir o autocontrole é necessário crer no próprio potencial e no poder da vontade para atingir os objetivos. Essa é a motivação para alcançar melhor qualidade de vida”
Exemplo: diante da necessidade de perseverar para atingir uma meta, a pessoa persiste ou desiste; diante de um bolo e de uma fruta, ela come o bolo ou a fruta; diante da necessidade de estudar para uma prova, ela estuda ou vai ver TV. É preciso compreender que existe o desejo e o dever. É necessário equilíbrio para distinguir entre eles e agir com determinação e força de vontade para conquistar a qualidade de vida almejada.
Quando fatores externos exercem extrema influência sobre as ações do indivíduo, fica mais difícil perceber a conexão entre o seu comportamento e os resultados obtidos. Normalmente os resultados são atribuídos à sorte, ao destino ou ao ambiente social. O ajustamento produtivo à vida é mais difícil quando não se reconhecem as conseqüências do próprio comportamento.

Existem muitas pesquisas sobre controle da ingestão de alimentos, parar de fumar, alcoolismo, combate ao preconceito, relacionamento interpessoal, prática sexual segura e muitas outras áreas. Todas procuram apontar o melhor caminho a seguir. Entretanto não basta só tomar conhecimento, é necessário acreditar e incorporar a informação para que ela possa dar origem a ações eficazes e duradouras.
Para conseguir o autocontrole é necessário crer no próprio potencial e no poder da vontade para atingir os objetivos. Essa é a motivação para alcançar melhor qualidade de vida, sempre respeitando as próprias emoções. Quando a pessoa se esforça para atingir os seus objetivos, a vida adquire mais sentido.


Coluna assinada por:
Flávia Leão Fernandes

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Livro: Momentos Light - Lucilia Diniz


Momentos Light

Descrição: Para celebrar o carinho que tem recebido dos ouvintes do programa Momento Light da Rádio Globo, Lucilia Diniz reuniu 286 pequenos textos, que combinam pensamentos e dicas de culinária light que fizeram diferença em sua vida. No livro, a leitora encontra palavras amigas, conselhos carinhosos e até segredinhos para cortar drasticamente as calorias de um prato.
 
 

AUTO IMAGEM NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO

auto estima
Pode parecer incoerente, mas mesmo com a balança acusando o excesso de peso, as roupas ficando muito justas ou sendo deixadas de lado ou, mesmo amigos fazendo comentários, há pessoas que mantém uma imagem distorcida de si próprias, o que faz com que se retarde qualquer decisão de emagrecer.
Essa atitude não é teimosia ou revolta. Não é algo feito de propósito, mas sim de maneira inconsciente.
Em outras palavras, dependendo do momento que o indivíduo vive, lutar contra a gordura é muito difícil. Isso pode acontecer quando estamos fragilizados, em crise, tristes, sozinhos. Nessa hora, encarar o espelho e perceber que além de todos os problemas, existe mais um: o corpo. É muito duro.
Nosso cérebro entende isso e ativa mecanismos de defesa. Dessa forma, você não vê, ou minimiza o que está estampado à sua frente (os quilos a mais) e segue a vida se enganando, porém "sem" sofrer.
É exatamente isso que a mente do gordo quer: evitar o sofrimento, pois acredita que não está em condições de encarar os problemas de frente.
Existem vários mecanismos que retardam essa tomada de consciência: vestir roupas largas, com elástico na cintura para disfarçar a gordura, evitar olhar-se no espelho por inteiro, fugir de vídeos e fotos, etc. Também pode acontecer de o indivíduo não escutar os comentários sobre sua obesidade, pois o cérebro realmente não registra o que está sendo dito, novamente com o intuito de proteção. Tudo porque naquele momento é impossível tomar uma atitude.
Todo esse aspecto está relacionado à questão da auto-imagem (imagem que a pessoa tem a respeito de si própria). Quanto mais distante da realidade, maior será a dificuldade em emagrecer.
Essa distorção pode ocorrer de 3 formas diferentes:
  1. Você distorce a realidade e não se vê gordo. É o caso extremo de negação de si mesma. Age como se estivesse anestesiada para o mundo.
  2. Você tem noção do seu tamanho, mas não está preparada para mudar: esse comportamento é característico do gordo iô-iô. Você percebe o problema e alterna suas reações, às vezes disfarça e, por outras, tenta resolver , quase sempre sem sucesso, porque falta a aceitação plena.
  3. Você se aceita como está e se propõe a mudar: essa é a fase adequada para ter sucesso em seu tratamento (emagrecimento). Tem consciência da obesidade e existe a determinação para acabar com ela.
Para se chegar ao 3.º estágio, é necessário melhorar a auto-estima, se assumir como alguém com excesso de peso que precisa se responsabilizar por seu emagrecimento. Colocar a culpa dos quilos em excesso, em remédios, médicos ou dietas milagrosas são posturas que não existem mais.
Temos que emagrecer a mente e não só o corpo se quisermos nos manter magros.
No processo de emagrecimento, você deve ir alternando hábitos e ações de acordo com o novo corpo que for adquirindo, enfim a imagem mental de magra.
Se você sofre com o problema de obesidade deve se testar em situações reais, para ver em que estágio se encontra.
Embora essa questão seja complexa, é possível ver se há distorção da realidade quando:
  • Os outros falam coisas que não batem com o que você pensa;
  • Você se vê em vídeo e não se reconhece;
  • Sempre subestima a quantidade de alimento que ingere.
Ou seja, o mundo está sempre dando dicas, basta estar atento.
O primeiro passo para a conscientização de seu peso e corpo é despertar para o fato de que você pode estar distorcendo sua imagem corpo-real. Isso pode ser feito por alguém próximo em quem confie, por você mesmo ou por um terapeuta especializado.
Existem algumas técnicas que ajudam:
  • Você deve se desenhar e comparar com uma foto ou vídeo recentes;
  • É importante começar a sentir mais o próprio corpo, ensaboando-se com as mãos (sem esponja) durante o banho e passando hidratante, por exemplo;
  • Ver-se de corpo inteiro e nu no espelho. Olhar-se em diferentes ângulos. Focalizar os aspectos positivos facilita a auto-aceitação;
  • Pesquisar outros aspectos, além da aparência física e do peso, que sejam importantes no dia-a-dia: caráter, personalidade, profissão, etc.
Tudo isso pode parecer muita coisa a ser feita e muitos sentimentos a revisar, mas na realidade é pouco para mudar sua imagem-mental e seus comportamentos. E, então, aceitar-se como uma pessoa gorda que pode, e vai, emagrecer.
Cuidar da auto-estima, ser carinhoso consigo mesmo, arrumar-se melhor, não se culpar, tratar-se bem.
E lembrar sempre: peso ideal não existe. Ele se situa naquele ponto da balança em que você se olha no espelho – para valer – e sente-se feliz e em harmonia.


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