Rafael e Rafaela adotaram rotina de dieta e exercícios.
Pai apoiou iniciativa e também emagreceu.

Os dois decidiram começar a emagrecer para valer depois de uma ideia da namorada de Rafael, Andréa Nunes, em julho de 2011. Os três assistiam ao último episódio do quadro Medida Certa, do Fantástico, quando Andréa pensou em fazer uma aposta de R$ 100, por participante, sobre qual dos dois emagreceria mais até dezembro daquele ano.
Depois de dois meses de dieta, ele voltou a subir na balança e já estava com 15 quilos a menos. “Voltei a me pesar quando todo mundo começou a dizer que eu estava mais magro, mais bonito”, lembra.
Rafaela, de 27 anos, conta que a família tem tendência para engordar, mas os quilos começaram a aumentar nos irmãos no início da adolescência. “Comia muita besteira. Salgados, sanduíche, chocolate era toda hora”, lembra. Na época de adolescente, ela frequentou endocrinologistas, começou inúmeras dietas, mas não conseguia dar continuidade.
“Fazia uma dieta de um mês e não conseguia mais, desistia. O grande problema de adquirir muito peso é que eu era a preguiça em pesssoa”, conta. Já o irmão Rafael nunca se incomodou com os quilos a mais. “Sempre fui desleixado”, revela.
Rotina
O começo da dieta foi mais difícil para Rafaela. “Sou muito chata para comida. Não gosto muito de verdura. Como já tinha feito muita dieta, as coisas que eu sabia que eram certas comecei a fazer”.
A principal lição que os irmãos aprenderam foi não deixar de comer de três em três horas. “Não é pra passar fome”, diz. Nos intervalos das refeições, a dupla sempre ingeria uma barra de cereal ou uma fruta.
Nos primeiros quatro meses, Rafaela cortou totalmente chocolate, pizza, fritura e intensificou os treinos de muay thai que já fazia antes. “Eu fazia, mas não perdia peso porque comia muito. O que eu perdia de caloria, comia tudo depois”, conta. O café da manhã passou a ser um iogurte ou pão integral com queijo. No almoço, de três a quatro colheres de sopa de arroz, uma de feijão e um pedaço de carne ou frango. No jantar, Rafaela sempre preferia tomar sopa.
Rafael também controlou a alimentação e passou a fazer exercícios de segunda a sábado. Na academia, a rotina diária era de 40 minutos de musculação e 40 minutos de exercício aeróbico.
“Nos três primeiros meses, você deixa tudo que acha bom, mas é só uma questão de costume. Hoje eu não paro mais, não consigo. Já faz parte da minha vida”. Com 53 quilos perdidos, Rafael mantém o peso e confessa que, no fim de semana, já se “solta” mais um pouco, como consumir alguma bebida alcoólica. “Mas nada que fuja do controle”, ressalta.
Mudanças
Com os resultados na balança e no espelho, o que era para durar três meses virou rotina. Depois de um ano de dieta, Rafael saiu de um manequim 52 para o 38. A irmã saiu do 56 para o 40 e confessa que está bem mais vaidosa.
“A maneira que as pessoas te olham é diferente. Não tem explicação. Eu me sinto bem melhor, me sinto mais ativa”, conta Rafaela, orgulhosa. Atualmente, além do muay thai, ela faz musculação e corre 5 km cinco vezes por semana. “Sempre quis fazer corrida, mas não conseguia”.
“Muda tudo. Você tem mais fôlego, toda roupa fica bem. A saúde melhora”, complementa o irmão.
E as mudanças não ficaram apenas na vida dos dois. A família toda resolveu entrar na aposta e servir de incentivo para a dupla. O pai do casal emagreceu 12 kg, e a namorada de Rafael perdeu 10 kg.
“Como todo mundo entrou junto, ficou mais fácil. Ficava bastante motivado”, revela Rafael. “A rotina de casa mudou. Refrigerante sempre tinha na mesa, hoje mal tem na geladeira”, conta Rafaela.
Mulher emagrece 50 kg e usa vestido de noiva que queria no casamento
Shannon Barclay decidiu perder peso após não caber em assento de avião.
'Agora, meu marido consegue abraçar meu corpo todo', disse.
Shannon Barclay decidiu perder peso em fevereiro, quando chegou aos 146 kg. Naquele mês, ela precisou de uma extensão do cinto de segurança durante o voo, pois não cabia no assento normal do avião, segundo contou ao jornal “Daily Mail”.

Como estava noiva durante o regime, Shannon precisou fazer várias provas e ajustes no vestido. No final, conseguiu a forma que queria para o grande dia.
“Estou adorando e meu marido fica feliz enquanto eu estiver feliz. Ele me ama se eu tiver 146 kg e me ama se eu tiver 76 kg. Agora, ele consegue abraçar meu corpo todo. Antes, só chegava até a metade do caminho”, contou.
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Professora britânica emagrece 54 kg após ser alvo de piada de alunos
Claire Mills, de 31 anos, sentiu-se motivada a perder peso após humilhação.
Mulher mudou a alimentação, começou a correr e reduziu 16 medidas.
"Ouvir aquele comentário partiu meu coração, mas me deu a motivação de que eu precisava para me livrar da flacidez", disse Claire, que vive na cidade de Llandrindod Wells, condado de Powys.

