OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Refeições em família ajudam a prevenir obesidade infantil

Refeições em família ajudam a prevenir obesidade infantil

Pais conseguem identificar distúrbios alimentares e oferecer pratos mais saudáveis

Por Minha Vida Publicado
Quando os filhos chegam à adolescência, refeições com toda a família reunida podem se tornar eventos raros. Porém, como mostra um estudo publicado na edição de junho do jornal Pediatrics, manter esse hábito pode ser a peça chave para evitar distúrbios alimentares, obesidade e nutrição inadequada.

A pesquisa liderada pela University of Illinois, nos Estados Unidos, baseou-se na revisão de 17 estudos recentes sobre padrões alimentares e nutrição, totalizando mais de 182 mil crianças e adolescentes. Os especialistas observaram quantas pessoas estavam acima do peso, tomavam pílulas para controlar o peso, induziam vômitos, utilizavam laxantes e diuréticos, ficavam em jejum, comiam muito pouco, pulavam refeições ou ainda fumavam para enganar a fome.
Os resultados mostraram que adolescentes que faziam pelo menos cinco refeições por semana com suas famílias tinham 35% menos chances de ter problemas ligados à alimentação. Crianças que comiam pelo menos três vezes por semana em suas casas apresentaram uma probabilidade 12% mais baixa de ter excesso de peso. Além disso, as chances de consumir alimentos mais saudáveis em refeições caseiras foi 24% maior.

Ainda que não seja possível sentar-se à mesa com a família durante sete dias por semana, os autores do estudo aconselham que os pais estipulem cotas mínimas para que seus filhos comam em casa. A reunião também é essencial para que sejam identificados sinais precoces de padrões alimentares negativos.
Obesidade infantil
Hábitos alimentares inadequados somados ao sedentarismo na infância são dois fatores que podem favorecer a obesidade infantil. Para se prevenir contra esse mal, confira algumas dicas que as nutricionistas Daniela Cyrulin e Alessandra Rascovski sugerem aos pais:

1. A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos;

2. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas;

3. Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais;

4. Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados;

5. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml;

6. Evite que as refeições sejam feitas em frente à TV ou computador;

7. Elogie seu filho ao perceber que ele está levando a sério sua nova maneira de se alimentar;

8. Diminua gradativamente a quantidade de alimentos, se esse for o motivo do ganho de peso.

Bons hábitos podem reduzir obesidade infantil

Alimentação saudável é crucial no combate ao excesso de peso

Por Especialistas 
A obesidade infantil tem aumentado de forma significativa, determinando várias complicações na infância e na idade adulta. Considerada como um importante problema de saúde pública, que cresce no Brasil, aliada ao aumento da globalização e ao progresso do país, vem substituindo o problema da desnutrição.

O sedentarismo e as dietas baseadas em alto índice de gordura e com alto valor calórico, estão entre as principais causas do aumento do sobrepeso e da obesidade.

Em crianças e adolescentes, a obesidade está associada à alteração de fatores de risco como aumento do colesterol, triglicerídeos, pressão arterial e glicemia que podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de contribuir para a baixa auto-estima e discriminação social, oportunizando, assim, complicações emocionais. A obesidade em crianças constitui-se, ainda, em fator preditivo para a obesidade no adulto.

Para promover hábitos alimentares mais saudáveis, e, conseqüentemente, diminuir os índices de obesidade, acredita-se que seja importante que as pessoas tenham conhecimentos de alimentação e nutrição. É muito importante que esses hábitos alimentares sejam estimulados desde o início da vida. Algumas dicas para a promoção de bons hábitos alimentares na introdução de alimentos na alimentação de crianças:

Orientação alimentar a familiares e demais pessoas responsáveis pelo cuidado da criança. Evitar excesso de doces e alimentos de calorias vazias, isto é, alimentos que fornecem calorias, mas não fornecem nutrientes.

Disciplina no horário das refeições.

Cuidado com deficiências ou exageros de alimentos.

Oferecer alimentação em ambiente calmo e apropriado.

Entender a rejeição inicial aos novos alimentos. Proporcionar novas oportunidades; porém nunca forçar a criança a se alimentar.

Permitir que a criança explore os alimentos (textura, cheiro e paladar) tocando e sentindo com suas próprias mãos.

Deixar que ela regule a quantidade e o ritmo com que quer ser alimentada (parar de oferecer o alimento quando ela indicar que está satisfeita).

Evitar chamar atenção para suas tentativas mal sucedidas (reforço negativo).

Fernanda Borges Carlucio da Silva é nutricionista, professora e supervisora de estágio do curso de Nutrição da UNINOVE.

