Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.
Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romanoJuvenal.
No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):
Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)
A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.
Saber como e onde consumi-la é fundamental para não prejudicar sua saúde
Por muitos anos, os pesquisadores têm buscado sem sucesso a ligação entre gordura saturada e doença cardíaca.
Em uma análise de 21 estudos, totalizando cerca de 348 mil adultos, foram observados os hábitos alimentares e estados de saúde dos indivíduos por um período entre cinco e 23 anos. Os resultados não apontaram qualquer relação entre o alto ou baixo consumo de gordura saturada e o risco de doenças cardíacas ou derrame.
Tal proposta surgiu a partir da observação da dieta ocidental, conhecida pelo alto consumo de carboidratos refinados, como pães, e gordura saturada.
Outro estudo recente publicado no American Journal of Clinical Nutrition, apontou que a redução da quantidade de gordura saturada e sua substituição por carboidratos, principalmente os refinados, deve ser avaliada com cautela. Isso porque o consumo exagerado deste último pode exacerbar a resistência à insulina e pode levar ao desenvolvimento da obesidade por aumentar o nível de triglicérides e o colesterol LDL no sangue.
Assim, os autores enfatizam que, para melhorar a saúde cardiovascular, é necessário limitar o consumo de carboidratos refinados e reduzir o peso.
Assim, os autores enfatizam que, para melhorar a saúde cardiovascular, é necessário limitar o consumo de carboidratos refinados e reduzir o peso.
Confundindo os fatos sobre gordura saturada
Existem mais de 12 tipos diferentes de gordura saturada e a chave para ter uma boa saúde é saber quais devem ser evitadas e quais devem ser consumidas e não simplesmente eliminá-las do cardápio. Entretanto, de todas elas, apenas três são consumidas em quantidade significativa: ácido esteárico, ácido palmítico e ácido láurico.
O ácido esteárico, encontrado no cacau e na gordura animal, não interfere no colesterol e é convertido em gordura monoinsaturada no fígado, transformando-se em ácido oleico. Os outros dois tipos, palmítico e láurico, elevam o colesterol total, aumentando o bom e o mau colesterol, o que, no fim das contas, diminui risco de doença cardíaca.
Os alimentos que contêm gordura saturada são carne, laticínios, alguns óleos e plantas tropicais, como coqueiros e palmeiras. Essas gorduras saturadas de origem animal e vegetal são fonte de energia e fornecem elementos básicos para as membranas celulares e para uma variedade de hormônios.
Quando você ingere gordura como parte da sua refeição, ela demora a ser completamente absorvida, então é possível ficar mais tempo sem ter fome. Além disso, elas transportam importantes nutrientes, como as vitaminas A, D, E e K.
Os alimentos que contêm gordura saturada são carne, laticínios, alguns óleos e plantas tropicais, como coqueiros e palmeiras.
Funções da gordura saturada
1. Combustível preferido do seu coração e é usada também como combustível durante o processo de expedição de energia; 2. Agente anti-viral (ácido caprílico); 3. Efetivo como anti-cáries, anti-placa e agente antifúngico (ácido láurico); 4. Útil para reduzir o colesterol (ácido palmítico e ácido esteárico); 5. Modulador de regulação genética e preventivo de câncer (ácido butírico).
O elo entre gordura trans e doença cardíaca
Diversos estudos não fazem uma distinção clara entre a gordura trans e a gordura saturada. Além disso, o alimento primariamente processado e associado com a gordura trans é o açúcar, especificamente a frutose.
Os pesquisadores falharam em suas análises pelo fato de não controlarem cada uma destas duas variáveis. Se eles tivessem sido mais criteriosos em analisar frutose, gordura trans e gordura saturada, eles teriam encontrado a verdadeira resposta.
Frutose e gordura trans aumentam o colesterol LDL e ainda diminuem o colesterol HDL, o que obviamente é o oposto do que você precisa para manter uma boa saúde cardíaca. Isso também causa obstrução das artérias, favorece o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e de outros problemas sérios de saúde.
É impossível atingir níveis nutricionais adequados na alimentação se ela não tiver gordura saturada.
O seu corpo necessita de alguma quantidade de gordura saturada para se manter saudável. É impossível atingir níveis nutricionais adequados na alimentação se ela não tiver gordura saturada.
Os resultados contraditórios destes estudos suportam o tipo metabólico
Nos estudos observa-se que muitas pessoas conseguem conviver bem com baixo consumo de gordura saturada em suas dietas, confirmando que há uma variedade de diferentes respostas biológicas.
O que pode dificultar a interpretação simplesmente confirma a teoria do tipo metabólico, no qual 1/3 da população fica bem com muita gordura saturada na dieta.
