OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dieta e exercício físico: a dupla imbatível para perder peso

Dieta e exercício físico: a dupla imbatível para perder peso

Veja como associar alimentação e atividade física para ter melhores resultados

Por Minha Vida

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta segunda-feira (18), indicou que apenas 14,9% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,6%) em relação às mulheres (11,7%). Aliado ao sedentarismo de grande parte dos brasileiros, quase metade da população adulta (48,1%) está acima do peso e 15% são obesos.

Para reverter essa situação, o Ministério da Saúde têm priorizado ações educativas para promoção da saúde e da atividade física. O exercício físico por si só estimula o crescimento muscular, mas não leva necessariamente à perda de peso. Por outro lado, a dieta sozinha ajuda a diminuir a camada adiposa do corpo, mas não enrijece os músculos. Por isso, malhação e controle alimentar juntos são imbatíveis para remodelar o corpo e fortalecer a saúde.

Para transformar seu prato em aliado do treino, basta acertar a mão na escolha dos nutrientes. Sabendo o que comer antes e depois de se exercitar, os resultados logo aparecerão. "Para começar, nenhuma atividade física deve ser praticada em jejum", orienta a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella.

De acordo com ela, o combustível predominantemente necessário à atividade muscular é o açúcar, que, em forma de glicogênio muscular, permite a manutenção de trabalhos com carga, que exigem força. Quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos, o organismo não consegue manter a mesma eficiência física.
Veja dicas para perder peso - Foto: Getty Images
Por isso, coma alimentos que contenham açúcar até uma hora antes de começar a malhar, como os carboidratos (pão, biscoito, fruta, leite, iogurte adoçado, batata, arroz, macarrão ou barra energética). Durante o treino, esses nutrientes fornecem energia e oxigênio, evitando a fadiga dos músculos.

Os carboidratos também precisam fazer parte da refeição que sucede a atividade física. "Eles repõem o que foi perdido durante o treino e garantem que você continue disposto no restante do dia", explica Roberta. Quem malha de noite, pode fazer uma refeição mais leve.

As proteínas precisam entrar em cena para garantir um corpo definido, pois são as responsáveis pela síntese da fibra muscular. Inclua carnes (de preferência magras), clara do ovo, leite e leguminosas nas refeições. Ingerida depois da ida à academia, a proteína ajuda na recuperação de músculos que podem ter sido lesados.
O que pode atrapalhar os resultados da malhação é a gordura. "Na medida certa, ela ajuda no transporte de substâncias como as vitaminas A, D, E e K. Mas, em excesso, prejudica a digestão e causa mal estar durante a prática de exercícios", alerta a nutricionista. O conselho é buscar alimentos com a menor quantidade de gordura possível. Evite massas com molhos muito gordurosos como branco, à bolonhesa e quatro queijos.

Quantidade
A quantidade que você vai comer de carboidratos, proteínas e gorduras vai depender do seu objetivo: perder peso, ganhar músculos ou, simplesmente, manter a forma e aumentar o pique.

Os carboidratos são responsáveis por 60% das calorias totais consumidas diariamente por uma pessoa que faz exercícios. Num cardápio de 2 mil calorias, por exemplo, isso dá cerca de 300 gramas de carboidratos. 

Nesse mesmo modelo, os alimentos ricos em proteínas devem responder por 20% das calorias (ou 100 gramas). Por fim, as gorduras: elas nunca devem ultrapassar 30% do total de energia que você consome, ou seja, 66 gramas pesados na balança.

Se emagrecer é seu objetivo, nada de abusar na quantidade de nenhum nutriente. "Quem pratica atividades físicas irá comer mais naturalmente, o corpo vai exigir isso", afirma Roberta. Portanto, vá com calma na hora de montar o prato ou o tiro pode sair pela culatra.

