Alimentos que dão saciedade favorecem a dieta
Eles impedem as famosas beliscadas e o descontrole diante de guloseimas
Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo | 11/05/2010 16:27
Foto: Getty Images
Evite o ataque à geladeira apostando nesses alimentos
Alimentar-se a cada três horas, uma das regras de ouro do emagrecimento
saudável, não só garante o bom funcionamento do metabolismo (essencial
para queimar gordurinhas) como ajuda a evitar exageros à mesa. Mas se a
sensação de fome aparece nesse intervalo, obrigando-a a beliscar uma
bolachinha ali e um doce acolá, é sinal de que está na hora de abastecer
o prato com alimentos que causem saciedade sem colocar a dieta em
risco. Saiba quem são seus aliados nesse desafio!
Ovo
De acordo com Fernanda Furmankiewicz, nutricionista da academia Cia
Athletica, unidade Kansas, na capital paulista, o ovo é uma excelente
pedida para enganar a fome, já que apresenta taxas elevadas de proteína,
nutriente que demora mais para ser metabolizado pelo organismo.
Quando precisar fazer um lanche rápido no almoço ou jantar, pode
consumi-lo com pão integral, combinação ideal para deixá-la satisfeita.
“Só não vale incluir carne, outra fonte de proteína”, alerta Ana Paula
de Souza, nutricionista da Clínica de Nutrição Santé, de Maringá (PR).
Oleaginosas
Nozes, castanhas e avelãs fazem parte desse grupo, bastante conhecido
por carregar boas doses de gorduras mono e poliinsaturadas, consideradas
saudáveis para o organismo. “Como elas também são digeridas de forma
mais lenta, ajudam a prolongar a sensação de saciedade”, revela
Fernanda. Para tirar proveito dessa propriedade, procure consumir cerca
de três sementes meia hora antes do almoço.
Frutas
Elas são carregadas de fibras, outro composto que retarda a digestão.
“Além disso, as frutas possuem uma enzima que inibe o metabolismo do
carboidrato. Por isso, aumentam o tempo da sensação de saciedade”,
lembra a profissional paulista.
Segundo Ana Paula, a banana nanica é uma ótima escolha, principalmente
para ser consumida no lanche da manhã – por volta das 10 horas –, pois
impede abusos no almoço. “Sem contar que ela evita a ansiedade, já que é
rica em triptofano, um aminoácido que melhora a produção de serotonina,
responsável pela sensação de prazer”, completa a nutricionista.
Vegetais folhosos
“Eles são ricos em fibras e se misturam a outros alimentos dentro do
estômago, proporcionando saciedade. Dessa forma, reduzem a fome até a
próxima refeição”, explica Maribel Melos, nutricionista funcional de
Porto Alegre (RS). Bons representantes desse grupo: alface, rúcula,
couve, repolho, espinafre e agrião.
Leite desnatado
Isento de gordura e rico em proteína, esse tipo de leite pode ser
misturado a sucos e batido com frutas para proporcionar maior
satisfação, impedindo ataques à geladeira. Para a nutricionista da
clínica Santé, ele é indicado principalmente à noite, algumas horas após
o jantar, quando bate muita vontade de beliscar.
Queijo
Assim como o leite e o ovo, o queijo é considerado uma fonte exemplar de
proteína. Dessa forma, também funciona como um freio para barrar a fome
fora de hora. “Prefira o tipo branco ao amarelo, pois a quantidade de
gorduras é menor”, ensina Fernanda, nutricionista da Cia Athletica.
Quem aproveita para dar outra dica é Ana Paula, profissional paranaense:
“Se passar três horas após o jantar e ainda estiver acordada, coma uma
fatia de queijo branco. Para dar sabor, pode temperá-lo com azeite e
orégano”.
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Érica Camargo optou pela aveia para garantir a saciedade
Grãos e cereais integrais
Maribel conta que substituir itens refinados pelos integrais é uma boa
para ficar saciada por mais tempo. Isso porque eles contêm muitas
fibras, que fazem volume no estômago e ainda retardam a liberação de
glicose no sangue – quando isso acontece, a fome demora mais a aparecer.