Combate à obesidade infantil começa em casa


Alimentação ideal para os jovens: vitaminas, minerais, cálcio e fibras

É uma realidade. As crianças estão mais gordas no Brasil. De acordo com estudos científicos, a obesidade infantil está fora do controle. Em relação aos anos 80, duplicou o número de crianças obesas, de  6  a 11 anos. Tanto na vida adulta, como na infância, a má alimentação, o sedentarismo, os fatores psicológicos e os genéticos são os responsáveis pelo aumento dos números na balança. Para verificar se o jovem está ou não obeso é indispensável medir seu Índice de Massa Corpórea (IMC), o percentual não deve ultrapassar 85.

hombres obesos haciendo el amorNasceu com 2,850 Kg, hoje com oito anos, 1,40m , pesa 52 Kg. A filha mais velha de Deise dos Santos Rincão está fora do peso. A mãe explica que a menina se alimenta bem, consome frutas, verduras, proteína e carboidrato. “O problema é que ela come tudo em excesso”, explica Deise. Com um ano e meio de idade, a garotinha já apresentava sinais de ansiedade após a separação dos pais. “Até hoje ela sofre com isso e desconta na comida”, revela.

hombres obesos haciendo el amorA nutricionista Cibely Ito explica que a filha de Deise tem um ponto importante e positivo no combate a obesidade: ela se alimenta bem, ela já consome alimentos saudáveis. “Esses pacientes têm mais facilidade para perder peso se comparados aqueles que não gostam de frutas e verduras”, afirma. A alimentação na juventude precisa ser rica em vitaminas, minerais, cálcio e fibras. Sobretudo, crianças e adolescentes adoram os produtos industrializados, os biscoitos recheados, as barras de chocolate e os salgadinhos formam uma opção saborosa, barata e prática, já que com estas opções, os pais não precisam ficar forçando os filhos a comer.
Trocar um prato de comida por um pacotinho de bolachas recheadas é uma atitude impensada, cuja consequência pode ser a obesidade. Segundo Cibely, não há necessidade de proibir totalmente o consumo de alimentos industrializados, aqueles que as crianças adoram. “O ideal é combinar com a criança a quantidade e o número de vezes do consumo”, alerta e ainda afirma que os pais também têm responsabilidade sobre a má alimentação dos filhos.

O aumento de peso na infância e na adolescência pode acarretar em doenças como asma, complicações ortopédicas, hipertensão,  apneia do sono, diabetes e os efeitos sociais como o preconceito, a estigmatização e o bullying. O melhor a fazer para que os pequenos não sofram é procurar ajuda, se a obesidade está associada à compulsão é indispensável a ajuda de uma equipe multidisciplinar que envolva nutricionista, psicólogo, educador físico e endocrinologista. Os exercícios físicos são uma boa pedida para pacientes que não apresentem problemas cardíacos.

“A criança que pratica atividade física tem menor risco de adquirir doenças crônicas”, revela a nutricionista. Para uma melhor qualidade de vida é importante que os pais se atentem às compras de supermercado e ao modo de preparo dos alimentos. Evitando comidas prontas e optando pelas frescas e saudáveis, a iniciativa dos mais velhos é indispensável para a saúde dos pequenos.

http://maringa.odiario.com/blogs/odiarionaescola/tag/obesidade-infantil/

A OBESIDADE NO ADOLESCENTE TEM UMA RELAÇÃO DIRECTA COM A OBESIDADE NA IDADE ADULTA    

A obesidade na criança é definida pela presença, na composição corporal, de um excesso de gordura em relação ao tecido magro. O grau de obesidade pode ser calculado pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que relaciona o peso com a altura. Na criança a composição corporal varia ao longo do tempo e também conforme o sexo. A quantidade de gordura aumenta no primeiro ano de vida, para depois diminuir, havendo de seguida um novo aumento chamado "ressalto de adiposidade" na idade pré-pubertária (mais precoce nas raparigas que nos rapazes).

Assim, é necessário relacionar o IMC com a idade e o sexo, havendo tabelas próprias. Considera-se que há excesso de peso quando o IMC está entre os percentis 85 e 95, e obesidade quando este ultrapassa o percentil 95.

Em Portugal, tal como nos países desenvolvidos e mesmo em alguns países em desenvolvimento, tem-se assistido nas últimas décadas a um aumento preocupante de incidência de obesidade nas crianças e adolescentes. Num estudo recente no nosso país, investigadores concluíram que a prevalência do sobrepeso e obesidade é, no grupo etário dos sete aos nove anos, de 29,4% nos rapazes e 33,7% nas raparigas. 

