Poliana conta que a partir da adolescência começou os esforços para emagrecer. "Sempre com dieta", relembra. "Nos seis primeiros meses, conseguia resultado, mas enjoava o que estava fazendo e voltava a comer como antes, por prazer". Ela também praticava exercícios físicos, como vôlei, natação, jazz e dança moderna. "Eu tinha muita flexibilidade", destaca. "Era uma pessoa ativa, não era sedentária. Nunca tomei remédios para emagrecer, mas fui gordinha por hereditariedade. Pais gordos, filhos gordos".
Poliana não tem ideia de quanto gastava em cada tentativa para emagrecer, mas faz a comparação: "produtos lights são mais caros". "Comidas dietéticas são mais caras, se gasta mais por conta disso e não se obtem o resultado desejado".
Depois de várias tentativas, ela optou pela cirurgia bariátrica. Poliana não sabe dizer, no caso do tratamento com a intervenção cirúrgica, quanto gastou ao todo. "O custo da cirurgia foi coberto pelo plano de saúde. Mas não foi pouco o que gastei", garante. "Ao tomar a decisão, foram mais seis meses para realizar exames e perder dez quilos".
Realizada em 2003, Poliana diz que levou quatro anos para alcançar o resultado atual. De 2007 até hoje, seu esforço é para manter o resultado. Sobre a adaptação às mudanças oriundas com a cirurgia, ela afirma que o processo foi tranquilo. "Eu estava consciente da mudança que o meu corpo iria sofrer", reflete. Mas, ela reconhece que é difícil. "O gordo opera o estômago. Ele não opera a cabeça, quer sempre quantidade. Mas eu li muito sobre o assunto, estudei e estava consciente do que iria enfrentar. A mudança é rápida".
As transformações na vida de Poliana estão além da aparência. Ela passou a ir a praia, fez tatuagem para cobrir cicatrizes. Continua a trabalhar como atriz, mas diz que mudou tudo radicalmente. "Antes fazia papéis para gordas, eram ursos, elefantes, mas no último espetáculos, fez uma onça, vestindo um macacão colado de licra", afirma. "Ganhei novas oportunidades".
Além dos gastos com o tratamento para emagrecer, Poliana também fala de economias. "Ia almoçar em self-service, por exemplo e gastava de R$ 18 a R$ 20. Hoje, pago R$4", compara.
Sobre as roupas para a nova forma, ela faz um alerta. "Quem vai perder muito peso, como no caso da cirurgia, não deve sair comprando novas roupas, porque elas vão ficar perdidas e ainda serão novas.
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