A analista de meio ambiente Érica Camargo, 33 anos, conta que aposta na
aveia para segurar a compulsão alimentar: “Sinto que ela prolonga o
efeito de satisfação. Por isso, gosto de colocá-la em vitaminas, mingais
e salpicada em saladas de frutas”. Outras boas fontes de cereais são o
arroz, trigo, centeio, entre outros.
No caso dos grãos, como se não bastasse a presença marcante de fibras,
alguns ainda ostentam níveis elevados de proteína, como o feijão, a
lentilha e a soja, contribuindo bastante para desacelerar a digestão.
Caem os mitos da dieta
Conheça nove teorias falhas que viraram “regras” e podem atrapalhar o emagrecimento
Fernanda Aranda, iG São Paulo
Mito 1: Comer de três em três horas, em pequenas porções, é infalível para emagrecer
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Os lanchinhos a cada três horas ajudam a
acelerar o metabolismo, mas não há emagrecimento se a soma das calorias
superar o gasto diário
A teoria: A sugestão parece a “fórmula mágica” do
emagrecimento, presente no discurso de 10 em cada 10 especialistas. Quem
conseguiu emagrecer três números no manequim também costuma dizer que o
segredo foram as múltiplas refeições.
Cláudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da
Obesidade (Abeso) diz que a recomendação é justificada porque “evita
diminuição do metabolismo e que a pessoa não chegue às refeições
principais com uma fome exagerada”. Mas não é sempre que dá certo.
Quando não funciona: Comer a cada três/quatro horas
pode não funcionar “se você come mais do que gasta”, explica Cláudia
Cozer. Neste caso, o efeito é inverso e “você engorda”, atesta.
Portanto, não adianta achar que os espaços mais curtos entre as
refeições dá passe livre para qualquer alimento. Mesmo comendo em
pequenas doses, é preciso controle e exercícios físicos.
Mito 2: Não comer após as 20h é garantia de quilos perdidos
Quando não funciona: Dormir com fome piora a
qualidade do sono e interfere no metabolismo, o que dificulta a queima
de caloria. “Portanto comer após 20h não tem problema, mas deve se comer
uma quantidade adequada e com menor teor de calorias possível, senão o
prejuízo é engordar e ter um sono ruim”, afirma Cláudia Cozer, da Abeso.
Mito 3: Substitua os alimentos por versão diet e light e perca peso já
A teoria: Doces sem açúcar, sobremesas e pães mais
“magrinhas”. A data para o início do regime coincide com a corrida para
as prateleiras dos supermercados que oferecem uma lista infinita de
produtos diet e light. Em princípio, a troca parece ser só benefícios,
mas a verdade é que ela pode ser um verdadeiro tiro no pé...
Quando não funciona: A Associação Brasileira de
Defesa do Consumidor (Proteste) já alertou que a informação “diet” em
uma embalagem não garante a qualidade nutricional e nem a redução de
calorias. “No chocolate diet, por exemplo, a retirada do açúcar
significa a adição de mais gordura, o que deixa a versão dietética tão
ou mais calórica do que a tradicional.
Portanto, na dúvida, não confie apenas no rótulo, compare a tabela
nutricional dos produtos”, já orientaram os técnicos no site da
Proteste. Comer sem peso na consciência não significa que os quilos
extras não vão pesar mais tarde.
Mito 4: Fazer exercícios 30 minutos por dia é suficiente para emagrecer
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Pesquisas mostram que fazer 30 minutos por dia de exercício não é suficiente para manter o peso. O ideal é uma hora
A teoria: Meia hora no relógio fazendo exercícios físicos é a
chave para perder peso. Solução rápida, prática e que pode ser
incorporada na rotina sem prejuízos dos compromissos. Ninguém nega que
mexer o corpo é ação muito melhor do que o sedentarismo, mas o efeito
não necessariamente é um alívio nos ponteiros da balança, comprovou
pesquisa recente.
Quando não funciona: Uma pesquisa feita pela
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicada em maio no
jornal da Associação Americana de Medicina, mostrou que é preciso, no
mínino, uma hora de caminhada, ginástica, dança ou luta para a atividade
surtir efeito na manutenção do peso, conforme mostrou acompanhamento
por 15 anos de 34 mil mulheres, com idade média de 54 anos. Quem só tem
30 minutinhos disponíveis durante o dia não precisa voltar para a
categoria sedentário. Mas o consenso é que a meia hora traz mais
benefícios cardiovasculares do que estéticos.