Dicas de saúde para viver bem
A gordura é necessária para o bom funcionamento do nosso corpo, mas é fundamental optar pelo consumo do que traz mais benefícios. Assim, elimine alimentos processados da dieta, que são ricos em substâncias prejudiciais para a saúde, como açúcar, carboidrato e gorduras perigosas.
Assim, recomenda-se o uso da manteiga orgânica ao invés da margarina e dos óleos vegetais e do óleo de coco para cozinhar. O óleo de oliva, por sua vez, não deve ser usado para cozinhar, sendo aconselhável acrescentá-lo apenas em alimentos frios, como saladas ou peixes.
Consultar um profissional da área também é essencial para descobrir seu tipo metabólico e, assim, fazer seu corpo trabalhar a seu favor.
Saiba reconhecer os benefícios e malefícios de cada uma
publicado por Minha Vida
Sou um sujeito do século passado e desde a tenra infância ouço notícias assustadoras sobre os malefícios da gordura. Foi com algum assombro que, quando iniciei os estudos em medicina, descobri que viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo. Péssimo não: inviável. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios no seu corpo, inclusive os hormônios sexuais. Alguém completamente livre de colesterol seria tão dinâmico e sedutor quanto uma tartaruga com cãibra.
As gordurinhas dão às mulheres aquele tempero que só quem aprecia um bom churrasco na brasa sabe o que é - ou você conhece alguém que vai ao rodízio seduzido pelos alfaces e repolhos? Magra já basta a carteira. Precisamos das gorduras. Elas são vitais para o bom funcionamento do organismo e dos biquínis no verão. Mas a vida é um prato de conhecimento temperado com equívocos, que os experts comem acompanhada de um vinho chamado Equilíbrio. Por isso, você deve sempre separar o joio do trigo. Melhor dizendo, a gordura boa da gordura ruim.
Conhecer bem os principais tipos de gorduras deveria ser uma matéria obrigatória nas escolas, faculdades e cursos pré-nupciais - dizem que a melhor maneira de uma mulher perder 90 Kg de gordura inútil é divorciando-se dela... Como você provavelmente perdeu algumas dessas oportunidades, vou lhe dar uma colher de chá. Veja a seguir as principais gorduras que você irá comer hoje e como elas afetarão sua saúde:
Gorduras saturadas:São as piores. Aquela gordura de porco assassina que sua avó tinha guardada na cozinha ou a faixa da picanha que causa arrepios no seu Cardiologista são bons exemplos. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas ), e são um passaporte garantido para umas férias coronarianas no CTI mais próximo.
Gorduras monoinsaturadas:Quase sempre Líquidas à temperatura ambiente, as gorduras monoinsaturadas reduzem os níveis de colesterol LDL, considerado o colesterol ruim. O Azeite de Oliva é representante mais famoso deste grupo. Abacate e amendoim também são alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas.
Gorduras Poliinsaturadas:Reduzem os níveis de colesterol total. Os alimentos ricos em Gorduras Poliinsaturadas incluem os óleos de girassol e de milho. Gordura Trans Também chamados Ácidos Graxos Trans, são uma forma de gordura capaz de aumentar os níveis de LDL (colesterol ruim) e reduzir os níveis de HDL (colesterol bom). Ou seja: o pacote completo para desequilibrar sua pressão e aumentar o risco de ter um derrame.
Os ácidos graxos trans sempre estiveram presentes na nossa dieta, mas nunca em níveis tão alarmantes.
A Gordura Trans pode ser encontrada em grandes quantidades em margarinas, biscoitos, pacotes de batatinhas fritas, salgadinhos e inúmeros outros alimentos industrializados.
Gorduras Hidrogenadas
Durante o processo de hidrogenação, as gorduras poliinsaturadas ou monoinsaturadas recebem átomos adicionais de hidrogênio para aumentar seu tempo de vida útil. Este processo industrial transforma as gorduras hidrogenadas nas temíveis Gorduras Saturadas. Por isso, quando se deparar com o rótulo de um produto dizendo contém gorduras hidrogenadas , saia correndo, faça o sinal da cruz e lave imediatamente as mãos com água benta
Controlando o consumo; você pode comer de tudo sem prejudicar a dieta
publicado por Minha Vida
Apesar de a má fama ter sido espalhada há pouco tempo, a gordura trans sempre fez parte do time de gorduras prejudiciais à saúde. E, se você acha que ela só atrapalha a perda de uns quilinhos, melhor checar a sua despensa. Doenças do coração, derrames e até alguns tipos de câncer têm sido relacionados ao mau consumo de alguns tipos de gorduras.
