OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os textos a seguir são dirigidos principalmente ao público em geral e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes de cada assunto abordado. Eles não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores às informações aqui encontradas.

Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.


No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):

Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
fortem posce animum mortis terrore carentem,
qui spatium uitae extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat nihil et potiores
Herculis aerumnas credat saeuosque labores
et uenere et cenis et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse tibi possis dare; semita certe
tranquillae per uirtutem patet unica uitae.
(10.356-64)

A conotação satírica da frase, no sentido de que seria bom ter também uma mente sã num corpo são, é uma interpretação mais recente daquilo que Juvenal pretendeu exprimir. A intenção original do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações tolas que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual. Com o tempo, a frase passou a ter uma gama de sentidos. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo são pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de uma pessoa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mens_sana_in_corpore_sano


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Auto-estima

Auto-estima

O valor da autoestima


O tema auto-estima é muito popularizado em livros de auto-ajuda e pelo senso comum. Tornou-se uma palavra bastante utilizada nas relações humanas, porém pouco compreendida pela maioria.


Muitos autores contribuíram com estudos relacionados ao tema. Coopersmith (1967) estudou as condições e experiências concretas que fortalecem ou diminuem a auto-estima. Vamos discorrer sobre o assunto com base nesse estudo.

Auto-estima pode ser definida como a avaliação que o indivíduo faz de suas experiências interpessoais, atribuindo juízo de valor a si mesmo. As crianças formam sua auto-estima a partir da maneira como são tratadas por pessoas importantes para ela, tais como pais, amigos e professores.

A auto-avaliação vai sendo construída pela criança de acordo com o valor que os outros lhe atribuem, expresso em afeto, elogios e atenção. São importantes também, suas experiências de sucessos e fracassos. Ainda contribui para a auto-avaliação a forma como a criança reage a críticas e comentários. Desta maneira, a formação da personalidade é alimentada positiva ou negativamente pela auto-estima.

As crianças que sofrem dominação, rejeição ou punição severa poderão desenvolver baixa auto-estima. Tendem a ser submissas e passivas, embora possam ocasionalmente mudar para o oposto extremo da agressão e dominação. Tornam-se pessoas menos realistas e menos efetivas no seu desempenho, pois se consideram inferiores e incapazes de solucionar seus problemas.

Para alguém com baixa auto-estima, estar acima do peso ideal pode constituir um fator de ansiedade e uma ameaça ao seu amor próprio. A pessoa pode se retrair e evitar relacionamentos sólidos, por não aceitar a imagem do seu corpo.

Quando existe baixa auto-estima, o indivíduo dificilmente se exercita e pratica uma alimentação saudável, por não acreditar suficientemente em seu poder de mudança. A base para qualquer atividade transformadora em nossa vida é possuir auto-estima adequada.

Muitas vezes a terapia se torna importante para auxiliar o desenvolvimento do amor próprio. Doenças como bulimia, anorexia e vigorexia são freqüentemente associadas a fatores sócio-culturais e a baixa auto-estima. O ser humano deve ser moderadamente preocupado com seu corpo, sem que essa preocupação se torne uma obsessão. O desejável não é o padrão imposto pela mídia, mas sim estar satisfeito consigo mesmo, procurando manter um corpo saudável.

O amor à vida e a busca da saúde são fundamentais. Com auto-estima adequada fica mais fácil aceitar nossos pensamentos, sentimentos e valores pessoais. O senso comum nos diz que para ser amado é preciso também amar a si mesmo. Talvez essa seja a melhor definição da real importância da auto-estima para nossa vida.
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade. 

Como anda sua autoestima


Um termômetro é um tubo fino de vidro, cheio de mercúrio - um instrumento simples, destinado à leitura da temperatura do meio ambiente. Quando o ambiente está aquecido, o mercúrio sobe: quando esfria, o mercúrio desce.
Através de uma olhada você pode saber se o ar está quente ou frio. Alguns termômetros podem dizer se o seu corpo está com a temperatura normal, outros, se o alimento foi adequadamente cozido.