A preocupação que suscita a obesidade nas crianças e jovens (considerada uma nova epidemia do século XXI) resulta de dois factores:
  • A obesidade na criança e, principalmente, no adolescente tem uma relação directa com a sua evolução para a obesidade na idade adulta (três em cada quatro adolescentes obesos tornam-se adultos obesos).
  • A obesidade no adulto resulta numa maior morbilidade (susceptibilidade a doença) e mortalidade ligada a doenças cardiovasculares, hipertensão, e diabetes tipo II, bem como na sobrecarga financeira do sistema de saúde 
Estudos a longo prazo demonstram que crianças e adolescentes obesos apresentam, ao fim de 40 anos, uma mortalidade por doenças cardiovasculares e digestivas superior aos não obesos. Mas, para além das ameaças a saúde futura, a obesidade pode condicionar nas crianças e jovens já algum tipo de doenças: a Diabetes tipo II, classicamente a diabetes do adulto mais idoso, mas que tem surgido mesmo em crianças de seis anos; problemas ortopédicos (nomeadamente ao nível da bacia e do fémur), apneias de sono e problemas psicológicos devido a baixa de auto-estima. 

PORQUE SURGE A OBESIDADE NA CRIANÇA? 

hombres obesos haciendo el amorNas crianças, como no adulto, a deposição de gordura do organismo, deve-se a um desequilíbrio entre as calorias que se ingerem na alimentação e as que se gastam no dia-a-dia, principalmente através da actividade física. Quando se ingerem mais calorias do que as que se gastam, há um aumento exagerado de peso que, a médio prazo, conduz a obesidade. O excesso do aporte resulta da oferta exagerada de alimentos muito calóricos, de alta passibilidade e que geram pouca saciedade, como os refrigerantes, doces, chocolates, aperitivos e fast-food. 

Perdas e ganhos moderados de calorias representam alterações significativas de peso: assume-se que 5 a 10% de aumento do aporte calórico diário pode levar a um aumento de 13% do peso em dois meses. Por outro lado, uma redução de 100 Kcal/dia pode levar a uma perda de 5 kg num ano. O consumo de fast-food aumentou 300% nas últimas duas décadas e a densidade enérgica destes alimentos é duas vezes superior as dietas tradicionais. A oferta de energia por este tipo de alimentação pode representar o acréscimo de 187 Kcal/dia.
Os refrigerantes representam também uma importantíssima fonte de calorias adicionais e tem contribuído para a epidemia da obesidade. O consumo regular destas bebidas representa um aumento diário de 188 Kcal.

No outro extremo da equação encontra-se a actividade física.
O índice da actividade física (PAL) mede-se pela relação entre o gasto energético total e em repouso e classifica-se em vários graus:
  • Sedentário: 1 – 1,14
  • Activo: 1,6 – 1,9
  • Muito Activo: superior a 1,9
Um PAL habitual inferior a 1,75 acarreta risco de obesidade enquanto um superior a 1,8 reduz esse risco. Por esse motivo, se propõe um PAL superior a 1,75.
OS REFRIGERANTES REPRESENTAM UMA IMPORTANTÍSSIMA FONTE DE CALORIAS ADICIONAIS E TEM CONTRIBUÍDO PARA A EPIDEMIA DA OBESIDADE. 

A diminuição da actividade física relaciona-se com os padrões sociais e comportamentais da sociedade dos nossos dias. As crianças são hoje mais sedentárias, atraídas pelo "tempo de ecrã" (TV, computadores, consolas de jogos). Praticam também menos exercício físico por dificuldade em encontrar espaços adequados para esse efeito. 

De facto, nas crianças o exercício físico resulta habitualmente de actividades não estruturadas (correr, jogar a bola em qualquer espaço, subir escadas) sendo esses hábitos impedidos por falta de segurança nas ruas para o desporto ao ar livre e pela utilização sistemática de elevadores para aceder a andares mais altos. Para além disso, gera-se um ciclo vicioso em que o ganho de peso excessivo vem tornar mais difícil a actividade física por cansaço mais rápido do praticante.

A televisão está também intimamente relacionada com o surto de obesidade, havendo uma correlação directa entre o Índice de Massa Corporal e o número diário de horas gastas a ver TV.
Relacionamento da televisão com o surto de obesidade
 Acontece essencialmente por três motivos:
1. Baixa actividade física (PAL inferior a 1,5) enquanto a criança ve TV.
2. Consumo de alimentos (habitualmente snacks altamente calóricos ou refrigerantes) durante os períodos em que assistem a TV.
3. As mensagens publicitárias destinada ao público infantil, desajustadas e encorajando o consumo de alimentos obesogénicos.
GRUPOS DE RISCO E ATITUDES PREVENTIVAS
O melhor tratamento (mais barato e mais eficaz) para combater a obesidade é a prevenção. A maioria das intervenções, quando a obesidade já está instalada, apresenta resultados claramente menos positivos. 