Claire conta que era uma das maiores crianças no tempo de escola e, quando cresceu, seu tamanho superou o de todos os amigos, mas ela nunca havia encontrado um incentivo para mudar de vida.
Além disso, após o casamento e a chegada da filha Jessica, em 2008, a professora engordou ainda mais. Ela se sentia tão mal consigo mesma quando a menina nasceu que se recusou a tirar fotos com ela.
Até que chegou um momento em que a obesidade começou a prejudicar o trabalho de Claire. Isso porque parte das atividades envolvia acompanhar grupos de jovens em caminhadas ao ar livre e canoagem.
Entre uma viagem de carro e outra, a britânica também acabava comendo doces e sanduíches demais. Foi num desses passeios que ela ouviu o comentário de mau gosto. Primeiro, ela fingiu não ter ouvido, mas ao chegar em casa não se segurou e chorou muito.
Foi aí que a professora percebeu que tinha que fazer algo por sua saúde, pela família e pelo próprio orgulho. Ela revela que agora sobra mais espaço na cama para o marido e que a filha olha para fotos antigas da mãe e não a reconhece mais.
"Me sinto muito melhor por estar apta e mais saudável – perder peso é a melhor coisa que eu já fiz", ressalta.
Nesta segunda-feira (15), no Brasil, comemora-se o Dia do Professor.
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'Mais difícil foi mudar a mente', avalia jovem do PR depois de eliminar 27 kg
Joyce aprendeu a pensar como magra e comer apenas para matar a fome.
Antes de começar a emagrecer, ela comia muito, sem horário e por gula.

(Foto: Arquivo pessoal)
“Foi muito difícil não pensar mais como gordinha. Tive que mudar a mentalidade e pensar como magra, ou seja, comer para matar a fome e não mais por gula”, lembra a jovem, que atualmente mora em Curitiba, no Paraná. Foi com esse novo pensamento que ela saiu dos 85 kg para os 58 kg, 27 kg a menos na balança.
O excesso de peso veio nos últimos 5 anos, depois que Joyce saiu do Rio de Janeiro, mudou-se para Curitiba e engravidou. “No fim de 2011, fui procurar um médico porque queria fazer uma cirurgia de redução dos seios e ele me perguntou por que eu ia gastar tanto dinheiro com aquilo se eu tinha tanta gordura sobrando”, lembra.
A jovem, que já tinha ouvido de outras pessoas que estava gordinha, se incomodou mais especialmente com a palavra do médico e usou aquilo como um incentivo para começar a mudança no estilo de vida. “Eu tinha uma imagem distorcida de mim, me acostumei com o excesso de peso. Precisei ouvir de outra pessoa para perceber que eu não estava feliz com o que via no espelho”, avalia.
Após o fim do ano, em janeiro de 2012, ela procurou um nutricionista. “Não queria tomar remédios porque sabia que engordaria de novo depois. A minha ideia era chegar no meu peso ideal com mudança de hábitos para conseguir manter”, lembra Joyce. O nutricionista então montou uma dieta de 1.400 calorias diárias e estipulou um prazo de 6 meses para o resultado.

Somada à reeducação alimentar, veio a atividade física. Mas como musculação não era a preferência da carioca, ela procurou um esporte com que se identificasse e encontrou o muay thai. “Quando entrei na aula pela primeira vez, era a mais sedentária e a mais gordinha. Mas não senti vontade de desistir porque era algo que eu tinha gostado”, conta. Com aulas três vezes por semana, ela diz que está prestes a conseguir sua primeira faixa na modalidade.
A nova vida melhorou a saúde, diminuiu os níveis de colesterol e açúcar da jovem e influenciou também a família. “Antes, eu dizia para o meu filho que não podia, mas fazia. Por exemplo, ele não podia tomar refrigerante, mas eu tomava. Isso era errado”, lembra a carioca.
Com o novo peso, vieram também o novo cabelo, o novo guarda-roupa e a nova aparência. “Mudei tudo! Fiquei mais vaidosa e mais disposta”, conta.
Ela também aposentou o carro e passou a usar a bicicleta como meio de transporte. Mesmo depois de perder o excesso de peso, a batalha não terminou: ela adicionou a musculação à rotina para ganhar massa magra.
“Ninguém pode fazer por você. O maior problema é que as pessoas não querem emagrecer, elas querem ser emagrecidas. Não querem esforço, não querem malhar, mas não existe isso. Tem que batalhar”, avalia Joyce. Agora a nova luta é para ganhar 4 kg de massa magra e chegar aos 62 kg.

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