Mito 5: Reduzir calorias drasticamente por um período emagrece para a vida inteira
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Dietas rígidas como as já feitas pela musa
Beyonce têm resultados efêmeros: rápidinho os adeptos encontram os
quilos que perderam
A teoria:
As dietas das musas ganharam o gosto popular e viraram moda.
São restrições alimentares severas, algumas sugerem água, limão e só.
Por 15 dias. Mas vale a pena passar por tamanho sofrimento, já que o
corpo vai ganhar outra forma após duas semanas, certo? Errado. A solução
é um balde de água fria para os adeptos da “dieta zero”.
Quando não funciona: regimes com menos de 900
calorias/dia, em geral, não emagrecem de forma contínua e permanente.
“Comendo muito pouco, o indivíduo até ganha peso”, alerta a diretora da
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica (Abeso), assim como 31 estudos que acompanharam por cinco
anos pessoas que fizeram dietas com menos de 1200 calorias diárias.
Realizada por pesquisadores da Universidade de Minnesota no ano 2000, a
análise das publicações identificou que após cinco anos da data inicial
do regime restrito, todos os participantes haviam recuperado o peso que
haviam perdido.
Mito 6: As chamadas “gorduras do bem” estão totalmente liberadas.
A teoria: A palavra gordura foi atenuada quando os
cardiologistas começaram a divulgar que, assim como tudo na vida, também
existe o lado bom do termo. Ao contrário da "prima má", a chamada
gordura trans, existem alimentos que são ricos em “gordura do bem”,
presente na amêndoa, castanha e abacate. Virou recomendação médica,
presente em dietas feitas pelo Hospital do Coração (Hcor) e Instituto do
Coração (Incor).
Roberta
Cassoni, diretora do departamento de nutrição da Sociedade Paulista de
Cardiologia (Socesp) até sugere que os representantes da categoria
substituam o amendoim e salgadinho. Mas, se consumidos em excesso, o
efeito pode ser contrário.
Quando não funciona: Se consumidos em doses
excessivas, mais de quatro punhados, a gordura do bem vira do mal no
organismo. Apesar de serem protetores do coração, são extremamente
calóricos e, sim, engordam.
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O macarrão é liberado para quem faz dieta alimentar, mas cuidado com as calorias do molho
Mito 7: Macarrão engorda e deve ser banido do cardápio
A teoria: É só começar a fazer dieta para o macarrão ser jogado para
escanteio. As massas são proibidas, engordam e o regime que se preza é
feito só de saladas e grelhados. Os nutricionistas, porém, absolvem o
macarrão.
Quando incluir massas: Todos os especialistas em nutrição defendem os
carboidratos como fundamentais na pirâmide alimentar. As massas,
portanto, não devem ser excluídas pois sem elas a disposição para os
exercícios também vai embora.
O próprio Vigilantes do Peso, grupo referência nacional no
emagrecimento, sugere a opção de macarrão integral como ideal para quem
quer perder os quilos a mais. O que engorda o macarrão? O molho. Olhe no
rótulo das embalagens prontas de tomate, a quantidade de sódio sempre é
altíssima, o que aumenta o índice de gordura e piora o controle da
pressão arterial. Queijo, tomate seco, carne são outros ingredientes que
tornam o macarrão um vilão do regime. Então não aposente o alimento,
mas cuidado com o molho. A Sociedade Americana de Nutrição já alertou
que, sem molho, um prato de macarrão chega a ter menos 600 calorias.
Mito 8: Café ajuda a perder peso
A teoria: As xícaras de café intercalam a vida dos
que fazem dieta, com a certeza de que o líquido escuro e amargo será
como vara de condão para fazer sumir a fome. A bebida, alertam os
especialistas, até é considerada como um acelerador do metabolismo, mas o
efeito pode ser outro.
Quando não funciona: “O café com adoçante não tem
caloria, não engorda, alguns trabalhos mostram que pode ajudar a
aumentar o metabolismo e favorecer a perda de peso, mas outros estudos
não conseguiram confirmar esses dados”, afirma Cláudia Cozer da Abeso.
