2. Procurar ajuda profissional: o primeiro passo para quem quer emagrecer com saúde é entender que é muito difícil ter sucesso sozinho. Existem muito fatores envolvidos, alguns que só podem ser resolvidos com a ajuda de profissionais especializados.
3. Escolhendo o profissional: ainda que você tenha um bom professor de educação física ou um nutricionista te orientando, você deve procurar um Médico, preferencialmente um Endocrinologista. É o médico que terá condições de avaliar que rumo deverá tomar seu tratamento. Por exemplo, se você tem alguma alteração hormonal, deverá tomar determinados medicamentos, se estiver tudo ok, mas há risco muito alto de desenvolver algumas doenças (hipertensão, diabetes, etc), provavelmente irá receitar outros tipos de remédios. E isso só o médico poderá fazer.
4. Alimentação: Esqueça as dietas radicais! Fazer uma reeducação alimentar é fundamental, para isso é necessário a ajuda de um Nutricionista. Esse profissional, baseado nos exames e recomendações feitas pelo médico e respeitando alguns dos seus hábitos e desejos, irá prescrever uma dieta que você conseguirá seguir e melhor não sentirá fome. Mais do que apenas selecionar os alimentos e montar um cardápio, o Nutricionista irá dar orientações sobre como e onde se alimentar.
5. Emocional: Estar acima do peso, ainda que a pessoa não seja obesa, pode mexer bastante com a alto estima. Em alguns casos, principalmente daqueles que estão muito acima do peso e não conseguem emagrecer gera ansiedade, o que pode desencadear um ataque repentino à geladeira ou àquela deliciosa lata de leite condensado, o que vem depois é um enorme sentimento de culpa. A depressão também é comum entre obesos, é comum pessoas que deixam de ter vida social por estarem acima do peso. O que fazer? Procurar a ajuda de um Psicólogo que irá ensinar a ver a vida de outra forma.
6. Doenças associadas: Diabetes, hipertensão e dislipidemias (coleterol e triglicerídios altos), são os principais problemas associados ao aumento de peso. O ideal é emagrecer antes que apareçam, pois não têm cura e se já apareceram não deixar de tratar, pois é possível controlá-las. Mais uma vez o papel do Médico é fundamental.
7. Mudança de comportamento: Esse talvez seja o passo mais difícil. Mudar o comportamento envolve em rever tudo na sua vida. Aumentar as horas de sono, alimentar-se melhor – qualidade, quantidade, local – , movimentar-se mais, ter hábitos mais saudáveis – trocar o cinema pela caminhada no parque? Algumas vezes essas mudanças podem implicar em mudar os ambientes que frequenta, o círculo de amigos, as relações familiares. Aqui o Psicólogo também pode ser de grande ajuda.
8. Aumente o nível de atividade física: sempre que puder troque o carro pela caminhada, o elevador pela escada, faça algumas tarefas domésticas. Use bicicleta para percursos mais curtos, jogue video-games que exijam movimento como o Wii.
9. Exercícios: Eles são importantes para melhorar a qualidade de vida, não devem ser intensos e devem trazer prazer. Escolha algo que goste de fazer, que tenha afinidade e que não seja chato. Pode ser dançar, caminhar no parque, jogar tênis, o mais importante é que você se mexa. Fazer um trabalho de fortalecimento, principalmente para aqueles que estão muito acima do peso é recomendável para diminuir o risco lesões. Sempre consulte um Profissional de Educação Física para prescrever e preferencialmente acompanhar suas seções de exercícios.
10. Cirurgia: É a última saída. Recomendado apenas para aqueles que sofrem com a obesidade mórbida cujo o risco de morte seja alto. A decisão deve ser tomada juntamente com o Médico, mas atenção: não concorde em engordar mais um pouco para poder entrar na faixa indicada para a cirurgia. Não vale a pena!
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