Entre as práticas preventivas sobressai a relação positiva entre o período do aleitamento materno e o menor risco de obesidade (um bebé amamentado por um período superior a nove meses tem um risco de 0,6% de se tornar obeso contra um risco de 1% quando o aleitamento é inferior a um mes). Quais as situações que colocam as crianças em risco de se tornar obesas e em que situação devemos estar particularmente atentos, encorajando o aumento do exercício físico e promovendo uma dieta restritiva em alimentos muito densos em calorias?

Em 1.o lugar, quando se detectam padrões familiares de obesidade. O risco de obesidade numa criança é maior se um dos pais for obeso e muito maior se forem ambos, devido a factores genéticos de maior eficiência no armazenamento das calorias ingeridas. Por outro lado, a idade do aparecimento do excesso de peso é também determinante para o risco de obesidade futura: assim, quanto maior for a precocidade no ressalto da adiposidade em criança (quando começa a engordar pelos cinco ou seis anos) maior o risco de ser um adolescente obeso. 

A relação entre a obesidade na adolescência e no adulto está bem documentada. Uma criança não obesa entre os primeiros anos tem um risco de 10% de se tornar um adulto obeso. Caso os seus pais sejam obesos, esse valor varia entre os 15 e 25 %. No entanto, no grupo etário dos 15 aos 17 anos, se o adolescente não for obeso e um dos pais o for, o risco de se tornar um adulto obeso é de apenas 14%. Mas se o jovem for obeso, a probabilidade é muito superior: 54% se os pais não forem obesos, e 73% se pelo menos um deles o for. 

Independentemente da obesidade dos pais, a composição corporal do adolescente é decisiva para a composição corporal do adulto em que se tornará. 

CONSELHOS
  • A não ser em casos extremos, não se deve procurar que uma criança perca peso intensamente. Uma dieta demasiado restrita pode levar a uma diminuição de nutrientes (nomeadamente proteínas e cálcio) necessárias ao crescimento. O objectivo da redução calórica modesta (diminuir apenas 100 Kcal/dia pode levar a perda de cinco kg num ano) é que a criança cresça sem ganhos ou perdendo pouco peso, o que irá permitir a normalização do IMC.
  • Deve ser encorajada uma dieta saudável, rica em produtos de origem vegetal (verduras, frutas, cereais) suficiente em produtos animais (peixe, carne e ovos) e lácteos (leite magro ou meio gordo, iogurtes, queijo pouco gordo). Os snacks e os produtos com açúcar adicionado (refrigerantes, bolos, doces, cereais achocolatados ou com mel, guloseimas) devem ser abolidos.
  • Deve-se procurar que a criança coma a mesa, em família, e reduzir as visitas aos restaurantes de fast-food (ou escolhendo aqueles que já tem na oferta menus mais saudáveis como grelhados e saladas, não consumindo batatas fritas e refrigerantes).
  • É de evitar que se empanturrem as refeiçoes incentivando-os a comer devagar, começando pela sopa e usando, se necessário, a "Regra dos 20": quando tiver vontade de repetir, esperar 20 minutos, tempo suficiente para que os alimentos passem para o intestino e comuniquem ao cérebro sinais de saciedade que levam a criança a não ter mais apetite naquela refeição
  • Deve ser promovida a ingestão de um bom pequeno-almoço e evitar longos períodos sem comer, por levarem a uma grande voracidade na refeição seguinte. Entre as refeiçoes deve ser incentivado o consumo de alimentos pouco calóricos (peça de fruta com casca, barra de cereais integrais, bolacha integral, ou iogurte)..
  • Nunca deve ficar esquecida a necessidade de aumentar o exercício, que deve ser do tipo "não estruturado" nas crianças pequenas como jogar a bola ou ás escondidas, andar de bicicleta, subir escadas a correr, e "estruturado" nos adolescentes como práticas desportivas, de preferencia em grupo.
  • O "tempo de ecra" não deve ultrapassar uma hora por dia e nunca se deve permitir a TV no quarto da criança, facto que representa um acréscimo de mais 0,64 horas diárias de "tempo de TV". De facto, quando os pais poem limites no tempo de ver televisão, este reduz-se em 0,2 horas por dia, que se transformam em "tempos de leitura". Não se deve deixar as crianças comerem enquanto veem TV.
  • O combate a obesidade e as suas consequencias graves tem que ser ganho em idades pediátricas, no seio da família – encorajando nos pais bons hábitos de vida, nomeadamente alimentares e sensibilizando-os para a prática de exercício, e na escola – através de programas de educação alimentar e da restrição, nos bares e cantinas, de alimentos pouco saudáveis.
Fonte: Revista AdvanceCare -  2005 
http://cssernancelhe2.com.sapo.pt/adolescente-obesidade.htm

Obesidade no Brasil


É fato…nosso Brasil, conhecido mundo afora pelas belezas tropicais (corpitchos violão dourados do sol, as melhores frutas tropicais), logo ficará a par com os EUA: país dos gordinhos do Mac!