Infelizmente, muitas pessoas agem como um "termômetro". Em vez do mercúrio, é a auto-estima que desce e sobe, de acordo com a "temperatura" da opinião dos outros sobre ela.

Quando os outros as valorizam, elas se sentem bem. Quando são criticadas, sua opinião a respeito de si própria desce a um nível baixo e frio. Outro dia eu citei uma frase de Eleanor Roosevelt, que é uma verdade que deve ser lembrada sempre. Disse ela: "Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento".

Você deveria pensar cuidadosamente nestas palavras. Você não é obrigado a deixar que o mundo decida como você deve se sentir. Você é seu próprio Juiz.

Muitos foram criados deixando que outros tivessem controle sobre suas emoções. Mas, conforme vamos crescendo, é importante que aprendamos que um ingrediente essencial para uma vida feliz, é que saibamos como nós estamos nos sentindo, apesar da opinião dos outros.

Se você lhes dá o poder de fixar o termostato da sua auto-estima, estará sempre à mercê das suas opiniões. Você pode medir a sua própria temperatura. Você pode estar bem consigo em com sua própria vida, apesar do que os outros estejam pensando. Ninguém sabe melhor sobre você e suas capacidades, do que você mesmo. Sendo assim, somente você pode estar no comando dos seus sentimentos.
Por:
Daniel C. Luz
Autor dos livros Insight I e Insight II DVS Editora 
Autoestima desenvolva a sua


Auto-estima significa gostar de si mesmo sem restrições. Conhecer as próprias qualidades e defeitos, acreditar e confiar em si e achar-se merecedor das coisas boas.


Gosto da definição do autor Nathaniel Brander: "Auto-estima é a disposição para experimentar a si mesmo como alguém competente para lidar com os desafios básicos da vida e ser merecedor da felicidade". Ele acrescenta ainda que a auto-estima é o cerne do julgamento que fazemos sobre nós mesmos. Nenhum outro juízo é mais importante do que a auto avaliação.

As dimensões de sentir-se competente, ter auto-suficiência e sentir-se merecedor ou ter auto-respeito estão muito relacionados com a auto-estima.

Ser competente é a confiança na nossa capacidade de pensar, nos processos pelos quais refletimos, escolhemos e decidimos. Auto-respeito e ser merecedor são ter certeza de nossos valores, uma atitude afirmativa diante de nosso direito de viver e ser feliz. É ter o sentimento de que a alegria é um direito natural por termos sido criados e existirmos no mundo.

A auto-estima é um processo do qual sentimentos e atitudes fazem parte e começa a ser construída no primeiro instante do ser, e vai desenvolvendo-se no decorrer da vida. É um processo ativo e contínuo que se atualiza dia após dia, por intermédio de nossas experiências. Quem a tem pensa em si como elemento útil à comunidade e não como o centro dela, e vê os obstáculos da vida como possibilidades de desenvolvimento e maturidade.

A boa auto-estima é um elo de paz, harmonia e união, primeiro consigo mesmo e depois em sua comunidade, nos seus relacionamentos. Realiza tudo com amor, bondade e prazer. Promove o seu auto crescimento e dos outros.

Bem desenvolvida constitui-se no sistema imunológico da consciência, ou seja, previne-a de problemas psicológicos.

É flutuante e não permanente. Têm altos e baixos. Mas a pessoa com boa auto-estima quando experimenta rápidos momentos de baixa estima os encara com humor e consciência.

A auto-estima depende da vontade sincera de querer se amar. Da vontade de dizer "não" para agir de acordo com o que está sentindo. Permitir que seja feita a sua vontade e não a dos outros só para agradá-los.

Amar o próximo é bom, mas a si mesmo é melhor.

