EMAGRECIMENT0: O FINAL DA DIETA
Sabemos que a obesidade é doença crônica. Quem é obeso, estará magro se e enquanto permanecer dentro de um estilo de vida magro, mas não será magro. Será um “gordo emagrecido”. O novo peso vai requerer uma eterna disciplina. Os fatores que a levaram a engordar estão lá, latentes, tentando, trazer de volta o velho peso. Como se houvesse uma memória física que, a qualquer descuido, traz de volta a gordura perdida. Isso implica em motivação férrea, disciplina, um projeto nutricional viável, que permita a aderência em longo prazo. Mais que tudo, ter as emoções a seu favor.
Emagrecer e permanecer magro deve ser o objetivo.
Nos finais de dieta, costuma haver certo descuido. Muitas vezes a dieta é flexibilizada e certa indisciplina e impaciência complicam a coisa. A perda é mais lenta, o peso pode entrar em platô, a motivação diminui e os resultados podem ser comprometidos. Alguns partem para dietas loucas que não conseguir manter. No processo de emagrecimento não existem atalhos. Só a estrada principal. Para segui-la é necessário paciência, planejamento, perseverança! Metas realistas!
Outro fato freqüente são os “acordos” que a pessoa faz consigo mesmo: “Só esse”, “Amanhã eu volto à dieta”, “Todo mundo come”, “Hoje foi um dia estafante”, “Eu mereço”... Sabemos que essas promessas não serão cumpridas, embora, na hora em que sejam feitas a pessoa acredite que sim. Outro aspecto são as concessões! Um bombom mal interpretado, que possa significar descontrole, pode levar à caixa toda e à culpa, ao arrependimento e, em muitos casos, ao abandono.
Como vemos, todo cuidado é pouco. Emagrecer é possível, é desejável, mas envolve o comprometimento da interessada, atriz principal de um elenco que pode envolver médico, nutricionista, psicólogo, educador físico. Finalmente, é preciso combater a crença da muitos gordos: “SER EMAGRECIDO!” A crença em um agente mágico que faça o milagre!
O papel da psicologia no emagrecimento é, entre outros, a identificação de fatores subjetivos desse tipo, não tratáveis pela nutrição e pela medicina, mas que comprometem suas abordagens.
Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo
11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/
Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo
TERAPIA NO EMAGRECIMENTO
TERAPIA NO EMAGRECIMENTOVocê sabe que obesidade e sobrepeso são causados por diferentes fatores para diferentes pessoas. Porém, quaisquer que sejam as causas, o tratamento envolve modificação de hábitos alimentares. É fundamental que se coma menos e melhor. Fácil de entender, muitas vezes complicado de fazer, justamente porque não é a lógica que rege o comportamento alimentar.
Podemos comer por fome, porque estamos habituados, porque tem comida, porque estamos acompanhados, sozinhos, ansiosos, tristes, estressados, deprimidos, nos apercebendo disso ou não. Mesmo percebendo não conseguimos evitar. Determinados hábitos estão associados a nossa história. A momentos alegres e tristes. Podemos condicionar e automatizar determinados comportamentos. Por exemplo, chego hoje em casa com fome e como um sanduíche. Amanhã chego com fome e como um sanduíche. Depois de amanhã, sem fome, como o mesmo sanduíche.
Todas essas questões, e muitas outras não mencionadas, podem nos levar a comer indevidamente, a mais do que deveríamos para manter o peso, e engordarmos.
Em nossos dias sabemos o que fazer. Mas... muitas vezes não conseguimos. Reincidimos nos mesmos erros. A comida adquire outra função em nossas vidas que não a de nutrir. Comer e nutrir podem ser coisas diferentes. Posso ter comido chocolate o dia todo e, mas não me nutri.
A nutrição cuida do lado lógico do alimento.
Quando recebemos a prescrição da nutricionista, personalizada, balanceada e saborosa, estão embutidos conhecimentos lógicos, cientificamente embasados. Se o seguirmos, emagreceremos! Mas, muitos não conseguem.
Aí entra a psicologia, que cuida do comportamento alimentar mais primitivo, muitas vezes ilógico, ligado a outros estímulos que não à fome, muito mais irracional, automático, resistente à persuasão. O comportamento alimentar inadequado sabota o comportamento nutricional e os mais sinceros propósitos de emagrecimento. É a psicologia que tenta desvendar porque, mesmo querendo emagrecer, sabendo o que fazer a pessoa não consegue executar aquilo que sabe que deveria. Ansiedade? Stress? Auto sabotagem? Tensão? Será que a comida tem alguma função na vida da pessoa? Ou comer demais é uma forma inadequada de expressar emoções?
Nem a medicina nem a nutrição respondem a essas questões. Aqui entra a psicologia.
Se você sabe o que fazer para emagrecer e consegue, para isso, não precisa de terapia. Mas, se não consegue, se vai de dieta em dieta, come compulsivamente, apresenta longo histórico de variação de peso, complemente o programa médico-nutricional incluindo a terapia.
Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo
11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/
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