Não à toa, portanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ordenou que todas as empresas alimentícias indiquem, no rótulo de cada produto, a quantidade presente desse tipo de gordura.
A mudança aconteceu em julho de 2006, transformando uma simples ida ao supermercado numa epopéia em busca do prato saudável. O problema é que, além da trans, há muitas outras variações desse nutriente. E haja cabeça para diferenciar um do outro e incluir cada um deles no cardápio, sem comprometer a saúde.
Para acabar com essa confusão de uma vez por todas, convocamos a responsável pela equipe nutricional do Dieta e Saúde, Roberta Stella. Ela montou um guia completo sobre todos os tipos de gordura consumidos por você do café-da-manhã ao jantar, passando ainda pelo lanchinho da tarde. Tome nota!
Coloque os vilões fora de combate
Roberta alerta para uma mudança notável no padrão alimentar dos brasileiros. "A elevada ingestão de alimentos ricos em gorduras ruins, aliada ao excesso de peso e ao sedentarismo eleva o risco de desenvolver doenças cardiovasculares". Confira a lista dos tipos de gorduras prejudiciais ao organismo
Colesterol
Tipo de gordura com duas faces, o colesterol desempenha um papel importante no organismo, já que participa da produção dos hormônios sexuais e das glândulas supra-renais. Além dessas funções, o colesterol ajuda na formação da membrana celular e da bílis (substância produzida pelo fígado, fundamental para a digestão das gorduras).
O problema dessa gordura está relacionado ao seu excesso. "A quantidade de ingestão diária não deve ultrapassar 300mg", ressalta Roberta. A razão disso é que, para ser transportado pelo corpo, o colesterol conta com a ajuda de uma proteína chamada LDL. No vai-e-vem, a proteína acaba deixando rastros da gordura pelo caminho, formando as placas prejudiciais à saúde.
Mulher comendo sanduíche
Para ajudar a recolher os restos deixados pela LDL, o organismo conta com a participação da proteína HDL. Também ajudante no transporte do colesterol pelo corpo, ela entra em ação como uma espécie de faxineira varrendo todos os rastros nocivos.
Por isso, é importante que as taxas de HDL sempre estejam acima das de LDL O segredo para manter essa proporção em equilíbrio e ficar longe das doenças cardiovasculares é controlar os alimentos de origem animal, como carne, leite, derivados e embutidos, apresentam esse tipo de gordura.
Gorduras saturadas
Sólidas em temperatura ambiente e viscosas quando aquecidas, as gorduras saturadas são uma ótima isca para doenças cardiovasculares. Isso porque elas colaboram para o aumento de LDL, colesterol ruim, que circula pelo sangue.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo sem falar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta. "Esse tipo de gordura está presente em maior quantidade nos alimentos de origem animal, como carnes, leite e derivados, ovos", alerta a nutricionista.
Gordura trans
Responsável pela forma, textura e sabor aos alimentos industrializados, a gordura trans tem origem na gordura vegetal (que é insaturada e não causa danos à saúde) e torna-se prejudicial depois do processo de hidrogenação. Na prática, a gordura que era líquida e insaturada passa a ser sólida e saturada, sendo conhecida também como gordura vegetal hidrogenada.
Portanto, assim como a gordura saturada, a trans aumenta os níveis do mau colesterol no sangue e ainda diminui as taxas do colesterol benéfico ao organismo, o HDL.
Salgadinho
Entre os alimentos que contêm gordura trans, encontramos bolos e tortas industrializadas, biscoitos salgados e recheados, pratos congelados, sorvetes cremosos e margarinas. De acordo com Roberta, ainda não existe uma recomendação de quantidade ideal para o consumo de gordura trans. "Mas alguns especialistas dizem que ela não deve passar de dois gramas por dia", afirma.
Time do bem
Engana-se quem pensa que todo tipo de gordura causa malefícios ao organismo. Entre a equipe do bem, os destaques vão para as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas.
Gorduras monoinsaturadas
São líquidas em temperatura ambiente, mas iniciam a solidificação quando levadas à geladeira. Um bom exemplo de gordura monoinsaturada são os molhos à base de azeite, opacos na geladeira e transparentes em temperatura ambiente. Além de fornecer energia ao corpo, esse tipo de gordura conta com mais uma vantagem: ajuda a diminuir o LDL, conhecido como colesterol ruim.
Para aproveitar os benefícios das gorduras monoinsaturadas, recorra ao óleo de canola e de soja, azeite de oliva, abacate, castanhas e amêndoas. Mas não exagere na dose. Se comparados a outros tipos de gordura, eles realmente não causam tantos malefícios ao coração. Mas, em contrapartida, são bastante calóricos e podem pôr o seu regime a perder.
