Pesquisa mostra que Brasil já ultrapassou os EUA em relação à porcentagem de crianças com sobrepeso
Ao contrário do que muita gente pensa, criança fofinha não é sinônimo de criança saudável
Ao contrário do que muita gente pensa, criança fofinha não é sinônimo de criança saudável
Uma pesquisa coordenada pelo pediatra Mauro Fisberg da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que 22% das crianças com idades entre dois e cinco anos estão com sobrepeso – porcentagem maior do que a do país mais gordo do mundo, os Estados Unidos - e 6% já estão mais de 15% acima do peso, ou seja, estão obesas.
A obesidade é fator de risco para várias doenças, como diabetes tipo 2 e hipertensão. Além disso, a criança gordinha pode ser alvo de piadas e brincadeiras de mau gosto dos colegas. O pior é que, em muitos casos, o problema de excesso de peso demora a ser solucionado e isso eleva os riscos de complicações na vida adulta. De acordo com uma matéria da Revista Veja, de cada 100 meninos e meninas com obesidade aos dez anos, 80% se tornam um adulto obeso.
Por isso, quanto antes os pequenos adquirirem rotinas alimentares saudáveis, melhor para o seu crescimento e desenvolvimento. Os pais têm grande responsabilidade sobre isso, pois são quem geralmente decide o que os filhos vão comer e em quem os pequenos mais se espelham. A educação recebida e o meio em que se vive exercem grande influência na formação dos hábitos alimentares.
Portanto, é importante tentar identificar dentro de casa o que pode estar afetando de maneira negativa a incorporação de um comportamento saudável à mesa. Um hábito muito comum é querer que a criança coma alimentos nutritivos, enquanto os adultos estão consumindo lanches ou ainda colocar guloseimas longe do alcance da garotada, mas ao alcance dos olhos – o que pode atiçar ainda mais a vontade.
Fonte: Revista Veja (30 de junho de 2010, edição 2171), Guia Veja de Medicina e Saúde; v. 15, revista Vida Simples (julho 2010, edição 94).
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