Atualmente, a queixa de sobrepeso não está somente nos consultórios médicos e de nutricionistas. As pessoas têm noção que o estresse, a ansiedade, a falta de qualidade do sono entre outros interfere diretamente no peso. A ansiedade é umas das maiores responsáveis pelo sobrepeso. Como os comportamentos compulsivos tendem a ser repetitivos e contínuos, muitas vezes eles acontecem automaticamente. A cognição (os pensamentos) são automáticos e por isso que você deve observar e ter consciência desses comportamentos, o que pode ajudá-lo a controlar-se. Todo pensamento evoca uma emoção que por conseqüência evoca um comportamento. No caso da ansiedade, geralmente disfuncional.
O deslocamento da ansiedade para o alimento é uma das causas do sobrepeso e da obesidade. É necessário que você aprenda a se monitorar e verificar se realmente descarrega na comida suas angústias e seus problemas diários. Se confirmar este comportamento, além do acompanhamento nutricional é fundamental a psicoterapia, para que você aprenda como manter o autocontrole e quais são os recursos diários práticos que você pode manter para evitar a superdosagem de calorias, além de técnicas de solução destes problemas que o afligem. A auriculoterapia também pode ajudar muito. O estímulo de certos pontos na orelha ou aurícula evoca instantaneamente a normalização de déficits ou excessos que no momento estão disfuncionais no seu organismo. Faça sua auto-avaliação e procure ajuda antes de tornar-se obeso ou de desencadear outras patologias físicas.
Se você nota que já tem prejuízo psíquico como vergonha de comer pelo excesso de quantidade de comida que você tem necessidade de ingerir, vergonha de expor seu corpo em alguns tipos de vestimentas, baixa auto-estima entre outros procure imediatamente ajuda. Você pode desenvolver um transtorno ansioso generalizado, depressivo ou alimentar.
Cuide-se! A palavra é prevenção, e não tratamento.
por Nutricionista Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450
Atualmente encontramos vários fatores que dificultam o processo de emagrecimento e o primeiro passo é reconhecê-los para que o processo tenha sucesso.
Em primeiro lugar, é preciso emagrecer por si mesmo e não para agradar outras pessoas.
Você deve responsabilizar-se por seu emagrecimento e não buscar milagres. Pare de procurar soluções milagrosas, dietas da moda, remédios que prometem emagrecimento sem esforço algum, afinal se emagrecer fosse tão fácil e permitisse métodos milagrosos o mundo não teria a maior parte da sua população acima do peso.
Não culpe o
nutricionista, médico, a família etc pelo seu não emagrecimento. Tenha consciência dos seus atos e responsabilize-se por suas escolhas.
Em um contexto ou época em que ser magro é sinônimo de beleza e no qual a ditadura da magreza parece falar mais alto, cultuar o corpo nunca esteve tão “na moda”, seja por motivos de saúde ou estéticos, e muitos vivem constantemente em guerra com a balança e esperam ansiosamente pela próxima segunda-feira para então iniciar mais uma de tantas maneiras extraordinárias para emagrecer.
Ao adotarmos dietas muito restritivas ou dietas milagrosas, acabamos sofrendo recaídas. E a cada recaída, ficamos mais longe de nossos hábitos e de nossa meta, e consequentemente nossa auto-estima fica mais baixa.
Desta forma inicia-se um ciclo destrutivo: dieta – recaída – ganho de peso – queda da auto estima. Sendo assim, começamos a acreditar cada vez menos em nós e até mesmo o regime torna-se um hábito.
Devemos mudar a forma de pensar e agir, pensar como magro, colocar a comida em seu devido lugar. Comida é fonte de energia e nutrientes e só isso. Comida não resolve ansiedade, tristeza, solidão, alegria, etc.
Aprenda a diferenciar fome de vontade de comer ou fome real de fome emocional. Os episódios de fome insaciável ou “ataques” desesperados aos alimento são bons exemplos de fome emocional, afinal somos seres dotados de um organismo extremamente inteligente que sabe quando é a hora de parar. Portanto, coma devagar para que o cérebro reconheça o momento da alimentação e saiba o momento de interrompê-la.