Gorduras poliinsaturadas
Assim como as monoinsaturadas, esse tipo de gordura ajuda a diminuir o colesterol ruim. Por outro lado, se consumidas mais do que o indicado, as poliinsaturadas podem fazer os níveis de HDL (o bom colesterol) diminuírem. Conte com elas também para ficar longe dos coágulos nas artérias.
A ajuda acontece porque a gordura diminui a agregação das plaquetas. As gorduras poliinsaturadas são encontradas nos peixes de água fria e nos óleos de soja, milho e girassol. Somando sua ingestão com as monoinsaturadas, as gorduras não devem ultrapassar os 20% do total de calorias diárias.
Raciocínio rápido e ossos fortes dependem da gordura que você come
por Ana Paula de Araujo
Demonizar as gorduras é praxe nas conversas sobre dieta. A birra encontra respaldo em, basicamente, duas explicações: as calorias que elas acrescentam à dieta e o suposto prejuízo causado na saúde. "O problema é que muita gente confunde gordura com fritura", afirma a nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Existem várias fontes de gorduras e muitas delas são essenciais ao funcionamento do organismo e para absorção de vitaminas.
O próprio óleo usado nas frituras é uma fonte importante de ômega-6, gordura importante para a saúde do coração, por exemplo. "O erro está em aquecer este óleo e transformá-lo em gordura saturada, forma que entope as artérias", explica a especialista.
O segredo, portanto, está na escolha certa, como indica a Sociedade Brasileira de Cardiologia: até 30% das calorias totais da dieta devem ser gorduras, sendo que o consumo de a gordura saturada deve ser menor que 7%, da poliinsaturada (peixes e linhaça) de até 10%, e até 20% de gordura monoinsaturada (azeite de oliva). A seguir, veja nove áreas do seu corpo que saem ganhando quando você seleciona bem o tipo de gordura que vai para o seu prato.
Cérebro
As gorduras compõem cerca de 60% do cérebro e não podem faltar numa dieta de quem deseja ter memória afiada e raciocínio rápido. A nutricionista Fabiana Honda, de São Paulo, explica que a maioria dessas gorduras são ácidos graxos poliinsaturados, como o ácido araquidônico e o ácido decosahexanóico (chamado de DHA, um tipo de ômega 3). "O equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6 protege a estrutura responsável pela transmissão do estímulo de um neurônio para o outro", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, de São Paulo, lembrando que o ideal é igualar o consumo destes dois ômegas.
"O ômega-3 pode aumenta o número de sinapses (conexões entre os neurônios), uma vez que o DHA está presente na constituição da mielina, responsável pela transmissão de impulsos nervosos. Mais estudos estão sendo realizados para confirmar o potencial dessa gordura na prevenção e melhora do Alzheimer e da depressão", diz Fabiana. O ômega-3 é encontrado peixes de águas frias e profundas como salmão, arenque, sardinha e atum. O ômega-6 aparece nos ovos, no leite, nas carnes vermelhas e no óleo de girassol, por exemplo.
Funcionamento das células
Toda célula é recoberta por uma membrana de gordura. "A membrana celular define os limites da célula e atua como uma barreira, controlando o que entra e o que sai da célula. Essa seleção é importante para que o metabolismo funcione adequadamente", explica a nutricionista Fabiana Honda. Os fosfolipídios, encontrados na soja e nos ovos, são os principais componentes das membranas celulares, junto às gorduras poliinsaturadas, também encontradas na linhaça.
Ossos
Embora não haja relação direta entre o consumo de gorduras e os ossos, elas são essenciais para a absorção de vitamina D, nutriente essencial para a absorção e fixação de cálcio nos ossos.
Circulação
Segundo o nutrólogo Navarro, o vaso sanguíneo sofre influência direta do tipo de gordura que comemos. "Uma dieta rica em ômega-3 melhora a circulação sanguínea, porque esta gordura tem poder desinflamante e diminui a pressão nos vasos sanguíneos". Protegendo a saúde dos vasos, a circulação é facilitada, o que beneficia tanto a saúde do coração quanto a do cérebro, pois há melhora da irrigação sanguínea.
Circulação
Segundo o nutrólogo Navarro, o vaso sanguíneo sofre influência direta do tipo de gordura que comemos. "Uma dieta rica em ômega-3 melhora a circulação sanguínea, porque esta gordura tem poder desinflamante e diminui a pressão nos vasos sanguíneos". Protegendo a saúde dos vasos, a circulação é facilitada, o que beneficia tanto a saúde do coração quanto a do cérebro, pois há melhora da irrigação sanguínea.