Não quero dizer que o MacDonald’s é o responsável pela obesidade de qualquer um, só uso porque a empresa é o marco na história de fast foods que mais lucrou com a “fome” ou “vontade” de muitos. E que para esses muitos, gerou ganho de peso.

Bom, as musas brasileiras então, estão realmente mais gordinhas. Mas não são só elas…eles também! 

O IBGE no ano passado confirmou que a obesidade é epidemia no nosso país (foram entrevistados 188461 pessoas entre 2008 e 2009)!
Dos dados conclusivos, alguns são positivos como: melhor índice de alfabetismo e menor índice de mortalidade infantil.

Mas quando o assunto vira para o perfil da população, (mesmo a população estando mais alta do que em 1974), olha só:
  • em todas as faixas etárias e de renda, o percentual de pessoas com excesso de peso e obesas aumentou; (rico não come só salada não!!! E quem não tem dinheiro, quando tem, não sabe escolher os alimentos!)
  • das crianças de 5 a 9 anos o sobrepeso atinge 30%;
  • na idade de 10 a 19 anos o sobrepeso atinge 20%;
  • 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos estão com sobrepeso;
  • entre os 20% mais ricos , o excesso de peso atinge 61,8% na população de mais de 20 anos;
Continuando nesse ritmo, em dez anos as pessoas acima do peso serão 30% da população. Igual aos EUA. Já pensou?
O agravante é o fato de se trocar a alimentação tradicional (arroz, feijão, hortaliças) por comidas prontas industrializadas.
E ainda que uma pesquisa de 2008 mostrou que apenas 10,2% da população com 14 anos ou mais tem alguma atividade física regular.
Impressionante, não é?
Diante disso, temos que nos conscientizar que uma alimentação saudável é fundamental, assim como a prática de exercícios físicos regulares. E promover a saúde às nossas crianças, para que possam ter um futuro.
Não podemos deixar que a preguiça e a ignorância tome conta da nossa saúde. Não recorreremos a “elas” quando tivermos que correr atrás daquilo que não foi feito!
Motive-se! Esses dados são para chocar mesmo!
 
Fontes consultadas: IBGE,Veja
filhos_pais_obesos_tem_80_chance_se_tornarem_obesos.jpghttp://alimentese.net/obesidade-no-brasil/ 

Filhos de pais obesos têm 80% de chance de se tornarem obesos

Autor: Marcos Muniz


A atividade física, dentre os inúmeros benefícios que proporciona à saúde, tem como um dos objetivos, auxiliar no controle de peso proporcionando uma melhor qualidade de vida e prevenindo doenças.

Veja alguns efeitos dos exercícios físicos na obesidade:
Aumento da massa magra (músculo), proporcionando um aumento no metabolismo (reações bioquímicas do organismo) e com isso diminuindo a porcentagem de gordura corporal.
Aumento da secreção de hormônios anabólicos (para aumento de massa muscular).
Melhora da auto estima.
Melhora da força e resistência muscular.
Aumento do metabolismo celular nas horas seguintes ao exercício, gastando mais calorias mesmo em repouso.
Aumento do gasto calórico, que contribui para perda de peso gordo, quando combinado com exercícios aeróbicos (corrida e caminhada) e anaeróbios (musculação).


A estratégia recomendada para a redução de peso envolve uma dieta balanceada, que provoque uma restrição calórica, associada a um programa de exercícios de resistência (exemplo, musculação).
Para manter o controle do peso é necessário um compromisso contínuo com hábitos alimentares adequados e combinado com atividade física regular.


Curiosidades em relação a obesidade:

São registrados maiores números de obesidade entre classe sociais mais altas e em moradores de região onde há mais facilidade para obter comida.

Hábitos alimentares saudáveis e exercícios físicos praticados desde a infância são medidas essenciais para diminuir a probabilidade de obesidade.

Filhos de pais obesos têm 80% de chance de se tornarem obesos, seja por questões genéticas ou culturais, pela transferência de hábitos alimentares inadequados e falta de atividades físicas.

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