“Recomenda-se no máximo 4-5 doses/dia, porque a cafeína pode causar
gastrite, irritação, alteração do sono”, diz. Todas estas consequências
do excesso são inimigas do emagrecimento.
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Dietas exclusivas, ou só de carboidratos
presentes no pão ou só de proteínas (presentes na carne), não têm
comprovação científica, diz a Abeso
Mito 9: Dieta só de proteína ou só de carboidratos é o segredo para mudar o corpo
A teoria: Desde a década de 90, começaram a pipocar dietas
chamadas exclusivas. Os cardápios – que poderiam ser usados por 15 dias
ou 30 no máximo – priorizam ou só alimentos da família dos carboidratos
ou só das proteínas. A mudança de peso momentânea, porém, não dura muito
tempo.
Quando não funciona: A nutricionista Tânia Rodrigues, que mantém o site
RGNutri,
escreveu no portal que como as gorduras saturadas são liberadas nestes
tipos de regime, há um aumento no colesterol e na pressão arterial, que
facilitam justamente o acumulo de gorduras. A eliminação de quilos,
portanto, não é acompanhada por um corpo bonito.
A Associação Americana de Dietas, reforça que é a combinação entre os
dois (carboidratos e proteínas) que promove a sensação de saciedade e
portanto a ingestão de menos comida. Por fim, Cláudia Cozer da Abeso
arremata que “não existe embasamento cientifico para se afirmar que
comer só um grupo alimentar possa trazer algum beneficio a perda de
peso”.
O "jeitinho" certo para sugerir a dieta
Pesquisa mostra que conselhos dos médicos não devem ser incisivos e, sim, motivacionais
The New York Times | 15/11/2010 12:00
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Pesquisa mostra que forma como médico orienta restrição alimentar influencia no peso
Pessoas acima do peso são frequentemente aconselhadas pelos médicos a
perder os quilinhos a mais. Mas esses conselhos trazem algum resultado?
Um novo estudo sugere que isso depende da forma como eles são
oferecidos. Bajular, persuadir e censurar são métodos ineficientes,
segundo os pesquisadores. Porém, uma discussão colaborativa pode
realmente funcionar.
Os pesquisadores gravaram, durante um período de 18 meses, conversas
entre 40 clínicos gerais e 461 de seus pacientes com sobrepeso,
terminando em junho de 2008. Eles anotavam quando surgia algum dos
seguintes assuntos relacionados a peso: nutrição, atividade física ou
peso e índice de massa corporal. Em seguida, fizeram um acompanhamento
três meses depois para ver se a conversa havia resultado em alguma perda
de peso real.
A maioria dos médicos tocou no assunto do peso, e 320 dos 461
pacientes ouviram a pelo menos alguma orientação sobre o problema.
Então, após anotar a quantidade de tempo que os médicos dedicaram ao
assunto, os pesquisadores usaram uma escala bastante testada para
classificar o conteúdo motivacional da conversa.
A entrevista motivacional é uma abordagem que evoca o impulso por
mudança do próprio paciente, enfatizando que a mudança só pode partir
dele mesmo, e não do médico. O método aceita as fraquezas do paciente,
enaltece os sucessos e coloca médico e paciente num esforço
colaborativo.
Uma conversa não-motivacional, por outro lado, geralmente inclui
confrontar, julgar, persuadir e oferecer conselhos sem que eles tenham
sido solicitados. Segundo informações de histórico no artigo, que
aparece na edição de outubro do periódico científico Jornal Americano de
Medicina Preventiva, a entrevista motivacional mostrou eficácia na
redução do consumo de álcool e do tabagismo, além de resultados
promissores na perda de peso.
Análises estatísticas não mostraram diferenças significativas entre
os pacientes que haviam discutido o problema do peso com seus médicos e
aqueles que não haviam. Três meses depois, a maioria dos pacientes
manteve praticamente com o mesmo peso, ou estava mai gordo.
Porém, examinando somente os 320 pacientes que discutiram o peso,
eles descobriram que a entrevista motivacional estava associada a uma
perda de peso significativa – 1,6 quilos a mais do que os pacientes sem a
conversa motivacional. A diferença persistiu mesmo depois do controle
por idade, raça, sexo, situação econômica, nível educacional, saúde
geral e outros fatores.