Coração
Estudos comprovam que gorduras poliinsaturadas, como o ômega-3, diminuem a concentração de colesterol LDL (mau colesterol), além de possuírem efeito antiinflamatório, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. Por isso a importância do consumo das gorduras presentes nos peixes como atum, arenque, sardinha e salmão e na linhaça. Óleos vegetais (girassol, canola, soja) também são ricos em Omega 6. Alguns deles suportam temperaturas mais altas, podendo ser usadas em frituras (como é o caso do óleo de soja), mas prefira utilizá-los crus, em saladas, por exemplo.
A nutricionista também lembra a importância de consumir gorduras monoinsaturadas, como a do azeite de oliva. Segundo ela, o consumo desse tipo de gordura diminui as taxas de LDL e aumenta as de HDL, o bom colesterol. "Seu consumo inibe a formação de coágulos e a produção de óxido nítrico, importante agente regulador da pressão arterial", afirma.
Pulmões
O liquido surfactante pulmonar é 90% composto de gordura, principalmente saturada. Esse líquido é essencial para manter o funcionamento dos alvéolos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas da respiração. A gordura saturada é encontrada em alimentos protéicos de origem animal como carnes, frango, peixes, ovos e leite, além do óleo de coco.
Rins
Estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná mostrou que a gordura ômega-3 é uma competente reguladora das funções renais. Segundo Fabiana, o ácido aracdônico - um tipo de gordura ômega-6 -, ao ser metabolizado, está relacionado a melhorias na função renal, proporcionando melhoras em quadros de dano glomerular (glomérulo é a região dos rins onde acontece a filtragem do sangue), em várias formas de insuficiência renal aguda e/ou crônica, nefrotoxicidade (efeito venenoso de algumas substâncias, tanto químicos tóxicos como medicamentos, sobre os rins) e nefropatia diabética (doença dos rins que ocorre em pacientes com diabetes).
Hormônios
Para que os hormônios sejam produzidos normalmente, o consumo de gorduras é essencial ? o organismo necessita de uma quantidade mínima para fazer a síntese hormonal. Por outro lado, o excesso de gordura saturada provoca desequilíbrios na secreção dos hormônios. Assim, as gorduras saturadas devem representar apenas 7% do total de calorias ingeridas diariamente.
Transporte de vitaminas
As vitaminas A, D, E e K são chamadas de lipossolúveis. Isso quer dizer que elas apenas são absorvidas no sistema digestivo quando se ligam à gordura que ingerimos em nossa dieta. "Essas vitaminas só conseguirão entrar no sangue junto à gordura", diz Navarro. Mas não precisa ser a gordura aparente da carne, fontes mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e fontes de ômega-3, como linhaça e peixes de águas profundas, cumprem bem este papel.
Deixe de lado o mito de que toda a gordura aumenta o risco de ataque cardíaco
publicado por Especialista em 02/12/2010
Escrito por: Filippo Pedrinola
É um erro muito comum pensar que pessoas com maior risco cardíaco devem evitar qualquer tipo de gordura em suas dietas. Na verdade, o que faz a diferença é o tipo de gordura que você come. Existem, sim, gorduras que fazem mal ao coração e aumentam o risco de ataques cardíacos. Porém, outras podem inclusive proteger o coração.
As gorduras saturadas estão associadas ao aumento do colesterol ruim, conhecido como LDL. Portanto, uma boa decisão é diminuir bem a ingestão de manteiga, leite integral, queijos gordos, carnes gordas e frango com pele. Outro grupo de gorduras ruins são as chamadas gorduras "TRANS", que são encontradas em vários alimentos industrializados como bolachas, biscoitos, balas, doces, gorduras hidrogenadas e algumas margarinas. Essa gordura é capaz de reduzir o bom colesterol (HDL) e aumentar o mau colesterol (LDL). Comer 4g de gordura trans diariamente pode aumentar os riscos de um ataque cardíaco. Uma porção de batata frita, por exemplo, pode conter até 5g de gordura trans. Portanto, preste muita atenção nos rótulos dos produtos que compra nos supermercados.
O que faz a diferença é o tipo de gordura que você come.
As gorduras boas são as monoinsaturadas e os ácidos graxos omega3. As gorduras monoinsaturadas, que podem ser encontradas em óleos vegetais, como o azeite de oliva o óleo de canola, ajudam a diminuir o LDL sem alterar o HDL. Experimente usar óleo de oliva extra virgem para cozinhar e finalizar pratos, pois ele contém antioxidantes que previnem a formação do LDL, diminuindo a chance de formação de placas de gorduras nas coronárias.
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