Reunião prévia. Antes do jantar de Consoada – pode ser no próprio dia ou até no anterior – fale em privado com a sua mãe, sogra ou tia, e explique que está de dieta e como recentemente baixou dois números em calças, não quer colocar tudo em risco. Se acha que a sua anfitriã se vai rir e fazer conta que não ouviu, diga-lhe que está de dieta por ordem do médico – tem obrigatoriamente de baixar o colesterol ou a pressão arterial e, por isso mesmo, gostava que ela não a obrigasse a comer duas vezes cada prato que estiver na mesa. Ordens do médico são ordens do médico!
Mantenha-se ocupado. Quem vai ter tempo de comer ou de responder a perguntas embaraçosas se estiver a reabastecer os copos de todos os convivas, a lavar loiça ou a limpar o que os miúdos acabaram de entornar no sofá? E já sabe que a sua anfitriã – seja ela quem for – agradece.
Encha o prato… de legumes, peixe, marisco, saladas, carnes magras, fruta – ou seja, apenas alimentos saudáveis. Assim, não haverá espaço no prato para mais nada, especialmente calorias desnecessárias.
Operação distracção. Há sempre familiares persistentes, que não descansam enquanto não come três fatias de bolo de noz e meia dúzia de sonhos, sem esquecer um pratinho de arroz doce. Por isso mesmo, há que distrai-los: “não consigo nem mais uma colherada do seu delicioso doce… usa canela ou açúcar amarelo, tem de me dar a receita, vou procurar uma caneta…”. O mesmo aplica-se a comentários sobre o seu peso ou dieta (tudo se sabe!) – nestes casos, o contra-ataque tem de ser imediato: pergunte à pessoa pelos filhos ou as últimas férias… quem não gosta de falar de si?
Self-service. Será difícil passar uma refeição inteira sem alguém reparar que não comeu uma única sobremesa, por isso, antecipe-se e sirva-se em vez de ser servido… assim pode cortar uma fatia pequena do melhor doce da mesa e saboreá-lo com prazer. É melhor do que engolir com culpa um prato onde não cabe nem mais uma migalha.
Não obrigada. Por mais que a sua mãe insista, na hora da despedida não leve metade do bolo-rei caseiro ou dois pratos de aletria para casa. Decline, de forma simpática, dizendo que tem o frigorífico cheio, vai ficar a apodrecer em casa até ir para o lixo ou então que amanhã passa por lá para lanchar.
Convívio. Mais importante do que a comida de Natal é a época em si, uma altura em que supostamente deve reinar a boa disposição, a alegria e o amor ao próximo. Em vez de fazer companhia à mesa dos doces ou dos aperitivos, faça questão de passar algum tempo à conversa com cada um dos seus familiares, brinque com a pequenada e se, de repente precisar de apanhar ar fresco e fugir da tentação, convide alguém para ir dar um pequeno passeio a pé pelo bairro.
Seja um adulto. O regresso a casa de pais e outros familiares na quadra festiva é quase como um regresso ao passado, aos tempos de infância onde, durante o Natal, tudo era permitido e tudo era exagerado. Agora que é adulto, aja como tal e não se deixe intimidar pelos irmãos mais velhos, pela chata da Tia Rosa ou pelo ar reprovador do seu pai… esqueça e seja feliz, caso contrário irá vingar-se na comida.
http://aminhadieta.com/artigos/como-enfrentar-familia-e-comida-epoca-natalicia
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