O adulto consciente pode identificar as fontes de influência na sua auto-estima e ressignificá-las ou deletá-las. Isso requer constante observação dos pensamentos e atitudes do dia-a-dia e reconhecer o que está errado para corrigir. Tudo em que acreditamos torna-se verdade para nós.

A obesidade abate a auto-estima, mas quem a tem pode ter um corpo magro bonito e saudável e jamais ficar obeso.

Dr. José Rui Bianchi
Médico psiquiatra e Autor do livro "Emagrecer também é Marketing" - DVS Editora 
Observe como anda sua autoestima

A auto-estima é muito importante, mas você é capaz de perceber como ela influencia sua vida?

Muitas pessoas iniciam um novo projeto sem levar em conta sua capacidade de praticar as ações necessárias para atingir os objetivos almejados.
Expressam insegurança e inadequação para adotar as atitudes necessárias para ser feliz na vida. Esse comportamento pode ser conseqüência de baixa auto-estima, definida como a avaliação que o indivíduo faz de sua experiência de vida e do juízo de valor que faz de si mesmo.

A ideia que temos de nós mesmos condiciona em grande parte as nossas ações. Por isso, muitas vezes as pessoas procuram evitar situações e desafios que consideram acima de sua capacidade, praticando sempre aquelas ações que conseguem manejar com mais facilidade. Assim, deixam de realizar algumas coisas que poderiam ser de grande importância para sua vida e para sua realização pessoal.

Quem acredita na sua capacidade de enfrentar desafios, consegue se recuperar mais depressa dos fracassos, pois confia no seu poder de promover mudanças. O sentimento decorrente da própria eficácia é muito estimulante, sendo acompanhado de uma sensação de segurança que motiva e conduz a outras ações eficazes e estimulantes.

A capacidade de desenvolver habilidades no dia-a-dia abre caminho para a solução de situações imprevisíveis, ambíguas e estressantes. Ser otimista com relação à própria capacidade produz atitudes que impedem de cair na apatia, no desespero e na tristeza diante das adversidades.

Os otimistas, aqueles com boa auto-estima, consideram que seus fracassos se devem a algo que pode ser mudado, e que na próxima oportunidade obterão melhores resultados. Acreditam que as situações mais difíceis não duram para sempre.

As pessoas com tendência dominadora e centralizadora, que precisam se sentir no controle de tudo o que está à sua volta, estão sujeitas a altos níveis de estresse. Essas características podem ser uma manifestação de baixa auto-estima. É uma forma de esconder as próprias imperfeições. Se essas características da personalidade forem bem resolvidas, a pessoa terá mais tranqüilidade, com bons resultados para si e para suas relações com as outras pessoas.

Para alguém com baixa auto-estima, estar acima do peso ideal (Clique aqui para fazer uma avaliação de peso) pode constituir um fator de ansiedade. É necessário melhorar a própria imagem, e isso pode exigir mudança no estilo de vida. É mais difícil atingir e manter o peso desejado quando o equilíbrio emocional precisa ser aprimorado.

Se você perceber que está na hora de promover mudanças para aumentar sua auto-estima, lembre-se que nunca é tarde para isso. Lute para restabelecer seu amor-próprio e se necessário procure ajuda especializada.

A pessoa mais importante para você deve ser você mesmo!
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade. 

Dicas para elevar sua auto-estima

Dicas para elevar sua autoestima


Aqui estão algumas dicas para identificar e aumentar sua auto-estima:

O que é auto-estima?

É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma.
É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Você está de bem com seu corpo? Saiba agora se está dentro peso saudável.


Dicas para elevar sua autoestima


Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno

Características da baixa auto-estima:


- insegurança
- inadequação
- perfeccionismo
- dúvidas constantes
- incerto do que se é
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
- não se permite errar
- necessidade de: agradar
aprovação
reconhecimento



O que diminui a auto-estima?

- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)

Quando começa a se formar

Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

Dicas para elevar sua autoestima


Para elevar a auto-estima é preciso:

- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.