Nenhum alimento é proibido, nenhum alimento mata por si só. O que mata são os exageros. Não sofra, não passe fome!
Privando-se de comer alimentos mais “engordativos” (doces, massas, etc.) a pessoa acaba adquirindo um desejo que fica contido e, na primeira oportunidade que tiver (angústia, raiva, ansiedade) irá comer não apenas um pouco ou um pedaço daquele alimento, mas exagera na quantidade. É neste momento que está o perigo! É preciso lembrar que a privação geralmente leva a episódios de compulsão.
Procure um
nutricionista. Faça uma reeducação alimentar, deste modo não haverá alimentos proibidos.
Você apenas irá aprender o que cada alimento faz pelo seu organismo e terá a oportunidade de escolher, conscientemente, o que comer.
Tenha uma boa hidratação. Beba bastante líquidos durante todo o dia. Isso ajuda a manter um bom funcionamento do metabolismo, além de limpar o organismo de toxinas, hidratar o corpo e a pele.
Pratique atividade física, além do bem estar que ela te proporciona, facilita o emagrecimento.
Não crie tantas expectativas na magreza, isso pode atrapalhar seu emagrecimento (ex: quando eu for magra arrumarei um namorado), pois se após o emagrecimento as expectativas não forem realizadas, provavelmente você voltará a engordar.
E para finalizar, procure o auto conhecimento, aumente sua auto-estima, faça atividades prazerosas. Goste-se e emagreça normalmente. Não espere para se gostar ou se cuidar quando estiver magra, afinal para se emagrecer é preciso uma boa dose de amor próprio.
Lembre-se: você é muito mais que um simples corpo e sua vida vale muito. Não são alguns quilinhos a mais que vão tirar seu brilho!
Fonte: ANutricionista.Com - Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450
Apenas diminuir a ingestão de calorias não emagrece
Estudo diz que alimentação adequada não é aquela com menos calorias
Por Minha Vida Publicado em 10/8/2011
Segundo um estudo feito pela Universidade de Harvard (EUA) e publicado na revista New England Journal of Medicine, contar quantidade calórica dos alimentos não é a melhor forma de emagrecer. Segundo os autores da pesquisa, priorizar certos grupos de alimentos e fugir de hábitos pouco saudáveis é muito mais importante no processo de perda de peso do que as calorias ingeridas durante o dia.
O estudo contou com a participação de mais de 120 mil pessoas, que foram acompanhadas por duas décadas. De quatro em quatro anos, elas responderam questionários sobre os seus hábitos alimentares e as suas atividades diárias. Os cientistas descobriram que muitos dos participantes que comiam alimentos ricos em calorias, como leite e
oleaginosas, não engordaram, e sim emagreceram. As pessoas que tinham o hábito de tomar iogurte diariamente foram as que mais perderam peso- cerca de 400 gramas por ano.
A pesquisa também mostrou que hábitos como ingerir bebida alcoólica, ver televisão por mais de três horas por dia e fumar influenciaram mais o aumento de peso do que a ingestão de alimentos calóricos.
Segundo os cientistas, esse estudo mostra que emagrecer é uma questão de bons hábitos, e não de restringir a ingestão de certos alimentos só porque são mais calóricos.
Coma mais devagar
Contar as calorias dos alimentos não é o suficiente para emagrecer. Pesquisadores da Grécia e do Reino Unido concluíram que pessoas que devoram os alimentos rapidamente acabam consumindo mais calorias, do que quando se alimentam num ritmo mais lento. O motivo é o efeito da ingestão mais rápida da comida sobre a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de saciedade.
Para realizar o estudo, publicado na revista científica Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, os cientistas reuniram um grupo de pessoas, algumas porções de sorvete e um cronômetro. Os testes mostraram que quando os participantes tomavam o sorvete em 30 minutos, em vez de 15, liberavam mais hormônios que dão sensação de saciedade.
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