Hidratação
A hidratação ao longo de todo o dia é outra participante indispensável na rotina de quem faz exercícios frequentemente. A necessidade de água do organismo aumenta com a atividade física e a elevação da temperatura, já que o corpo transpira mais e, portanto, requer um aporte maior de líquidos para repor as perdas e evitar a desidratação. É essencial não esperar ter sede para começar a tomar água porque, quando isso ocorre, já estamos levemente desidratados. 
http://www.minhavida.com.br/conteudo/12209-dieta-e-exercicio-fisico-a-dupla-imbativel-para-perder-peso.htm

Deixe de lado os 10 mitos mais famosos sobre nutrição

Abandone idéias falsas para que sua dieta e seu treino rendam mais

Por Minha Vida

As especialistas em nutrição Wendy Repovich e Janet Peterson, membros do American College of Sports Medicine, expuseram durante a 11ª Conferência Anual de Saúde e Fitness da entidade, dez mitos relacionados à nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração.

1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico. Altos níveis de glicose não são o que causa diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador da presença de diabetes, não a raiz do problema.

2. Comer imediatamente após o trabalho muscular irá impulsionar a recuperação. Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. Isso pode ser feito bebendo um achocolatado desnatado ou um isotônico. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após seu treinamento.

3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras. Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.

4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular. A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação.

5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo. Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para gestantes e pessoas com distúrbios nutricionais.

6. Evitar álcool. Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.

7. Comer ovos elevará o colesterol. O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo. Estudos sugerem que um ovo por dia não elevará o colesterol e será uma grande fonte de nutrientes.

8. Grãos marrons são de produtos integrais. Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 g por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.

9. Beber oito copos de água por dia. É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água diariamente. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina, se estiver amarelo escuro, beba mais água.

10. Comer carboidrato engorda. Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido; mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia e um período sem ele pode causar cansaço e letargia.

Conheça alimentos que ajudam a ter uma boa noite de sono

Comidas gordurosas e ricas em cafeína devem ser evitadas

Por Minha Vida 
Ao longo do dia, nem sempre temos tempo de escolher cautelosamente o que ingerimos. A correria cotidiana às vezes exige que nos alimentemos com o que temos ao alcance, e não com que o nosso corpo precisa. Mas, à medida que o dia chega ao fim, vale a pena investir em cuidados para que o que comemos e bebemos não somente não prejudique a qualidade do sono, como contribua para que tenhamos uma noite de descanso.

Segundo a nutricionista do Hospital de Clínicas da Unicamp Salete Campos, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano. "Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono".
Conheça alimentos que ajudam a ter uma boa noite de sono - Foto: Getty Images
Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico.

A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.

Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos. "Eles favorecem o aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na 'limpeza' dos aminoácidos circulantes no sangue", explica Salete. 
Algumas fontes de carboidratos são pães, cereais, biscoitos, massas, arroz, frutas, legumes, granola e polenta. A nutricionista aproveita para advertir: "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão".

Vitamina B6 e magnésio são outros nutrientes essenciais para que o organismo esteja em paz na hora de ir para a cama. Segundo Salete, os dois também estão envolvidos na produção da serotonina. A vitamina B6 está presente em frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará e semente de gergelim. O magnésio em alimentos como tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia e arroz integral.

Além de saber o que fazer, é bom ter consciência do que é preciso evitar. Se o objetivo é deitar e relaxar, não exagere na quantidade de alimentos e na ingestão de comidas gordurosas. Mas, de nada adianta refeições equilibradas e ricas nos itens acima se antes dormir não houver cautela com as bebidas consumidas. 

Para não correr o risco de ter uma noite de sono agitado ou com pesadelos, a orientação da especialista é não beber líquidos que são fontes de xantina e cafeína, que estimulam o sistema nervoso central. Entre eles: chocolate, café, chá preto ou mate, guaraná, refrigerantes à base de coca e, claro, bebidas alcoólicas. No caso de serem consumidos, é aconselhável que seja quatro horas antes do sono.

Se, mesmo observando as orientações acima, você acaba passando mais tempo tentando dormir do que dormindo de fato, a nutricionista diz que o chá de camomila é uma boa alternativa. "Uma florzinha de longa data, conhecida de nossas tataravós que sempre foi usada para acalmar crises de nervosismo. Ela tem efeitos relaxantes, ameniza a ansiedade e reduz a depressão". 
 