Resultados da auto-estima elevada

- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis
- paz interior
Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095 
Como você está se cuidando


Para responder a pergunta acima é preciso voltar no tempo. Todos sabemos que o afeto recebido nos primeiros anos de vida é essencial para fortalecer nossa auto-estima e nossa capacidade de acreditar em nós mesmas.
Mas infelizmente nem todas nós recebemos o amor que esperávamos receber, gerando assim muitos conflitos quando adultas.

Nos preocupamos muito com nosso corpo, mas nem sempre fazemos o mesmo com nossa mente. Buscamos receitas mágicas para resolver alguns conflitos, mas resistimos em entrar em contato com o que verdadeiramente sentimos.

O amor que recebemos pode comprometer o amor por nós mesmas e afetar também nossa maneira de nos cuidarmos. Por isso que insisto sempre na importância em se conhecer para se amar, pois raramente amamos quem não conhecemos. Também não gostamos de estar ao lado de quem só nos faz criticas, mas nós mesmas somos as primeiras a nos criticar e depois queremos nos sentir bem em nossa própria companhia.

Mas de onde vem esse hábito tão forte em se criticar? Você já parou para pensar sobre isso? Alguém a tratava assim quando era criança? Quem? Por que é tão difícil fazer algo que é bom para você, como dar continuidade em hábitos que farão com que elimine peso? Por que insistir em ignorar necessidades tão básicas e importantes como sua saúde física e mental?

Se estiver em algum padrão destrutivo de comportamento, procure identificar qual é. Pode ser em seu relacionamento afetivo, nas suas relações com seus familiares ou com seus filhos, ou algo relacionado com seu trabalho, ou ainda, consigo mesma. Como você está se tratando? É difícil fazer algo só para você e por você? Enquanto ignorar suas necessidades, aquilo que sua alma anseia, esperando que alguém venha lhe socorrer, poderá criar cada vez mais conflitos internos que com o tempo se acumulam e se intensificam, tornando-se cada vez mais difícil encontrar a origem de suas dificuldades.

Pode ser que a origem de não conseguir fazer mais por si mesma esteja na falta de afeto e demonstrações de amor quando era criança. O que você se lembra dessa época? Ou evita sequer pensar sobre o assunto? Ao trazer essas lembranças em sua mente lhe causa dor?

Pense em fazer uma psicoterapia, pois um profissional poderá lhe ajudar a entender melhor todo esse processo e superar o que tanto machuca. Por mais que negue ou evite pensar sobre o assunto, tudo está registrado em seu inconsciente e em algum momento isso se tornará presente, podendo contaminar seu jeito de ser e agir. Enquanto não curar o que precisa ser curado, irá repetir alguns padrões de comportamentos.

Pense na maneira com que foi tratada quando criança. Será que não é dessa forma que continua se tratando até hoje sem sequer perceber? Se sente que seus pais não te deram o que merecia, lembre-se também que não fizeram porque não queriam, mas provavelmente, porque não sabiam. Você já pensou como foi a infância deles? Se não tem informações, busque saber mais. Talvez compreenda um pouco mais as dificuldades que enfrentaram.

Nem sempre conseguimos dar o que não recebemos. Se hoje, com tanta informação, temos tanta dificuldade em mudar nossos próprios padrões de comportamentos, imagine isso há 20, 40 anos atrás. Nesse momento pense em seus pais. Ainda que não estejam mais vivos, traga em seu pensamento a figura de seu pai e sua mãe. Como diz a letra da música do Renato Russo: Você me diz que seus pais não entendem, mas você não entende seus pais. Você culpa seus pais por tudo, e isso é absurdo. São crianças como você... Veja-os como crianças. O que imagina que eles sentiam? Quantas necessidades deles próprios também não foram satisfeitas? Como eles poderiam dar o que muitas vezes nunca receberam?

Esforce-se um pouquinho e procure compreendê-los e quem sabe perdoá-los, quem sabe assim conseguirá se libertar de muitas mágoas que a impede de fazer um pouco mais por você, pensando que não é merecedora de receber amor como pode não ter recebido da forma com que gostaria. Mas por menos que tenha recebido, não continue se tratando da mesma maneira.

