3Kg em sete dias comendo Feijão com Arroz
Quem diria que a combinação mais famosa do Brasil ajuda a emagrecer? E ajuda mesmo, pois os nutrientes contidos na porção, incluindo fibras, cálcio e proteínas, saciam a fome por mais tempo e, de quebra, aceleram o seu metabolismo Arroz, feijão, bife e salada. Presente na mesa de milhões e milhões de brasileiros, essa combinação, segundo os especialistas, está, sim, entre as mais saudáveis da sua mesa. Agora, se ela não está presente, saiba que deveria, pois além de muito nutritiva, ajuda na manutenção e perda de peso. “Se a população brasileira comesse arroz, feijão, carne e salada, certamente não haveria um crescimento tão grande da obesidade”, afirma o médico endocrinologista Alfredo Halpern, presidente da Abeso (Associação para o Estudo da Obesidade), do Hospital das Clínicas (SP).
O segredo do sucesso da dieta
Pensando em como combinar essa duplinha com outros acompanhamentos e, ainda, auxiliá-la a acelerar o metabolismo e mandar embora até 3 kg em 7 dias, a nutricionista Catarina Stocco, especialista em Nutrição Clínica, Esportiva e Funcional, de Curitiba (PR), elaborou um cardápio com cerca de 1.000 calorias, que inclui cinco refeições diárias, e tem a combinação como prato principal todos os dias. “Embora o arroz branco comum tenha alto índice glicêmico, ou seja, ele vai para a corrente sangüínea mais rapidamente, o feijão, por sua vez, é uma proteína de origem vegetal, que junto ao primeiro ingrediente, sacia a fome por mais tempo, fazendo com que a pessoa coma menos”, afirma Catarina.
Refeição completa
A nutricionista lembra que esses alimentos são ricos em cálcio e fibras. “Se incluirmos a proteína da carne e as fibras dos vegetais e frutas como sobremesa, teremos então, uma refeição completa, saudável e que auxilia no combate à obesidade”, orienta Catarina. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não são os dois juntos que engordam, mas, sim, a quantidade deles no prato. Com moderação, eles são fundamentais”, garante. “Sem contar que são as outras tantas besteiras que colocamos entre as refeições ou mesmo no cardápio que levam ao aumento de peso, e não o arroz e feijão de cada dia”, certifica.
Fazer várias refeições ao longo do dia mantém o metabolismo ativo e acelera o gasto calórico
Catarina também deu prioridade aos alimentos integrais, além de verduras, legumes, frutas, carnes e queijos magros, ingredientes altamente nutritivos que, segundo ela, auxiliam no funcionamento do organismo. “Esses itens nutrem e aumentam a saciedade, mesmo sendo um menu com menos de 1.200 calorias diárias”, assegura. “Ainda assim, este regime não deve ser seguido por mais de 7 dias, pois, se em uma semana ele acelera a perda de peso, permanecendo por mais tempo, ocorre o efeito rebote: o organismo se acostuma com a baixa ingestão calórica, guarda, no caso a gordura, e pode levar ao aumento de peso novamente”, indica. “Por isso, após esse período, aumente as porções de proteína magra”, ensina.
Você deve estar cansada de ouvir pessoas que seguem um regime atrás do outro e não conseguem chegar ao peso ideal porque não fazem nenhuma atividade física. Na verdade, segundo os especialistas, o exercício físico é um grande aliado para acelerar o emagrecimento. Mas, lembre-se que é essencial comer um carboidrato antes. “Esse tipo de alimento evita que a pessoa queime massa magra, e sim, gordura. Antes da atividade ela precisa de mais energia para o corpo, por isso o carboidrato é o mais indicado nessa hora”, explica Catarina. “Boas opções são uma barra de cereal ou uma fruta com 1 colher de sopa de aveia”, exemplifica a profissional. O chá verde e o gengibre, presentes diariamente no menu, também têm a função de intensificar a perda de peso. “Por ser desintoxicante, diurético e possuir alto poder antioxidante, esses ingredientes auxiliam no emagrecimento”, assegura a nutricionista. “Uma verdura que fiz questão de incluir é a couve orgânica. Tomar, diariamente, o suco da folha com uma fruta elimina as toxinas acumuladas no fígado e melhora a função do intestino”, complementa.
Fonte: Dieta Já - Edição 123 - Por Fabiana Gonçalves
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