Saiba evitar situações de estresse dentro da sua própria casa

O trânsito e o trabalho podem ser fatores menos desgastantes que o próprio lar

Por Minha Vida 
Para quem mora em grandes cidades, viver com o estresse é comum. Segundo estudo feito pelo Centro Psicológico de Controle do Stress, aproximadamente 40% dos habitantes de São Paulo se consideram estressados. Muitos pensam que o trânsito, a poluição e a rotina de trabalho são os maiores vilões dessa história. Mas o maior foco de estresse pode ser um lugar inesperado: a sua própria casa.

Um estudo da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, afirma que as pessoas ficam mais estressadas dentro de casa do que no trabalho ou no trânsito.

O estudo foi feito a partir de dados de 100 mil pessoas da cidade de São Paulo e Campinas, recolhidos durante um mutirão estadual do coração em 2009. Dentre os participantes, 23,% disse sofrer de estresse em casa e que ter algum fator estressante no último ano, como morte de familiar, perda de emprego, separação conjugal ou ruína financeira.
Discussão familiar - Foto Getty Images
"Os fatores estressantes que ocorrem dentro de casa devem ter uma magnitude maior do que os que acontecem no trabalho para as pessoas questionadas", diz Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento do Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo.

Por que isso acontece?
A Universidade de Washington criou, em 1970, a escala Holmes-Rahe, que identifica e classifica 43 fatores estressores, atribuindo a cada um uma nota de 1 a 100. Essa lista é atualizada constantemente para melhor entender os fatores de estresse mais atuais. De acordo com a escala, a morte de um cônjuge e o divórcio são os acontecimentos que mais estressam as pessoas atualmente, tendo, respectivamente, 100 e 73 pontos.

Segundo Denise, isso acontece porque, quanto mais forte for o vínculo com uma pessoa, maiores serão as conseqüências de um possível rompimento. "Como a maioria das pessoas tem um vínculo maior com os relacionamentos domésticos do que com as pessoas do trabalho, os atritos ou problemas que ocorrem dentro de casa tendem a ser mais estressantes", explica.
Bronca - Foto Getty Images
O cotidiano também transforma a casa em um lugar mais estressante, principalmente para as mulheres, que lidam com responsabilidades profissionais e familiares mais do que os homens. De acordo com a pesquisa, 48% das mulheres citaram fatores de estresse em casa, enquanto, entre os homens, esse número cai para 13%. Brigas com os filhos, discussões sobre o relacionamento, fazer o orçamento do mês, ir às compras e preparar refeições são algumas das obrigações que tornam a casa mais estressante para as mulheres.

Por isso, marido, filhos e rotina de trabalho podem ser fatores determinantes para que as mulheres estejam cada vez mais estressadas e propensas a desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os autores do estudo, o resultado pode indicar o estresse como um novo quesito para doenças cardiovasculares na modernidade.

"O estresse pode levar ao desenvolvimento de complicações no sistema cardiovascular e renal, além de problemas psicológicos, como a depressão. Além disso, o estresse em casa prejudica todas as outras esferas da vida, como o ambiente profissional e o social", comenta Denise.

Fator de proteção"A melhor maneira de não se estressar é criar um fator de proteção. As pessoas precisam prestar atenção se a sua saúde, tanto física como psicológica, está sendo prejudicada por relacionamentos ou obrigações dentro de casa", comenta Denise.

Quando o problema está no relacionamento, Denise recomenda: muitas vezes, é preciso se acostumar e se adaptar aos conflitos de interesses entre você e seu cônjuge. Saber o que te incomoda e deixar isso bem claro para a outra pessoa ajuda na batalha contra o estresse. "A reconciliação é sempre a melhor opção, já que um dos acontecimentos mais estressantes é a separação. Mas, se o entendimento não é alcançado, ficar junto se torna um fator de estresse constante", conta a profissional.

Se as tarefas diárias são a fonte de estresse, procure mudar o jeito de encarar as suas obrigações. "O indivíduo deve, se possível, parar de fazer ou fazer com menos frequência todas aquelas tarefas que são fatores de estresse. Se isso não for possível, ele deve encarar essa atividade ou obrigação de uma maneira positiva e procurar entender que estressar com aquilo não irá fazer o problema desaparecer", sugere Denise.

 

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