Se for preciso, analise cada cantinho de sua vida até compreender quais são as coisas que faz que te levam a situações das quais não gostaria de estar. Se disponha a lembrar, ficar, chorar, se for necessário, mas deixe sair de dentro de você mágoas antigas, que quanto mais você as reprimir mais intensas se tornam.

Se quiser, depois que ler até o fim, feche os olhos e visualize seus pais na sua frente e veja o interior deles. Pense no quanto podem ter sofrido em não saber ou não conseguir expressar o amor por você. Diga para sua mãe que você a ama, que fique calma; faça o mesmo com seu pai. Diga que você sabe do amor deles por você e que os perdoa. Abrace-os e diga o quanto os ama.

Traga para dentro de seu coração o sentimento de gratidão e compreensão, reconhecendo o amor que eles sentem por você. Feito isso creio que será mais fácil ser mais amorosa e compreensiva consigo mesma como gostaria que tivessem sido com você. E com certeza poderá cuidar de si mesma da mesma maneira com que trata aqueles que você ama, com muito amor e carinho!      
Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095 

Quer se conhecer um pouco mais?

Quer se conhecer um pouco mais


Muitas pessoas que desejam eliminar alguns quilinhos sentem dificuldade em conseguir porque na verdade estão com a auto-estima baixa.


Mas, o que é auto-estima? É sentir-se capaz de fazer aquilo que deseja. É respeitar seus sentimentos, ter consciência de seu valor e confiar em si mesma. Parece simples, não? Mas, com certeza, não é uma tarefa fácil. Requer, acima de tudo, autoconhecimento.

Abaixo segue uma tabela com algumas características com o objetivo de elevar seu autoconhecimento e reconhecer qualidades em si mesma que, em função das dificuldades ou problemas que têm enfrentado, já nem se lembra mais.

Anote as características que você têm, aquelas que já teve, gostaria de ter e o que a impede de desenvolver as que deseja ter. Se quiser, escreva um pouco mais sobre as que você já teve, buscando identificar alguma situação que tenha colaborado para que não a tenha mais. Explore também a origem de algumas características serem difíceis de serem desenvolvidas.

Quer se conhecer um pouco mais


Clique aqui para imprimir a tabela

Das 40 qualidades citadas na tabela, quais você tem? Há outras que gostaria de acrescentar? Quais? Não se preocupe na quantidade. O importante é resgatar aquelas que deixou de ter e identificar os motivos pelo qual isso aconteceu. Depois responda as seguintes questões:

1. O que eu mais gosto em mim é ...
2. O que eu faço melhor é ...
3. Eu sou capaz de ...
4. Eu me sinto muito bem quando ...
5. Todos os dias eu faço ... por mim.

Para que você possa desenvolver a auto-estima é preciso libertar-se do passado - que tanto machuca, da culpa, perdoar-se e, principalmente, não depender do reconhecimento nem da aprovação de alguém. Isso requer um exercício diário, lembrando-se de cada uma de suas qualidades.

Saiba que se alguém não consegue percebê-las em você, isso não quer dizer que não as têm. Apenas que o outro não tem sensibilidade suficiente para reconhecer a pessoa maravilhosa
que você é!

Agora, olhe no espelho. Repita em voz alta cada uma de suas qualidades e aquelas que deseja desenvolver. Neste momento, veja refletida a imagem dessa pessoa que acaba de redescobrir: você em sua essência mais bela!
Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095 
A importância do autoconhecimento


A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas. Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece?

O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento.
O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.

Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.

Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.

Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.

Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.

Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:



  • Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.





  • Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.





  • Qual lista foi mais fácil de completar?





  • A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.

    Continue o exercício:


  • Observe as listas. Coloque um "i" nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um "e" nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.





  • Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?





  • Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.

    Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.
    Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos.

    Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.

    O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!
    Por:
    Rosemeire Zago
    Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais. Contato: (011) 9950-5095 

    Como não perder a motivação no meio do caminho
    por Lilia Bittencourt (psicóloga)
    As pessoas muitas vezes começam a dieta pensando de forma muito imediatista. Querem perder peso em curto espaço de tempo, muitas vezes para caberem num vestido para um casamento ou para usarem biquíni no verão etc. Desta forma, aceitam se frustrar além dos limites suportáveis, abrir mão completamente dos prazeres da degustação etc.
    É bastante compreensível que essa situação não se sustente por muito tempo e que a motivação comece a diminuir gradualmente até chegar a um ponto onde a pessoa não suporta mais tanta privação e acaba deixando de lado seus planos e sonhos. “Chuta o pau da barraca”, “cai de boca” e começa a recuperar o peso perdido: o efeito sanfona, mais uma vez!
    Um de nossos objetivos na Mutatis é promover um emagrecimento lento, confortável e sustentável. Aos poucos, novas atitudes vão se transformando em novos hábitos, substituindo os antigos. A mudança a ser trabalhada não deve focar apenas a reeducação alimentar, mas uma reeducação ampla diante da vida. Devemos aprender a usar a nossa criatividade e mudar a forma como nos relacionamos com a comida. Precisamos encontrar novas formas de relaxamento, de recompensa por um sufoco vivido, de lidar com a tristeza e aplacarmos nossas dores.
    Essa mudança mais profunda é condição imprescindível para atingir um emagrecimento sustentável. Ela exige tempo, paciência e persistência, mas o resultado certamente compensa.
    Não é algo fácil. Se fosse, a taxa de obesidade não continuaria aumentando rápidamente, apesar de tamanha vontade que as pessoas têm de emagrecer. Mas é possível.  É preciso apenas dispor das ferramentas, estratégias e alternativas que  facilitem e favoreçam a manutenção da motivação e a continuidade do processo de emagrecimento até a chegada ao peso meta e a sua manutenção.
    http://www.mutatisemagrecimento.com/blog/?p=29

    A motivação para emagrecer e fazer dieta

    motivação
    A motivação para emagrecer é algo muito importante para quem quer fazer dieta e perder peso. Estar motivado implica ter uma posição activa perante a realidade. Mais do que ter métodos para perder peso, métodos de emagrecimento ou qualquer tipo de dieta, se não tiver a motivação necessária dificilmente alcançará os objectivos a que se propôs.
    A motivação para emagrecer tem que ver com a motivação que se tem perante todos os aspectos da nossa vida. Seja perante o trabalho, a família, os objectivos profissionais ou qualquer objectivo que se proponha, a motivação e uma posição activa perante a realidade serão sempre fundamentais para atingir os objectivos a que nos propomos. O mesmo ocorre quando se faz dieta.
    Em que consiste uma posição activa ante a realidade?
    Pois simplesmente, em que seja você o protagonista das suas acções. Ou seja, que tenha consciência da importância do que está a fazer e da força de vontade empregue para alcançar os seus objectivos. Pelo contrário, se está à espera que uma fórmula milagrosa faça tudo por si, estará a ter uma posição passiva.
    A passividade é inimiga da saúde e da motivação para perder peso. Se quiser emagrecer terá de evitar ter uma posição passiva, pois esta conduz à estereotipia, o que é sinónimo de doença. Em suma, se tiver uma posição passiva não encontrará a motivação necessária para fazer dieta.
    Assim, para ter a motivação necessária para fazer dieta deverá:
    Deve ser o actor principal deste “filme”
    Procure dietas e escolha a que mais de adapte ao que precisa.
    Controle-se e cumpra com as indicações dadas pelo seu médico ou com a fórmula escolhida para emagrecer.
    Faça exercício e preocupe-se com a sua saúde.
    http://ricasaude.com/a-motivacao-para-emagrecer-e-fazer-dieta/ 

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