Nicolas Rodondi, professor-assistente de medicina da Universidade de
Lausanne, na Suíça, que já publicou vários textos sobre peso e saúde,
mas que não esteve envolvido na pesquisa, considerou o estudo “bom e
interessante”. Mesmo assim, ele hesitou quando questionado sobre o
efeito duradouro da entrevista motivacional.
"O período de três meses é instrutivo”, disse ele, “mas falta provar se isso se traduzirá numa perda de peso no longo prazo”.
Médicos atentos
A principal pesquisadora, Kathryn I. Pollack, professora-associada de
medicina comunitária e familiar em Duke, afirmou que a maior parte do
que os médicos falam aos pacientes são conselhos de especialistas,
oferecidos como prescrição: tome esta pílula, ligue para mim pela manhã.
Mas esse tipo de direcionamento não funciona para alterar
comportamentos. “Quando se trata de mudanças comportamentais, o paciente
é o especialista, não o médico”, disse ela.
“O objetivo final é ajudar o paciente a solucionar ele mesmo o
problema. Os médicos precisam perceber a diferença entre o
aconselhamento comportamental e o resto de seu trabalho”.
No início, nem pacientes, nem médicos sabiam que o estudo era sobre
peso e a amostragem era razoavelmente grande – dois fatores que
fortalecem as conclusões. Por outro lado, o desenho observacional, o
fato de que o uso de medicamentos não foi acompanhado, e a ausência de
pacientes mais jovens e de baixa renda, limita as conclusões que podem
ser estabelecidas a partir dos resultados. Além disso, os autores
reconhecem que um estudo de três meses diz pouco sobre a eficácia da
entrevista motivacional em longo prazo.
Pollak disse não haver dúvidas de que os médicos estavam atentos ao
problema – neste estudo, os médicos que mencionaram o peso dedicaram
quase 15 minutos de seu tempo ao assunto.
“Os médicos estão ouvindo a mensagem de que precisam fazer algo”, afirmou ela. “Eles estão tentando, mas não da forma correta”.
Especialista dá dicas de como se organizar para a dieta dar certo
The New York Times | 03/01/2011 12:54
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Diga não à balança e ache outra forma de medir o sucesso da dieta
Se a sua resolução de ano-novo envolve perder peso, sua melhor chance de
sucesso pode estar em dividir esse objetivo em pequenas etapas, com as
quais você possa trabalhar diariamente, sugere Stefanie C. Barthmare,
psicoterapeuta do Centro Metodista de Tratamento do Peso, em Houston,
EUA. “Em vez de focar no número apresentado pela balança, procure por
outros métodos para medir o sucesso do seu objetivo”, afirmou a
especialista, em um material de divulgação do hospital.
Quando definir um objetivo, tire um tempo para imaginar como será
alcançá-lo. Por exemplo, seu objetivo pode ser participar de uma
atividade específica ou entrar numa calça de um tamanho menor. O próximo
passo é quebrar esse objetivo em segmentos e gradualmente para de
consumir alimentos que sejam ruins. “Comece reduzindo o consumo de
refrigerante para apenas uma vez por semana. Depois elimine o queijo de
seus sanduíches”, aconselha.
“Também é importante perceber que se privar repentinamente de tudo nunca
funciona. Abandonando comportamentos que causam ganho de peso, você
começa a acumular pequenos sucessos. Essas ações positivas e os
sentuimentos positivos que carregam dão a você a força para seguir e
eventualmente alcançar o objetivo que você estabeleceu.”
Barthmare explica que virar as costas repentinamente para todas as
comidas consideradas "não-saudáveis" pode funcionar por uns dias ou
semanas. Mas quando você comeoçar a pensar sobre a forte restrição, as
chances de voltar aos antigos hábitos e de ganhar ainda mais peso são
muito altas.
“Quando você tem um plano de perder peso e o processo é uma tortura,
você está se organizando para o fracasso”, alerta. “Fazer isso aos
poucos não vai sobrecarregá-lo, mas sim ajudá-lo a andar na linha para
perder peso e manter suas resoluções de ano-novo”
Um excelente post !
ResponderExcluirEu também gostei muito!!!Abração!
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